quarta-feira, 14 de novembro de 2012

NOVO INDEPENDÊNCIA

Independência passará por reformas e pode ter capacidade ampliada até 2014
Após o Campeonato Brasileiro, serão construídos camarotes no anel intermediário
Redação - Superesportes
Publicação:08/11/2012 16:30
Atualização:08/11/2012 20:54
O Estádio Independência passará por reformas após o fim do Campeonato Brasileiro. De acordo com o presidente da BWA, Bruno Balsimelli, que integra o grupo que administra o estádio, serão feitas remodelações no espaço destinado aos camarotes.
"Posso adiantar que no dia 3 de dezembro serão iniciadas as obras dos camarotes, que só não começaram ainda devido ao calendário de jogos, que inviabiliza o trabalho", afirmou Balsimelli, via assessoria de imprensa.
Como informou o Superesportes em junho, outra mudança futura que segue em pauta é o aumento da capacidade do estádio. A BWA estuda a viabilidade da instalação de arquibancadas modulares sobre os vestiários. A tecnologia, segundo Balsimelli, é a mesma utilizada no novo Estádio Wembley, na Inglaterra.
"Uma empresa suíça, a mesma que fez o estádio de Wembley, está fazendo um estudo de viabilidade para a ampliação da Arena Independência. Assim que esse projeto chegar a nós, faremos uma reunião com o GECAI (Grupo Consultivo da Arena Independência) para definir se implantaremos as mudanças", disse Bruno Balsimelli, que não adiantou qual será a capacidade da arena com a nova arquibancada.
A execução da obra de ampliação seria concluída até 2014. O presidente da BWA evitou falar em custos, mas informou que, caso o projeto saia do papel, terá o contrato para continuar administrando o estádio estendido por mais 17 anos – o vínculo da empresa com o governo mineiro é de 10 anos.
Na mira da Justiça
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) recomendou readequação no termo de cessão de uso assinado entre o América e o Estado, temendo que o prazo de vigência do contrato – de 2009 a 2029 – não seja suficiente para cobrir os recursos públicos aplicados na modernização do Independência.
A decisão vem ao encontro de laudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). O documento alerta que o estádio causará prejuízo de R$ 111 milhões aos cofres do governo após o período final da cessão, o que provaria a inviabilidade da reforma.
Juntamente com o Ministério Público Federal (MPF), o MPMG fez um requerimento para que o Tribunal de Contas investigasse a compra de materiais. A solicitação teria sido uma das motivações do laudo técnico, que depende de análise de defesa feita pelo governo mineiro para ser levado adiante.

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