domingo, 30 de abril de 2017

Comentário Filipe Choucair Roger soube segurar bem o Cruzeiro

Ontem no Mineirão fui um jogo de xadrez. O Roger foi bem cascudo deixando o Cruzeiro se virar com a posse de bola de uma forma maior tentando pressionar e partir para os contra ataques. Coisa que não conseguiu na etapa inicial,mas no segundo tempo acabou conseguindo de uma certa forma que assustou o rival. A torcida do GALO essa que foi ao Mineirão está de parabéns pelo apoio que demonstrou ao time. Essa torcida sim é a verdadeira torcida do GALO,ao contrário daqueles vândalos que dizem torcedores,mas são marginais. Na minha opinião o Marcos Rocha quanto o Gabriel foram os 2 que mais se destacaram neste time. O pior na minha opinião foi o Robinho. Em mais uma decisão não foi bem como ano passado pela Copa do BRASIL contra o Grêmio. Um jogador do quilate dele tem que resolver nas horas decisivas e isso ele (Robinho) não está fazendo. Mas no mais gostei da postura do time de deixar o Cruzeiro atacar e o GALO ir na boa. No mais Viva o GALO.
Sem mudanças Gabriel após encontro com Deco: "Pensamento total no Galo" Atleta garante que o encontro com o empresário, cuja foto se espalhou pelas redes sociais, foi para tratar de assuntos corriqueiros Gabriel, Deco e Fred Faria Imagem de Gabriel junto aos empresários (o ex-meia Deco e Fred faria) ganhou a internet PUBLICADO EM 29/04/17 - 15h47 Thiago Nogueira O meia Deco deixou o futebol em 2013, quando resolveu seguir carreira como empresário de jogadores. Promessa alvinegra, o zagueiro Gabriel é um dos atletas agenciados por ele. Na última semana, uma foto do ex-jogador com o defensor do Atlético e o também empresário do atleta Fred Faria ganhou as redes sociais. Mas Gabriel tranquiliza o torcedor: foi apenas um almoço corriqueiro e, por enquanto, não há nenhum clube oficialmente interessado em seu futebol. "O Deco é meu representante, é meu empresário. Ele veio para a gente almoçar, trocar uma ideias, mas o pensamento é totalmente aqui no Galo", ressaltou Gabriel, que é agenciado por Deco desde os tempos de categoria de base. Gabriel, de 22 anos, treino profissional desde 2014. Mas, no ano passado, o jogador ganhou espaço na equipe com as lesões de Erazo e Leonardo Silva. É atualmente titular da equipe comandada por Roger Machado.
Análise Fred exalta estratégia de 'dar a bola para o Cruzeiro' Atacante alvinegro exalta manutenção da vantagem, mas prevê que no Horto a missão será difícil Fred teve a melhor chance do jogo, mas desperdiçou ao escorregar na hora do chute PUBLICADO EM 30/04/17 - 18h43 Rômulo Almeida @SUPERFC De acordo com a análise de Fred, a estratégia usada pelo Atlético no primeiro jogo foi "dar a bola" para o Cruzeiro jogar. "No outro jogo (da fase classificatória), eles não quiseram jogar e deixaram a bola com a gente. Desta vez, dividimos mais a responsabilidade", avaliou. Para o atacante, o objetivo do Galo para a o jogo de ida foi atingido. "Aqui a casa é considerada deles, e nós levamos a vantagem para o Horto. "Demos a bola para eles, e acabou dando certo", diz. "A vantagem é mínima, e sabemos como vai ser difícil", conclui o artilheiro, em referência à partida de volta da final do Campeonato Mineiro, no próximo domingo (7). il Vídeos | Fotos | Infográficos | Especiais
Comparado com Thiago Silva por Roger, Gabriel comemora atuação de luxo no clássico Zagueiro se recuperou de algumas falhas em jogos anteriores, foi um dos melhores do Galo em campo e agradeceu apoio do grupo: "Foi primordial" Por Guilherme Frossard e Rafael Araújo, de Belo Horizonte 30/04/2017 20h22 Atualizado há 4 horas O zagueiro Gabriel ainda não é unanimidade entre os torcedores do Atlético-MG. Apesar de ter se mostrado um jogador técnico, rápido e com muitos valores, algumas falhas recentes fizeram parte da torcida ficar "na bronca". Neste domingo, porém, a atuação dele contra o Cruzeiro foi impecável. Ganhou a grande maioria das disputas de bola com os adversários, mostrou muita velocidade para antecipar os lances e formou excelente dupla com Leonardo Silva. Após o jogo, o jovem defensor foi muito elogiado pelo técnico Roger Machado, que fez uma comparação entre ele e o zagueiro Thiago Silva, com quem jogou no Fluminense. O comandante atleticano também destacou a maturidade de Gabriel para lidar com as críticas e dar a volta por cima. - Se o atleta não errar, ele não vai sentir o peso de um erro, de uma falha, o quanto prejudica coletivamente, e buscar o acerto. Futebol é um jogo de erros. A vantagem é de quem erra menos. O Gabriel é um menino ainda. Mas hoje fez um belo jogo, um jogo seguro, quase fez um gol, contou que chegou a comemorar, imaginou que a bola tinha entrado, mas ela bateu do lado de fora da rede. O Gabriel me lembra muito o Thiago Silva, que joguei junto no Fluminense. Bastante técnico, uma velocidade importante para a função. Muito embora não tenha a estatura do Léo (Silva), consegue atacar a bola muito alto. Se recupera bem, e essa é a questão: o jogador falhar e poder se recuperar atuando bem. Mostra que já conseguiu superar isso. O zagueiro, claro, ficou feliz com a comparação, mas fez questão de agradecer ao grupo de jogadores do Galo, que ficou ao lado dele nos momentos de crítica e foi importante para a recuperação técnica do atleta. - Fico feliz de ter uma comparação dessa. O Thiago Silva é um monstro da zaga, um dos melhores do mundo. Tenho que fazer meu trabalho, com os pés no chão. Procurar melhorar a cada dia para atingir um alto nível. O trabalho é todo do grupo. Todos os jogadores foram bem, e o individual aparece quando o coletivo vai bem. A gente trabalha muito, infelizmente os erros acontecem, a gente é ser humano, está propício a isso. Mas a cada erro a gente tira um aprendizado, uma lição. Conversei muito com o Leonardo Silva, a gente ajustou muitos detalhes. Isso foi primordial, todo o grupo me passou muita confiança, tranquilidade. Tenho muito a agradecer a eles. Descansar e descansar O próximo compromisso atleticano já é nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), na Bolívia, contra o Sport Boys, pela Libertadores. O tempo até o jogo é curto e será usado para descanso, como destaca Gabriel. - O trabalho da pré-temporada foi muito bem feito, justamente para a gente aguendar a marataona de jogos. A gente precisa de dois, três dias para recuperar e viajar descansado.
Na decisão das escritas, nenhuma caiu no Mineirão. Bom para Fred, ruim para Mano Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 30/04/2017 - 18h36 - Atualizado 20h51 Uma das marcas da decisão do Campeonato Mineiro de 2017 são os vários tabus que a cercam. E o empate por 0 a 0 no jogo de ida, neste domingo (30), no Mineirão, não derrubou nenhuma, mas deixou principalmente o técnico Mano Menezes numa situação inusitada, pois ele, que nunca perdeu um clássico em Minas Gerais, chega ao décimo confronto contra Atlético ou América no domingo, pode manter sua invencibilidade, mas sair do Horto sem a taça, pois o empate favorece o Galo, dono da melhor campanha na primeira fase. Aliás, o que menos incomodará o torcedor atleticano no domingo que vem é se o Cruzeiro aumentar para nove a lista de jogos consecutivos sem derrota para o rival, desde que seja com um empate. Um alento para os cruzeirenses é que a última vitória atleticana, em 19 de abril de 2015, há mais de dois anos, saiu numa situação idêntica à que o time de Mano Menezes viverá agora. Os dois rivais se enfrentaram nas semifinais do Campeonato Mineiro daquela temporada, com o Cruzeiro carregando a vantagem. Na ida, o jogo no Independência ficou 1 a 1. Na volta, no Mineirão, o Atlético fez 2 a 1, de virada, com dois gols de Lucas Pratto, e seguiu rumo à final, onde derrotou a Caldense. Além disso, o Cruzeiro briga contra a “maldição” do vencedor do clássico da fase classificatória não conseguir levantar o título. Nas últimas 13 edições, apenas em duas (2007 e 2009) quem ganhou o confronto entre os dois rivais na primeira etapa da competição levantou a taça. ARTILHARIA Outra escrita individual em jogo no domingo que vem é relativa ao atacante Fred. Artilheiro isolado do Estadual com dez gols, cinco a mais que Rafael Moura e Ábila, que são seus principais concorrentes, ele vai brigar no gramado do Independência para quebrar um tabu que dura desde 2004, último ano em que o goleador do Campeonato Mineiro foi também campeão, façanha alcançada pelo meia Alex, do Cruzeiro. Ingredientes não faltam ao clássico de domingo que vem.
De bem com a torcida, Marcos Rocha perdoa 'porta amassada' e jura amor ao Atlético Henrique André hcarmo@hojeemdia.com.br 30/04/2017 - 19h51 - Atualizado 19h56 A manifestação na porta da Cidade do Galo, ocorrida neste sábado (29), poderia ter arrebentado o laço entre jogadores e torcida; não foi o que aconteceu. O lateral-direito Marcos Rocha, que teve o carro amassado por um grupo de torcedores, foi às redes sociais, mostrou a porta do veículo amassada, e lamentou o fato. Segundo ele, a maior decepção em 11 anos de clube. Neste domingo (30), porém, afirmou não guardar mágoas. "Minha cabeça está tranquila. Sempre cresci acreditando no amor, no carinho e no respeito da torcida. A cobrança existe, mas infelizmente algumas pessoas passam do limite ao manifestar. É bola para frente. Amo muito, respeito a torcida e a resposta vou dar dentro de campo", comenta. "Cresci vendo a torcida apoiando e sempre ao lado do Atlético. Por isso fiquei tão assustado com o que aconteceu", acrescenta. Sobre o empate por 0 a 0 com o Cruzeiro, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro, Rocha se diz satisfeito e espera que, no próximo domingo (7), o Galo fique com o caneco. O time joga pelo empate para tal. "Hoje a gente não conseguiu encaixar o contra-ataque mas tivemos boas chances. Vamos respeitar a qualidade do Cruzeiro, mas com a força da torcida, podemos conseguir um bom resultado no domingo", conclui.
30.04.17 Futebol Galo mantém vantagem com empate no 1º clássico da final O Atlético manteve a vantagem na decisão do Campeonato Mineiro ao empatar sem gols com o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão, no primeiro clássico da final. A partida de volta será no próximo domingo e o Galo precisa apenas de um empate para ser campeão, uma vez que fez a melhor campanha na fase classificatória. Antes, o Alvinegro irá até a Bolívia, onde enfrentará o Sport Boys, quarta-feira, pela Conmebol Libertadores Bridgestone. O JOGO A metade inicial do primeiro tempo foi bastante estudada pelas equipes e sem oportunidades de gol para ambos os lados. A partida estava bastante truncada até que o rival teve a primeira chance em cruzamento pela esquerda e a bola atravessou a grande área alvinegra. O Atlético respondeu aos 33 minutos, quando Marcos Rocha cobrou lateral para a área e a bola sobrou para a finalização de Fred, mas a arbitragem assinalou falta do ataque atleticano sobre o goleiro rival. Aos 35, Fred recebeu lançamento longo de Fábio Santos na grande área, mas não conseguiu o domínio de bola. Marlone cobrou escanteio curto pela esquerda e Fábio Santos cruzou na área para o corte da zaga. Maicosuel sofreu falta pela esquerda, aos 43 minutos, Marlone fez o levantamento para a área e a defesa rival afastou o perigo, decretando a igualdade sem gols na etapa inicial. SEGUNDO TEMPO Sem alterações, o Galo quase marcou aos cinco minutos, quando Marcos Rocha recebeu bom passe de Maicosuel, rolou a bola para o chute cruzado de Elias, que saiu rente à trave. Aos 4 minutos, Robinho arriscou de fora da área e a bola desviou no zagueiro antes de sair pela linha de fundo. Marlone cobrou o escanteio pela esquerda e Gabriel desviou para fora. Marlone foi substituído por Otero aos 17 minutos. Em sua primeira participação, Otero cruzou pela direita e a bola ficou mais para o goleiro. Aos 21, Vitor defende conclusão de Ábila. Aos 26, Robinho foi substituído por Cazares. No minuto seguinte, foi a vez de Maicosuel deixar o campo para a entrada de Adilson. Fred teve boa chance aos 33 minutos, após receber passe de Elias na grande área, mas finalizou para fora. Aos 44, na última oportunidade atleticana e do jogo, Cazares foi travado ao tentar chute da entrada da área. FICHA TÉCNICA CRUZEIRO 0 x 0 ATLÉTICO Motivo: Campeonato Mineiro – Final – Ida Data: 30/04/2017 Hora: 16h Estádio: Mineirão Cidade: Belo Horizonte (MG) Público: 40.694 presentes; 38.978 pagantes Renda: R$ 1.620,951 Árbitro: Dewson Freitas da Silva (Fifa/PA) Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa/SP) Cartões amarelos: Gabriel, Maicosuel (Atlético) Cruzeiro Rafael; Mayke, Léo, Caicedo e Digo Barbosa; Hudson, Henrique, Rafinha (Alisson), Arrascaeta (Elber) e Thiago Neves (Ramon Ábila); Rafael Sóbis. Técnico: Mano Menezes. Atlético Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Marlone (Otero)e Maicosuel (Adilson); Robinho (Cazares) e Fred. Técnico: Roger Machado. Publicado 30 de abril de 2017, às 19:30.
