Para continuar com bom aproveitamento no Brasileirão, Atlético evita euforia e zona de conforto Luciano Dias @jornlucianodias 09/05/2019 - 19h12 - Atualizado 19h26 Bruno Cantini/ Atlético / O ótimo início do Atlético no Campeonato Brasileiro traz diferentes sensações. De um lado, a euforia dos torcedores que viram a equipe vencer os três primeiros jogos do torneio – feito que não acontecia desde 1980. Do outro, o pessimismo, pois, mesmo com 100% de aproveitamento e liderança da competição, há quem credita o time como um “cavalo paraguaio”. O atacante Ricardo Oliveira, que já vivenciou diversas situações na carreira, prefere ignorar quem não acredita em sucesso do Atlético no Campeonato Brasileiro. “As palavras têm peso de vento. Ou seja, todo mundo pode fazer o que quer. O que é diferente é o que nós acreditamos e o que a gente está fazendo. Isso é o mais importante para nós. Ficar pensando no que os outros dizem, no que as pessoas estão dizendo é você deixar de viver a sua vida para viver a vida dos outros. Estamos muito felizes e animados com tudo que está acontecendo”, destacou Ricardo Oliveira. O atacante de 39 anos comemora o bom momento do Galo, mas sabe que esta euforia e o relaxamento não podem atrapalhar o time para a sequência da temporada. “O vilão é a zona de conforto e ninguém vence nela. Neste esporte e na vida ninguém vence na zona de conforto. Acho que no futebol a gente precisa pensar jogo após jogo. Quando você se prepara para um jogo, você não pode fica pensando no jogo que passou e não pode ficar pensando no jogo que ainda não aconteceu ou depois do próximo”, explicou. O jogo de domingo, contra o Palmeiras, no Mineirão, às 16h, é mais uma prova para o Atlético defender a liderança do Campeonato Brasileiro e confirmar o bom momento na temporada. "Jogar contra esses times é muito gostoso, é muito bom. Esses times com grandes jogadores, que vêm e vão te dificultar, mas que certamente também vão te dar oportunidade de você jogar. É aí que a gente precisa estar forte e focado, em busca dos nossos objetivos", finalizou.