quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Velocidade, posicionamento e espiões: Gabriel mira ano sem suspensões no Galo Zagueiro tem apenas seis amarelos na temporada e está pendurado pela primeira vez no Brasileiro; ele destaca o trabalho de analistas de desempenho do clube Gabriel é mais um zagueiro fruto da safra do Atlético-MG, que vem conseguindo revelar nomes importantes nos últimos anos. Cláudio Caçapa, Leandro Cástan, Leandro Almeida e Jemerson, todos saíram da Cidade do Galo para fazer boa carreira na Europa, caminho que o jovem defensor fatalmente fará se continuar nos próximos anos com o bom desempenho que vem tendo na temporada 2017. Neste ano, o zagueiro de 22 anos já fez 50 partidas e ainda não ficou fora nenhuma vez por suspensão automática. No Campeonato Mineiro, foram 14 jogos e dois cartões amarelos. Na Primeira Liga, foram cinco jogos e dois cartões amarelos. No Campeonato Brasileiro, já são 20 partidas e apenas em duas ocasiões foi amarelado, sendo a última no clássico contra o Cruzeiro, vencido pelo Atlético-MG por 3 a 1, no Mineirão. Na Copa do Brasil e na Libertadores juntos, foram 11 partidas e nenhum amarelo. Os números de Gabriel destoam positivamente do restante do time atleticano. Enquanto o Galo é terceiro time que leva mais cartões amarelos e o quinto que mais comete faltas, o defensor levou apenas dois amarelos e tem uma baixa média de 1,20 faltas por partida, com 24 totais no Brasileirão. + LEIA MAIS: Atlético-MG tem quase um time de pendurados no Brasileiro Sem uma grande estatura, Gabriel se utiliza da velocidade e bom posicionamento para poder manter a baixa média de faltas e cartões. - Por ser um menor zagueiro, a gente joga muito perto da área. Se você fizer uma falta ali, às vezes desnecessária, o risco de tomar um gol é muito grande. Então, eu penso isso. Às vezes, dá para cercar um pouco mais ao invés de ser muito afoito, mas tem hora que não tem como e você acaba fazendo a falta e tomando o cartão. Eu penso muito isso, de estar próxima da área e do gol. Então, você acaba correndo um risco a menos. - Às vezes, dá para cercar um pouco mais ao invés de ser muito afoito, mas tem hora que não tem como e você acaba fazendo a falta e tomando o cartão. Gabriel conta com o apoio de membros da comissão técnica do Galo para ter boas atuações e poder seguir uma grande sequência de partidas sem ser suspenso. Com muito estudo e dedicação, vem se destacando na defesa alvinegra. - Nosso departamento de futebol tem o Lucas (Gonçalves, analista de desempenho) que é muito competente, o Bernardo (Motta, observador técnico) também, que passam esses lances para gente, como jogam os atacantes de referência e de beirada. Isso acaba facilitando um pouco para gente. Se a gente fizer muita falta ali, o risco de tomar gol aumenta. A gente estuda bastante os adversários para neutralizar os pontos fortes deles - completou Gabriel. Gabriel tem 76 jogos com a camisa do Galo, sendo 35 vitórias, 22 empates e 18 derrotas. O camisa 30 marcou três gols. O mais importante deles foi na final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, e o mais recente na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense (veja no vídeo abaixo).

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