Calendário lotado e pouco tempo para treinar. Essa é uma das reclamações mais comuns feitas pelos treinadores dos times da Série A do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, por exemplo, a enorme quantidade de jogos foi pauta recorrente das entrevistas do técnico Marcelo Oliveira nesta temporada. Não por acaso. Se o calendário é apertado para todas as equipes, para o Galo foi ainda mais em 2016. Entre os 20 times da Série A, o alvinegro será o que mais vai jogar este ano: 74 vezes. O número não inclui o Torneio da Flórida, competição amistosa disputada - e vencida - pelo Atlético-MG em janeiro, nos Estados Unidos. Com o torneio, o número aumenta para 76 partidas.
Só uma outra equipe da Série A pode igualar o número de 74 jogos na temporada: a Chapecoense. Se for à final da Copa Sul-Americana (empatou o primeiro jogo da semifinal contra o San Lorenzo, na Argentina, por 1 a 1), o time catarinense também vai chegar aos 74 jogos no ano. Um time vai fechar a temporada com apenas um jogo a menos que o Atlético-MG: o Santa Cruz. A equipe pernambucana já jogou 69 vezes em 2016. Com as quatro rodadas finais do Brasileirão, vai chegar a 73. Abaixo do Santinha vem o Grêmio, adversário atleticano na final da Copa do Brasil, que vai fechar o ano com 72 jogos.
Para ilustrar o aumento do número de jogos por temporada, o GloboEsporte.com pesquisou quantas partidas o Atlético-MG fez em cada um dos últimos nove anos (desde que retornou à primeira divisão, e que o Brasileirão é disputado no formato atual, com 20 clubes). De modo geral, é possível notar o aumento na quantidade de compromissos do alvinegro a cada temporada: 60 jogos em 2007, 62 em 2008, 64 em 2009, 68 em 2010, 59 em 2011, 57 em 2012, 71 em 2013, 71 em 2014 e 63 em 2015. Os amistosos não foram considerados em nenhuma das temporadas. Outro ponto que precisa ser destacado são as participações do Galo na Libertadores (desde 2013, participou de todas), o que, naturalmente, também reflete em um número maior de jogos.
Campanha
Ao todo, o Galo disputou seis competições em 2016. Além do Torneio da Flórida na pré-temporada, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Taça Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Nos Estados Unidos, veio o título simbólico após vitórias sobre o Schalke 04, da Alemanha, e o Corinthians. Na Primeira Liga, eliminação na primeira fase com campanha de um empate e duas derrotas. No Estadual, vice-campeonato após ser derrotado na final pelo rival América-MG. O sonho do bicampeonato da Libertadores parou nas quartas de final, com a eliminação para o São Paulo. No Brasileirão, o Galo brigou pelo título, mas não conseguiu manter regularidade durante toda a competição e viu o líder Palmeiras se distanciar na ponta, praticamente acabando com o sonho do título alvinegro.
O que pode salvar o ano atleticano é a Copa do Brasil. A final será contra o Grêmio, com o primeiro jogo em Belo Horizonte, dia 23, e o segundo em Porto Alegre, dia 30. O objetivo principal do time de Marcelo Oliveira no restante da temporada é, naturalmente, o título do torneio. Além disso, no Brasileirão, o Atlético-MG quer uma vaga entre os três primeiros, que garantem vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2017, o que vai acontecer caso o Galo conquiste o troféu da Copa do Brasil.
A vaga para a competição continental, inclusive, está praticamente garantida, ao menos para a fase inicial da competição, a chamada pré-Libertadores. Pensando nisso, já é possível fazer uma previsão de mais um ano recheado de jogos em 2017. Novamente, o Atlético-MG vai disputar o Torneio da Flórida, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Para dar conta do recado, a diretoria tem, mais uma vez, o desafio de montar um elenco forte e numeroso.