30.04.17 Campeonato Mineiro Para Roger Machado, empate foi bom resultado O técnico Roger Machado analisou positivamente a igualdade sem gols nos primeiros 90 minutos da decisão do Campeonato Mineiro, disputados neste domingo, no Mineirão. “Achei que foi um clássico que teve todos os elementos de um clássico e de uma final, um jogo de intensidade, disputa física, nervos à flor da pele em função da rivalidade e do momento da disputa, em função do título. No primeiro tempo, o Cruzeiro teve mais a bola, movimentando bem seus jogadores de frente e gerando alguma dificuldade porque abriam seus volantes e zagueiros para gerar superioridade nas laterais, mas com cruzamentos para a área que a gente, bem posicionado, conseguia intervir. Nesse primeiro tempo, a questão defensiva funcionou relativamente bem, mas o time não conseguia organizar saída com mais lucidez”, analisou o treinador. “No segundo tempo, a gente ajustou a saída de bola e essa questão da profundidade, principalmente colocar mais gente dentro do campo adversário. Voltamos melhor, tivemos as melhore oportunidades na segunda etapa e acredito que as melhores chances foram nossas. O Cruzeiro teve oportunidade de falta, de bola parada, e teve um domínio territorial maior, mas, de modo geral, gostei da atitude do meu time”, acrescentou Roger Machado. O comandante do time alvinegro ressaltou a importância do resultado como visitante. “Foi o primeiro tempo da disputa. Garantimos a vantagem em função de ter classificado em primeiro lugar na fase anterior. A gente não pode jogar pelo regulamento, mas entender que empatar fora de c asa em uma decisão é um bom resultado. Claro que a vitória é sempre em primeiro lugar, mas temos que ter o benefício da vantagem em função da fase anterior, que acabamos em primeiro”, concluiu Roger. Publicado 30 de abril de 2017, às 19:22.
30.04.17 Campeonato Mineiro Jogadores avaliam igualdade nos primeiros 90 minutos da decisão Os jogadores atleticanos avaliaram de forma positiva o empate sem gols no primeiro clássico da decisão do Campeonato Mineiro, neste domingo, no Mineirão. Um novo empate na partida de volta dá o título para o Galo, que fez a melhor campanha na fase classificatória do Estadual. “A gente sabia que seria difícil, a gente vem de um jogo muito pesado na quarta e, todas as vezes que a gente jogou contra o Cruzeiro e saiu muito, eles jogaram no nosso erro, no contra-ataque, e, hoje, foi a nossa vez de jogar esperando um pouco mais. Agora, é mudar o chip porque quarta-feira tem jogo”, disse Rafael Carioca Um dos destaques da partida, o zagueiro Gabriel dedicou aos seus pais o prêmio de melhor em campo que recebeu de uma rádio. “Deus é bom o tempo todo, é muita luta que a gente passa, muito suor, muita dedicação no trabalho, todos os dias. Nosso grupo merece, é batalhador. Dedico esse prêmio aos meus pais, que estão fazendo 24 anos de casados e me deram todo o suporte e apoio que preciseis nos momentos difíceis. Não dominamos o jogo, mas as chances mais claras foram nossas, então, foi uma estratégia. Agora, tem o jogo da volta, no Independência, e também o jogo quarta-feira, então, temos que descansar para fazer dois grandes jogos”, disse o jovem defensor. Maicosuel elogiou o empenho da equipe alvinegra. “Foi mais na superação, nosso time não está acostumado a marcar tanto e, hoje, tentou passar a bola para o lado de lá, mas a gente sabe que tem que melhorar bastante, trabalhar mais a bola e criar mais chances, pela qualidade do nosso time. Então, vamos procurar fazer isso no Independência”, comentou o meia. Publicado 30 de abril de 2017, às 18:54.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

28.04.17 Galo na Veia Sócio Galo na Veia pode comprar viagem com o time para a Bolívia Já imaginou viajar junto ao time para um jogo da Libertadores? Os sócios Galo na Veia têm a oportunidade única de viajar com a delegação atleticana para a Bolívia e torcer pelo Galo contra o Sport Boys. O preço da viagem é R$2 mil (divididos em até 10x), incluindo passagens aéreas em voo fretado BH/Bolívia/BH, ingresso e traslados na Bolívia. A compra deve ser realizada na central de atendimento Galo na Veia, em Lourdes (Rua Bernardo Guimarães, n° 2.380 – 2º piso da Loja do Galo), somente neste sábado (29/4), das 9 às 13h. O embarque será na terça-feira (2/5), às 10h, e o retorno logo após o jogo. Não perca a chance de vivenciar uma experiência inesquecível ao lado dos seus ídolos! ATENÇÃO – É imprescindível: – Passaporte, com mínimo 6 meses de validade ou RG emitida há 10 anos, no máximo; – Cartão de vacina de febre amarela em dia. Publicado 28 de abril de 2017, às 21:07.
Atlético divulga parcial da venda de ingressos para clássico contra o Cruzeiro, no Mineirão Restam apenas 1.000 bilhetes à disposição dos torcedores atleticanos Redação /Superesportes postado em 28/04/2017 17:10 / atualizado em 28/04/2017 19:30 Facebook Google+ Twitter Rodrigo Clemente/EM/D.A.Press Mais de 4.000 torcedores do Atlético já garantiram presença no clássico deste domingo, no Mineirão O Atlético divulgou, nesta sexta-feira, a parcial da venda de ingressos para o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, contra o Cruzeiro, às 16h deste domingo, no Mineirão. Restam 1.000 bilhetes à disposição dos atleticanos. O Atlético tinha direito a comercializar 5.700 ingressos, porém, de acordo com a assessoria do clube, a diretoria alvinegra decidiu adquirir apenas 5.300. Destes, 4.300 já estão nas mãos dos torcedores do Galo. Nesta sexta-feira, começaram as vendas aos torcedores que não são sócios do clube. Caso restem ingressos, a comercialização segue neste sábado, das 10h às 17h, na bilheteria Ismênia do Independência.
ENTREVISTA De contestado a referência: Marcos Rocha supera Nelinho e marca nome na história do Atlético Com uma caminhada de 11 anos cheia de obstáculos e superações, atleta se torna o lateral-direito com mais jogos com a camisa do clube alvinegro Rodrigo Fonseca /Superesportes postado em 28/04/2017 06:30 / atualizado em 28/04/2017 15:44 Juarez Rodrigues/EM/D.A Press Marcos Rocha: "Enquanto estiver vestindo essa camisa, vou deixar minha vida dentro de campo" Marcos Luis Rocha Aquino. Em 109 anos de Atlético, nenhum outro jogador defendeu mais vezes a lateral direita do time do que esse mineiro de Sete Lagoas. Quarta-feira, contra o Libertad (PAR), pela Copa Libertadores, Marcos Rocha completou 275 jogos com a camisa do Galo. Frente aos paraguaios, o lateral bateu a marca histórica de Nelinho, que, entre 1983 e 1988, vestiu a camisa do clube por 274 vezes. Daquele 7 de fevereiro de 2009, quando, aos 20 anos, estreou contra o Social, até a última quarta-feira, não faltaram obstáculos, resistências, críticas até Marcos Rocha colocar seu nome na história atleticana com um currículo cheio de conquistas, como Copa Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonatos Mineiros. Os mais de 100 quilômetros enfrentados de ônibus, ida e volta, entre Sete Lagoas e a Cidade do Galo foram as primeiras dificuldades para o lateral alcançar o sucesso profissional. "Era pesado. Os treinos do Leão na época eram até mais tarde. Eu não conseguia pegar ônibus na porta da Cidade do Galo. Tinha que ir até o Centro para pegar ônibus para Sete Lagoas. No outro dia era treino de manhã, tinha que acordar de madrugada e voltar. Mas isso tudo foi me fortalecendo, foi me estruturando como pessoa e como profissional, para que eu viesse a dar valor em todo o meu esforço dentro de campo, para que meus sonhos e os sonhos da minha família se realizassem. Só agradecer a Deus mesmo por ter me abençoado. Era um momento difícil, que muitos desistem. Eu continuei batalhando e correndo atrás dos meus sonhos", conta, em entrevista exclusiva ao Superesportes. Marcos Rocha, hoje com 28 anos, precisou superar ainda a desconfiança no início da carreira. De torcedores, ouviu cobranças. "O início é sempre muito difícil, principalmente quando se sobe da base. Já sobe com uma certa pressão. Com muita paciência e trabalho, consegui superar todas as dificuldades, os momentos ruins do começo. O momento do Atlético não era dos melhores. A cobrança dobrava". Do técnico Vanderlei Luxemburgo, sofreu o julgamento: "Em 2010, quando o Luxemburgo chegou, foram criadas muitas expectativas, principalmente para a gente da base. Achamos que ele iria dar oportunidades para nós jogadores, mas ele não deu. Ele disse que eu era muito ‘respondão’, criticava bastante. Ele disse que não contava mais comigo dentro do elenco, chegou a falar que eu não iria virar jogador. Mas eu sempre acreditei no meu futebol, no que outras pessoas me passavam para eu continuar sonhando. Não ficou mágoa nenhuma não. Ele continuou a carreira dele. Está bem de vida, milionário, e eu estou correndo atrás ainda." Marcos Rocha precisou desviar o caminho. Foi emprestado a Ponte Preta e América. Em 2011, foi eleito o melhor lateral-direito da Série B do Campeonato Brasileiro. Começava a redenção. No ano seguinte, foi reintegrado ao elenco do Atlético. Com perseverança, dedicação e paciência não demorou para Marcos Rocha alcançar o reconhecimento do torcedor. Desde então, virou o dono da camisa 2. “A saída foi muito boa. Eu precisava de sequência, de jogar. Tentei isso na Ponte Preta. Não conquistamos a classificação no Paulistão e os jogadores que estavam de empréstimo foram todos liberados. Vim para o América e fiquei um ano e meio no clube. Sou muito grato a todos que me deixaram jogar no América, me deram essa sequência que eu precisava. Essa saída foi fundamental para que eu ganhasse amadurecimento e voltasse ao Atlético.” Além dos títulos com o clube, atingiu metas pessoais: três vezes eleito o melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro, chegou à Seleção Brasileira. O menino tímido do começo de carreira se transformou em líder. Não é raro Marcos Rocha cobrar companheiros, criticar o desempenho da equipe, exaltar grandes atuações, convocar a torcida do Atlético. "Era mais tímido, mais vergonhoso. Não conversava muito com os jogadores mais experientes, acabava o treino e queria correr para casa. Quando tinha aniversário de alguém eu nem participava. Mas já estou brincando com todo mundo hoje, a gente zoa os meninos da base que sobem ao profissional. Hoje é só alegria. Sempre tive referências boas. Hoje a gente tem o Leonardo Silva, o Victor, que são jogadores referências dentro do clube. Isso tudo ajudou no meu amadurecimento, tanto que fui capitão em algumas oportunidades. As cobranças são naturais, amistosas, não são críticas para abalar os companheiros. São jogadores experientes, como Fred, Felipe Santana, tantos outros. Falta um pouquinho a mais e a gente cobra um pouco mais duro. São 11 anos que estou no clube e sei a história do Atlético. A gente quer que, quem está chegando agora, consiga construir uma história bonita." Até alcançar o patamar de titular absoluto, Marcos Rocha conheceu o lado cruel do futebol. Mesmo nas categorias de base defrontou com a decepção, frustração, falta de perspectiva. Elementos fortes para pensar em abandonar a carreira ainda menino. Mas ali Marcos Rocha já despertava, mesmo sem externar, uma personalidade forte. Resolveu desafiar o destino. “Minha personalidade é muito forte em relação a isso. A minha mãe (Dona Doca), no começo, viu que eu estava sofrendo e pedia para eu ir embora, largar. O meu pai (Seu Silas) já falava para que eu ficasse. Meu irmão (Matheus) sempre foi bastante presente na minha vida. E minha família. Sempre quis dar uma situação melhor para minha família, realizar nossos sonhos. A base para eu me tornar o Marcos Rocha sempre foi minha família.” Rodrigo Clemente/EM/D.A Press Marcos Rocha se tornou referência na equipe Hoje, Marcos Rocha ainda convive com cobranças de alguns torcedores. Mas o camisa 2 se sente amadurecido para absorver as críticas. “A gente absorve melhor as críticas e, quando são construtivas, a gente tenta pegar algo bom para acrescentar. Sempre fiz isso na minha carreira. Quando acho que as pessoas não têm razão, prefiro tapar os ouvidos, continuo acreditando no meu ideal, como sempre acreditei. A torcida quer ver o melhor dentro de campo, independentemente do jogador, porque sempre querem o melhor do clube.” Marcos Rocha curte o presente, mas não deixa de pensar no futuro. Vem aí a decisão do Campeonato Mineiro, que começa neste domingo, contra o Cruzeiro, a luta por mais uma Libertadores, o Campeonato Brasileiro. E sonho de ainda jogar no futebol europeu, um desejo hoje mais bem administrado pelo lateral. “Espero completar pelo menos 300 jogos com a camisa do Atlético. Tenho a oportunidade de completar neste ano. Mas meu sonho ainda não mudou. Tenho sonho de jogar na Europa. Já tenho 28 anos. É meu melhor momento, de amadurecimento. Acho que já estou muito mais preparado para sair. Mas, como sempre falo ao torcedor. Enquanto estiver vestindo essa camisa, vou deixar minha vida dentro de campo.” "Eu considero ele um ótimo jogador, um jogador que tem recursos técnicos que o qualificam como um grande lateral. Para mim, ele vem se destacando há anos. E tem potencial para apresentar muito mais. Feliz dele que é cobrado por pessoas que sabem que ele pode mostrar mais. Quando ele não atua bem, não acho que é uma questão apenas do jogador. É um problema de conjunto. O time quando não está bem prejudica determinados jogadores, principalmente os de defesa. Acho que ele pode melhorar no posicionamento na bola cruzada do lado direito do adversário no segundo pau, pois o atacante que vem de trás já tem a vantagem de ir de encontro à bola e com impulsão. Ele, de cabeça, tem uma dificuldade. Mas isso se corrige".
