quarta-feira, 13 de novembro de 2019

CLÁSSICO Cruzeiro x Atlético: Mineirão rompe contrato de camarote onde houve briga generalizada Permissionário responsável pelo local ainda foi multado pelos incidentes Redação /Superesportes postado em 13/11/2019 18:23 / atualizado em 13/11/2019 18:51 Facebook Twitter A concessionária Minas Arena informou nesta quarta-feira que rompeu o contrato com o proprietário do camarote no Mineirão onde torcedores do Cruzeiro e do Atlético entraram em confronto no clássico do último domingo. A administradora do estádio ainda multou o permissionário responsável pelo local, por entender que houve “conduta inadequada de convidados”. Veja a nota da Minas Arena: O Mineirão informa que, após identificado o camarote no qual aconteceram os incidentes registrados na partida do último domingo, o permissionário responsável pelo seu uso foi multado e teve o contrato rescindido por uso irregular e conduta inadequada de convidados. A administração do estádio reitera que repudia quaisquer atos que incitem a violência e que, desde os incidentes do último clássico, toma todas as medidas cabíveis e contribui diretamente com as investigações. O Mineirão virou praça de guerra após o empate por 0 a 0 entre Cruzeiro e Atlético. Cruzeirenses e atleticanos se enfrentaram em confusão que envolveu invasão de setor, quebra de cadeiras, bombas de efeito moral e gás de pimenta. A confusão se iniciou pouco depois de o jogo acabar, por volta das 18h. Torcedores de Atlético e Cruzeiro começaram a se provocar com cânticos. Em dado momento, um torcedor do Cruzeiro, instalado em um dos camarotes, atirou uma garrafa nos atleticanos. Atleticanos, então, invadiram o setor Mineirão Tribuna e camarotes destinados originalmente a cruzeirenses. Para isso, entraram em confronto com seguranças privados do estádio. Quando a invasão se consumou, torcedores do Cruzeiro responderam e também partiram para o confronto. Foi aí que o Mineirão virou praça de guerra. Torcedores do Atlético que ocupavam a parte superior da arquibancada do Mineirão quebraram cadeiras e as arremessaram para baixo. Copos também foram lançados. Em número pequeno, policiais militares, que demoraram a chegar, interviram com tiros para o alto, bombas de efeito moral e muito gás de pimenta. A correria, então, se intensificou. Torcedores partiram em direção à área interna de camarotes. O gás de pimenta chegou aos corredores do Mineirão e às regiões de aglomeração de pessoas, onde muitos passaram mal e precisaram ser atendidos em ambulâncias. Depois, a confusão seguiu generalizada no estacionamento, próximo dos camarotes e do vestiário do Cruzeiro. Segundo a Minas Arena, 580 profissionais da empresa privada Esquadra estavam escalados para fazer a segurança do clássico. Aproximadamente 130, porém, não foram ao trabalho por diversos motivos, entre eles o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado durante a tarde de domingo. A responsabilidade da segurança interna do Mineirão é da empresa privada. O Batalhão de Choque da Polícia Militar só intervém em caso de confronto, como ocorreu após o jogo. Em função da violência em mais um clássico, Cruzeiro e Atlético entraram em consenso sobre a realização de jogos com uma só torcida a partir de 2020. Apenas o mandante poderá comercializar ingressos.

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