sábado, 11 de novembro de 2017
Em 2017, Atlético sofre o maior número de gols de cabeça da década; jogada foi ponto fraco em derrota para o Santos
Desempenho nas bolas aéreas, entretanto, tem melhorado com Oswaldo
João Vitor Marques /Superesportes
postado em 05/11/2017 16:00
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Bruno Cantini/Atlético Fábio Santos perde disputa no alto com Ricardo Oliveira, que fez o terceiro gol do Santos contra o Galo
O Atlético sofreu - e muito - com a bola aérea do Santos. A derrota por 3 a 1 nesse sábado mostrou um problema que ainda não tinha aparecido desde a chegada de Oswaldo de Oliveira. E os três gols nesse tipo de jogada fazem atentar para um número preocupante: nesta década, o time mineiro nunca foi vazado tantas vezes em cabeceios quanto em 2017. Os dados são do Galo Digital.
Dos 67 gols levados pelo Atlético nesta temporada, 25% - ou 17 deles - foram de cabeça. A marca negativa há havia sido atingida anteriormente, mas ganhou representatividade após a derrota na Vila Belmiro. Arthur Gomes, David Braz e Ricardo Oliveira marcaram. Fred, também de cabeça, fez o do Atlético.
O número de 2017 supera os das temporadas anteriores a partir de 2011. A pior marca era a de 2014, quando o time levou 13 gols de cabeça. Em 2010, já na década anterior, a equipe foi vazada 22 vezes nesse tipo de lance.
Ponto forte de Oswaldo
O último gol de cabeça levado pelo Atlético havia sido contra a Ponte Preta, no dia 27 de agosto, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Desde então, foram 13 partidas disputadas sem o time ser vazado nesse tipo de jogada.
Com Oswaldo de Oliveira, o desempenho nas bolas aéreas chamava atenção. Afinal, nos sete primeiros jogos sob o comando do experiente treinador, a equipe saiu ilesa dos cabeceios rivais. Os erros desse sábado, no entanto, fizeram com que o comandante destacasse a necessidade de não dar brechas aos adversários.
“Levamos gol de bola parada. Era um detalhe que vínhamos atuando bem. No melhor momento do Atlético, levamos o gol. Já disse e repito: nossa equipe vinha se comportando muito bem, principalmente nas bolas paradas. Mas, infelizmente, não conseguimos evitar”, analisou o comandante momentos depois da derrota.
Os treinos de bola parada são constantes na Cidade do Galo. Semanalmente, Oswaldo de Oliveira coloca os jogadores em testes ofensivos e defensivos. Lá na frente, foram 25 gols marcados em cabeceios. Na década, o número é inferior apenas ao da temporada 2012, quando a equipe balançou as redes rivais 29 vezes nesse tipo de lance.
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