
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:08/02/2012 15:01
Atualização:08/02/2012 13:47
Titular da lateral esquerda do Atlético, o volante Richarlyson desempenha no time de Cuca uma função tática diferente de um lateral. Dependendo da formação da equipe adversária, o atleta atua como um terceiro zagueiro, dando liberdade total ao lateral-direito. A parte ofensiva, então, acaba ficando em segundo plano. Diante disso, Richarlyson destacou que não pode ser cobrado, pelo torcedor, como um jogador que dá suporte ao ataque.
“Não tenho função ofensiva de chegar ao fundo e cruzar, como o Marcos Rocha e o Carlos César têm. Se pegar a estatística do jogo contra o América-TO, o Marcos Rocha foi oito vezes na linha de fundo e eu fui duas vezes. Não tem como cobrar do Richarlyson como lateral, ala, jogador ofensivo. Mas, pela minha característica de sair bem, posso fazer uma jogada individual e aparecer como jogador surpresa.”
Richarlyson explicou o que Cuca pede para ele durante as partidas. “Esse ano, minha função é diferente. Não sou um lateral. O Cuca fala que se eu for duas vezes ao fundo no jogo, está excelente. Se passar disso, está errado. Ele quer que eu trabalhe mais na parte defensiva”, disse. “Aí depende da formação da outra equipe. Se entra com um atacante, não tem porque fazer a função de três zagueiros. Se vierem com dois atacantes, eu viro um terceiro zagueiro”, completou.
Apesar de já ter dito, por diversas vezes, que não gosta de atuar na lateral, o volante destacou que, nessa nova função, está se sentindo bem. “Me propus a fazer isso, gosto de jogar mais como terceiro zagueiro que como lateral. Mas é uma nova função, tenho tido êxito, tomamos um gol em dois jogos e ainda de bola parada. Tenho tentado me adaptar o mais rápido possível, mas sei que ainda falta muita coisa. Estou feliz. Fico mais feliz do que jogar como lateral.”
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