sexta-feira, 13 de março de 2020

47.534 pagantes, 4.210 cruzeirenses: clássico de sábado teve 3º maior público na divisão 90/10 Alexandre Simões @oalexsimoes 13/03/2020 - 17h59 - Atualizado 18h10 A divulgação do Boletim Financeiro do clássico do último sábado (7), quando o Atlético fez 2 a 1 no Cruzeiro, ela oitava rodada do Módulo I do Campeonato Mineiro, no primeiro jogo contra o maior rival mandado pelo clube no Mineirão, mostra que 47.534 pessoas, das 53.576 presentes pagaram ingresso. Foram 6.042 sem pagar bilhete e nesta conta entra desde pessoas trabalhando até convidados do clube, que franqueou, por exemplo, a entrada de mil acompanhantes de mulheres. O total de público é o maior com a divisão 90/10 no Gigante da Pampulha, prática que passou a ser adotada em 2013, após sua reinauguração, e que tinha até o último sábado jogos apenas com mando cruzeirense. O clássico do último sábado teve 47.534 pagantes e público total de 53.576 torcedores. Só em 2014 o Mineirão recebeu mais gente em clássicos com a divisão de 90/10 Mas no número que vale para as estatísticas, que é o de pagantes, não foi o maior público com o Mineirão divido na proporção de 90/10. Em 2014, dois clássicos tiveram mais gente pagando ingresso. O maior número foram 49.534 pessoas na primeira vitória atleticana sobre o Cruzeiro no estádio após sua reinauguração, por 3 a 2, em 21 de setembro de 2014. O que impressiona é que a renda foi de R$ 3.322,088,00, com tíquete médio de R$ 76,92. A renda bruta no último sábado (R$ 753.615,00) é quase 4,5 vezes menor. Isso explica o tíquete médio de R$ 15,85, contra R$ 76,92 no jogo de setembro de 2014. Ainda em 2014, na partida que decidiu o Campeonato Mineiro daquele ano, conquistado pelo Cruzeiro com um empate sem gols, o Mineirão recebeu 48.818 torcedores que pagaram ingresso. A renda da partida foi de R$ 2.322.088,00 e o tíquete médio de R$ 47,57. Os maiores números de presentes (59.968) e pagantes (52.989) foram registrados no primeiro clássico entre os dois clubes no novo Mineirão, no confronto que reinaugurou o estádio, em 3 de fevereiro de 2013. O Gigante da Pampulha estava dividido entre as duas torcidas e a Raposa venceu por 2 a 1. Cruzeirenses A torcida cruzeirense, que teve 5.840 ingressos à disposição, comprou 4.210 dessas entradas, esgotando o setor amarelo superior e inferior, que juntos somavam 3.242 bilhetes, ao preço de R$ 20 e R$ 10 (meia entrada). Já no roxo superior, que tinha os valores de R$ 60 e R$ 30 (meia entrada), teve apenas 968 (37%) dos 2.598 ingressos disponibilizados. A torcida visitante proporcionou uma renda de R$ 87.690,00 com tíquete médio de R$ 20,82. Os 4.210 cruzeirenses corresponderam a 8,85% do público pagante e a 7,85% do total. O tíquete médio considerando-se apenas os atleticanos pagantes foi de R$ 14,70. Apesar do grande número de não pagantes no clássico (6.042), ele está longe do recorde, que foi registrado nos 3 a 0 do Cruzeiro em 11 de julho do ano passado, na partida de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil. Naquela noite, nada menos que 10.219 pessoas entraram sem pagar no Gigante da Pampulha, e isso já num momento em que o clube da Toca vivia uma grave crise pelas denúncias de irregularidades numa matéria do Fantástico de 26 de maio de 2019.

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