Maior investimento do elenco, atacante Clayton ganha segunda chance de 'vingar' no Atlético Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 24/08/2017 - 07h10 O técnico Rogério Micale pediu mais opções ofensivas ao Atlético, e o clube atendeu ao treinador com uma das duas peças almejadas – ambas velhas conhecidas do torcedor. Carlos permanecerá emprestado ao Internacional, enquanto Clayton foi “devolvido” pelo Corinthians é terá uma segunda oportunidade de fazer valer o alto investimento nele depositado. O jovem de 21 anos teve passagem rápida e insatisfatória pelo Corinthians. Apesar de destacar ter sido campeão paulista e deixar o time na liderança do Brasileirão, o camisa 9 teve participação rasa nas competições. No Atlético, por outro lado, ele encontrará mais espaço para se destacar, devido ao mau momento do clube. A responsabilidade, porém, também será maior. Até porque, proporcionalmente, Clayton custou ao Galo mais do que Elias, principal reforço da temporada. Em dura negociação com o Figueirense, no início de 2016, o clube comprou 50% dos direitos do atacante por 2,5 milhões de euros (R$ 9,2 milhões na cotação atual). Já o volante teve 70% do “passe” adquirido pelo mesmo valor, em janeiro deste ano. Na transação internacional, ficou acordado que o Galo pagaria mais 1 milhão de euros por Elias em caso de títulos na Libertadores e no Brasileirão, algo que não irá acontecer. ‘NOVO DESAFIO’ Responsável direto pelo retorno de Clayton, o técnico Rogério Micale treinou o atacante nos Jogos Pan-Americano de 2015, quando a Seleção Brasileira foi medalhista de bronze. O jogador chegou a Belo Horizonte na noite de quarta-feira (23) e se apresentará ao clube nesta quinta (24). Ele poderá até ficar disponível já para o duelo com a Ponte Preta no domingo. Em sua primeira passagem pelo Galo, fez 52 jogos e marcou oito gols. “Agradeço ao professor Rogério Micale pela confiança e ao Atlético, que mais uma vez acredita no meu trabalho. Chego motivado para dar o meu melhor dentro de campo”, declarou Clayton, em postagem no Instagram, na qual rejeita que a rápida passagem pelo Timão possa ser avaliada como “fracasso”.