terça-feira, 16 de abril de 2019
Embora previsto em contrato, Galo não divide prejuízos com Independência
Pela boa relação, empresa não cobra valores do clube por enquanto; Atlético tem acordo comercial, mas reitera que não participa da gestãoIndependência torcida atletico
O Independência faz parte da recente história de conquistas do Galo
Foto: Pedro Souza/Atlético
Thiago Nogueira | @supernoticiafm
16/04/19 - 09h00
Atlético e Luarenas, a concessionária que administra o Independência, firmaram, em 2012, um contrato comercial em que dividiriam meio a meio os lucros e prejuízos na operação do estádio. Mas, todos os balanços financeiros do clube, inclusive o último, de 2018, informam que não foram apurados resultados positivos.
Segundo apurou o Super FC, o Galo paga R$ 40 mil pelos custos mínimos operacionais, a título de aluguel para atuar no Horto. No próximo domingo, o Atlético recebe o Cruzeiro em duelo que vale o título do Campeonato Mineiro.
A intenção da diretoria é justamente criar aquele "efeito caldeirão", que fez diferença, especialmente, nos anos de 2012 e 2013. Embora tenha sido divulgado à época que o Atlético teria que pagar uma multa à concessionária se optasse por atuar em outros estádios, isso, de fato, nunca ocorreu.
A Luarenas, por sua vez, alega que o Galo teria que dividir os prejuízos do negócio, o que nunca aconteceu. Segundo o presidente da Luarenas, Bruno Balsimelli, isso não vai ser discutido neste momento.
“A parceria está assinada. Da nossa parte, funciona 100%. Estamos tranquilos. Mas, por enquanto, o Atlético não dividiu (os prejuízos), não vamos discutir isso. Estamos tranquilo. Não chegou o momento de conversar sobre o assunto", disse Balsimelli.
O clube, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que “o Atlético não tem qualquer participação na gestão da sociedade que administra a concessão do estádio Independência”. O chamado "contrato social da sociedade em conta de participação" foi assinado em 18 de janeiro de 2018 pelo então presidente Alexandre Kalil.
Entenda
A Luarenas pediu, no ano passado, a rescisão contratual com o governo. A concessão é válida até 2022. A empresa não tem repassado os valores ao América e ao governo, conforme previsto em contrato, desde 2016. Os valores chegam a R$ 6 milhões para cada parte.
Com a decisão do Atlético de jogar mais vezes no Mineirão e menos no Independência, a situação do estádio do Horto pode se agravar. Em entrevista à rádio Super 91,7 FM no último dia 7, o presidente Sérgio Sette Câmara explicou que a escolha do estádio se dará jogo a jogo.
"A demanda por jogos no Mineirão é grande. Isso não quer dizer que a gente não vá jogar no Independência. Depende do jogo, da expectativa de público e do momento", destacou o dirigente.
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