sábado, 29 de outubro de 2011

Para escapar da degola, time do Atlético tem de se impor como mandante

Aproveitamento do time jogando em seus domínios é de apenas 46,67%
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:29/10/2011 16:35
Faltando sete rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, o Atlético, que soma 33 pontos, precisa de mais 10 para, segundo os cálculos do técnico Cuca, afastar qualquer risco de rebaixamento. Dos sete jogos restantes, cinco são na Arena do Jacaré, sendo que o último é o clássico contra o Cruzeiro, em que apenas torcedores celestes poderão comparecer ao estádio.
Se vencer pelo menos os quatro jogos em que será mandante, o Galo se garante na Série A. Mas, para isso acontecer, o time precisa melhorar o retrospecto quando joga em seus domínios. Até agora, dos 15 jogos em que o Atlético foi mandante, a equipe somou 21 pontos. Foram seis vitórias, três empates e outras seis derrotas. Um aproveitamento de apenas 46,67%.
A primeira chance para melhorar o desempenho é neste domingo. O Alvinegro recebe o Palmeiras, às 18h, na Arena do Jacaré. Na sequência, outro jogo em casa. Dia 5 de novembro a equipe encara o Grêmio também no estádio de Sete Lagoas.
O segredo para somar os seis pontos, de acordo com o volante Pierre, é pensar jogo a jogo. “Não adianta pensar no Grêmio se temos o Palmeiras no domingo. É focar 100% no Palmeiras. Depois, conseguindo o objetivo, vamos concentrar nossas forças no Grêmio.”
Os outros adversários que o Galo vai receber na Arena são: Coritiba e Botafogo, além do clássico com o Cruzeiro. Diante de Figueirense e Corinthians, o Atlético jogará fora de seus domínios.

Jogadores não se iludem com momento ruim do Palmeiras e esperam jogo difícil

Time paulista não vence há seis jogos e enfrenta problemas internos
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:29/10/2011 15:59
Atualização:29/10/2011 16:11
O Palmeiras vive um momento complicado no Campeonato Brasileiro. Além de estar há seis jogos sem vencer, o time paulista ainda enfrenta problemas internos. Os fatos mais recentes foram a agressão de torcedores ao volante João Victor e o afastamento do atacante Kleber.
Apesar do ambiente conturbado no Verdão, os jogadores atleticanos estão cientes de que terão um jogo duro pela frente. Atlético e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 18h, na Arena do Jacaré. O volante Fillipe Soutto acredita que o time paulista vai buscar a vitória a todo custo para tentar afastar a crise.
“O Palmeiras vive um momento turbulento nos bastidores, mas o time tem que dar resposta para si mesmo, para a diretoria e para o torcedor. O Palmeiras vai tentar reagir em cima do Atlético. Não podemos deixar, até porque nossa situação é mais delicada que a deles. Temos que fazer nossa parte dentro de casa e evitar que o Palmeiras ressurja em cima da gente”.
Para o goleiro Renan Ribeiro, a crise do Palmeiras tem que ser deixada de lado e o grupo atleticano tem que pensar apenas na vitória. “Independentemente do momento que eles vêm enfrentando, temos que saber que existe uma grande equipe lá e que toda grande equipe passa por dificuldades. Temos que entrar com o objetivo de conseguir os três pontos. Entrar focado para sair com a vitória.”

Em momento decisivo, Galo entra em campo com cinco titulares 'pendurados'


Carlos César, Neto Berola, Leonardo Silva, Fillipe Soutto e Renan Ribeiro estão pendurados
Além deles, Magno Alves, que deve ser reserva, também está pendurado
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:29/10/2011 14:55
Atualização:29/10/2011 16:15
Na reta final do Campeonato Brasileiro, o que o Atlético menos quer é perder um jogador, seja por lesão ou suspensão. Para o confronto com o Palmeiras, neste domingo, na Arena do Jacaré, o Galo entrará em campo com cinco atletas titulares pendurados com dois cartões amarelos.
São os casos do goleiro Renan Ribeiro, do lateral-direito Carlos César, do zagueiro Leonardo Silva, do volante Fillipe Soutto e do atacante Neto Berola. Além deles, Magno Alves, que deve começar o jogo na reversa, também está pendurado.
Se forem advertidos neste domingo, esses atletas cumprirão suspensão diante do Grêmio, no dia 5 de novembro, na Arena do Jacaré.
Para o confronto com o Palmeiras, neste domingo, Cuca não poderá contar com o meia Mancini, suspenso, e com os atacantes Guilherme e Marquinhos Cambalhota, lesionados.

