Maluf confia em renovação de Cuca, que prefere não negociar para evitar 'desgaste'
Redação - Superesportes
Publicação:08/11/2012 14:52
Atualização:08/11/2012 15:55
Se dependesse só do Atlético, Cuca já estaria de contrato novo. Mas o técnico ainda não quis negociar a sua renovação para 2013.
Segundo Eduardo Maluf, diretor de futebol alvinegro, o treinador prefere evitar o processo de negociação no momento da disputa do Brasileirão.
“Não tenho dúvida que não terá problema. Ele falou para terminar (o campeonato), ficar focado. Porque contrato, quando vai renovar, é desgastante. Você faz uma proposta e eu falo, 'de jeito nenhum, é muito acima do que eu esperava. Vamos esperar...'. E entra procurador, conversa... Ele não gostaria (de negociar), nesse momento decisivo para nós”, disse Maluf à Rádio Esportes FM.
“O presidente já tentou renovar com o Cuca há dois meses. E a gente bem, jogo quarta e domingo, ele pediu que não. Mas não tenho dúvidas de que ele vai acertar”, complementou o dirigente.
Cuca é bem visto pela diretoria alvinegra. Maluf faz elogios: “É um técnico que acertou no Atlético, que tem uma característica de treinamento, de ver o jogo, dos melhores que já vi. Ele é exaustivo nos treinamentos. Vive futebol 24 horas por dia. Tem dia que falo, no centro de treinamentos, para ele sair. Vai todo mundo embora, naquela escuridão, e ele está sozinho na academia. Um cara que vive futebol, assiste a todos os jogos, Série B, Copa da Uefa, tudo...”
O otimismo com a renovação é grande. “Não tenho dúvida, dentro do conceito do Alexandre Kalil, que é uma mudança boa que o Atlético teve, você só troca para melhor. Se não for trocar para melhor, acerta com quem está aqui”.
O diretor alvinegro também lembrou o início difícil que Cuca teve no Galo, em 2011, antes de conseguir um bom desempenho. “Cuca perdeu cinco jogos do Brasileiro e dois da Sul-Americana. São sete jogos. Fomos criticados aos montes, por não ter demitido naquela oportunidade. Por duas vezes, ele falou, Maluf, se quiser trocar, pode trocar. Eu falei para ele ficar tranquilo, que a filosofia era outra”.
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