Galo mostra preparo físico nos jogos, mas desgaste preocupa para o clássico Atlético-MG fez dois jogos desgastantes contra o Libertad e vem em uma grande sequência de partidas pela Libertadores e o Campeonato Mineiro Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 28/04/2017 06h07 Atualizado há 14 horas Tecnicamente, o Atlético-MG chega para o clássico contra o Cruzeiro, pela decisão do Campeonato Mineiro, em seu melhor momento na temporada 2017. Vindo de duas atuações que alegraram o torcedor, o time embalou e voltou a ter confiança do torcedor. Se a técnica está em alta, a parte física joga contra o Galo. Não que os jogadores estejam deixando a desejar. Muito pelo contrário, já que o time está conseguindo correr nos dois tempos e até buscar o resultado na segunda etapa - como nas últimas duas partidas. No entanto, a sequência de jogos decisivos deixou os atletas desgastados. O Atlético-MG chega ao final da terceira semana em que tem jogos no meio e no fim de semana. Ainda serão mais três consecutivos desta forma. Após o duelo contra o Libertad, os jogadores deixaram a partida exaustos. Alguns jogadores que se movimentam mais em campo, como Elias e Marcos Rocha, estavam extenuados no vestiário, logo após o duelo contra o time paraguaio. Apesar do desgaste físico de quarta, o zagueiro Gabriel confia na plena recuperação dos titulares para o primeiro confronto da decisão do Campeonato Mineiro e destaca o trabalho feito pela preparação física do Galo. - O jogo foi muito corrido, muito disputado. Mas isso não vai interferir, em nada, no domingo. Vamos ter três dias de descanso, tivemos uma pré-temporada muito bem feita, justamente para isso. Não vai interferir em nada não e vamos estar bem no domingo. "O jogo foi muito corrido, muito disputado. Mas isso não vai interferir, em nada, no domingo" Ao contrário de Gabriel, Marlone não jogou na quarta-feira, por não estar inscrito na primeira fase da Libertadores, e ganhou um tempo maior de recuperação física. O meia valorizou a recuperação física feita pelo Galo, que começou no vestiário, logo após a partida contra o Libertad. + Atlético-MG se reapresenta após classificação de olho na parte física - Sempre quando acaba um jogo, a gente já faz a preparação dentro do vestiário. Tem uma preparação muito legal o Galo. Quem foi para o jogo, quem foi para a partida, até o final de semana vai estar preparado. O professor vai estar contando com todos. Pelo lado bom, deu para me recuperar do jogo de domingo e espero fazer uma grande partida. A preocupação com a parte física no Atlético-MG é tão grande que, dos três treinos antes do clássico, em dois os jogadores não serão forçados fisicamente. O primeiro já foi nessa quinta-feira, no qual todos os titulares contra o Libertad fizeram o tradicional regenerativo. Nesta sexta-feira, mais uma vez, a carga de atividades será leve, preservando os atletas.
Rumo às oitavas: o que os brasileiros precisam para avançar na Liberta Das oito equipes brasileiras que estão no torneio continental, seis já jogaram quatro vezes na competição. Veja o que cada uma precisa fazer para chegar nas oitavas de final Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro 28/04/2017 07h00 Atualizado há 12 horas Os grupos 4, 5, 6, 7 e 8 da Libertadores já tiveram quatro rodadas disputadas e chegam perto do momento de definição dos classificados para a próxima fase. Como todos têm ao menos um brasileiro, o GloboEsporte.com imaginou todos os cenários possíveis para saber o que pode acontecer com os clubes na competição mais importante do continente sul-americano. Apenas Botafogo e Santos não estão na lista porque ainda têm um turno completo, ou três jogos, pela frente. Confira o que Atlético-PR, Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG, Chapecoense e Grêmio precisam. GRUPO 4 Primeiro gol do Atlético-PR contra o Flamengo no jogo entre as duas equipes na última quarta-feira Caso o Flamengo vença a Universidad Católica e o Atlético-PR bata o San Lorenzo na próxima rodada - os brasileiros jogam em casa -, os dois rubro-negros garantirão lugar nas oitavas de final. Se um brasileiro vencer e outro empatar, o vitorioso garante vaga antecipada. Se o Atlético ganhar e o Flamengo perder, os paranaenses garantem vaga. Mas se o Fla ganhar e o Furacão perder, a disputa seguirá aberta para a sexta rodada, com todos os times tendo chances de se classificar - mesma situação caso dois empates aconteçam na quarta-feira. GRUPO 5 O Palmeiras precisa de apenas um empate nas últimas duas rodadas para garantir classificação em primeiro lugar. Porém, mesmo se perder as duas partidas - contra Jorge Wilstermann, fora, e Atlético Tucumán, em casa - a vaga pode vir. Basta o Peñarol pontuar diante do Tucumán na próxima quarta. Caso isso aconteça, o time brasileiro só poderia ser ultrapassado pelo Wilstermann. Tabela do Grupo 5 da Libertadores. Por enquanto, Palmeiras e Jorge Wilstermann estão se classificando (Foto: Reprodução) Tabela do Grupo 5 da Libertadores. Por enquanto, Palmeiras e Jorge Wilstermann estão se classificando (Foto: Reprodução) Tabela do Grupo 5 da Libertadores. Por enquanto, Palmeiras e Jorge Wilstermann estão se classificando (Foto: Reprodução) GRUPO 6 Para o Galo a classificação também pode sair na próxima rodada. O time mineiro precisa vencer o Sport Boys-BOL fora de casa e torcer para que o Libertad não vença o Godoy Cruz na Argentina. Em caso de empate na Bolívia, o Atlético-MG precisa de uma derrota dos paraguaios para assegurar a vaga. Caso o Libertad vença, a definição vai para a última rodada. Se o Atlético-MG perder para o Sport Boys e o Libertad vencer o Godoy Cruz, o time paraguaio ficará com o mesmo número de pontos do Galo, e pode até ultrapassá-lo, dependendo do saldo de gols. Nesse caso, a definição também será na última rodada. GRUPO 7 As coisas não estão simples para a Chapecoense. Se perder para o Lanús no próximo jogo, na Argentina, e o Nacional não perder para o Zulia fora de casa, a atual campeã da Sul-Americana estará eliminada. Caso empate contra a equipe argentina, o Verdão fica praticamente eliminado se o Nacional não for derrotado pelo time da Venezuela. Isso porque teria que tirar um grande saldo de gols. Caso vença o Lanús na Argentina, a Chape se igualaria em número de pontos ao time argentino e enfrentaria o Zulia em Chapecó na última rodada. Para depender só de si, a Chape também tem que torcer para que o Zulia vença ou empate com o Nacional na quinta rodada. Tabela do Grupo 7 da Libertadores. Por enquanto, Lanús e Nacional-URU estão se classificando (Foto: Reprodução) Tabela do Grupo 7 da Libertadores. Por enquanto, Lanús e Nacional-URU estão se classificando (Foto: Reprodução) Tabela do Grupo 7 da Libertadores. Por enquanto, Lanús e Nacional-URU estão se classificando (Foto: Reprodução) GRUPO 8 Com a vitória contra o Guaraní, a situação do Grêmio ficou bem confortável. Com 10 pontos, o Tricolor precisa apenas de um empate na próxima rodada. Assim como o Palmeiras, o clube gaúcho pode se classificar até mesmo se perder as duas próximas rodadas. Basta que o Guaraní vença o Deportes Iquique na sexta rodada. Caso não queira correr esse risco, o Grêmio pode empatar contra o mesmo Iquique, fora de casa, ou contra o Zamora - que ainda não conquistou nenhum ponto e sofreu 13 gols em quatro jogos - na Arena, na última rodada.
Artilharia pesada x paredão: clássico coloca frente a frente melhor ataque e melhor defesa do Mineiro Atlético-MG é, até aqui, time mais eficiente ofensivamente no Estadual, com 30 gols marcados; Cruzeiro é o mais seguro na zaga, com apenas nove gols sofridos Por Guilherme Frossard, de Belo Horizonte 28/04/2017 07h02 Atualizado há 13 horas Deu a lógica: Cruzeiro e Atlético-MG vão decidir o Campeonato Mineiro a partir deste domingo, quando a bola rola no Mineirão, às 16h (de Brasília), para a primeira metade da finalíssima. O clássico coloca frente a frente as duas maiores torcidas de Minas Gerais, os times mais tradicionais, maiores campeões da competição e com os melhores elencos do estado. Além disso, evidencia o duelo direto do melhor ataque da competição - do Galo - contra a melhor defesa - da Raposa. E aí, quem leva a melhor? Paredão azul O número defensivo, favorável ao Cruzeiro, mandante no primeiro jogo, se justifica nas características do comandante. "My name is Mano Menezes", brincou o técnico celeste há 14 dias, quando venceu o São Paulo, fora de casa, por 2 a 0, pela Copa do Brasil, e ressaltou que monta o time para tomar poucos gols nas competições. Até aqui, funcionou: sofreu apenas nove em todo o Campeonato Mineiro, número mais positivo entre todos os 12 times, um a menos que o rival Atlético-MG, que sofreu dez. - Até brinquei: “My name is Mano Menezes”, para quem não me conhece. Historicamente, essa é uma característica do trabalho que eu acredito. Não acredito em equipes que tomam muitos gols pra conquistar títulos, com exceções ao longo do futebol. Você não pode ficar tomando dois, três gols a cada jogo, porque para vencer você tem que fazer quatro, três. É muito difícil fazer. Cruzeiro de Mano Menezes tem a melhor defesa desta edição do Campeonato Mineiro (Foto: Marcello Zambrana/Light Press) Cruzeiro de Mano Menezes tem a melhor defesa desta edição do Campeonato Mineiro Curiosamente, o Cruzeiro teve muitas alterações no sistema defensivo durante o Estadual, o que normalmente costuma atrapalhar qualquer equipe, até pela questão do entrosamento. A Raposa, porém, foi exceção. Como manteve o técnico e boa parte do elenco do ano anterior, conseguiu ter um bom nível de atuação defensiva, mesmo com as escalações diferentes. O time, até aqui, usou nove formações de defesa diferentes no Estadual. A mais frequente - e única usada mais de uma vez - foi a dos quatro "el": Rafael, Ezequiel, Léo, Manoel e o intruso Diogo Barbosa, que jogaram juntos em cinco oportunidades. A primeira peça da formação, inclusive, também pode ser apontada como decisiva para os bons números: Rafael faz um excelente Campeonato Mineiro até aqui, sendo decisivo em várias vitórias cruzeirenses e deixando, inclusive, o ex-titular e ídolo Fábio no banco. Para o clássico, a Raposa deve ir a campo com a seguinte formação defensiva: Rafael; Mayke, Léo, Caicedo e Diogo Barbosa. Ezequiel não jogou os últimos jogos por desgaste muscular e deve ficar fora, enquanto Manoel sofreu grave lesão no pé esquerdo e é desfalque certo. Artilharia pesada alvinegra Se o Cruzeiro tem como ponto forte a defesa sólida, o Atlético-MG tem a artilharia pesada como principal característica. Pelo menos é o que os números mostram. O time de Roger Machado já fez 30 gols no Campeonato Mineiro, sete a mais que o rival. Metade deles, inclusive, foram marcados pelos dois centroavantes da equipe: Fred - artilheiro da competição, com 10 gols - e Rafael Moura, que já marcou cinco vezes, mesmo jogando apenas duas partidas como titular. Em outras sete, entrou ao decorrer do jogo. Dez jogadores diferentes já marcaram gols para o Galo. Os atacantes (Fred, Rafael Moura, Robinho e Luan), juntos, fizeram 18. Os meias (Otero, Danilo, Elias, Maicosuel e Marlone) fizeram 10. Gabriel foi o único jogador de defesa a marcar um gol. O time ainda contou com um tento contra de Marcel, do Tupi, na vitória por 4 a 0, na sétima rodada. Fred, sozinho, fez mais gols que os dois centroavantes do Cruzeiro somados (Rafael Sobis e Ábila, juntos, marcaram nove vezes). A presença do camisa 9 alvinegro é um grande diferencial para a força do ataque do time, mas esteve ameaçada. Ele foi suspenso por quatro jogos por acertar Manoel no rosto, com a mão, no último clássico. O Atlético-MG conseguiu, no Tribunal de Justiça Desportiva, reduzir a pena para três jogos. Com isso, o artilheiro vai para o jogo. A presença dele, inclusive, é ainda mais importante se considerada a situação de Rafael Moura, reserva imediato, que está suspenso por três amarelos. Fred está empolgado. - Mesmo sendo artilheiro isolado, mesmo com boas atuações do time, a sensação é que começa um novo campeonato para mim e que eu vou dar a vida para vencer. Cruzeiro e Atlético-MG já se enfrentaram neste Campeonato Mineiro: a Raposa levou a melhor e venceu por 2 a 1 (Foto: Washington Alves/Cruzeiro) Cruzeiro e Atlético-MG já se enfrentaram neste Campeonato Mineiro: a Raposa levou a melhor e venceu por 2 a 1 (Foto: Washington Alves/Cruzeiro) Cruzeiro e Atlético-MG já se enfrentaram neste Campeonato Mineiro: a Raposa levou a melhor e venceu por 2 a 1 (Foto: Washington Alves/Cruzeiro) Clássico anterior Na primeira fase do Estadual, Cruzeiro e Atlético-MG já se enfrentaram. Também no Mineirão e também com maioria cruzeirense, a Raposa venceu por 2 a 1, com gols de Thiago Neves e Arrascaeta. Elias descontou para o Galo, no fim. Para o torcedor celeste, fica a lembrança de já ter vencido, nesta mesma competição, esse mesmo time do rival. Para o torcedor atleticano, fica a esperança que desta vez seja diferente. Naquele jogo, o ataque alvinegro jogou desfalcado desde os 25 do primeiro tempo, quando Fred foi expulso, com justiça, no lance com Manoel.
