sábado, 11 de novembro de 2017
Desempenho
Tudo continua igual no Atlético: futebol e discurso
Marca do time em 2017, instabilidade mantém o Galo longe do sonho de disputar a sexta Libertadores seguida
Oswaldo de Oliveira
Apesar da instabilidade continuar após a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, treinador diz que grupo segue em busca da Libertadores
PUBLICADO EM 06/11/17 - 03h00
Bruno Trindade
@superfc
O discurso dos jogadores do Atlético, durante todo o Brasileiro, tem sido de otimismo sobre alcançar objetivos traçados. No entanto, a situação tem ficado só nas palavras. Faltando seis partidas para o fim da competição e com o time distante do G-7, que pode virar até G-9, a torcida fica cada vez mais desconfiada e descrente. O Galo não conseguiu, até o momento, vencer três partidas seguidas e, para se classificar à Libertadores de 2018, única meta que resta para o alvinegro na competição, será preciso quase uma missão impossível.
Os atleticanos terão, simplesmente, que alcançar um desempenho que até agora não chegaram nem perto de conseguir no Brasileirão. Segundo o site de estatísticas da UFMG, com 60 pontos, um clube teria 99,8% de chances de se classificar ao torneio sul-americano.
Com seis jogos restantes, o Atlético teria que vencer todos para alcançar tal pontuação. Se vencer cinco e empatar um, o Galo chega a 58 pontos e a probabilidade de chegar à Libertadores, conforme o site, segue muito boa, de 96,77%.
Dos jogos que tem pela frente, o alvinegro só enfrenta o Vasco como concorrente direto. Portanto, além de triunfar na maior parte de seus jogos, o time precisa torcer contra os rivais. Pode ser que a pontuação até caia, já que o equilíbrio está muito grande. Pode ser também que o G-7 se transforme em G-9, caso o Grêmio vença a Libertadores e o Flamengo, a Sul-Americana. Porém, o grande problema tem sido o próprio Atlético, que tem tropeçado nas próprias pernas, principalmente nos jogos como mandante.
O técnico Oswaldo de Oliveira mantém o otimismo e nega que o revés para o Santos e a distância para o G-7 tenham feito o Galo jogar a toalha. “Não foi uma ducha de água fria (a derrota para o Santos). Já falei para eles lá dentro do vestiário: nós vamos seguir firme, isso não pode nos desestimular. Temos um objetivo pela frente, vamos correr atrás disso e vamos trabalhar cada vez mais duro, mais sério, para desfazer o que aconteceu hoje (no sábado, em Santos)”, ressalta.
Além do Atlético-GO, adversário da próxima rodada, em casa, o Galo ainda terá o Bahia (fora), o Vasco (fora), o Coritiba (em casa), o Corinthians (fora) e o Grêmio (em casa).
Olhar para baixo. Além de se preocupar com os adversários que estão à sua frente e que brigam por uma das vagas para a disputa da Libertadores no ano que vem, o Atlético precisa ter cuidado com os times que estão logo atrás. Muitos deles têm pontuação muito próxima do Galo e podem complicar ainda mais a luta do alvinegro. Além disso, essas equipes estão conseguindo sequências de vitórias. O São Paulo, que estava ameaçado de rebaixamento, já passou o Galo.
Luan. O técnico Oswaldo de Oliveira, que se diz um admirador do atacante Luan, afirmou, após a derrota contra o Santos, que já cogita a possibilidade de contar com o “Menino Maluquinho” desde o início das partidas. “O Luan é um cara elétrico e transmite isso para toda a equipe, é uma coisa inevitável. Tomara que ele se recondicione logo e possa jogar mais integralmente, iniciando as partidas. É um jogador muito importante para nós”, afirma.
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