quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Com nova chance no Galo, Marcos Rocha quer fim do rodízio na lateral direita


Marcos Rocha: 'O trauma de vestir a camisa 2 do Atlético vai acabar'
Jogador entrou no time depois que Carlos César fraturou o nariz
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:08/02/2012 19:10
Atualização:08/02/2012 19:39
Nos últimos anos, foram várias tentativas, mas ninguém segurou a vaga na lateral direita do Atlético. Só em 2011, oito jogadores passaram pela posição: Rafael Cruz, Patric, Roger, Jackson, Serginho, Bernard, Mancini e Carlos César. Em 2012, as apostas são Marcos Rocha, de volta ao clube que o revelou depois de duas temporadas emprestado, e Carlos César, que chegou ao Galo em setembro passado e teve um começo animador.
Para Marcos Rocha, que assumiu a titularidade depois que Carlos César fraturou o nariz, na semana passada, o Alvinegro não terá que buscar novas alternativas para a lateral direita durante esta temporada:
“O trauma de vestir a camisa 2 do Atlético vai acabar. O time tem dois laterais de qualidade, que podem vestir esta camisa por muito tempo”, disse Marcos Rocha. “São dois laterais com condições de ajudar a equipe. Fazia muito tempo que isso não acontecia com o Atlético.”
Apesar dos elogios ao companheiro, Marcos Rocha não quer perder a oportunidade de emplacar uma sequência no time: “Tenho que estar focado nesses jogos que terei. Espero que eu possa dar resposta dentro de campo à confiança do Cuca.”
Na primeira passagem pelo Galo, em 2009, o lateral atribui justamente à falta de sequência o rendimento instável. Já no América, nos dois últimos anos, ele conseguiu se destacar:
“Tive sequência de jogos no América. Isso dá confiança. Aqui não tinha isso. Ter a confiança do treinador é o mais importante. Quando o atleta tem confiança, ele consegue desempenhar bom futebol.”
Tanto Carlos César, no jogo de estreia do Galo no Estadual, quanto Marcos Rocha, na partida do fim de semana passado, tiveram participação decisiva nas vitórias do time.
Contra o Boa Esporte, Carlos César fez boa jogada e cruzou para a cabeçada certeira de André, abrindo o placar no triunfo por 2 a 0.
Já contra o América-TO, o Galo empatava por 1 a 1 até 40 minutos do segundo tempo, quando Marcos Rocha pegou a sobra, depois da finalização de Escudero na trave, e cruzou na cabeça de Mancini, que fez o gol da vitória.
O lateral ressalta que o cruzamento é um dos fundamentos que mais busca aprimorar nos treinamentos: “Uma das coisas que os laterais do Brasil são criticados é o cruzamento. Desde a base, tento aprimorar isso. Quero chegar bem na linha de fundo e dar assistência”, disse Marcos Rocha.

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