sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Atlético-MG usará recurso de vendas de jogadores para encerrar dívida de R$ 13 milhões com a Udinese em ações na Fifa Galo tenta erradicar dívidas na Fifa e pendência com a Udinese, na casa dos 2,8 milhões de euros, é a principal delas; caso já foi parar o TAS/CAS Por Frederico Ribeiro e Guilherme Frossard — Belo Horizonte 18/02/2020 03h15 Atualizado há 3 dias Atlético-MG usará recurso de vendas de jogadores para encerrar dívida de R$ 13 milhões com a Udinese em ações na Fifa Atlético-MG usará recurso de vendas de jogadores para encerrar dívida de R$ 13 milhões com a Udinese em ações na Fifa O Atlético-MG começou 2020 com vendas importantes no mercado. Transferiu Cleiton ao Bragantino por 5 milhões de euros, negociou Chará aos Estados Unidos e vendeu Luan ao V-Varen Nagasaki, além de acertar a liberação de jogadores com salários importantes. Nesta arrecadação de vendas, a diretoria alvinegra pretende direcionar o dinheiro para solucionar dívidas com outros clubes que estão na Fifa. A principal delas é envolvendo a Udinese, da Itália. O débito já foi pauta de discussão no Tribunal Arbitral do Esporte, com o Galo tendo parcialmente o recurso atendido nas duas ações movidas pelo clube italiano, que cobra valores não pagos nas negociações de Douglas Santos e Maicosuel. O GloboEsporte.com apurou que o débito internacional do Atlético é de 2,8 milhões de euros. No orçamento de 2020, a diretoria alvinegra prevê R$ 17 milhões de pagamentos em "dívidas da Fifa". No caso da Udinese, a dívida do lateral-direito e do meia-atacante representa R$ 13,13 milhões na cotação atual. A ideia do Galo é abatê-la definitivamente no primeiro semestre. E a negociação de Cleiton - R$ 23 milhões - será essencial para tal. Além da Udinese, o Atlético é réu de outras ações na Fifa, sendo uma reclamação do Junior Barranquilla sobre Chará e os 3 milhões de dólares que o Galo deveria ter pago pela transação. Banfield cobra ressarcimento pela ida de Cazares (o Atlético venceu na Fifa e os argentinos recorreram ao TAS), e há um recurso protocolado pelo Osmanlispor, da Turquia, contra o Atlético e o lateral Patric. As operações de Douglas e Maicosuel Douglas Santos e Maicosuel foram contratados pelo Atlético para o segundo semestre de 2014, em diferentes momentos. No caso do meia-atacante, ele chegou em definitivo sob um acordo no qual o Atlético pagaria 3.315.000,00 de euros, parcelados da seguinte forma: 830 mil euros em jan/2015 830 mil euros em jul/2015 830 mil euros em jan/2016 825 mil euros em jun/2015 O Atlético atrasou alguns pagamentos, fez repactuação com a Udinese, mas não conseguiu honrar o combinado e o clube de Udine foi até a Fifa. Iria novamente por conta de Douglas Santos. A negociação do lateral campeão olímpico em 2016 e hoje no Zenit foi, primeiramente, por empréstimo de um ano sob taxa de 100 mil euros. Ele veio com os direitos econômicos fixados em € 2.858.820,00, assim parcelados: 571,7 mil euros em ago/2015 571,7 mil euros em fev/2016 571,7 mil euros em ago/2016 571,7 mil euros em fev/2017 571,7 mil euros em ago/2017 Nas decisões emitidas pelo TAS sobre a ação envolvendo Douglas Santos, a Udinese chega a alegar que o Atlético vendeu o lateral, logo após a Olimpíada do Rio, ao Hamburgo, por 7,5 milhões de euros e acusou o clube de "estar claramente em uma posição de cumprir todas as suas obrigações financeiras decorrentes do Contrato de Transferência (de Douglas Santos), mas preferiu adotar uma estratégia dilatória de maneira abusiva e injusta".

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