Sem poder jogar na Libertadores, Marlone vira trunfo para final do Mineiro Meia foi bem na semifinal contra a URT e não jogou no meio de semana Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 28/04/2017 08h40 Atualizado há 11 horas De fora dos jogos da Libertadores, por ter sido contratado com a competição já em andamento, o meia Marlone se tornou uma importante opção no Atlético-MG para o clássico deste domingo, contra o Cruzeiro, às 16h (de Brasília), no Mineirão, pela primeira partida da final do Campeonato Mineiro. Preparado para o jogo e totalmente focado no Estadual, Marlone está pronto para entrar em campo no confronto de domingo. - Por enquanto não posso jogar (a Libertadores), então meu foco no momento é o Mineiro. Sempre que for acionado, quero estar à altura e ajudando a equipe. Agora temos uma decisão no domingo e estamos nos preparando para fazer um grande jogo. Apesar de estar 100% fisicamente, enquanto parte do elenco vem de um complicado duelo contra o Libertad, Marlone não tem a escalação confirmada. O meia valoriza a disputa interna por um lugar no time titular e está pronto para ser acionado mais uma vez. - Acho que a disputa é muito sadia, um respeita o outro. Começando ou não, quando entrar eu quero honrar a camisa e a história do Galo. Tudo que aconteceu é muito sadio. Eu entrei, fiz o meu papel, dei o meu melhor e fui feliz de ajudar o Atlético-MG. Espero quando ser acionado ajudar a equipe. + Gabriel quer aproveitar sequência para voltar a vencer clássico Marlone, que já jogou o principal clássico mineiro dos dois lados, está ciente das dificuldades de um confronto da grandeza de Atlético-MG x Cruzeiro. Para ajudar o Galo a quebrar a série de sete jogos sem vencer a Raposa, ele pede atenção desde o início, para que no domingo possa sair do Mineirão comemorando um bom resultado. - A gente sabe que Cruzeiro e Atlético-MG a pressão é até em uma pelada, com um querendo ganhar do outro. Temos que estar ligados do começo ao fim. Todos queremos vencer e estamos focados para fazer um belo jogo. Cada jogo tem uma história, e esperamos que neste seja uma boa história e feliz para gente - analisou o meia.
Eles resolvem! Final mineira tem jogadores acostumados com gols em decisões Fred, Rafael Moura, Rafael Sobis e Thiago Neves têm, somados, 23 gols em jogos finais ao longo da carreira. Veja os números Por Thiago Benevenutte, Rio de Janeiro 28/04/2017 09h40 Atualizado há 4 horas Rafael Sobis e Thiago Neves, do Cruzeiro, e Rafael Moura e Fred, do Atlético-MG, têm bom desempenho em finais (Foto: Editoria de Arte) Rafael Sobis e Thiago Neves, do Cruzeiro, e Rafael Moura e Fred, do Atlético-MG, têm bom desempenho em finais (Foto: Editoria de Arte) Rafael Sobis e Thiago Neves, do Cruzeiro, e Rafael Moura e Fred, do Atlético-MG, têm bom desempenho em finais (Foto: Editoria de Arte) A título de curiosidade antes das finais dos Campeonatos Estaduais, o "Numerólogos" resolveu pesquisar jogadores que costumam chamar a responsabilidade nas decisões. E, entre clássicos regionais e duelos internacionais, chegou a conclusão de que o duelo entre Atlético-MG e Cruzeiro, pelo Mineiro, reúne quatro nomes de peso nesse quesito. São eles: Fred, Rafael Moura, Rafael Sobis e Thiago Neves, que, juntos, possuem 23 gols em partidas desse tipo no currículo - não contamos finais de turnos e nem partidas de campeonatos disputados em pontos corridos. O camisa 9 do Galo iniciou seu bom retrospecto justamente em Minas Gerais, quando ainda defendia o Cruzeiro, em 2005. Pelo Fluminense, marcou na Sul-Americana de 2009 e no Carioca de 2012. Isso tudo antes de ser o nome da final da Copa das Confederações de 2013, defendendo a camisa da seleção brasileira. Seu reserva imediato, Rafael Moura, foi decisivo em passagens por Internacional, Goiás e Fluminense (veja abaixo os números dos atacantes do Atlético-MG). Fred 10/04/2005 - Campeonato Mineiro - Ipatinga 1 x 1 Cruzeiro 17/04/2005 - Campeonato Mineiro - Cruzeiro 1 x 2 Ipatinga 02/12/2009 - Copa Sul-Americana - Fluminense 3 x 0 LDU 06/05/2012 - Campeonato Carioca - Fluminense 4 x 1 Botafogo 30/06/2013 - Copa dos Confederações - Brasil 3 x 0 Espanha (2x) Rafael Moura 01/12/2010 - Copa Sul-Americana - Goiás 2 x 0 Independiente 08/12/2010 - Copa Sul-Americana - Independiente 3 x 1 Goiás 13/05/2012 - Campeonato Carioca - Botafogo 0 x 1 Fluminense 30/03/2014 - Campeonato Gaúcho - Grêmio 1 x 2 Internacional (2x) Pelo lado cruzeirense, gols em Libertadores ajudaram Rafael Sobis e Thiago Neves a figurarem bem como artilheiros de decisões. O atacante fez três gols pelo Internacional somando as edições de 2006 e 2010, ambas vencidas pelo Colorado. Já o meia - ainda dúvida para o primeiro jogo da decisão do Mineiro - conseguiu o impressionante feito de balançar as redes quatro vezes nas duas partidas de 2008, ano em que o Fluminense foi vice contra a LDU. Confira os outros gols em finais dos dois jogadores: Rafael Sobis 10/04/2005 - Campeonato Gaúcho - Internacional 2 x 0 15 de Novembro 09/08/2006 - Libertadores - São Paulo 1 x 2 Internacional (2x) 18/08/2010 - Libertadores - Internacional 3 x 2 Chivas 06/05/2012 - Campeonato Carioca - Fluminense 4 x 1 Botafogo (2x) 10/12/2015 - Campeonato Mexicano - Tigres 3 x 0 Pumas Thiago Neves 25/06/2008 - Libertadores - LDU 4 x 2 Fluminense 02/07/2008 - Libertadores - Fluminense 3 x 1 LDU (3x) 13/09/2016 - Super Copa dos Emirados - Al Ahli 2 x 1 Al Jazira OUTROS ARTILHEIROS NO RIO E EM SÃO PAULO Em atividade por clubes da elite do futebol brasileiros, apenas um atacante aparece com marcas melhores que os quatro do clássico mineiro. Luis Fabiano, fora da final do Carioca com o Vasco, possui ao todo 10 gols em finais - a grande maioria pelo São Paulo no início do século. Leandro Damião, finalista mas reserva do Flamengo, tem sete - em Gaúchos, Libertadores e Recopa pelo Internacional - e empata com Rafael Sóbis. Quem se iguala a Fred com seis é Jô, o artilheiro dos clássicos em 2017 pelo Corinthians. O atacante acumula gols, entre outros, de Libertadores pelo Atlético-MG a Supertaça da Rússia pelo CSKA. E ainda pode aumentar sua marca a partir de domingo, contra a Ponte Preta, na decisão do Paulista.
Roger faz mistério e não confirma time, mas dá dicas sobre Galo que vai para o 1º jogo da final Para treinador, cita "fator emocional" para justificar o suspense em relação à escalação para domingo Por Laura Bernardes e Rafael Araújo, Belo Horizonte 28/04/2017 11h08 Atualizado há 8 horas O primeiro clássico da decisão do Campeonato Mineiro está recheado de mistério dos dois lados. No Cruzeiro, alguns nomes importantes que estão de fora podem voltar. No Atlético-MG, a parte física pode fazer com que o técnico Roger Machado mexa na equipe para o confronto deste domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão. Pelo segundo dia seguido, os titulares ficaram na academia tratando mais da recuperação física. O único treino em campo será neste sábado, mas não terá a presença da imprensa. Para o treinador atleticano, o mistério faz parte de um jogo psicológico entre os times e pode ajudar a vencer uma partida importante, como será este primeiro confronto da decisão do Estadual. - Nesses momentos decisivos, o que você puder negar de informação e de uma certa forma não influenciar, mas deixar algumas dúvidas em relação a característica do jogador que vai a campo na partida, não te dá vantagem no jogo inteiro, mas pode dar a vantagem circunstancialmente no começo jogo. E isso pode fazer que você traga o fator emocional para o seu lado. Em alguns momentos, ter a privacidade com os atletas, sem que vocês (jornalistas) estejam de olho que a gente vai passar uma informação. Neste momento vale a pena. Time definido Na cabeça de Roger Machado o Atlético-MG já está montado e não deve fugir muito das escalações anteriores, segundo o próprio treinador. Se do lado do Cruzeiro, Mano Menezes tem as dúvidas de ordem médica, no Galo a questão é mais simples. - Já tenho definido, mas não preciso divulgar antes. Pela lógica e pela sequência de jogadores que a gente tem utilizando, não é difícil de adivinhar. O Cruzeiro, pelos problemas recentes de lesão, pode gerar mais dúvida. Por isso a gente tenta montar o quebra-cabeça. O Mano fica do lado dele passando algumas informações para confundir aqui. Não vai fugir muito do que a gente deve fazer não – esclareceu.
Fred revela conversa com Roger, por expulsão, e ganho de confiança: "Chamou a atenção, lógico, mas me deu moral" Atacante e treinador contam que conversaram após lance que resultou na suspensão do jogador; centroavante tira lição do episódio e diz que está mais confiante Por Laura Bernardes e Rafael Araújo, de Belo Horizonte 28/04/2017 12h28 Atualizado há 7 horas Fred é um dos principais jogadores do elenco atleticano. No Campeonato Mineiro deste ano, ele é o artilheiro, com 10 gols em 10 partidas. O número de jogos poderia ser maior, no entanto, Fred foi expulso na 10ª rodada, no clássico contra o Cruzeiro, por dar um soco no zagueiro Manoel. Como punição, ele foi suspenso por quatro jogos, e ficaria fora do primeiro jogo da final, contra o Cruzeiro. No entanto, o Atlético-MG conseguiu reduzir a pena para três jogos, garantindo a participação do atacante neste domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão. Fred conta que, após conversa com o técnico Roger Machado sobre expulsão no clássico, está mais confiante (Foto: Bruno Cantini/CAM) Fred conta que, após conversa com o técnico Roger Machado sobre O soco de Fred no clássico já é recorrência em seu histórico. No ano passado, quando defendia o Fluminense, o jogador também foi suspenso (desta vez por cinco partidas), por dar um soco no lateral Leo, do Atlético-PR, na primeira partida da Primeira Liga. Apesar da atitude ser recorrente, o treinador Roger Machado optou por conversar com o jogador ao invés de puni-lo. Segundo Fred, o comandante chamou sua atenção, mas também falou - na frente de todo o elenco - que estava do lado do atacante. Fred exaltou a confiança passada pelo treinador, e garantiu que o fato já é coisa do passado. - O Roger, quando conversou comigo, lógico que chamou minha atenção, mostrou que não cabe isso mais, mas foi mais de moral mesmo, falando que estava junto comigo, na frente do grupo. Me deu mais confiança mesmo, me colocou mais para cima. Eles viram que eu senti muito uma semana, mas passou, e bola para frente. Uma hora você está lá embaixo, você erra. Esse trabalho emocional é que você também tem que treinar para ir bem (numa partida). Roger Machado também se pronunciou sobre a conversa com o artilheiro. Ele afirmou que vale conversar com o jogador antes do jogo, ainda mais depois do episódio da expulsão. Roger também lembrou de uma situação, quando era jogador, em que perdeu a cabeça e acabou sendo expulso de campo. Ele garante que só deixou os companheiros na mão uma vez, mas que o caso foi importante para ensinamentos. - Claro que vale (conversar com Fred), sempre vale. Depois do episódio da expulsão, conversamos bastante. Certamente o Fred sabe a sua importância no campo e fora dele. É um jogador experiente, sabe bem lidar com essas questões. Dentro de campo não é fácil não. Ele é muito tranquilo para falar de fora. Como comandante tenho sempre que cobrar. Quando eu jogava, me lembro de ter deixado meu time na mão também, por um momento importante perder a cabeça. Foi só uma vez. Temos que usar como ensinamento para não acontecer de novo.
