ATLÉTICO Falta de chances em 2016 deixou Hyuri em encruzilhada no Galo: 'Eu escolhi me motivar' Atacante revela que por pouco não ficou abalado; companheiros foram fundamentais Rodrigo Fonseca /Superesportes , Túlio Kaizer /Superesportes postado em 31/01/2017 16:54 / atualizado em 31/01/2017 17:06 Bruno Cantini/ Atlético Atacante Hyuri espera uma temporada com mais oportunidades na equipe do Atlético O gol marcado na Florida Cup em 2016 contra o Corinthians, além da taça do torneio ao Atlético, valeu muita expectativa em relação a Hyuri, um dos reforços anunciados pelo clube na temporada passada. Porém, o atacante não conseguiu se firmar. As chances na equipe foram diminuindo. O jogador chegou a ficar fora inclusive da relação de atletas em vários jogos no segundo semestre. Hyuri se viu em uma encruzilhada na Cidade do Galo: ou se deixava abalar ou encontrava forças para se motivar. Escolheu a segunda opção. Em 2016, foram 35 partidas com a camisa alvinegra, sendo 26 delas no primeiro semestre e apenas nove no segundo. Marcou quatro gols, dois deles nas duas últimas rodadas disputadas pelo time no Campeonato Brasileiro. “Quando você não é relacionado, pode ficar abatido ou pode se motivar. Eu escolhi me motivar, trabalhar, voltar a ser relacionado. Fico feliz por ter saído do buraco no ano passado e fazer gols nos últimos jogos. Estou buscando coisas diferentes neste ano. Se vou jogar ou não, não é decisão minha. Mas meu trabalho eu vou continuar fazendo”, disse. No período mais complicado no Atlético, Hyuri se apoiou nos companheiros de clube. “Se não fosse por eles, eu não saberia lidar com as situações negativas no ano passado. Todos me deram o respaldo de estar com eles.” Na virada de ano, o nome de Hyuri foi falado em possíveis negociações, que não se concretizaram. Foi mais um momento difícil para o atleta. “A gente fica um pouco chateado com as notícias que saíram nas férias, fiquei preocupado. Mas fiquei com a cabeça no lugar, não iria guardar rancor de ninguém. Fiquei agradecido pelas pessoas que estiveram do meu lado. Não sabia se ficaria aqui ou iria para o Botafogo. Trabalhei durante as férias e voltei de forma diferente. Estou fazendo as coisas no treinamento. A tendência é continuar, mantendo esse ritmo de trabalho.”