Na força da palavra

Cuca contraria o perfil de introvertido e na reta final se revela um técnico capaz de inflamar os jogadores do Atlético para ajudar a livrar o time do risco de rebaixamento
Ludymilla Sá - Estado de Minas
Publicação:29/10/2011 10:51
Atualização:29/10/2011 10:57
Ao contrário da imagem que passa, o técnico Cuca tem se mostrado um grande motivador na reta final do Campeonato Brasileiro. Não seria por menos. Afinal, quando os triunfos são escassos e o risco de rebaixamento é alto, o papel de timoneiro serve para alimentar a autoestima dos jogadores. Em retribuição a essa dedicação, os atletas alvinegros já assinaram a camisa do treinador, que antes da vitória sobre o Fluminense (2 a 0) afixou cartazes no vestiário com resultados das partidas desde sua chegada e uma interrogação com relação ao tricolor. Na preleção a caminho dos 2 a 1 sobre o Santos ele contou com a ajuda do ídolo Marques. E espera que agora os alvinegros tenham encontrado exemplo mais que inspirador no resultado diante do time carioca para dar continuidade à arrancada atleticana, contra o Palmeiras, amanhã, às 18h, na Arena do Jacaré.
O treinador pretende estender as ações para fora do campo. Na próxima semana, ele planeja levar o grupo para visitar uma instituição de caridade. “É um trabalho que faço sempre nas equipes pelas quais passo, para mostrar aos jogadores que existem pessoas que precisam mais de nós do que nós delas”, disse Cuca, preocupado em sensibilizar um pouco mais os comandados.
O volante Fillipe Soutto aprova esse olhar mais humanizado. “É uma forma de buscar inspiração em pessoas que têm uma forma de vida mais difícil que a nossa, mas consegue sobreviver com alegria, força. Independentemente da instituição a que formos, vai ser importante, uma forma de motivação para a gente, sensação de dever cumprido.”
Para tentar salvar o Galo da queda (é o 16º, com 33 pontos, um a mais que o Ceará, primeiro na faixa do rebaixamento), Cuca aposta num laço de amizade com seus comandados. Ele praticamente eternizou as assinaturas dos atletas em sua camisa, ao mandar bordar os autógrafos, e pretende presentear cada um, ao fim do Brasileiro, com uma peça similar. Por isso, melhor presente será o Galo permanecer na elite. Para isso, não pode deixar passar em branco a oportunidade de vencer em casa, na opinião do volante. “Ganhar do Fluminense fora foi importante. Então, deixar escapar pontos em casa não é uma coisa que a gente quer, vamos lutar para não acontecer.”
A crise no Palmeiras não é encarada pelos atleticanos como benefício. Pelo contrário. Para Soutto, o adversário é um leão adormecido. “O Palmeiras vive momento turbulento dentro dos bastidores do próprio time, mas tem de dar resposta para si mesmo, ele vai querer dar a volta por cima e a gente não pode deixar isso acontecer, já que vivemos situação mais complicada.”
COM OU SEM PIERRE?
Depois de orientar três coletivos na semana, Cuca está com a escalação praticamente definida. Ele depende apenas da diretoria alvinegra para saber se poderá escalar o volante Pierre, que tem direitos vinculados ao Verdão e é o homem de confiança do treinador. Diante disso, a cúpula atleticana deve pagar os R$ 200 mil referentes à multa prevista em contrato para o atleta ser titular amanhã. Ainda assim, Cuca testou a formação com Pierre, depois Serginho e, por fim, Dudu Cearense. “Qualquer que seja a situação, eles estão bem treinados”, reforça. Na frente, Neto Berola formará dupla de ataque com André, apesar de Magno Alves estar recuperado de edema na coxa.
Confiança
Superado o momento difícil, Renan voltou a ficar em alta no Atlético. Em 10 jogos em que atuou no returno do Brasileirão, o goleiro sofreu sete gols, média de 0,7 por partida. O bom desempenho coincide com a troca de preparador de goleiros. Em meados de agosto, Barbirotto foi demitido e William de Castro, que era o treinador de Renan na base, assumiu. O camisa 30 afirmou que recuperou a confiança com a chegada de William.
Liberado
O volante Serginho está à disposição do técnico Cuca para o jogo de amanhã. Julgada ontem pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a denúncia contra o jogador – expulso diante do Flamengo – foi rejeitada pelos auditores. Eles avaliaram que não havia razões para condenação. Se fosse condenado, o atleta corria o risco de ficar suspenso por até três partidas.

