segunda-feira, 7 de novembro de 2016
De embaixador a ignorado, Luan revela falta de compromisso da Dryworld: 'os caras sumiram'
Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
06/11/2016 - 15h50
No mesmo dia em que a Dryworld lançou a nova coleção de uniformes do Atlético, também anunciou que o meia-atacante Luan assinara um contrato vitalício de garoto-propaganda com a marca, para ser o embaixador global da empresa canadense. A relação da indústria com o clube ruiu. Não diferente foi com o jogador. Em entrevista à Rádio Itatiaia, Luan desabafou. Revelou que a Dryworld não cumpriu os combinados no acordo comercial e que o presidente da organização passou a ignorá-lo.
O jogador ainda revelou uma mágoa por ter aberto as portas da própria casa para receber os chefões da marca. Em maio, por exemplo, Luan postou no Instagram o encontro que teve com Claudio Escobar, presidente da empresa. Na ocasião, o jogador se orgulhava de receber alguns produtos de vestuário da Dryworld. Um relacionamento que caminha para o fim.
"Vamos ser sinceros, já chega de esconder. Comigo não fizeram nada do que prometeram. Fiquei até triste, porque os caras foram almoçar na minha casa. Prometendo coisas e coisas. Falei que queria ajudar de alguma forma. Até hoje, os caras sumiram e nunca mais falaram comigo. Mas estou tranquilo, tenho que honrar a camisa do Galo e não marca alguma", disse Luan.
"Eles, no começo, mandavam mensagens, 'todo felizão', trocava ideia, falava que éramos uma família. E até hoje não arcaram com os compromissos deles. Fiquei chateado, faz tempo que mandei uma mensagem para o presidente da Dryworld e ele me respondeu muito seco. Depois, nem dei bola mais".
Luan, quando chegou ao Atlético, em 2013, usava chuteiras da Nike. Neste ano, começou a temporada com calçados Nike, mas com a marca da gigante pintada de preto para evitar a propaganda. Com a entrada da Dryworld, o camisa 27 passou a usar chuteiras Adidas, enquanto esperava a produção dos primeiros calçados dos canadenses voltados ao futebol.
O jogador, inclusive, revelou que deixou de assinar contrato de patrocínio com outras marcas por acreditar no projeto da Dryworld junto ao Atlético e até por uma questão de atender um pedido do mandatário alvinegro, Daniel Nepomuceno.
"Na verdade, foi um pedido do Daniel que eu deixasse de assinar com algumas marcas para poder ajudar a Dryworld a desenvolver o trabalho no Brasil. Mas estou tranquilo, vamos ver o que vai dar daí. O presidente (do Atlético) foi muito honesto comigo. (A Dryworld) até hoje não se comunicou comigo. O presidente da Dryworld até hoje não me atende mais, não manda nem mensagem", completou o jogador.
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