segunda-feira, 15 de abril de 2019
Diretor de futebol destaca grande prejuízo com erros de arbitragem
Publicado 15 de abril de 2019 às 09:04.
O diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, fez pronunciamento antes da entrevista coletiva do técnico interino Rodrigo Santana, depois do primeiro clássico da final do Campeonato Mineiro.
O diretor atleticano ressaltou que as falhas da arbitragem, em lances capitais da partida, resultaram em grande prejuízo para o Galo.
“Estou aqui, circunstancialmente, e de forma excepcional, porque, hoje, não podemos falar só de futebol. Temos que falar de uma grande prejuízo que sofremos, por equívocos em momentos decisivos a partida, o que nos leva a fazer essa manifestação, de forma muito equilibrada, mas deixando claro ao nosso torcedor que não vamos admitir que esse tipo de erro relativize ou diminua a grande partida que o Atlético fez”, declarou.
“Antes do jogo, tivemos uma pequena palestra, uma orientação do 4º árbitro e seu auxiliar, porque temos cada vez mais árbitros no campo e parece que há uma miopia, às vezes. Ele chamou a mim, ao capitão da equipe e ao supervisor, pedindo sensibilidade e paciência porque o VAR iria checar todos os lances e isso poderia demorar. Fomos proativos nisso. Ele nos pediu para não reclamar e não pressionar o árbitro, ou seja, é uma blindagem absoluta para a equipe de arbitragem e estamos confiando, portanto, que isso iria resolver. Na semifinal, tivemos três vezes, a aplicação do VAR de forma implacável contra o Atlético. No jogo mais importante, na final, tivemos um lapso, uma pane no VAR. Em um lance capital, o nosso zagueiro Igor Rabello é puxado pela camisa, sofre um golpe de judô, cai no gramado e, imediatamente, chama a atenção do árbitro. E tudo aquilo que ouvimos aqui, que haveria uma checagem que poderia durar quatro minutos, não durou dez segundos porque o árbitro terminou o jogo. Então, eu gostaria de sabe porque o VAR não foi aplicado. Será que é porque, naquele momento, ele favorecia ao Atlético? Como se não bastasse isso, no segundo gol do adversário, e aí não é VAR, é incompetência do bandeira, não há escanteio. O lance foi na frente dele, é impossível que ele não tenha visto que não foi escanteio e o escanteio gerou o gol do adversário. Aliás, o bandeira foi muito hábil para observar alguma coisa que o Adilson fez, que não sabemos até agora o que foi, para haver um equilíbrio. Ou seja, se foi expulso um jogador do nosso adversário, que, aliás, já deveria ter sido expulso, tem que expulsar um do Atlético também. Não estou falando de lance de interpretação, estou me posicionando em nome da diretoria e dos jogadores, que estão indignados. É muito difícil passar uma semana como passamos, enfrentar as desconfianças que foram colocadas, chegar no estádio, com a torcida toda contra, fazer uma partida de altíssimo nível e ter chance de sair daqui com um resultado muito melhor. Ousaria dizer que, se tivesse o pênalti, o jogo seria diferente. O VAR, que foi tão bem aplicado contra o Atlético nas semifinais, hoje, teve pane, não funcionou. Sei da boa fé do VAR e da arbitragem e sei que o VAR será aplicado, independente de qual equipe for favorecer, no próximo jogo, quando vamos ter o nosso torcedor ao nosso lado e vamos conquistar o título do campeonato”, completou Rui Costa.
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