terça-feira, 9 de outubro de 2018

Defesa do Atlético vem sofrendo com faltas perto da área Dos 22 gols que o time de Thiago Larghi levou neste Brasileirão, 13 começaram com jogadas de bola parada Antônio Anderson 24/07/18 - 08h00 A bola parada tem sido o grande problema do Atlético neste Campeonato Brasileiro. Dos 22 gols sofridos pela equipe na competição, 13 saíram de jogadas deste tipo, sendo os dois últimos na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, em partida válida pela 14ª rodada da competição. O alvinegro sofreu seis gols em cobranças de falta, quatro saíram de escanteios, e três, de penalidades. Situação preocupante, uma vez que a defesa foi justamente o setor em que a diretoria não teve muita preocupação em investir. Dos três gols sofridos pelo alvinegro nas cobranças de penalidades, um saiu em um erro de ataque e os outros dois foram mais de interpretação da arbitragem. Contra o Vasco, Róger Guedes perdeu uma bola na frente e propiciou o contra-ataque da equipe carioca. Rildo foi derrubado na área, e Pikachu converteu a cobrança. Contra o Sport, apesar da defesa atleticana estar mal-posicionada no lance, a bola pegou na mão do zagueiro Gabriel, e a arbitragem interpretou como pênalti, que foi convertido por Michel Bastos. Contra a Chapecoense, em uma dividida de bola entre Fábio Santos e Artur, o atacante da equipe catarinense caiu dentro da área. O juiz deu a penalidade, que foi convertida por Wellington Paulista. O maior tormento para o Atlético nas bolas paradas foi, sem dúvida, com as cobranças de faltas. Na maioria dos gols sofridos, a zaga estava mal posicionada. Diante do Vitória, Gabriel foi tentar aliviar e marcou contra. Na partida com a Chapecoense, apesar da longa distância, Victor não estava bem colocado. No clássico com o América, mais uma vez a defesa atleticana pecou no posicionamento. Serginho cobrou a falta, e o zagueiro Messias subiu mais alto para marcar de cabeça. Contra o Grêmio, vacilo na marcação da cobrança rápida de uma falta, e a bola foi lançada na área para André fazer o gol. Mas, foi contra o Palmeiras que o Galo acabou sofrendo mais com as faltas. No primeiro gol, apesar de a cobrança ter sido no meio-campo, a bola viajou toda a área, a defesa não aliviou, Victor saiu mal, e Bruno Henrique marcou. No gol de falta de Bruno Henrique, não dá para achar culpado, uma vez que a bola foi colocada no ângulo de Victor. Escanteio. Nas cobranças de escanteio, mais uma vez o posicionamento da defesa acabou contribuindo para que o time viesse a sofrer quatro gols. Contra o Atlético-PR, apesar de ter três zagueiros na área, Pablo conseguiu ser mais eficiente para marcar de cabeça. O fato se repetiu contra a Chapecoense, no gol de Leandro Pereira. Contra o Fluminense, a defesa alvinegra tinha mais jogadores dentro da área, mas Gilberto venceu a marcação e deixou seu gol. Por último, contra o Grêmio, André conseguiu se antecipar a seus marcadores e venceu o goleiro Victor, que saiu mal do gol e ainda reclamou de uma suposta falta. Gols sofridos Vasco 2 x 1 Atlético: Gol de pênalti convertido por Pikachu. Atlético 2 x 1 Vitória: Gol contra do zagueiro Gabriel após cobrança de escanteio. Atlético-PR 1 x 2 Atlético: Gol de Pablo de cabeça após cobrança de escanteio. Sport 3 x 2 Atlético: Gol de pênalti cobrado por Michel Bastos. Atlético 3 x 3 Chapecoense: Leandro Pereira marcou após cobrança de escanteio; Arthur Caike, em cobrança de falta, fez o segundo. Wellington Paulista converteu uma cobrança de pênalti. América 1 x 3 Atlético: Messias marcou de cabeça após cobrança de falta de Serginho. Atlético 5 x 2 Fluminense: Gilberto fez de cabeça após cobrança de escanteio. Grêmio 2 x 0 Atlético: Bressan cabeceou escanteio e abriu o placar. Grêmio cobrou falta rápida, a bola chegou na linha de fundo e de lá encontrou a cabeça de André. Palmeiras 3 x 2 Atlético: Bruno Henrique cobra falta com perfeição, sobre a barreira, sem chances para o goleiro Victor. Falta cobrada ainda no meio-campo, zaga falha, Victor sai mal e Bruno Henrique supera marcação para ampliar.

Nenhum comentário: