sábado, 27 de agosto de 2011

Só vontade não basta

Galo melhora, mas perde terceira seguida para o Fogão com pênalti inexistente e sai da Sul-Americana. Domingo, contra a Raposa, tenta deixar os últimos lugares do Brasileiro
Redação - Superesportes
Publicação:24/08/2011 07:00
O Atlético está eliminado da Copa Sul-Americana. Mesmo sendo aguerrido e lutando do começo ao fim, foi prejudicado pela arbitragem do paulista Wilson Luiz Seneme e acabou derrotado por 1 a 0 pelo Botafogo, ontem à noite, no Engenhão, ampliando a freguesia diante do time carioca, ao qual não vence há quase três anos – a última vez foi em 2 de novembro de 2008, quando fez 2 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. Desde então, foram seis derrotas e um empate. Para completar, chegou ao nono revés em nove jogos no estádio do Engenho de Dentro.
Foi a sexta partida seguida em que o Galo deixou o campo sem nenhum ponto, a quinta sob o comando do técnico Cuca, que agora tem como objetivo conquistar o primeiro triunfo no clássico contra o Cruzeiro, domingo, às 18h, em Sete Lagoas, no encerramento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. A equipe de Lourdes está na antepenúltima posição e, segundo cálculos de matemáticos, precisa somar 30 pontos nos 20 jogos que terá pela frente para não ser rebaixado para a Segunda Divisão.
Assim, a reação tem de começar o quanto antes. Para que isso já ocorra na próxima partida, o treinador espera poder contar com atletas que não teve ontem, como os atacantes André e Neto Berola, ambos se recuperando de contusão. O volante Pierre e o lateral-esquerdo Triguinho, contratados na semana passada, e o prata da casa Bernard, que não estavam inscritos na Sul-Americana, estão à disposição.
De qualquer forma, será preciso bem mais para iniciar a recuperação, como ficou provado no jogo de ontem. O Galo foi guerreiro, mostrou futebol bem melhor que na derrota para o próprio Botafogo, sábado, pelo Brasileiro, e com 10 minutos já tinha dado três chutes perigosos a gol, dois com Serginho e um com Guilherme, que assustaram Jefferson.
Mas aos 12min os visitantes perderam um de seus principais jogadores, o volante Dudu Cearense, que sentiu fisgada na parte posterior da coxa direita. O técnico Cuca optou por colocar Mancini, recuando um pouco o armador Caio.
Mesmo com a mudança, o alvinegro mineiro continuou melhor, sufocando o adversário, que tentava administrar a vantagem obtida no primeiro jogo, quando fez 2 a 1 no Ipatingão. Prova do domínio do Galo é que os cariocas só conseguiram finalizar aos 43min, assim mesmo em cobrança de falta de Elkeson, de longe, que Renan Ribeiro desviou. Mas, dois minutos depois, o zagueiro Leonardo Silva cometeu falta em Herrera na entrada da área, mas o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti. O próprio Herrera converteu a cobrança.
INTELIGÊNCIA Com a vantagem, os donos da casa puderam começar o segundo tempo ainda com mais tranquilidade. Marcando em seu campo, procuraram explorar os contra-ataques e poderiam ter ampliado aos 10min, quando Elkeson arrancou do meio-campo, invadiu a área e chutou colocado, com a bola saindo rente à trave.
O Galo respondeu aos 12min, em cabeçada no travessão de Magno Alves, que havia entrado no lugar do inoperante Jônatas Obina. Aos 23min, Daniel Carvalho, substituto de Richarlyson, lançou Magno Alves, que limpou o zagueiro, mas bateu por cima. Desperdiçando tantas chances, foi impossível chegar ao placar que garantiria a vaga nas oitavas de final.

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