Fred vê pressão por jejum, mas provoca rivais: "Dois anos que nem chegam à final" Atacante comenta o fato de o Atlético-MG não vencer o Cruzeiro há mais de dois anos, mas lembra tempo que adversário não disputa o título mineiro Por Laura Bernardes e Rafael Araújo, Belo Horizonte 28/04/2017 13h05 Atualizado há 4 horas Além do mistério, a provocação também faz parte de um clássico. Ainda mais quando ele é decisivo. Neste domingo, às 16h (de Brasília), Cruzeiro e Atlético-MG fazem o primeiro jogo das finais do Campeonato Mineiro, no Mineirão, e as alfinetadas já marcam presença no principal confronto do futebol mineiro. O atacante Fred, por exemplo, quando perguntado se existia pressão sobre a equipe por conta longo jejum alvinegro - o Galo não vence o rival há sete jogos - , destacou que clássico é um campeonato à parte. E provocou lembrado que o Cruzeiro não chega à decisão do Mineiro há duas temporadas. - Fica (a pressão), mas a gente sabe que tem dois anos que eles nem chegam à final. Torcedor quer sempre ganhar clássico. Joguei no Rio e lá tinha quatro times, não vivi isso. A cobrança é maior e vira um campeonato à parte, como Grêmio e Inter também. Fica mais acirrado, tem mais cobrança, ainda mais para o torcedor. Perder para qualquer rival fica chato. Para nós e para eles. Provocações Sobre possíveis provocações em campo, especialmente devido à expulsão no último clássico - ele agrediu Manoel -, Fred garante estar preparado para lidar com a pressão. - Estou me preparando bem para não cair nas provocações. Tenho certeza que vai ser um jogo tranquilo. Pela minha característica, pelo estilo de jogo, vai ter sempre briga pelo espaço. Como falei antes, não tive a intenção de dar um soco no Manoel. E voltou a destacar que não teve a intenção de agredir o zagueiro do Cruzeiro. - A punição foi correta, porque acertei, mas não foi intencional. Agora é começar uma nova história, a história desse novo grupo que está sendo formado. Uma história de títulos. A gente sabe como é bom ganhar, principalmente em cima do nosso adversário – completou o atacante. Após ficar de fora dos três últimos jogos, suspenso pelo TJD-MG pela expulsão no clássico, Fred teve a pena reduzida e poderá ser escalado neste domingo. Ele é titular absoluto do técnico Roger Machado, que deve mandar a campo o time com: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Marlone e Maicosuel; Fred e Robinho.
Dois anos Uma equipe inteira de jejum Onze jogadores e o técnico Roger Machado ainda não sentiram o gosto de vencer o maior rival Incômodo. Como boa parte do elenco atleticano foi contratado nos dois últimos anos, alguns atletas ainda não venceram o Cruzeiro PUBLICADO EM 28/04/17 - 03h00 Thiago Nogueira e Lohanna Lima @superfc Gabriel, Erazo, Felipe Santana, Fábio Santos, Elias, Cazares, Otero, Marlone, Fred, Robinho, Rafael Moura e o técnico Roger Machado. Esse não é o esboço da equipe do Galo para o clássico de domingo, mas sim a lista de atleticanos que já entraram em campo em um duelo contra o Cruzeiro com a camisa alvinegra, mas ainda não tiveram o gostinho de comemorar uma vitória sobre o maior rival. O Atlético não bate o Cruzeiro desde o segundo jogo da semifinal do Campeonato Mineiro de 2015, quando venceu por 2 a 1. Desde então, foram sete partidas, com cinco vitórias azuis e dois empates. Nestes dois anos de jejum, o alvinegro mudou bem o elenco. Só Victor e Rafael Carioca, que estiveram no último triunfo, estarão em campo no fim de semana. Luan também atuou naquele jogo mas, machucado, não terá condições para o duelo de agora. Os atletas não escondem que essa sequência incomoda. “É uma final, um jogo importante para toda a BH. Desde que cheguei, nunca ganhei do Cruzeiro. Acho que agora está na hora”, destacou o venezuelano Otero, que enfrentou a Raposa três vezes. Do atual plantel, o zagueiro Gabriel e o atacante Robinho são os que mais encararam o rival: quatro vezes. Neste ano, Atlético e Cruzeiro jogaram duas vezes, com duas vitórias da equipe celeste. Reforços para a temporada, Elias, Felipe Santana, Rafael Moura e Marlone chegaram a atuar em, ao menos, um desses embates e já pegaram bem como é o sentido do clássico. “A gente sabe que o clássico entre Cruzeiro e Atlético vira pressão até em pelada. É um querendo ganhar do outro. A gente tem que estar preparado para cada detalhe do jogo. Nós estamos focados para fazer uma bela partida e começar realmente com o pé direito. Cada jogo é uma história, e esperamos que esse tenha uma história boa e feliz para a gente também”, destacou Marlone. Atleticano desde criança, Rafael Moura, suspenso, não entrará em campo, mas fala por todos. “Neste ano, acabamos perdendo os dois clássicos que fizemos contra eles, mas agora é procurar nos prepararmos bem para buscar este título”, destacou o atacante, que comemorou a liberação de Fred para o primeiro jogo da final. “Felizmente, ele ganhou condições e vai ser muito importante”, completou. Ex-cruzeirense, Fred é outro que já fez três jogos contra o Cruzeiro e ainda não venceu. Ironia. Por causa da melhor campanha na primeira fase, o Atlético não precisa vencer o Cruzeiro para ser campeão. Bastam dois empates para ficar com a taça.
Cidade do Galo Visando o clássico, Roger dará atenção especial à parte física do Galo Jogadores terão dois dias voltados para as atividades regenerativas no CT alvinegro Treinador fechará treino no sábado e dará dois dias de trabalhso físicos para os titulares PUBLICADO EM 28/04/17 - 08h27 Lohanna Lima @SuperFC Vindo de uma sequência de jogos importantes pela Libertadores e pelo Campeonato Mineiro, os titulares do Atlético terão uma atenção especial na parte física durante a preparação para o clássico de domingo contra o Cruzeiro. Após o duelo com o Libertad-PAR, na última quarta-feira, os atletas receberam dois dias para as atividades regenerativas. O trabalho tático será comandado por Roger Machado apenas neste sábado, em um treinamento fechado à imprensa. De fora da fase de grupos da Libertadores, o meia Marlone leva vantagem nesse aspecto. Ao contrário dos demais, o jogador terá uma semana para se recuperar da partida contra a URT, válida pela semifinal do Estadual. "Eu fui ao jogo contra o Libertad-PAR, acompanhei de cima. É uma maratona, um jogo atrás do outro. Mas, sempre que acabam os jogos, a gente já faz uma programação. Quem entrou, até o fim de semana, estará 100% recuperado. Pra mi, foi bom, de certa forma, porque deu para recuperar da partida contra a URT. Esperamos fazer um grande jogo diante do Cruzeiro", explicou o meia. Já o zagueiro Gabriel esteve presente em 18 dos 20 jogos disputados pelo clube desde a estreia no Campeonato Mineiro. Para o defensor, o desgaste já é algo previsto pela comissão técnica e acredita que é chegado o momento de o trabalho de pré-temporada ajudar os jogadores após maratona. "O jogo contra o Libertad foi muito corrido, muito disputado, mas acredito que não influenciará em nada no domingo. Teremos dois dias de descanso e fizemos uma pré-temporada muito bem feita, justamente para quando chegasse esse período de vários jogos consecutivos", avaliou o zagueiro
Campeonato Mineiro Fred ignora pressão após lance com Manoel: 'ficou para trás' Atacante foi suspenso por quatro partidas, teve pena reduzida e enfrentará o Cruzeiro no primeiro jogo da decisão do Mineiro Fred se diz preparado para não cair em provocações PUBLICADO EM 28/04/17 - 15h52 Lohanna Lima @SuperFC Liberado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) para jogar o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro contra o Cruzeiro, o atacante Fred vive, sem pressão, a expectativa de retornar à competição após três jogos e começar a trilhar o caminho em busca do primeiro título com a camisa do Atlético. O episódio com o zagueiro Manoel é algo que ficou no passado para Fred, que acredita que o lance não trará influência para o campo no próximo domingo. “Estou me preparando bem para não cair em provocações. Com certeza será um jogo tranquilo, disputado como sempre foi. Eu não tive a intenção de machucar ninguém. A punição foi correta porque eu realmente o acertei, mas agora é hora de começar uma nova história”, explica. Questionado se o lance fez com que o jogador se sentisse mais pressionado para a partida de domingo, Fred rechaça qualquer tipo de preocupação com a situação. “A minha cobrança interna é a maior de todas, maior do que a da imprensa, da torcida, do treinador. Convivo com isso há mais de 18 anos, desde o início, onde jogar futebol era sobrevivência. Já sei carregar esse tipo de pressão. Com os erros, a gente aprende a não fazer mais. Está apagado, sou experiente, é um caso que ficou pra trás”, decreta. No Cruzeiro, no entanto, a redução da pena de Fred não foi bem vista pelo atacante Rafael Sóbis. Durante a semana, o jogador criticou o fato de o Atlético jogar a volta no Independência - uma vez que a Polícia Militar vetou a presença dos torcedores cruzeirenses no local -, e a presença do camisa 9 alvinegro no jogo. “Estou sabendo que o jogo no Mineirão vai ter os 10%, e no outro jogo, não? É piada, na verdade. Teve também absolvição (do Fred – na verdade, a pena foi reduzida). Se o Cruzeiro quiser ser campeão, vai ter que ganhar não só dentro de campo”, disse o atacante celeste.
