terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Atlético ainda espera 'dinheiro de Emerson' para tornar dívida na Fifa 'algo ínfimo' até dezembro Frederico Ribeiro 19/02/2019 - 13h46 - Atualizado 13h48 O Atlético realizou a segunda maior venda da sua história há 20 dias, mas ainda não viu sua parte dos 12 milhões de euros - ida de Emerson pro Barcelona - caírem na conta e a quitação das cifras será em datas pré-estabelecidas daqui alguns meses. A espera é negativa em uma questão: a maior porcentagem destas cifras será usada para equacionar dívidas internacionais, principalmente em embates de longa duração, como os débitos em aberto com Al Gharafa e Udinese. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, comentou que não pode revelar como foi acordado a forma de pagamento junto ao Barcelona, que emprestou o lateral-direito ao Bétis. Entretanto, revelou que, em sua gestão, toda venda de jogador terá o valor revelado (Róger Guedes e Emerson foi assim, Bremer teve as cifras reveladas por Alexandre Gallo após a demissão do mesmo). "O dinheiro ainda não entrou e não posso revelar como ele vai entrar por questão de confidenciabilidade de contrato. As cifras foram reveladas, fizemos questão de ser transparente com relação a isso. Todo jogador negociado agora pelo clube, a gente faz uma ata para deixar a coisa devidamente registrada dentro do clube, para gestões futuras, para o conselho fiscal e deliberativo toma conhecimento", disse Câmara. Sobre as dívidas na Fifa, o Atlético mantém conversas com os clubes que o acionou juridicamente. São eles: Al Gharafa em débito de 2.5 milhões de euros corrigíveis pela compra de Tardelli em 2013, Udinese, por Maicosuel e Douglas Santos em duas transações distintas, Huachipato por Otero, Osmanlispor por Patric. Ainda há débitos fora dos olhares do Tribunal com Sporting-POR (Elias) e Junior Barranquilla (Chará). Em contrapartida, o Galo tem valores a receber do São Paulo (Lucas Pratto) e Corinthians (Giovanni Augusto). "Esse dinheiro será utilizado para que a gente possa baixar nosso endividamento na Fifa, algo que nos preocupa, pois há possibilidade de sofrer punição técnica. Temos questões importantes que passaram do prazo pra ser negociado, como a situação com o Al Gharafa pelo Tardelli em 2013, outra dívida elevada com a Udinese sobre Douglas Santos e Maicosuel. Procuramos a Udinese para fazer alguma negociação envolvendo valor ou algum jogador, também. Mas a ideia é que o endividamento se torne ínfimo até o fim do ano", completou o mandatário alvinegro.

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