Confiante em Giovanni, Cuca vê pressão muito grande sobre goleiros do Galo
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:25/06/2012 18:55
Atualização:25/06/2012 18:57
Giovanni mais uma vez saiu de campo sob questionamentos. O gol sofrido para o Náutico, na goleada do Atlético por 5 a 1, foi creditado como falha. O técnico Cuca não concordou, e ainda ressaltou confiança no goleiro.
“Se eu vier falar que não estou contente, é mentira. Temos a melhor defesa do campeonato. Se eu disser que estamos buscando outro goleiro, vou deixar meu goleiro mais instável do que ele já está. Estou muito confiante nele. Ele é seguro. Existe uma pressão muito grande aqui no Atlético em cima da camisa 1, e não é de hoje. Temos de ter equilíbrio e valorizar o que temos. Se o presidente tiver trabalhando outra situação (contratação de novo goleiro), é problema dele. Eu estou muito contente com o grupo”, disse Cuca.
Nos últimos dias, o nome de Júlio César, da Inter de Milão, entrou para a lista dos especulados. Antes dele, Neto, da Fiorentina, Gomes, do Tottenham, Orion, do Boca Juniors foram cogitados.
No lance contra o Náutico, Giovanni, depois da cobrança de escanteio, saiu do gol, mas não conseguiu afastar a bola, que sobrou para Araújo marcar. Cuca saiu em defesa do arqueiro:
“O goleiro saiu dividindo na cabeça do atacante. A bola não vai para onde ele quer. Ela sai espirrada. Desse espirro, saiu o gol. Vem uma pressão grande da arquibancada porque há um descontentamento de que foi falha. Mas não foi uma falha. Ele dividiu a bola na cabeça do atacante e teve a infelicidade de a bola cair no pé do adversário”, disse Cuca.
Cobrado pela torcida, Giovanni acabou recebendo apoio dos companheiros em campo: “Vem uma instabilidade, porque o jogador passa a ser vaiado pelo próprio torcedor e isso contagia. Quando o Danilinho fez o gol, ele veio lá da frente comemorar com o goleiro. Isso mostra comprometimento e parceria”, ressaltou o treinador.
As críticas não abalaram Giovanni: “Pressão sempre vai ter. É a cara do Atlético. Se o cara quer jogar sem pressão, ele tem que ir embora. Alguns vaiaram, mas o grupo veio me abraçar e mostrou união”, disse o goleiro.
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