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016
09/11/2016 08h05 - Atualizado em 09/11/2016 08h05
Sem respiro! Galo é o clube da Série A
com mais jogos na temporada 2016
Atlético-MG vai finalizar o ano com 74 partidas, sem contar amistosos; Chapecoense pode igualar o número, desde que chegue à final da Sul-Americana
Por Guilherme FrossardBelo Horizonte
Calendário lotado e pouco tempo para treinar. Essa é uma das reclamações mais comuns feitas pelos treinadores dos times da Série A do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, por exemplo, a enorme quantidade de jogos foi pauta recorrente das entrevistas do técnico Marcelo Oliveira nesta temporada. Não por acaso. Se o calendário é apertado para todas as equipes, para o Galo foi ainda mais em 2016. Entre os 20 times da Série A, o alvinegro será o que mais vai jogar este ano: 74 vezes. O número não inclui o Torneio da Flórida, competição amistosa disputada - e vencida - pelo Atlético-MG em janeiro, nos Estados Unidos. Com o torneio, o número aumenta para 76 partidas.
Só uma outra equipe da Série A pode igualar o número de 74 jogos na temporada: a Chapecoense. Se for à final da Copa Sul-Americana (empatou o primeiro jogo da semifinal contra o San Lorenzo, na Argentina, por 1 a 1), o time catarinense também vai chegar aos 74 jogos no ano. Um time vai fechar a temporada com apenas um jogo a menos que o Atlético-MG: o Santa Cruz. A equipe pernambucana já jogou 69 vezes em 2016. Com as quatro rodadas finais do Brasileirão, vai chegar a 73. Abaixo do Santinha vem o Grêmio, adversário atleticano na final da Copa do Brasil, que vai fechar o ano com 72 jogos.
Para ilustrar o aumento do número de jogos por temporada, o GloboEsporte.com pesquisou quantas partidas o Atlético-MG fez em cada um dos últimos nove anos (desde que retornou à primeira divisão, e que o Brasileirão é disputado no formato atual, com 20 clubes). De modo geral, é possível notar o aumento na quantidade de compromissos do alvinegro a cada temporada: 60 jogos em 2007, 62 em 2008, 64 em 2009, 68 em 2010, 59 em 2011, 57 em 2012, 71 em 2013, 71 em 2014 e 63 em 2015. Os amistosos não foram considerados em nenhuma das temporadas. Outro ponto que precisa ser destacado são as participações do Galo na Libertadores (desde 2013, participou de todas), o que, naturalmente, também reflete em um número maior de jogos.
Campanha
Ao todo, o Galo disputou seis competições em 2016. Além do Torneio da Flórida na pré-temporada, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Taça Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Nos Estados Unidos, veio o título simbólico após vitórias sobre o Schalke 04, da Alemanha, e o Corinthians. Na Primeira Liga, eliminação na primeira fase com campanha de um empate e duas derrotas. No Estadual, vice-campeonato após ser derrotado na final pelo rival América-MG. O sonho do bicampeonato da Libertadores parou nas quartas de final, com a eliminação para o São Paulo. No Brasileirão, o Galo brigou pelo título, mas não conseguiu manter regularidade durante toda a competição e viu o líder Palmeiras se distanciar na ponta, praticamente acabando com o sonho do título alvinegro.
O que pode salvar o ano atleticano é a Copa do Brasil. A final será contra o Grêmio, com o primeiro jogo em Belo Horizonte, dia 23, e o segundo em Porto Alegre, dia 30. O objetivo principal do time de Marcelo Oliveira no restante da temporada é, naturalmente, o título do torneio. Além disso, no Brasileirão, o Atlético-MG quer uma vaga entre os três primeiros, que garantem vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2017, o que vai acontecer caso o Galo conquiste o troféu da Copa do Brasil.
A vaga para a competição continental, inclusive, está praticamente garantida, ao menos para a fase inicial da competição, a chamada pré-Libertadores. Pensando nisso, já é possível fazer uma previsão de mais um ano recheado de jogos em 2017. Novamente, o Atlético-MG vai disputar o Torneio da Flórida, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Para dar conta do recado, a diretoria tem, mais uma vez, o desafio de montar um elenco forte e numeroso.
