terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Intocável, Victor molda sucessores no Galo Dono da camisa 1 alvinegra, goleiro inspira jovens da nova geração, mas diz que também aprende com eles Thiago Nogueira 12/01/19 - 07h00 Vem aí uma nova geração de goleiros no Atlético: Cleiton, 21, Michael, 23, Fernando, 21, além do campeão olímpico Uilson, 24, que está machucado. Com a saída do experiente Giovanni, 31, então reserva imediato de Victor, no meio do ano passado, estaria o Galo bem servido numa eventual falta do camisa 1? Aos 35 anos, Victor, titular absoluto e ídolo do clube, tem dado sua parcela de contribuição para os goleiros mais jovens. Hoje, o reserva imediato é Cleiton. O problema é que o dono da posição não costuma “largar o osso”. No ano passado, Victor entrou em campo em 63 dos 64 jogos do time. Cleiton só fez um jogo oficial, contra o Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro. Nessa linha, o papel de Victor é contribuir para a formação dos outros goleiros, tendo como “orientador acadêmico” o preparador Chiquinho, mas sem abdicar de seguir seu papel. “Primeiro, eu não posso dar brecha, porque senão eles me atropelam. Os moleques estão voando. Eles estão sempre bem-treinados. O fato de eu ser mais velho não quer dizer que eu não posso aprender com eles”, ressaltou Victor. No dia a dia de trabalho, o goleiro titular procura dar dicas demais. “Eu procuro observar, conversar, eles são sempre abertos a isso, a uma correçãozinha, de um vício de movimento no aspecto técnico. A maturidade, você adquire jogando, com o trabalho diário. É uma troca, todo mundo cresce junto”, ponderou. Compadres. Amigos dentro e fora de campo, Victor e Réver reeditam uma parceria que tem mais de 15 anos. Campeões da Copa do Brasil em 2005, pelo Paulista, de Jundiaí, ele voltariam a erguer taças juntos pelo Atlético em 2013 e 2014. Agora, com o retorno do zagueiro ao alvinegro, estão novamente lado a lado no setor de defesa. “São 16 anos de parceria, jogando junto desde a base (no Paulista, de Jundiaí). Estamos ficando velhos. A capacidade do Réver dispensa comentários, a segurança, a liderança, o exemplo que ele tem são importantes”, destacou Victor. Réver e Victor são compadres. O goleiro é padrinho de casamento e do filho do zagueiro. Essa sintonia pode ser importante para deixar a zaga alvinegra encaixada para a temporada. A defesa do Galo ganhou reforço com as chegadas do próprio Réver, do zagueiro Igor Rabello e também do lateral-direito Guga. “Vai ser uma disputa sadia, que eleva o nível técnico da equipe, principalmente no meu setor”, ponderou o camisa 1 do Galo.

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