'Gol de costas' que eternizou atacante Vanderlei completa 10 anos neste sábado pré-clássico Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 28/04/2017 - 19h09 - Atualizado 19h33 Em partidas que antecipam o clássico, a torcida do Atlético reserva alguns segundos para entoar uma canção que fixou nas arquibancadas, que faz provocações ao rival Cruzeiro. Na segunda estrofe, um gol específico é citado. Este lance, marcado pelo inusitado, completará neste sábado (29), 10 anos de vida, justamente na véspera da primeira final do Estadual que volta a reunir Galo e Raposa. O tal "vi o gol do Vanderlei" foi marcado em 29 de abril de 2007, também nos primeiros 90 minutos da decisão do Campeonato Mineiro daquele ano. O Atlético goleou a Raposa por 4 a 0, sendo que a última bola foi parar nas redes aos 47 minutos do segundo tempo, com o goleiro Fábio virado de costas para o gramado, sem ter visto o ex-atacante. A cena rodou o mundo e nunca mais foi esquecida pelos atleticanos, que saíram do Mineirão com a certeza de ter conquistado o Estadual depois de cinco anos de seca. "Acabei sendo reserva na final e entrei aos 38' do segundo tempo. Eu dei um passe para o Marcinho, que sofreu o pênalti. Ele cobrou no canto esquerdo do Fábio e a bola ficou lá dentro do gol. Nisso, o Fábio foi brigar com a arbitragem, gesticulando, revoltado. E a bola ficou lá dentro do gol. O que aconteceu? O árbitro deu a saída de bola no centro do campo, e eu estava tão focado, que assim que o Cruzeiro tocou na bola, eu corri atrás dela e interceptei o passe. Então eu vi o Fábio de costas, indo bem devagar em direção ao gol. Só bati de chapa na bola e quando ele olhou, eu já estava comemorando com a Massa atleticana", relembra Vanderlei, em entrevista ao Hoje em Dia. O lance não teve grandes efeitos na carreira do goleiro no clube celeste, apesar de ter sido criticado por parte da torcida. Pelo contrário. Ele acabou sofrendo uma lesão séria no joelho esquerdo no gol de Danilinho, de chapéu, e parou por um tempo. Retornou para se tornar o recordista de jogos da Raposa, além de bicampeão brasileiro. Mas Vanderlei ficou imortalizado na história do clássico. Aos 38 anos, de chuteiras penduradas, o ex-centroavante se arrepia toda vez que escuta a música, criada após a febre do "Brasil, decime qué se siente" da Argentina na Copa do Mundo de 2014. Naquele ano, Vanderlei acompanhou as épicas vitórias do Galo na Copa do Brasil, vencida justamente num clássico, mas com reviravoltas diante de Corinthians e Flamengo. Pela TV, aprendeu a letra e, com orgulho de quem pode comprovar que eternizou um capítulo no futebol mineiro, ensinou a canção às filhas. "Nos jogos memoráveis que o Atlético fez na Copa do Brasil, revertendo derrotas de 2 a 0 para Corinthians e Flamengo, eu via os jogos aqui em Santa Catarina e quando eles cantavam a música, eu cantava junto para as minhas filhas, que adoraram e me acompanharam. É um marco, fico feliz demais ainda mais por estar completando esses 10 anos", disse. Atualmente, o ex-jogador mantém uma academia em Tubarão-SC. Pretende se formar em Educação Física e tem como futuras intenções abrir uma escolinha de futebol e até mesmo empresariar outros atletas profissionais. Nestes 10 anos, o jogador saiu do Atlético em 2008 e rodou o Brasil. Jamais conversou com Fábio sobre aquele lance, mesmo tendo reencontrado ele no Campeonato Mineiro de 2013. Vindo como artilheiro da Série B 2006 vencida pelo Atlético, o ex-atacante não se firmou no Galo, 15 gols em 60 jogos, mas, longe dos holofotes, precisou de três segundos para nunca mais ser esquecido. DOIS TOQUES Ao término da partida, o goleiro Fábio estava "soltando os cachorros" para cima do trio de arbitragem. Deu uma entrevista aos repórteres de campo chamando o juiz Cléver Assunção de "ignorante", para não citar outros termos. E uma das reclamações do camisa 1 celeste é visível no replay do "gol de costas". Ao dar a saída de jogo após levar o terceiro gol, de Marcinho (pênalti), o atacante Araújo rola a bola no centro do gramado, mas o companheiro ao lado dele, Guilherme (outro futuro atleticano) não encosta na esfera. Nisso, o próprio Araújo encosta novamente na bola, tocando-a para trás. Neste momento, Vanderlei já está em disparada para roubá-la e estufar as redes. "O que aconteceu de errado naquele momento começou com a saída com dois toques do nosso próprio jogador e omissão dos outros jogadores de estarem atentos no lance para defender. Se estivéssemos atentos, o jogador do Atlético não conseguiria fazer o gol", disse Fábio, em julho de 2007, ainda durante a recuperação no joelho. DENÚNCIA CONTRA ÁRBITRO Quatro meses depois de apitar o clássico Atlético 4 x 0 Cruzeiro na primeira final do Mineiro 2007, o árbitrO Cléver Assunção Gonçalves o nome envolvido numa denúncia do Gama-DF de superfaturamento de preços de passagens aéreas. Juntamente com outros "donos do apito" da FMF, Cléver foi punido pelo STJD e afastado do quadro de árbitros, com uma punição de 120 dias. Confira a entrevista com o ex-atacante Vanderlei: Quais são as suas memórias daquele clássico? Aquele clássico teve uma preparação especial, na concentração, um dia antes. Tivemos uma reunião no auditório do CT, com o Levir mostrando um vídeo para nós, alertando para os pontos fortes e fracos do Cruzeiro. Ao final do vídeo, ele comentou: 'Eu já ganhei muitos títulos, mas este é muito importante, porque marca uma trajetória e marca o fato de termos uma família aqui. Por tudo aquilo que fizemos no Campeonato, merecemos o troféu. Isso chega a até me arrepiar, lembrando desse momento. Acho que o jogo em si se encaminhou pela vibração do nosso time, nossa concentração. Eu acho que o resultado foi extremamente fantástico, pelo trabalho desenvolvido na véspera. Nós não tínhamos estrelas, mas tínhamos o foco, a vontade de ganhar o campeonato, pelo que fizemos nesses três meses de partidas. Dava gosto de ir ao CT treinar, independentemente de jogar ou não. Eu não fui prejudicado, mas entrava no segundo tempo e fazia gol. Mais do que a distração do Fábio, o gol só foi possível porque você roubou a bola logo na saída. Como foi essa ação sua? Acabei sendo reserva na final e entrei aos 38' do segundo tempo. Eu dei um passe para o Marcinho, que sofreu o pênalti. Ele cobrou no canto esquerdo do Fábio e a bola ficou lá dentro do gol. Nisso, o Fábio foi brigar com a arbitragem, gesticulando, revoltado. E a bola ficou lá dentro do gol. O que aconteceu? O árbitro deu a saída de bola no centro do campo, e eu estava tão focado, que assim que o Cruzeiro tocou na bola, eu corri atrás dela e interceptei o passe. Então eu vi o Fábio de costas, indo bem devagar em direção ao gol. Só bati de chapa na bola e quando ele olhou, eu já estava comemorando com a Massa atleticana. "Eu estava indo buscar a bola. No Mineirão lotado não tem como você escutar alguém gritando para você. Como eu não sabia que tinha outra bola dentro de campo e aquela bola era da cobrança do pênalti que ocorreu o terceiro gol, então para mim, naquele momento só existia uma bola que era aquela lá", disse Fábio, à época Como foi o pós-jogo Foi uma euforia muito grande, pelo resultado que construímos no jogo de ida. A torcida já gritava que seria campeã. O Paulo Autuori, técnico do Cruzeiro, pediu demissão no vestiário, dizendo que tinha vergonha na cara. Realmente ele entregou o cargo. E era um clima de despedida do Levir, que iria deixar o Atlético depois do Campeonato Mineiro. Lembro que a torcida gritou no jogo do título: 'Ei Levir, não vai embora não, ano que vem nós vamos para o Japão'. Ele acabou indo trabalhar no Japão e ficou muito tempo lá. Você chegou a reencontrar o Fábio depois daquele lance, a conversar com ele? O Fábio tem uma história muito bonita no Cruzeiro. São quase 20 anos de história no clube. Difícil um atleta permanecer tanto tempo num clube. Igual a ele só o Rogério Ceni (São Paulo) e o Marcos (Palmeiras), nesses últimos tempos. E todos goleiros. Eu não cheguei a conversar com ele depois daquilo. Voltei ao futebol mineiro em 2013 e joguei contra ele, mas fiquei só no banco quando eu estava no Nacional de Muriaé. Também reencontrei o Atlético neste ano, pelo Mineiro, mas não joguei muito. Reprodução/Facebook / N/A Vanderlei abriu uma academia de musculação em Tubarão-SC O seu gol está imortalizado numa das mais usuais canções da torcida do Atlético. Como se sente e qual a sua relação atual com o clube e o torcedor? Até inusitado isso. Porque nos jogos memoráveis que o Atlético fez na Copa do Brasil, revertendo derrotas de 2 a 0 para Corinthians e Flamengo, eu via os jogos aqui em Santa Catarina e quando eles cantavam a música, eu cantava junto para as minhas filhas, que adoraram e me acompanharam. É um marco, fico feliz demais ainda mais por estar completando esses 10 anos. Você guarda algumas camisas dos clubes que defendeu na academia. Tem do Atlético? Tenho as camisas dos clubes, não coloquei todas na parede da academia, porque são 30 clubes na carreira. Coloquei as camisas mais representativas da carreira, pois senão faltaria espaço. Tenho duas do Atlético, uma preto e branca e uma branca. Uma do Flamengo que ganhei do Márcio Araújo, meu colega de Galo, quem eu encontrei em Criciúma numa vez que o Flamengo veio aqui jogar. E como está a vida de ex-jogador, administrando uma academia? Há novos projetos? Está neste lado empresarial. Eu possuo a academia e curso a faculdade de Educação Física voltada para a área de academia. Hoje é uma outra pessoa com diploma que rege a minha academia, conforme determinações do Conselho Regional. Eu formando, nesses quatro anos, eu posso responder pela própria academia. Mas ainda tenho em mente montar uma escolinha de futebol e também ingressar na área de agenciamento de atletas. Sempre me perguntam se eu não toparia ser treinador, gestor, diretor, por ter muita experiência de bola. Mas não é o que me atrai, pois precisaria de um dia a dia que desgasta, precisaria abdicar da família. E foi um dos motivos que me fez pendurar as chuteiras.
Depoimento de Lula a Moro adia jogo do Galo na Copa do Brasil e afeta calendário do Cruzeiro Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 28/04/2017 - 17h48 - Atualizado 17h50 Utilizando um pedido especial da Polícia Militar do Paraná, a CBF confirmou nesta sexta-feira (28), que os confrontos entre Atlético e Paraná nas oitavas da Copa do Brasil terão de ser adiados. O jogo de ida, marcado para 10 de maio, será disputar agora na data que estava agendado o confronto da volta, dia 24 de maio. Os 90 minutos finais do duelo passarão, assim, a ser disputados em 31 de maio. Tudo por conta do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, pela operação Lava Jato. Lula se encontra com Moro em Curitiba no dia 10 de maio, o que atrairá grandes manifestações, ocupando boa parte do efetivo da Polícia, que não poderia fazer a segurança adequada do duelo entre Paraná e Galo na Vila Capanema, na capital paranaense. O segundo jogo entre os dois, em Belo Horizonte, foi marcado para o mesmo dia de Chapecoense x Cruzeiro, na Copa do Brasil, em Chapecó. Mesmo sendo em outra praça, o confronto da Raposa teve de ser foi reagendado, para o dia seguinte (25 de maio), por demanda da TV Globo, detentora dos direitos de transmissão. "A partida entre Paraná e Atlético-MG, no Durival de Britto, em Curitiba, foi adiada para o dia 24 de maio. O jogo teve a data alterada por questões de segurança, por conta da remarcação da oitiva do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, agora agendada para o dia 10 de maio, data anterior do confronto. Em razão dessa alteração, outra partida passou por mudança: Atlético-MG x Paraná será no dia 31 de maio. Por fim, para ajuste de programação do canal Sportv, Chapecoense x Cruzeiro será no dia primeiro de junho", diz parte da nota da CBF. Vale ressaltar que o jogo subsequente do Cruzeiro também será contra o Índio Condá, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo (4/6), mas no Mineirão. Por falar no Brasileirão, a CBF ainda terá de ajustar jogos do Paraná na Série B. Isso porque, até o momento, o duelo contra o Goiás está agendado para 30 de maio, 24h antes do confronto contra o Galo na volta das oitavas.
Atlético x Cruzeiro: PM mantém parecer técnico mas admite duas torcidas na decisão do Mineiro Henrique André hcarmo@hojeemdia.com.br 28/04/2017 - 16h36 - Atualizado 18h05 Flávio Tavares / Se a sexta-feira (28) é chuvosa na capital, nos bastidores do clássico entre Cruzeiro e Atlético o tempo, "nublado" durante toda a semana, parece começar a clarear. A Polícia Militar, que vetara a entrada dos cruzeirenses (visitantes) no duelo final do Estadual, marcado para dia 7, no Horto, agora admite trabalhar com cenário oposto. Na reunião com as torcidas organizadas das duas equipes, realizada na tarde desta quinta (27), no Mineirão, o discurso já era diferente do aprensentado ao longo dos últimos dias. Nele, a PM aponta os clubes e a FMF como principais responsáveis por toda polêmica entorno do jogo de volta da final do Mineiro. Leia mais: PM evita imprensa após enxurrada de críticas e 'culpa' FMF e clubes por clássico polêmico Minas é único estado, entre os nove com times na Série A, a viver guerra antes da decisão Coronel diz que clássico 'monotorcida' no Horto é questão de segurança e não 'preguiça da PM' Em entrevista ao site Superesportes, o chefe do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da capital, o Tenente-coronel Schubert, explicou a situação. Segundo ele, a PM fez o papel de alertar sobre os riscos contra a segurança dos torcedores. “A PM tem condições de se adaptar de acordo com o que exigirem. Tecnicamente, nosso parecer foi aquele [de vetar jogo com duas torcidas no Horto]. Foi tão somente preocupado com a segurança. Se FMF e clubes entenderem por bem uma outra divisão de torcida, temos condições de prestar um bom serviço lá. Mas a expectativa é que se acontecer algo, a polícia não sofra com isso, pois fizemos nosso trabalho”, disse o comandante.
Final dos tabus: Fred luta contra uma escrita, e Mano Menezes tenta seguir invicto Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 28/04/2017 - 06h00 Cruzeiro e Atlético iniciam no próximo domingo (30), às 16h, no Mineirão, uma decisão recheada de marcas e escritas, que irão colocar ainda mais fogo num confronto já quente, pela total incapacidade dos dois clubes e da FMF, detentora dos mandos dos jogos finais, de chegarem a um acordo em relação à volta, em 7 de maio, no Independência, que por questões de segurança poderá receber apenas a torcida atleticana. Apesar de o extra-campo estar roubando a cena, importante é o que acontecerá dentro de campo. E nas quatro linhas, além da taça, objetivo maior dos dois lados, há muito o que defender ou superar. E quando se fala em superar, é obrigatório destacar o desafio que acompanha o centroavante Fred, do Atlético, que tem a artilharia do Campeonato Mineiro praticamente garantida. Com dez gols, ele tem o dobro dos concorrentes mais próximos, que são o seu reserva, Rafael Moura, e o argentino Ramón Ábila, do Cruzeiro. O “problema” para Fred é que em 2004, quando ele ainda era uma promessa que aparecia no América, foi a última vez que o clube campeão mineiro teve também o artilheiro da competição. Com 14 gols, Alex, do Cruzeiro, foi goleador do Estadual de 2004 e ergueu a taça. O curioso é que Fred foi a primeira vítima dessa “maldição”, pois em 2005 foi goleador do Campeonato Mineiro, defendendo o Cruzeiro, mas perdeu a final para o Ipatinga. A partir daí, nas 11 edições seguintes, o goleador do Estadual nunca levantou a taça de campeão. Invencibilidades Mandante no primeiro confronto e em desvantagem na decisão, pois o Atlético joga por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols, o Cruzeiro defende uma invencibilidade de mais de dois anos sem derrota para o maior rival. A última vitória atleticana no clássico foi em 19 de abril de 2015, por 2 a 1, de virada, no Mineirão, no último mata-mata que eles disputaram, a semifinal do Estadual. Além disso, o técnico Mano Menezes tenta se manter invicto nos clássicos mineiros, pois em oito jogos, sendo quatro contra o Atlético e outros quatro diante do América, nunca foi derrotado. Só manter a invencibilidade não basta para Mano, pois com dois empates o Galo levanta a taça. E se o Atlético for campeão, o treinador cruzeirense verá que em Minas, ganhar o clássico da fase classificatória não é um indiciativo de título. Muito pelo contrário. Nas últimas 13 edições, só em duas quem ganhou na primeira fase levantou a taça. Isso aconteceu pela última vez em 2009.
