Richarlyson baterá o próximo pênalti se Cuca quiser

Jogador do Atlético-MG revela que contou com o apoio do grupo após mais uma penalidade desperdiçada
LANCEPRESS!
Publicada em 07/02/2012 às 21:07
Belo Horizonte
A tarde desta terça-feira na Cidade do Galo foi de sabatinada sobre as recentes cobranças de pênalti do Atlético-MG. O responsável para tratar do assunto, mais uma vez, foi Richarlyson, que já perdeu duas penalidades este ano. Segundo o jogador, o momento pode ser explicado por uma questão de azar. De acordo com ele, o ideal é manter a tranquilidade, pois o mesmo continuará as cobranças enquanto o técnico Cuca quiser.
- Os jogos-treino servem para aperfeiçoar o trabalho e eu acabei não conseguindo converter os pênaltis neles. No domingo, tive a infelicidade junto com a felicidade do goleiro, que conseguiu defender até mesmo no rebote. Quem me acompanha sabe que, na maioria dos treinos, eu cobrava uns cinco pênaltis e errava um ou outro. Isso é má sorte, uma fatalidade. Tenho certeza que o ideal é manter a tranquilidade e vou bater o próximo se o Cuca quiser, pois eu sei fazer. Não é porque eu errei dois pênaltis que o mundo vai acabar - comentou.
Ainda segundo o lateral, o elenco atleticano foi solidário após mais uma cobrança de pênalti desperdiçada. Richarlyson ainda deu méritos ao goleiro Noronha. De acordo com o jogador, o seu pênalti não foi perdido, mas sim resultado de uma defesa do arqueiro americano.
- No meu caso, neste jogo contra o América, eu achei, a principio, que tinha pegado mal na bola, mas foi o goleiro que teve que fazer a defesa. Olhando no replay, vi que estava tranquilo. Ninguém do time falou nada ou ficou com medo. Os jogadores ainda me deram o apoio necessário. Talvez falte um pouco mais de concentração. Com isso, essa mística dos pênaltis perdidos deve acabar - esclareceu.
O jogador ainda acrescentou que, apesar de achar que um pênalti desperdiçado não é o fim do mundo, ele ficou triste com a situação e já sabia que o assunto seria muito repercutido na imprensa durante a semana.
- Estava muito chateado, pois foi uma responsabilidade grande. O jogo podia ter terminado em 1 a 1 e podíamos ter saído com um ponto. Os outros dois não voltariam depois. Eu também já sabia que as notícias seriam sobre os pênaltis no intervalo - finalizou.