segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Líder em atuações pelo Atlético em 2019, Igor Rabello busca o primeiro gol: 'me incomoda' Luciano Dias @jornlucianodias 28/10/2019 - 16h23 - Atualizado 17h01 É difícil ver o Atlético jogar na temporada sem a presença de Igor Rabello. Com 56 partidas, o zagueiro é o atleta que mais esteve em campo pelo Galo em 2019. Neste Campeonato Brasileiro, por exemplo, o defensor ficou ausente em apenas três partidas. Na vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, na estreia da competição, no Independência, o jogador estava lesionado. No triunfo pelo mesmo placar, contra a Chapecoense, na Arena Condá, o zagueiro foi poupado. O último jogo sem Igor Rabello aconteceu contra o Internacional, na 19ª rodada, quando ele estava suspenso e o Galo foi derrotado, em casa, para o Internacional por 3 a 1. Para jogar mais de 80% das partidas do Atlético no ano, o defensor esbanja na parte física. “Fisicamente eu estou bem. É normal um ou outro jogo ficar mais cansado, em jogo mais intenso, mas eu sempre procuro recuperar da melhor forma, com alimentação, sempre me cuidando. Aqui tem ótimos profissionais também que ajudam bastante a gente nisso, com troca de informações. Venho de uma sequência grande desde o ano passado. Tomo muito cuidado com isso” explicou. Além da fase ruim do Atlético, um outro fator incomoda Igor Rabello: a falta de gols. O zagueiro não marcou nenhuma vez nesta temporada. “Claro que isso me incomoda. É uma coisa que eu converso muito com os meus companheiros. Eles me cobram também. Eles falam que, quando era contra, eu fazia, agora, a favor, não estou fazendo. É uma coisa que me incomoda bastante, mas eu tenho que ficar focado na parte defensiva, sou o zagueiro, então eu tenho que buscar que o Atlético não leve gol”, disse. Contra a Chapecoense, quarta-feira (30), às 19h30, no Independência, a tendência é que Igor Rabello seja mantido no time titular. A dúvida é se ele terá Leonardo Silva ou Réver, que tem jogado como volante, como companheiro. De qualquer forma, o atleta que mais atuou no ano pelo Galo encheu a bola dos outros defensores. “Os dois são ídolos, craques que eu sempre olhei de fora, quando eu estava em outro clube ou nem jogava profissionalmente. Os dois são exemplos e procuro aprender sempre com eles”, ressaltou Igor Rabello.

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