Soutto quer time inteligente e agressivo em campo para vencer o Palmeiras


Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:29/10/2011 09:45
Atualização:29/10/2011 17:54
Depois de vencer o Fluminense, por 2 a 0, fora de casa, o Atlético encara o Palmeiras, neste domingo, às 18h, na Arena do Jacaré. Para derrotar o time paulista e afastar ainda mais da zona de rebaixamento, o volante Fillipe Soutto já tem a receita.
“Temos que ser inteligentes. Não podemos dar espaço e nem sermos ansiosos na busca do gol. Temos que tocar bem a bola, controlar o jogo bem, com a bola nos pés, criando chances e sem deixar espaço para o Palmeiras atacar. Se dermos espaço, eles podem decidir o jogo.”
Antes da vitória contra o Fluminense, o Atlético foi derrotado por 2 a 0 para o Vasco. O time cruzmaltino marcou os dois gols com 18 minutos de jogo, o Galo ainda tentou reagir, mas não conseguiu.
Para o jogo deste domingo, Fillipe Soutto quer a equipe agressiva dentro de campo: “O campeonato tem afunilado e a cada rodada vemos as dificuldades das equipes. Nossa situação já foi pior, mas ainda é muito séria. A vitória contra o Fluminense serviu para dar ânimo novo, mas se a gente deixar a peteca cair, como foi contra o Vasco, a tendência é que o Palmeiras venha e vença. Temos que entrar cientes disso e com espírito agressivo para vencer.”
29 de outubro de 2011 • Atletas • Futebol Profissional • Comissão Técnica • Futebol Profissional • Competições • Futebol Profissional • Futebol Profissional • Jogos
Cuca relaciona 21 atletas para o jogo deste domingo
O técnico Cuca relacionou 21 jogadores para a partida deste domingo, contra o Palmeiras, em Sete Lagoas. O confronto será válido pela 32ª rodada do Brasileirão. Na manhã deste sábado, na Cidade do Galo, o grupo alvinegro realizou o último treino antes do jogo contra a equipe paulista.
Confira a lista:
Goleiros: Giovanni e Renan Ribeiro
Laterais: Carlos César, Eron, Triguinho
Zagueiros: Leonardo Silva, Lima, Réver, Werley
Volantes: Dudu Cearense, Fillipe Soutto, Pierre, Richarlyson, Serginho
Meias: Bernard, Daniel Carvalho, Renan Oliveira
Atacantes: André, Magno Alves, Neto Berola, Wesley