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Calendário lotado e pouco tempo para treinar. Essa é uma das reclamações mais comuns feitas pelos treinadores dos times da Série A do Campeonato Brasileiro. No Atlético-MG, por exemplo, a enorme quantidade de jogos foi pauta recorrente das entrevistas do técnico Marcelo Oliveira nesta temporada. Não por acaso. Se o calendário é apertado para todas as equipes, para o Galo foi ainda mais em 2016. Entre os 20 times da Série A, o alvinegro será o que mais vai jogar este ano: 74 vezes. O número não inclui o Torneio da Flórida, competição amistosa disputada - e vencida - pelo Atlético-MG em janeiro, nos Estados Unidos. Com o torneio, o número aumenta para 76 partidas.
Só uma outra equipe da Série A pode igualar o número de 74 jogos na temporada: a Chapecoense. Se for à final da Copa Sul-Americana (empatou o primeiro jogo da semifinal contra o San Lorenzo, na Argentina, por 1 a 1), o time catarinense também vai chegar aos 74 jogos no ano. Um time vai fechar a temporada com apenas um jogo a menos que o Atlético-MG: o Santa Cruz. A equipe pernambucana já jogou 69 vezes em 2016. Com as quatro rodadas finais do Brasileirão, vai chegar a 73. Abaixo do Santinha vem o Grêmio, adversário atleticano na final da Copa do Brasil, que vai fechar o ano com 72 jogos.
Para ilustrar o aumento do número de jogos por temporada, o GloboEsporte.com pesquisou quantas partidas o Atlético-MG fez em cada um dos últimos nove anos (desde que retornou à primeira divisão, e que o Brasileirão é disputado no formato atual, com 20 clubes). De modo geral, é possível notar o aumento na quantidade de compromissos do alvinegro a cada temporada: 60 jogos em 2007, 62 em 2008, 64 em 2009, 68 em 2010, 59 em 2011, 57 em 2012, 71 em 2013, 71 em 2014 e 63 em 2015. Os amistosos não foram considerados em nenhuma das temporadas. Outro ponto que precisa ser destacado são as participações do Galo na Libertadores (desde 2013, participou de todas), o que, naturalmente, também reflete em um número maior de jogos.
Campanha
Ao todo, o Galo disputou seis competições em 2016. Além do Torneio da Flórida na pré-temporada, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Taça Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Nos Estados Unidos, veio o título simbólico após vitórias sobre o Schalke 04, da Alemanha, e o Corinthians. Na Primeira Liga, eliminação na primeira fase com campanha de um empate e duas derrotas. No Estadual, vice-campeonato após ser derrotado na final pelo rival América-MG. O sonho do bicampeonato da Libertadores parou nas quartas de final, com a eliminação para o São Paulo. No Brasileirão, o Galo brigou pelo título, mas não conseguiu manter regularidade durante toda a competição e viu o líder Palmeiras se distanciar na ponta, praticamente acabando com o sonho do título alvinegro.
O que pode salvar o ano atleticano é a Copa do Brasil. A final será contra o Grêmio, com o primeiro jogo em Belo Horizonte, dia 23, e o segundo em Porto Alegre, dia 30. O objetivo principal do time de Marcelo Oliveira no restante da temporada é, naturalmente, o título do torneio. Além disso, no Brasileirão, o Atlético-MG quer uma vaga entre os três primeiros, que garantem vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2017, o que vai acontecer caso o Galo conquiste o troféu da Copa do Brasil.
A vaga para a competição continental, inclusive, está praticamente garantida, ao menos para a fase inicial da competição, a chamada pré-Libertadores. Pensando nisso, já é possível fazer uma previsão de mais um ano recheado de jogos em 2017. Novamente, o Atlético-MG vai disputar o Torneio da Flórida, a Primeira Liga, o Campeonato Mineiro, a Libertadores, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Para dar conta do recado, a diretoria tem, mais uma vez, o desafio de montar um elenco forte e numeroso.
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