segunda-feira, 24 de maio de 2010

Elogios, sorrisos e bom humor

Estado de Minas
Publicação:
24/05/2010 07:00
Nada como um dia depois do outro, ou um jogo depois do outro. A desilusão da goleada sofrida para o Prudente por 4 a 0 desapareceu completamente ontem, depois da bela vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR. E foi justamente a comparação entre as duas partidas e toda a temporada o foco das palavras do técnico Vanderlei Luxemburgo depois do triunfo. O treinador, aliás, mostrava-se muito bem-humorado e brincou com relação à cadeira colocada para ele na sala de coletivas do Mineirão, que era muito baixa. “O que é isso?”, perguntou ao se assentar. “As cadeiras estão encolhendo. Estou parecendo um anão atrás dessa bancada.” Tinha razão, pois somente se via sua cabeça.Cadeira trocada, ele fez uma espécie de balanço da temporada, não só do jogo de ontem. “Eu havia dito que o Atlético vinha jogando bem. Aquela derrota (para o Prudente) foi um acidente. Nos quatro meses que estou aqui, jogamos mal só 45 minutos, justamente aqueles. A realidade nossa é a de hoje (ontem). Esse é o time do Atlético.”Vanderlei contou que, com 20 minutos, já tinha a leitura do adversário: “Eles só tinham duas coisas para fazer, as faltas com o Paulo Baier e as bolas levantadas na área. Mais nada. Por isso coloquei o Júnior no lugar do Zé Luís. Forcei em cima do lado direito deles”.O treinador elogiou a estreia do goleiro Marcelo e o crescimento de produção dos laterais. “O Marcelo foi importante para sair as bolas em velocidade. Quanto aos laterais, hoje (ontem) eles foram ao ataque e armaram jogadas. Os cruzamentos, tanto do Coelho quanto do Leandro, foram determinantes para a vitória.”Elogiado por Luxemburgo, Marcelo estava feliz com a estreia vitoriosa: “Nada melhor do que começar vencendo. Só não gostei do gol que sofri”. Ele elogiou os companheiros. “Nosso time teve como maior virtude o fato de ter sido compacto”, comentou. Sobre o fato de passar confiança ao time e à torcida, afirmou que o passado não existe: “Eu me preocupo com a atualidade, não com o passado. Se houve histórias de quem não passou confiança, não vou ficar pensando nisso. Minha história é daqui pra frente”.Hoje, chega a Belo Horizonte o atacante Neto Berola, de 22 anos, que está deixando o Vitória para acertar com o Atlético.

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