Daniel Carvalho:´´Vivi minha pior fase no Atlético-MG


Daniel Carvalho vive boa fase pelo Atlético-MG (Foto: Gil Leonardi)
Em entrevista exclusiva ao LANCE!NET, o meia-atacante Daniel Carvalho comenta os altos e baixos que teve em sua carreira
Thiago Fernandes
Publicada em 29/10/2011 às 08:13
Belo Horizonte (MG)
Altos e baixos marcaram a carreira de Daniel Carvalho. O jogador sempre teve problemas de oscilação, desde a época em que saiu do Internacional, com apenas 20 anos de idade, e foi para o CSKA Moscou (RUS).
A passagem do jogador pelo Atlético-MG, não tem sido diferente. O meia-atacante chegou ao clube mineiro no meio do ano passado, sofreu com as oscilações, alternou entre o banco de reservas e a titularidade e, agora, finalmente, se firmou na equipe alvinegra.
Em conversa com o LANCE!NET, na Cidade do Galo, o jogador comentou os bons e maus momentos que passou em sua trajetória como atleta. Daniel Carvalho revelou o motivo de seu retorno ao futebol brasileiro e ainda apontou o período que trabalhou ao lado de Dorival Júnior como o pior de sua carreira.
LANCE!NET: Você começou como revelação do Internacional e foi para a Rússia. Aquele foi o auge de sua carreira?
Daniel Carvalho: Profissionalmente, foi. Até porque na época em que eu cheguei no CSKA Moscou, tinha muito tempo que eles não ganhavam nada. Em dois anos, eles ganharam oito títulos. Individualmente falando, eu fui melhorando no clube. No primeiro ano, eu cheguei e tive um pouco de dificuldade para me adaptar. No segundo ano, praticamente ninguém me conhecia, mas eu joguei muito bem e fui o primeiro estrangeiro a ganhar o título de melhor jogador do Campeonato Russo. Então, eu tive grandes momentos na Rússia.
L!NET: E a Seleção...
Daniel Carvalho: Eu somei convocações pela Seleção Brasileira enquanto eu estava na Rússia. Eu estava muito bem. Aconteceram nove convocações e eu estava em todas elas. Eu cheguei a ser titular, inclusive, em alguns jogos. Naquela partida contra a Argentina, que nós ganhamos de 3 a 1, lá na Inglaterra, eu era titular. Mas depois eu operei e fiquei oito meses parado. Depois da cirurgia, desandou tudo. Eu tive bastante dificuldades para recuperar o bom futebol. Mas eu também não foquei em Seleção Brasileira na época. Minha intenção era voltar a jogar e tentar brilhar pelo clube.
L!NET: Essa lesão atrapalhou sua carreira?
Daniel Carvalho: Atrapalhou um pouco. Depois da lesão, eu fiquei oito meses parado e eu nunca mais fui aquele jogador que eu era. Mas, hoje, graças a Deus, eu estou recuperando de novo. Depois, eu ainda tive alguns bons momentos, mas essa lesão me prejudicou bastante na carreira. Lesão no joelho é sempre um pouco complicada. Eu ainda tenho alguns sintomas dessa cirurgia. Tenho um pouco de dificuldades, que é normal e natural, mas nada que me impeça de jogar futebol.
L!NET: Como foi aquela volta ao Internacional?
Daniel Carvalho: Eu tive uma volta de cinco meses ao Internacional. Se pegarmos vários jogadores que retornaram por pouco tempo, seis meses ou até mesmo um ano, eles sempre têm dificuldades de readaptação. Eu posso citar o Rafael Sóbis, que voltou para o Inter na mesma época que eu. Ele não conseguiu ter o mesmo desempenho da época em que o Inter ganhou a Libertadores. O Vágner Love também sofreu com isso. Quando ele voltou ao Palmeiras, demorou um tempo para se readaptar. Na época que eu voltei para o Inter, eu tinha que ficar 20 dias trabalhando em separado, aprimorando o físico, já que eu não estava jogando na Rússia. Mas em seis dias, eu já estava jogando uma partida oficial, como titular. Acabei me empolgando de aceitar jogar acima do peso e isso acabou me prejudicando. Na época, eu não me arrependi. Eu queria jogar e ajudar, então aceitei esse desafio de jogar acima do peso. Se pudesse voltar no tempo, ficaria de fora, não aceitaria jogar.
L!NET: E a passagem pelo futebol do Qatar?