28.04.17 Ingressos Venda de ingressos para o clássico prossegue no final de semana Continua neste final de semana a venda de ingressos para o primeiro clássico da final do Campeonato Mineiro. Neste sábado, a venda acontecerá das 10 às 17h, no Labareda e na bilheteria Ismênia do Independência. No domingo, haverá venda somente no Labareda, das 10 às 15h. O clássico será disputado às 16h deste domingo, no Mineirão. Os ingressos do setor laranja já estão esgotados. PREÇO: Setor Roxo Superior: R$80,00 ATENÇÃO – A torcida do Galo acessará o estádio pelo Portão A, via rampa de integração do Mineirinho. Publicado 28 de abril de 2017, às 18:43.
28.04.17 Futebol Artilheiro quer primeiro título com a camisa do Galo Artilheiro do Atlético na temporada, com 16 gols em 15 jogos, e também goleador máximo do Campeonato Mineiro, com dez gols, o atacante Fred espera fazer dois grandes clássicos na decisão do Estadual para conquistar o seu primeiro título da competição e o primeiro com a camisa alvinegra. “É um título que não tenho ainda, por ser mineiro, minha família toda é daqui, e mais especial ainda porque seria o primeiro com a camisa do Galo e a gente sabe da necessidade desse título para a gente, para a nossa torcida, para o clube e até para a sequência da temporada porque nos daria muita confiança. Estamos bem confiantes, com a sensação que vamos fazer dois grandes jogos. Nada será definido no primeiro jogo, mas estamos bem confiantes para dar um passo importante neste domingo para colocar a mão na taça no próximo domingo”, disse o jogador. Fred observou que muitas coisas não chegam até a imprensa e aos torcedores e revelou que, na última semana, o goleiro Victor emocionou os companheiros com uma história de superação. “Muitas coisas não são expostas, mas, essa semana, a gente teve o caso do Victor, que voltou, foi o melhor em campo, passou por uma barra pessoal e emocionou a todos nós no vestiário. Realmente, é uma história de superação, de volta por cima, de vitória pessoal e coletiva. Não é só a minha história, é a do Victor, do Robinho, do Carlinhos Neves. Essas histórias vão nos fortalecendo como grupo. E, para fechar mais bonito, seria, no final de tudo, com o título, para a gente pegar tudo e falar que todos sacrifícios, dificuldades e quedas valeram à pena porque, no final, está todo mundo aqui emocionado, se abraçando e sendo campeão. Então, todas essas histórias juntas nos fortalecem muito. Vou dar o meu melhor em campo, espero fazer gols, gols importantes, a gente gosta de jogar esses jogos grandes, decisivos, mas, se não der para fazer gol e a gente for campeão, eu der passe e fizer as movimentações, sairei satisfeito como se tivesse feito o gol do título”, destacou. O artilheiro acredita em uma final bastante disputada e afirma que o Atlético precisa tentar impor o seu ritmo mesmo atuando como visitante. “Será um jogo difícil, mas, com a nossa qualidade, vamos tentar impor o ritmo também, minimizar contra-ataque, eles jogam muito no contra-ataque e estamos bem atentos a essas coisas que aconteceram nos últimos jogos contra eles. Mas, quando tiver a bola, ir para cima, agredir o adversário com imposição e tentar fazer jogadas e gols para surpreender também”, concluiu Fred. Publicado 28 de abril de 2017, às 13:32.
Cazares vive a expectativa de disputar o 1º clássico da final Autor do segundo gol atleticano na vitória por 2 a 0 sobre o Libertad, na última quarta-feira, pela Libertadores, o meia Cazares vive a expectativa de disputar as finais do Campeonato Mineiro, que se iniciam com o clássico deste domingo, às 16h, no Mineirão. O jogador afirmou que não sabe se começará a partida, mas que espera dar a sua contribuição, seja atuando desde o início ou entrando no decorrer do jogo. “Não conversei nada com o Roger Vamos ver como ele vai escalar o time, mas quem vai jogar vai fazer o melhor. Estou tranquilo se jogo ou não, não tenho nenhum problema com isso e estamos tranquilos para fazer um bom jogo”, disse Cazares. “Não tem problema se jogo de titular ou não, quero sempre fazer o melhor para ajudar o time e fazer a diferença, começando o jogo ou entrando no segundo tempo”, completou o equatoriano. Publicado 28 de abril de 2017, às 11:33.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Atlético divulga parcial de ingressos vendidos para a decisão do Mineiro Até o momento, alvinegros compraram 3.776 bilhetes para a decisão Redação /Superesportes postado em 27/04/2017 17:45 / atualizado em 27/04/2017 19:28 Facebook Google+ Twitter Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press Torcida do Atlético terá carga de 5.700 ingressos disponibilizada para o clássico O Atlético divulgou, no fim da tarde desta quinta-feira, uma parcial de ingressos vendidos para a primeira partida decisiva do Campeonato Mineiro, domingo, às 16h, contra o Cruzeiro, no Mineirão. Foram comercializados, até o momento, 3.776 bilhetes. A carga de ingressos disponibilizada para a torcida atleticana é de 5.700. Restam ainda 1.924 bilhetes para comercialização. As entradas para o setor laranja já estão esgotadas. As restantes são do setor roxo, com preço de R$ 80. A venda nesta quinta-feira foi apenas para sócios Galo na Veia. Nesta sexta-feira, das 12h às 17h, a comercialização será aberta aos torcedores não associados. Os ingressos serão vendidos na bilheteria Ismênia do Independência. PREÇOS Setor Roxo Superior: R$80,00 Setor Laranja: ESGOTADO
Carioca garante que "raivinha" passou e vê Galo estável e intenso para final Volante ressalta intensidade que o Atlético-MG vem mostrando e bom momento às vésperas do duelo contra o Cruzeiro Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 27/04/2017 12h58 Atualizado há 12 horas Depois do intenso confronto em Assunção, ficou uma chateação por parte dos jogadores do Atlético-MG para o duelo de volta contra o Libertad, em Belo Horizonte. A "raivinha", como foi citado o sentimento pelos atletas do Galo, serviu de motivação e força para vencer o time paraguaio por 2 a 0 e retomar a liderança do Grupo 6 da Libertadores. Um dos destaques na vitória sobre o Libertad, Rafael Carioca contou que a "raivinha" do Libertad passou e destacou a diferença de recepção que as equipes tiveram em relação ao primeiro encontro. - Passou. Nada melhor do que vencer. Não adianta entrar com raiva, perder o jogo e ficar com cara de bobo. Apesar de tudo que eles fizeram com a gente lá, todos foram bem tratados aqui. A gente não pode devolver na mesma moeda. Mas o principal foi a vitória, na nossa característica. Jogadores se abraçam e comemoram gol de Robinho: vitória da persistência (Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG) Persistência atleticana Para o volante, a chave do triunfo atleticano foi a persistência. O time não conseguiu furar a retranca paraguaia no primeiro tempo e sofreu momentos de perigo antes de conseguir abrir o placar com Robinho. A partir daí, o time deslanchou e marcou o segundo com Cazares. - A gente sabia que a dificuldade ia ter. Libertadores é um campeonato diferente, que as equipes marcam muito forte. Todo mundo sabe correr, marcar, todo mundo sabe jogar. A gente teve muita persistência. A gente sabia que quando conseguisse fazer o primeiro gol, saíria o segundo automaticamente, e foi isso que aconteceu. Agora, o clássico Virada a chave, é hora de pensar exclusivamente no clássico do próximo domingo, primeiro duelo pelas finais do Campeonato Mineiro. O Galo chega embalado por duas boas atuações. Depois de alternar altos e baixos na temporada, o time cresceu a intensidade e o nível de jogo. Manter a pegada será essencial se conquistar o título estadual. Rafael Carioca analisa a dificuldade da decisão contra o Cruzeiro. - A gangorra acabou. Já são dois jogos com intensidade, que a gente estava cobrando um do outro, porque qualidade todo mundo tem. Agora é ser intenso para marcar, jogar e ajudar o companheiro, porque a gente tem um time muito técnico. Agora é pensar na final, porque é um jogo difícil. É clássico, e a gente tem que buscar o título de qualquer maneira. 30 comentários
Cazares emplaca boas atuações, marca 1º gol em 2017 e vira boa opção para clássico Meia entra mais uma vez no segundo tempo, joga bem e cresce em momento importante do Atlético-MG na temporada 2017 Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 27/04/2017 11h41 Atualizado há 13 horas Pela primeira vez na temporada 2017, Cazares balançou as redes adversárias. O gol, marcado na vitória por 2 a 0 sobre o Libertad, no Independência, pela Taça Libertadores, veio na melhor sequência de jogos do camisa 10 neste ano. Depois de uma boa entrada contra a URT, pela semifinal do Mineiro, o equatoriano voltou a atuar bem contra a equipe paraguaia. Cazares entrou no segundo tempo e marcou contra o Libertad (Foto: Paulo Fonseca/EFE) Para Cazares, o jogo contra o Libertad foi complicado. E a vitória, merecida. Os 2 a 0, no entanto, já são passado. O foco, agora, está o clássico contra o Cruzeiro, no domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, pela primeira partida da final do Campeonato Mineiro. - Libertadores é assim. Sempre são jogos difíceis. Estamos tranquilos, felizes pela vitória e vamos nos preparar para jogar domingo. Clássicos são muito duros. Já perdemos dois e, agora, vamos trabalhar para sair com uma boa vitória. Cazares titular As duas boas atuações e o gol trazem a confiança de volta para Cazares, que começou o ano como titular, mas virou reserva e aos poucos vem voltando a fazer bons jogos para brigar novamente por um lugar no time do técnico Roger Machado. - Isso é pouco a pouco. Vamos trabalhar, continuar bem. O time está ganhando e isso é muito importante. Graças a Deus pude fazer um gol. Tinha muitas partidas que não fazia. Agora quero continuar, porque domingo tem uma final - completou o equatoriano.
Gabriel quer aproveitar sequência para voltar a vencer clássico com o Cruzeiro Clube alvinegro não consegue vencer o rival há pouco mais de dois anos Por Rafael Araújo, de Belo Horizonte 27/04/2017 19h05 Atualizado há 5 horas Nos clássicos em 2017, o retrospecto do Atlético-MG contra o seu maior rival não é bom, com o Cruzeiro tendo vencido os dois encontros da temporada. Para a partida deste domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, o Galo vem embalado por duas boas vitórias - sobre URT, no Campeonato Mineiro, e Libertad, pela Libertadores - para vencer a primeira contra o adversário neste ano. Presente nas duas derrotas para o Cruzeiro, o zagueiro Gabriel destaca a confiança que o time adquiriu após as últimas vitórias. Gabriel destacou o bom desempenho da equipe nas últimas vitórias (Foto: Washington Alves/Reuters) Gabriel destacou o bom desempenho da equipe nas últimas vitórias (Foto: Washington Alves/Reuters) Gabriel destacou o bom desempenho da equipe nas últimas vitórias (Foto: Washington Alves/Reuters) - Esses dois jogos foram muito bons e nos trazem uma confiança a mais. Isso é muito importante, com o torcedor jogando junto. Estamos preparados para fazer dois grandes jogos e tentar sair campeão – valorizou o jovem zagueiro. Para Gabriel, as duas derrotas em clássico ficaram no passado, e agora chegou a hora de ir bem nas duas partidas da decisão do Mineiro para se sagrar campeão estadual. - É ruim perder dois clássicos, mas o que passou, passou... Estamos preparados para fazer dois grandes jogos e tentar conquistar este título – completou o zagueiro. Além da seca no ano, o Atlético-MG enfrenta um jejum de mais de dois anos sem vencer o rival. O último triunfo alvinegro foi em 19 de abril de 2015, na semifinal do Campeonato Mineiro.
Reunião que oficializará Independência como local do 2º jogo ocorrerá na próxima terça Presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, afirmou que o clássico contra o Cruzeiro acontecerá no Independência Por GloboEsporte.com, de Belo Horizonte 27/04/2017 19h38 Atualizado há 5 horas Na próxima terça-feira, às 10h (de Brasília), a sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) receberá a segunda reunião para que seja decidido os últimos detalhes sobre a finalíssima entre Cruzeiro e Atlético-MG, no dia 7 de maio. O Atlético-MG, que terá mando de campo do segundo jogo, deve apresentar formalmente o Independência como local onde ocorrerá a decisão. Primeira reunião para o clássico aconteceu na terça-feira (Foto: Divulgação/ Assessoria FMF) Primeira reunião para o clássico aconteceu na terça-feira (Foto: Divulgação/ Assessoria FMF) Primeira reunião para o clássico aconteceu na terça-feira (Foto: Divulgação/ Assessoria FMF) Entre as polêmicas esperadas para a reunião, está o fato de que o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, afirmou que o confronto seria no Independência, com torcida única. O Cruzeiro, por sua vez, constesta, já que na partida deste domingo, às 16h (de Brasília), no Mineirão, a torcida alvinegra teve direito a 10% dos ingressos.
