sábado, 3 de abril de 2010

Que bombardeio! (02/04)

Paulo Galvão - Estado de Minas

Alvinegro perde Obina de cara, faz primeiro tempo sofrível, e marca apenas um gol. No segundo desencanta e vence a Chapecoense por 6 a 0

Zebra não passa na frente do Galo, ao menos em 2010. Se alguém tinha alguma dúvida sobre a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil, depois da derrota no jogo de ida por 1 a 0, elas foram dirimidas com um sonoro 6 a 0 sobre a Chapecoense, ontem à noite, no Mineirão. Foi a segunda goleada por este placar na semana – no domingo, a vítima havia sido o Ituiutaba, que teve o rebaixamento ao Módulo II do Campeonato Mineiro confirmado –, mostrando que o time de Vanderlei Luxemburgo está mesmo com fome de gol. O próximo desafio na competição nacional será o Sport, com o primeiro jogo, em Belo Horizonte, estando marcado para o dia 14, e o segundo, no Recife, uma semana depois. Antes, porém, o Galo tenta avançar também no Estadual, pelo qual enfrenta o América, domingo, às 16h, novamente no estádio da Pampulha. A partida de volta na disputa por vaga nas semifinais será quarta-feira, no Ipatingão. A nota triste do jogo de ontem foi a contusão do atacante Obina, que teve uma contusão no tornozelo direito logo no primeiro lance que disputou. Com forte dor, ele teve de deixar o gramado, mas a radiografia mostrou que não houve fratura. Hoje, será submetido a novos exames, para que os médicos alvinegros saibam a extensão da lesão. O certo é que ele não encara o Coelho. Pelo que jogou Muriqui, que o substituiu ontem, porém, os atleticanos não têm de ficar tão preocupados. Afinal, o velocista foi um dos nomes do jogo, com algumas boas jogadas, duas assistências e tendo sofrido um pênalti. Não bastasse a saída prematura do artilheiro, que já marcou 12 vezes na temporada, a torcida chegou a temer por uma noite de muito sofrimento. Afinal, na cobrança da falta sofrida por Obina, o lateral-direito Coelho acertou o travessão. Mas tudo não passou de um susto, pois aos 9min o torcedor que encheu o Mineirão soltou o grito para comemorar gol de Fabiano, que marcou depois de tabelar com Muriqui. Com paciência, rodando a bola, o alvinegro continuou tentando furar o bloqueio catarinense, que não mudou sua postura depois do gol, atuando com duas linhas de quatro jogadores em frente à área. Como o segundo gol não saiu, o Galo passou a se precipitar um pouco nas jogadas. E a Chapecoense tentou sair mais, chegando a deixar alguns preocupados. TEMPO DE TRANQUILIDADE A apreensão deu lugar à euforia logo no primeiro minuto do segundo tempo. Werley fez passe para Muriqui, que foi derrubado por Rodrigo na área. Diego Tardelli cobrou o pênalti, com direito a paradinha, e fez o segundo, acabando com o sufoco. Em uma saída de bola errada da Chapecoense, Júnior fez o terceiro. De fora da área, ele bateu colocado, acertando o ângulo superior direito do gol defendido por Ricardo. A partir daí, foi um verdadeiro passeio. Mesmo sem forçar, o Galo fez o quarto, com Fabiano; o quinto, com Renan Oliveira, e o sexto com Diego Tardelli. E a torcida pôde, feliz, fazer a festa no Mineirão.

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