Ao completar 40 anos de sua maior conquista, Galo inicia nova caminhada contando, sobretudo, com a força jovem
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:20/05/2011 07:00
Campeão Brasileiro em 1971, três vezes vice-campeão (1977, 1980 e 1999) e seis vezes terceiro colocado (1976, 1983, 1986, 1987, 1991 e 1996), o Atlético é das equipes de melhor desempenho na história na principal competição do país. Porém, nos últimos anos, deixou a desejar, sendo até rebaixado para a Segunda Divisão. A última vez que esteve entre os quatro primeiros foi no longínquo 2001, quando terminou justamente em quarto. Mas, quando uma de suas maiores glórias completa 40 anos, a intenção é voltar a figurar entre os que disputam o título. Para isso, o clube aposta na sequência do trabalho do técnico Dorival Júnior, na capacidade de reforços como o atacante Guilherme, na permanência de algumas de suas estrelas, como o zagueiro Réver, e também em sangue novo, como o do volante Fillipe Soutto.
Aos 20 anos, o jogador, que subiu para os profissionais no ano passado, aproveitou o Campeonato Mineiro para ganhar a condição de titular, mesmo com o time contando com atletas mais experientes, e se prepara para provar seu valor no Nacional. A intenção é repetir o passado vitorioso na base, na qual foi campeão, por exemplo, da Taça BH de Futebol Júnior em 2009, ostentando a braçadeira de capitão da equipe.
“A perda do título estadual foi muito difícil para todos nós, mas não podemos ficar olhando para trás. Vamos continuar aprimorando nosso jogo para ir bem no Brasileiro desde o início. Todos estão muito concentrados, pois sabem que essa é uma grande chance de gravar nosso nome na história do Atlético. Por tudo que o clube representa, pela estrutura que tem, pelos investimentos feitos, não dá para pensar em nada menos que no título”, afirmou o jogador.
Ele estreou na equipe principal em 29 de setembro, no empate sem gols com o Ceará, na casa do adversário. Três dias depois, participou da vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-GO, deixando excelente impressão mais uma vez. Os resultados foram muito importantes para que o Galo conseguisse escapar do rebaixamento. Agora, completamente ambientado ao grupo e ganhando destaque, acredita ter tudo para que as coisas saiam ainda melhor, tanto para ele quanto para a equipe.
Para isso, conta também com a nova formação tática que o treinador vem dando ao time. Se no Estadual atuou como primeiro volante, agora está um pouco mais avançado, podendo aproveitar mais uma de suas principais características: a precisão dos passes. “Aqui, a qualidade é mantida independentemente de quem entra. Acho que estamos em um processo de crescimento e temos de mantê-lo”, argumentou.
No treino coletivo que comandou ontem, Dorival Júnior não pôde contar com o armador Renan Oliveira, que tratou de contusão no joelho direito. Ele optou por colocar o volante Toró no lugar, dando ainda mais liberdade a Fillipe Soutto, que também teve como companheiros de setor Richarlyson e Giovanni Augusto.
Quem não deve atuar mais com a camisa alvinegra este ano é o atacante Ricardo Bueno. O treinador considera que o melhor para o jogador, no momento, é se transferir para outro clube. Atlético-PR e Ponte Preta já demonstraram interesse em contratá-lo.
ADVERSÁRIO Já no Atlético-PR, preocupado com a velocidade dos jogadores jovens do Galo, o técnico Adílson Batista pediu atenção na marcação e quer que o time valorize a posse de bola para não ser surpreendido. Além das possíveis voltas de Adaílton e Kléberson, recuperados de contusão, o técnico espera pela divulgação dos nomes do armador Cléber Santana e do goleiro Márcio no Boletim Informativo Diário (BID) para poder confirmar a equipe contra o xará mineiro.
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