quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Segunda pior defesa do 'top 10', Atlético muda sistema de marcação e melhora rendimento Equipe de Rogério Micale não sofreu gols em duas partidas da Primeira Liga; hora é de tentar fazer o mesmo contra o Palmeiras, pelo Brasileirão João Vitor Marques /Superesportes postado em 05/09/2017 06:30 / atualizado em 04/09/2017 20:26 Facebook Google+ Twitter 4 Bruno Cantini/Atlético Desde que assumiu o Atlético, Rogério Micale cobra marcação adiantada dos jogadores No início do ano, a defesa se tornou ponto importante do Atlético de Roger Machado. As coisas mudaram, e o time passou a ser vazado com mais frequência - o que culminou, naturalmente, com a piora no rendimento. Os últimos jogos, entretanto, têm sido animadores para os jogadores responsáveis pelo sistema de marcação. A hora, agora, é de manter o desempenho no Campeonato Brasileiro. Nas duas últimas partidas, o Atlético venceu sem levar gols - 1 a 0 contra Internacional e Paraná, que garantiram classificação à decisão da Primeira Liga. No Campeonato Brasileiro, entretanto, o rendimento não é tão bom assim. Na briga pelo G6, o time analisa os nove rivais que estão à frente na tabela de classificação. Defensivamente, a avaliação é negativa. Dentre os dez melhores times do Brasileirão até aqui, o Atlético tem a segunda pior defesa. Foram 26 gols sofridos - número inferior apenas ao do nono colocado Fluminense, que foi vazado 29 vezes. A melhora na pontuação - e uma eventual classificação para a Libertadores - passam pela maior consistência defensiva do time. Afinal, o poderoso ataque alvinegro, que conta com nomes como Fred e Robinho, só balançou as redes rivais 24 vezes na competição - menor número entre os dez primeiros colocados. Melhora recente Desde que assumiu o time, o técnico Rogério Micale tem conseguido melhorar o rendimento defensivo da equipe. Em dez jogos sob o comando do treinador, o Atlético não levou gols em cinco oportunidades: contra Coritiba, Jorge Wilstermann, Flamengo, Internacional e Paraná. Por outro lado, o ponto negativo é que o time de Micale levou dois ou mais gols nas derrotas para Botafogo (3 a 0), Corinthians (2 a 0) e Grêmio (2 a 0). Mesmo assim, o desempenho é positivo. Nova postura Rogério Micale tem ideias bem claras para o sistema defensivo do Atlético: marcar por setor - e não individualmente - e pressionar a saída de bola do adversário. Contra o Paraná, no último sábado, as “linhas altas” atrapalharam o desenvolvimento do jogo do rival e geraram até mesmo finalizações para o time alvinegro. A tendência é que a estratégia seja repetida nas próximas partidas, especialmente as que forem realizadas no Independência. “O trabalho do Micale vem dando resposta. Esse tipo de marcação a gente trabalha bastante nos treinamentos. A maioria (dos treinos) é marcando setor, pressão. Está nos dando uma certa tranquilidade, especialmente dentro de casa, para marcar pressão a equipe adversária. Pela qualidade técnica, a gente é favorecido com esse tipo de jogo”, avaliou o lateral-direito Marcos Rocha. O Atlético terá de colocar em prática o sistema de marcação contra o ataque do Palmeiras, que já balançou as redes adversárias 33 vezes - a segunda maior marca, atrás apenas do vice-líder Grêmio (40). As equipes se enfrentam neste sábado, a partir das 16h, no Independência. A partida é válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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