terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Sintonia entre departamentos pode ser chave do sucesso para um 2017 de títulos no Atlético
Trabalho entre diretoria, Roger Machado e comissão técnica pode ser o diferencial
Túlio Kaizer /Superesportes
postado em 01/01/2017 06:30 / atualizado em 01/01/2017 10:54
Bruno Cantini/Atlético Daniel Nepomuceno colocou Diogo Giacomini como membro fixo da comissão técnica do Atlético para 2017
O ano de 2016 chegou ao fim sem conquistas para o Atlético. Em 2017, a esperança da diretoria é que o time consiga buscar as taças que escaparam no ano anterior. O time ainda se movimentou pouco no mercado, mas os torcedores esperam mais contratações para que a nova temporada seja mais feliz.
O Superesportes analisa abaixo os principais pontos que podem encher o torcedor atleticano de esperança por títulos neste ano.
Boas movimentações no mercado
O Atlético tem a base montada para a temporada 2017. Saíram apenas dois titulares - Leandro Donizete e Júnior Urso, e chegaram dois reforços - Danilo, para ser reserva de Fábio Santos, e Felipe Santana, que vai brigar pela titularidade na zaga. Outros reforços devem aparecer antes da reapresentação do elenco, no próximo sábado.
O Atlético deve buscar no mercado mais um zagueiro, dois ou três volantes e um meia que atue pelos lados. Uma eventual contratação para o ataque não está descartada, mas aconteceria apenas numa negociação muito vantajosa. Se conseguir bons nomes nas posições carentes, o Galo vai poder sonhar alto em 2017.
Por outro lado, a diretoria também trabalha para manter suas principais peças. Vários nomes foram especulados no mercado. Agora, os nomes mais citados para possíveis saídas são Lucas Pratto, Clayton e Rafael Carioca.
Comissão técnica em sintonia
Em 2016, o Atlético sofreu com treinadores e suas comissões. O preparo físico da equipe foi muito abaixo dos adversários. O departamento médico viveu recheado de jogadores, a maioria deles com lesões musculares.
Para este ano, a diretoria decidiu que Carlinhos Neves voltará a ser preparador físico do clube. Para a comissão técnica de Roger Machado, o Galo terá Diogo Giacomini, que foi treinador interino do clube em 2016. O novo auxiliar fixo do clube sabe o que é necessário e as principais qualidades dos atletas, um trunfo para ajudar Roger em seus primeiros dias de clube.
Organização em campo
Por falar em Roger Machado, o treinador terá papel fundamental na ‘reconstrução’ da forma de jogar do Atlético. O treinador montou um esquema que deu certo no Grêmio. A equipe gaúcha, campeã da Copa do Brasil, é obra do novo técnico do Galo. A forma de jogar mais compactada é exatamente o que faltou para o Alvinegro em 2016.
O Atlético levou 89 gols em 75 partidas realizadas. Um número muito elevado. A ideia da diretoria com Roger Machado no comando é fazer a equipe ser mais compacta, com menos espaços entre as linhas e muita movimentação quando tiver a posse de bola.
Roger já mostrou ser capaz de fazer isso em uma equipe de futebol. Mas, no Galo, terá o desafio de fazer as estrelas do clube entenderem o estilo moderno e de entrega em campo.
Vantagem em competições importantes
O Atlético pode ter uma grande vantagem para 2016. Diferentemente de outros anos, a fase de grupos da Copa Libertadores só começa em março (Galo estreia no dia 8). Assim, o técnico Roger Machado não terá que montar um time às pressas e poderá analisar melhor as peças para escalar a melhor equipe.
Além disso, o Atlético terá pela frente um grupo com adversários de pouca tradição: Libertad, do Paraguai, Godoy Cruz, da Argentina, e Sport Boys, da Bolívia. A expectativa do torcedor é grande para que o clube avance com o primeiro lugar da chave.
Na Copa do Brasil, o Atlético entra já nas oitavas de final. Antes, serão quatro fases para 80 clubes, que disputarão cinco vagas na mesma classificatória em que o Galo estreia. Para chegar ao título, são apenas oito jogos.
O calendário, no entanto, afunilará no final da temporada. Caso esteja nas duas competições e também brigando pelo título no Campeonato Brasileiro, o Atlético terá que priorizar o torneio em que lutará pela taça até o fim, já que ficou comprovado nos últimos anos que é difícil para uma equipe manter o foco em todas as disputas.
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