Menin diz que Galo já recebeu R$ 400 milhões em aportes e reforça posição de empréstimos sem juros
O empresário, que é parceiro comercial e financiador do Atlético-MG em contratações milionárias, detalhou como funciona sua atuação e dos outros "Rs" no alvinegro
O
Atlético-MG vai expor publicamente sua situação financeira nos próximos
dias, mais precisamente em 10, no evento, o "Galo Business Day", para
demonstrar o que é real, mito, e como a instituição irá solucionar o
problema.
A dívida do alvinegro já passou de R$ 1 bilhão e tem contado com a ajuda de parceiros comerciais, os “mecenas”, como Rubens Menin, dono da MRV, para ter fluxo de caixa que permitem investimentos milionários como Hulk e Nacho Fernández.
Menin revelou ao GE que o Galo já recebeu R$ 400 milhões em ajuda financeira para custear várias situações do clube como contratações.
Em
entrevista à Rádio Bandeirantes, Rubens Menin falou da relação dos
parceiros do clube, os "4 R's" (Rubens Menin, Rafael Menin, Renato
Salvador e Ricardo Guimarães) no dia a dia do Atlético.
-
Nós todos, juntos, colocamos aproximadamente R$ 400 milhões. Queremos
receber quando for possível. Está no planejamento. Isso é sem juros. Uma
dívida de R$ 400 milhões custaria aproximadamente R$ 50 milhões por ano
(em condições normais de juros). Mas não tem juros, o que é muito bom
ao Atlético - disse Rubens Menin.
Os
questionamentos que se faz sobre a dívida do Atlético é pelo
crescimento, saindo de R$ 746 milhões ao fim de 2019 para a casa do
bilhão. Mas, Menin já havia dito que o endividamento está controlado e
que são torcedores do clube que emprestam a juros mínimos, sem previsão
de retorno, sendo que só terão ressarcimento se houver venda de
jogadores.
-Uma dívida sem juros, para
comprar jogador, e pagar quando quiser, o Barcelona quer, o Real Madrid
quer. Deve 1 bilhão? Mas 40% aproximadamente disso é sem juros.
Compramos jogadores bons, com certeza que terão mercado. O Atlético
vende os jogadores na hora certa e devolve o dinheiro. Não queremos que o
Atlético tire dinheiro de outras receitas. Quando vender os jogadores,
paga a gente, sem prazo - concluiu Menin.
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