CAMPEONATO MINEIRO Galo vira a chave e busca 1ª vitória sobre o Cruzeiro em sete jogos Equipes se enfrentam na decisão do Estadual; primeiro jogo será no próximo domingo Atlético tenta quebrar tabu contra cruzeirenses no domingo PUBLICADO EM 27/04/17 - 09h19 Lohanna Lima @superfc A pressão para atingir um bom resultado na Libertadores, enfim, passou. Com a vitória por 2 a 0 sobre o Libertad-PAR, o Galo assumiu a liderança provisória do grupo, já que Godoy Cruz-ARG e Sport Boys-BOL se enfrentam nesta noite pelo complemento da rodada. Com a situação tranquilizada na competição, o time começa a se preparar para o duelo de fim de semana, contra o Cruzeiro, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. Atlético e Cruzeiro se enfrentaram duas vezes no ano e o Atlético saiu derrotado em ambas. O jejum é ainda maior se buscarmos a sequência. O Galo não vence o Cruzeiro desde o jogo de volta da semifinal do Estadual, em abril de 2015, quando derrotou a Raposa por 2 a 1. De lá pra cá, foram sete jogos, com dois empates e cinco triunfos da Raposa. “Precisamos vencer. Infelizmente, nos últimos clássicos não conseguimos a vitória. Sabemos da dificuldade, pois a equipe do Cruzeiro é muito qualificada, assim como a nossa. Construímos a vantagem no campeonato que nos dá o mando de campo. Pra mim, é válido mandarmos o jogo aqui”, opinou o zagueiro Gabriel, em referência à polêmica nos bastidores quanto ao fato de o Independência não poder receber cruzeirenses no jogo da volta. O Atlético se reapresenta nesta quinta-feira na Cidade do Galo. O time terá três dias para se preparar para a decisão. O meia Marlone, que não foi inscrito na Libertadores, retorna a equipe e é mais uma opção para o técnico Roger Machado. Sequência sem vencer: 06/06/2015 – Atlético 1 x 3 Cruzeiro (Campeonato Brasileiro) 13/09/2015 – Atlético 1 x 1 Cruzeiro (Campeonato Brasileiro) 27/03/2016 – Atlético 0 x 1 Cruzeiro (Campeonato Mineiro) 12/06/2016 – Atlético 2 x 3 Cruzeiro (Campeonato Brasileiro) 18/09/2016 - Cruzeiro 1 x 1 Atlético (Campeonato Brasileiro) 01/02/2017 – Cruzeiro 1 x 0 Atlético (Primeira Liga) 01/04/2017 – Cruzeiro 2 x 1 Atlético (Campeonato Mineiro)
Galo formaliza inscrição na FMF e terá time B na 2ª Divisão do Mineiro Conselho técnico no dia 16 de maio define os moldes da competição, que começa no segundo semestre; time será chamado de Atlético B Zagueiro Matheus Mancini, contratado do Botafogo-SP, deve integrar o time B PUBLICADO EM 27/04/17 - 15h41 Thiago Nogueira e Bruno Trindade @superfc O Atlético terá um time B na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro deste ano. O clube já formalizou à Federação Mineira de Futebol (FMF) a intenção de formar uma segunda equipe para a disputa da competição que, na verdade, equivale à terceira divisão do Estado. "O Atlético enviou a resiquisição formal para participar da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. A partir de sexta (prazo final para inscrições), vamos publicar a lista com os clubes habilitados para a competição", explicou o diretor de competições da FMF, Paulo Bracks. A intenção da diretoria alvinegra é dar rodagem e ritmo de jogo a jogadores ligados ao clube e que não são aproveitados na equipe profissional. O grupo teria atletas que já estouraram a idade júnior – não necessariamente apenas jogadores sub-23 – e que conseguiram ser emprestados. O Atlético contratou recentemente o zagueiro Matheus Mancini, de 22 anos, que disputou o Campeonato Paulista pelo Botafogo-SP. Integrado ao grupo B, ele será observado e, posteriormente, pode ser aproveitado na equipe principal. O clube, por sua vez, ainda não informou quais atletas participariam do time B, que poderia ter até jogadores do sub-20. Nomes que já estão integrados ao profissional ou que já participam de treinamentos na Cidade do Galo, como os volantes Ralph, Cícero e Yago, o lateral-esquerdo Leonan, o meia Thalis, os zagueiros Jesiel, Rodrigão e Nathan e os atacantes Capixaba e Flávio são alguns que podem integrar o novo projeto. O time B do Atlético poderá disputar a Segunda Divisão e até conseguir o acesso ao Módulo II. A equipe, no entanto, não poderá ascender até o Módulo I, onde o Atlético A se encontra. "O Atlético vai disputar a competição com o mesmo nome, como Atlético B, pois trata-se do mesmo clube, mesmo CNPJ e mesmo registro", destacou Bracks. O conselho técnico da Segunda Divisão está marcado para o dia 16 de maio. Na ocasião, os clubes irão discutir a tabela e o regulamento da competição. Em 2016, o torneio foi disputado por 19 equipes entre agosto e novembro.
DIFERENTE DO REGULAMENTO Mandante e TV definem o mando de campo e não a FMF, explica diretor Paulo Bracks declara que entidade não vai contra a decisão do Atlético de jogar no Independência, mas que Federação é favorável à torcida dividida Após vetar grandes jogos no Independência, PM voltou atrás e disse que iria analisar cada jogo PUBLICADO EM 27/04/17 - 15h43 Bruno Trindade @SuperFC Contrariando o que diz o Regulamento Específico da Competição (REC), são os clubes e a emissora de televisão que definem o mando de campo das semifinais e da finais do Campeonato Mineiro, e não a Federação Mineira de Futebol. Pelo menos foi o que disse o diretor de competições da FMF, Paulo Bracks, em entrevista ao Super FC. “O mando da semifinal e da final é do clube mandante e da emissora detentora dos direitos de transmissão. O clube faz a solicitação de onde quer jogar, e a TV tem a prerrogativa de chancelar ou não. A federação designa o estádio após receber a recomendação do clube", explicou Bracks. No entanto, o artigo 27 do REC diz claramente: “Nas semifinais e final, o mando dos jogos pertencerá à FMF, que, após consultar as partes interessadas, decidirá os locais das partidas dentre todos os estádios aptos no Estado de Minas Gerais, sem que se caracterize inversão de mando de campo”. Por esse artigo, a FMF poderia marcar o segundo jogo decisivo do Estadual para o Mineirão, garantido a presença de 10% de cruzeirenses, já que a Polícia Militar vetou duas torcidas no Independência. A Rede Globo, dona dos direitos de transmissão, por sua vez, nega que a decisão final seja da emissora. "Esclarecemos que a Globo não tem o direito de escolher o mando de campo. Antes do inicio do campeonato, apenas informamos à FMF quais estádios têm condições de transmissão", informou a empresa. Sobre o possível descumprimento do regulamento, Bracks diz que o artigo 27 é apenas uma “formalização” pedida pelos clubes do interior, com a finalidade de poderem jogar em outros estádios nas fases finais. “A previsão de o mando ser da federação foi uma reivindicação dos clubes, principalmente os do interior, em 2016. Eles requereram que, nas fases finais, pudessem jogar em qualquer estádio apto de Minas Gerais, sem caracterizar a inversão de mando de campo. A gente diz no regulamento que o mando é da federação para não caracterizar a inversão. Essa situação ocorreu exatamente na primeira partida entre URT e Atlético”, disse Bracks. Ele esclareceu ainda que o estádio da final não tem necessariamente que comportar as duas torcidas. “Tem que ser um estádio apto: capacidade acima de 10 mil pessoas, gramado aprovado, boa iluminação e os quatro laudos das instituições de segurança (Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Crea). A questão de segurança é da Polícia Militar”, afirmou. O diretor, no entanto, disse que a FMF está tentando reverter a decisão da PM de vetar torcida do Cruzeiro no Horto.
Pé milagroso: Victor volta a jogar Libertadores pelo Atlético e faz defesa difícil com a canhota Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 27/04/2017 - 10h00 - Atualizado 15h47 Depois do Tijuana, a perna esquerda de Victor virou "objeto" sagrado para o torcedor do Atlético. Nesta quarta-feira (26), o goleiro alvinegro voltou a fazer uma grande defesa com a canhota "abençoada", impedindo o Libertad de abrir o placar. O camisa 1 do Galo celebrou o Dia do Goleiro em alto estilo. Voltou a disputar uma partida de Copa Libertadores pelo clube mineiro, chegando a 38 apresentações, recorde na história do Atlético. Além disso, passou em branco pelo segundo jogo consecutivo, graças a uma defesa de perna esquerda em um chute forte do atacante Medina. "Foi um momento crítico, 0 a 0, o atacante adversário saiu de frente ali e consegui fazer a defesa com o pé esquerdo. Acho que a partir dali a equipe cresceu demais, se reestruturou melhor dentro de campo. Acredito que, com todas as dificuldades, o Atlético foi merecedor da vitória", disse o goleiro. Victor estava fora de combate desde dezembro, quando machucou o ombro de tal forma, em um jogo beneficente, que teve de ser submetido a uma cirurgia. Entre o ato da lesão e a preparação para suportar uma partida, o goleiro ficou quase cinco meses fora. Retornou no domingo passado contra a URT, vitória de 3 a 0, com pouco trabalho. Mas foi verdadeiramente testado diante do Libertad. "É complicado passar um jogo desse em alto nível de exigência quando você fica quase 140 dias afastado. Fico feliz de ter uma boa atuação, a equipe também correspondeu coletivamente. Agora é virar a chave para a decisão de domingo, porque muita coisa pode ser decidida nesse jogo", completou o "santo" alvinegro.
Depoimento de Lula a Moro pode adiar Paraná x Galo na Copa do Brasil e 'embananar' calendário Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 27/04/2017 - 15h43 - Atualizado 16h13 A CBF já estuda um possível adiamento da data da partida entre Paraná e Atlético, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, em Curitiba. Originalmente marcado para 10 de maio (quarta-feira), o duelo cai no mesmo dia em que o ex-presidente Lula dará depoimento ao juiz Sérgio Moro na capital paranaense. Preparando um forte esquema de segurança, tendo em vista manifestações populares contrárias e a favor de Lula, a Polícia Militar do Paraná solicitou que a CBF reveja a data do confronto entre Galo e Paraná. A informação trazida pela Rádio Itatiaia poderá ter um "efeito dominó" em outras partidas do alvinegro. O Atlético só terá uma semana livre de partidas em 31 de maio, data reservada para confrontos da Copa do Brasil. Entretanto, um dia antes, o Paraná enfrenta o Goiás pela Série B do Campeonato Brasileiro. Uma alternativa seria adiar o jogo de 10 de maio para o dia seguinte, uma quinta-feira. Entretanto, ambos jogarão pelo Brasileirão no sábado (13) subsequente. O que caracterizaria um intervalo de partida inferior ao intervalo mínimo de descanso de 60 horas. Além do mais, a estreia do Atlético no Brasileirão não poderia ser adiado para domingo (14), diante do Flamengo. Isso porque na terça-feira (16), o Galo volta a atuar na Copa Libertadores, contra o Godoy Cruz, em Belo Horizonte. Ou seja, se enfrentar o Fla no domingo, teria de adiar o duelo diante dos argentinos, para dar o intervalo de 60 horas. CALENDÁRIO ALVINEGRO 30/4 - DOM - 1ª Final do Estadual - CRUZEIRO 3/5 - QUA - 5ª Rodada Libertadores - SPORT BOYS 7/5 - DOM - 2ª Final do Estadual - CRUZEIRO 10/5 - QUA - Ida, oitavas da Copa do Brasil - PARANÁ 13/5 - SÁB - 1ª rodada do Brasileirão - FLAMENGO 16/5 - TER - 6ª Rodada Libertadores - GODOY CRUZ 21/5 - DOM - 2ª Rodada do Brasileirão - FLUMINENSE 24/5 - QUA - Volta, oitavas da Copa do Brasil - PARANÁ 28/5 - DOM - 3ª rodada do Brasileirão - PONTE PRETA 31/5 - QUA - LIVRE* 4/6 - DOM - 4ª rodada do Brasileirão - PALMEIRAS 7/6 - QUA - 5ª rodada do Brasileirão - AVAÍ 11/6 - DOM - 6ª rodada do Brasileirão - VITÓRIA-BA 14/6 - QUA - 7ª rodada do Brasileirão - ATLÉTICO-PR 18/6 - DOM - 8ª rodada do Brasileirão - SÃO PAULO 21/6 - QUA - 9ª rodada do Brasileirão - SPORT 25/6 - DOM - 10ª rodada do Brasileirão - CHAPECOENSE *Paraná entra em campo um dia antes, pela Série B