domingo, 23 de fevereiro de 2020

Atlético-MG e investidor discutem na Justiça por valor referente a 2% da venda de Marcos Rocha Gustavo Rocha adquiriu "fatia" do atleta em 2015, mas não recebeu sua parcela quando o lateral foi vendido ao Palmeiras; Galo alega que não fez negócio com o empresário Por Gabriel Duarte e Guilherme Frossard — Belo Horizonte 21/02/2020 20h55 Atualizado há 2 dias Atlético-MG e investidor discutem na Justiça por valor referente a 2% da venda de Marcos Rocha Atlético-MG e investidor discutem na Justiça por valor referente a 2% da venda de Marcos Rocha Cesar Greco/Palmeiras Em janeiro do ano passado, Atlético-MG e Palmeiras formalizaram a transferência em definitivo do lateral-direito Marcos Rocha. O Galo vendeu os direitos econômicos por R$ 8 milhões. Um empresário de Belo Horizonte, Gustavo Rocha, alega ter direito a 2% do valor, mas a fatia não foi transferida pelo Atlético, e o caso foi parar na Justiça. O processo corre na 22ª Vara Cível de Belo Horizonte. A defesa do Galo (que chegou a citar o empresário como réu) se baseia no fato de que não negociou nenhuma parcela do jogador diretamente com o empresário, que adquiriu os 2% diretamente de outro investidor - sem anuência do clube. Segundo apurou o GloboEsporte.com, o argumento está tecnicamente correto. O que justifica a ação do investidor: o Atlético manteve conversas com ele com a intenção de negociar uma forma de pagar a dívida. Gustavo Rocha anexou ao processo uma série de conversas entre ele e representantes do clube (o presidente Sérgio Sette Câmara, inclusive). São conversas em aplicativo de mensagens, e-mails e áudios. Em uma dessas conversas, Sette Câmara reconhece o débito e pede desculpa pela "demora na solução". O clube chegou a formalizar propostas de acordo para o pagamento do débito. Uma delas, recusada por Gustavo Rocha, era para pagar R$ 142.400,04 (2% do valor líquido que o Galo recebeu na venda de Marcos Rocha) em 15 parcelas mensais e sucessivas no valor de R$ 9.493,34. Em uma outra proposta, o clube sugere o pagamento em 18 parcelas. De acordo com as conversas anexadas no processo, o empresário Gustavo Rocha diz que "desta forma não interessa" e que vai "tomar providências". Lucas Ottoni, advogado do Galo, responde: "Tudo bem. Fique à vontade" (diálogo também retirado dos autos). O caso segue em discussão na Justiça. A reportagem procurou o departamento jurídico do Atlético, que admitiu que houve contato com Gustavo Rocha com a intenção de dar fim ao imbróglio, mas que não houve acordo e, agora, o caso será discutido judicialmente.

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