domingo, 31 de julho de 2016

Otero é a 12ª contratação do Galo, que investiu alto em 2016, mas rende abaixo do esperado Alto investimento, reforços de peso e sonho com títulos de expressão. Mas, em campo, o desempenho foi abaixo das expectativas e nem tudo deu certo até agora postado em 21/07/2016 11:00 / atualizado em 21/07/2016 09:16 Roger Dias /Estado de Minas AFP PHOTO / JUAN BARRETO Rómulo Otero chega para substituir o meia Cazares, que sofreu lesão ruptura do tendão da coxa direita Alto investimento, reforços de peso e sonho com títulos de expressão. Mas, em campo, o desempenho foi abaixo das expectativas e nem tudo deu certo. A contratação do venezuelano Rómulo Otero, de 23 anos, foi a 12ª do Atlético na temporada, mas mesmo assim o técnico Marcelo Oliveira luta para dar uma identidade à equipe e ainda busca o melhor conjunto. O oitavo lugar no Campeonato Brasileiro e o nível de atuação nos últimos jogos estão muito aquém do planejamento da diretoria, que investiu em jogadores caros, como Robinho, Fred e Clayton, além da manutenção do argentino Lucas Pratto. O jogo diante do Palmeiras, domingo, às 11h, no Allianz Parque, é considerado o divisor de águas na equipe. Se vencer o líder da competição, o time mineiro ganha confiança extra para buscar a vaga no G4. Uma derrota, no entanto, pode causar desmotivação no grupo, além de aumentar a distância entre as equipes na classificação, que atualmente é de nove pontos. O Galo tem apenas a 13ª melhor campanha como visitante e só conseguiu vencer o lanterna, América. Com o valor gasto pela diretoria, a pressão por bons resultados aumenta. Somente para manter o trio Pratto, Fred e Robinho, o Atlético gasta quase R$ 2 milhões. Além disso, o clube se esforçou para trazer o equatoriano Cazares (que está contundido e só volta em outubro) e o atacante Clayton. Desde 2012, o Atlético conquista ao menos um título por temporada. Em 2016, a equipe já perdeu a Libertadores e o Campeonato Mineiro. “Está na hora de reagirmos, porque o investimento do clube foi alto e é uma frustração se não brigarmos por nada. Com os jogadores que temos, dá para brigar lá em cima, está na hora”, afirma o volante Rafael Carioca. Na vitória sobre o Coritiba por 2 a 1, no Horto, a equipe teve dificuldades, viu o adversário dominar em certos momentos e só venceu graças ao talento individual de Robinho. O goleiro Victor afirma que a equipe tem condições de reagir no Campeonato Brasileiro e projeta uma evolução a partir do segundo turno: “Num campeonato de 38 jogos, é preciso um grupo qualificado. O Atlético tem. Precisamos ajustar e criar um padrão. Temos oscilado durante as partidas e precisamos evoluir no aspecto tático. Não podemos lamentar a perda de um jogador ou outro. Temos de apoiar os que vão substituir”. Para ele, todo jogo é uma decisão. Das contratações feitas pelo Galo na temporada, somente o zagueiro Erazo, Robinho e Fred são titulares com Marcelo Oliveira. O volante Júnior Urso começou bem e seguiu na equipe sob o comando de Aguirre e do próprio Marcelo, mas se machucou e tende a perder espaço. Já Hyuri e Clayton alternaram bons e maus momentos pela equipe e vêm ficando no banco. O zagueiro Ronaldo e o armador Carlos Eduardo não tiveram uma sequência e Cazares só volta em outubro. Reintegrado ao Galo, o armador Maicosuel foi titular contra o Coritiba e deve ser mantido diante do Palmeiras. E Fábio Santos vai estrear na vaga de Douglas Santos, que foi para a Seleção Olímpica. O goleiro Lauro, que veio devido às lesões de Victor e Giovanni, deixou o clube no mês passado.

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