Daniel Carvalho: Foi uma boa passagem, mas jogar no Qatar é mais para fim de carreira. Quando passei por lá, tinha 27 anos. Era um gurizão, novo. Lá, eles treinam apenas às 19h30, não concentram, o jogador chega duas horas antes da partida para jogar, tem 200, 300 pessoas assistindo ao jogo... Então, profissionalmente, é complicado almejar alguma coisa no Qatar. Mas é claro que financeiramente acaba pesando. Foi isso que me levou para lá. Na época, era uma proposta boa, financeiramente falando. Pelo fato de eu saber que não tinha mais prazer de jogar pelo CSKA, aceitei esse desafio. Tive bons momentos lá, mas não era o que eu queria até o final da minha carreira. Queria mais pressão, coisas novas. Por isso, decidi retornar ao futebol brasileiro.
L!NET: Você se arrependeu de jogar no Qatar?
Daniel Carvalho: Não, porque o dinheiro está na conta (risos). O dinheiro do meu filho está garantido. É o dinheiro que eu vou guardar para poder dar uma boa vida ao meu filho no futuro. Nós, principalmente os jogadores de futebol, não podemos rasgar dinheiro. Se temos uma proposta boa, temos de pensar. Na época em que eu fui para o Qatar, o que me movia mesmo era o dinheiro, até porque profissionalmente eu não vinha jogando no CSKA. Então, foi uma proposta que, financeiramente, me seduziu. Por isso, acabei aceitando.
L!NET: Depois de passar pelo Qatar, você chegou ao Atlético. Por que escolheu o clube mineiro?
Daniel Carvalho: Tinha alguns outros clubes do Brasil interessados em meu futebol. Eu tinha contrato a cumprir no CSKA, mas eu não queria voltar para a Rússia. Então, eu decidi rescindir meu contrato com o CSKA. Eu tirei dinheiro do meu bolso e paguei a rescisão. Na época em que eu vim para o Atlético, eu tinha interesse em trabalhar com o (Vanderlei) Luxemburgo. Esse foi um dos motivos que me fez fechar com o Atlético. Lembro que estava acertando os últimos detalhes do contrato com o presidente (Alexandre Kalil) e alguns clubes me ligaram, oferecendo o dobro, mas sem saber o que eu receberia. Foi até engraçado, porque o Kalil respondeu: "Quer receber o dobro, vai. Mas aqui eu te dou garantia que você vai receber em dia" (risos). Eu também não estava pensando no dinheiro. Vim para o Atlético pelo prazer de jogar com o Vanderlei. Sabia que o Atlético também tem uma torcida fanática. Foi isso que pesou na minha escolha.
L!NET: Você disse que sonhava em trabalhar com o Luxemburgo, que é um vencedor. Mas por que aquele time não deu certo?
Daniel Carvalho: É complicado dizer. Na teoria, tínhamos um baita elenco, mas na prática, não deu certo. É complicado achar um motivo. Este ano, temos as mesmas dificuldades. Esperamos que, no ano que vem, se eu permanecer, é claro, possamos fazer tudo diferente do que fizemos nesses últimos anos. O torcedor já comparece na briga contra o rebaixamento. Imagina se estivermos disputando o título. Será uma loucura. Tenho o sonho de jogar pelo Atlético e brigar pelas primeiras posições do Brasileiro.
L!NET: Tem contrato até maio de 2012. A vontade é permanecer, alguém já te procurou para resolver esta questão?
Daniel Carvalho: A partir de novembro, eu tenho direito de acertar pré-contrato com outra equipe, porque faltará seis meses para o meu contrato terminar. Mas é claro que a minha vontade é permanecer aqui no Atlético. Isso, infelizmente, não cabe a mim, cabe ao presidente decidir isso. Não só ele, como diretoria e comissão técnica. Eu pretendo entrar de férias em dezembro com a minha situação definida. Se possível, com uma renovação. Se não existir nenhum interesse da diretoria, eu sigo meu rumo. É claro que não vou acertar nenhum pré-contrato, mas sou novo. Não posso parar por agora. Então, tenho de esperar. Se tiverem interesse, eles vão me procurar.
L!NET: O Luxemburgo não deu certo no Atlético. Na sequência, o Galo fechou com o Dorival, que não te aproveitou muito na equipe. Teve algum problema com o treinador?
Daniel Carvalho: Não tive problemas com o Dorival. Se pensar por esse lado, ele teria problema comigo, com o Diego Souza, com o Réver, que estava no banco pouco antes de ele sair do clube. Eu acho que, quando o time não vence, tem de ter mudanças. Isso é normal e natural no futebol. Ele sempre procurou, da forma dele, a equipe ideal, uma equipe melhor. Sempre tinha de sobrar para um ou outro jogador. Teve uma época em que eu fui escolhido, como já aconteceu com o Réver e o Diego Souza, na época em que ele foi liberado para defender o Vasco. Ele sempre tentava achar o time ideal, mas não encaixou. Como pessoa, não tenho que falar nada dele. Sem dúvidas, mesmo eu passando um momento ruim com ele, só posso dizer que foi uma das melhores pessoas que trabalhei.
L!NET: Esse foi o pior momento de sua carreira?
Daniel Carvalho: Acho que foi. No Atlético, vivi o meu pior momento, principalmente, pelas lesões do ano passado, em que acabei me machucando muitas vezes. Mas também por esse ano, que sofri muita cobrança. Sempre falavam e questionavam: "O Daniel está acima do peso, ele se lesionou...". Então, acho que profissionalmente, foi o pior momento que passei. Agora, graças a Deus, está bem diferente.
L!NET: As críticas sobre o seu peso te incomodam?
Daniel Carvalho: Não me incomodam hoje. Já me incomodou bastante, mas hoje não ligo para isso mais. Até gosto quando as pessoas me chamam de gordinho, porque acabo me diferenciando dos outros em campo (risos). Acabo aparecendo mais. Hoje, eu levo na boa. Se a pessoa me chamar de gordo, não tem problema. Eu sei que estou correspondendo dentro de campo e ajudando o Atlético. Sei que não estou deixando de marcar, de ajudar no ataque, por causa do meu peso. Estou me sentindo muito bem. Então, se quiser me chamar de gordo, não tem problema. Não fico chateado, mas já fiquei muitas vezes.
L!NET: Depois do Dorival veio o Cuca. Ele chegou e quase te demitiu, mas você pediu uma segunda chance e correspondeu...
Daniel Carvalho: Quando o Cuca chegou, eu estava gripado, estava com dor de garganta, febre... Então, nos primeiros quatro dias do trabalho do Cuca, eu quase não aparecia no clube. Eu vinha aqui, ia ao médico e voltava para casa. Quando eu me recuperei, eu vim falar com ele, porque não tinha me apresentado ainda, devido a doença. Eu me coloquei à disposição e disse que queria ajudar. Até porque na semana anterior, ainda no trabalho com o Dorival, o (diretor de futebol Eduardo) Maluf tinha me comunicado que o Dorival não queria mais contar comigo. Quando o Dorival foi demitido, o Maluf me disse que era vida nova, que estava chegando um novo treinador e que eu começaria do zero. Até então, eu achava que estava no grupo. Mas quando eu fui falar com o Cuca, ele me disse que o presidente não contava comigo. Eu fui até o Kalil, pedi uma segunda chance. Ele até brincou: "Você vai querer comprar essa briga?". Eu aceitei e, graças a Deus, consegui dar a volta por cima e estou bem aqui no Atlético.
L!NET: Qual foi a importância da sua família, em especial do seu filho, nos seus momentos difíceis?
Daniel Carvalho: A minha família sempre esteve comigo. Nessa época, eu estava passando por um momento delicado. Estava me separando da minha esposa, meu filho, inclusive, está em Porto Alegre. Mas, no momento da separação, eu disse que era até para eu me focar um pouco mais no meu trabalho. Mas a minha família sempre esteve do meu lado, me ajudando muito. Sou grato a eles por isso.

Cuca crê que Palmeiras está se 'fingindo de morto' para surpreender Atlético-MGCuca crê que Palmeiras está se 'fingindo de morto' para surpreender Atl

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
O técnico Cuca minimiza o clima de crise que envolve o Palmeiras no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Para o treinador, o rival está se ‘fingindo de morto’ para tentar surpreender o Atlético-MG na partida deste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, válida pela 32ª rodada.
“Eu e os jogadores estamos nos preparando para um jogo dificílimo. No ano passado, no último jogo, dirigindo o Cruzeiro, ganhamos (do Palmeiras) aos 47 (minutos), num jogo encardido até o final, e é sempre assim.”, disse Cuca, lembrando a vitória do Cruzeiro sobre o time paulista, por 2 a 1, de virada, no Brasileirão 2010.
Para o treinador atleticano, o time paulista, que não vence há seis jogos, pode complicar o Atlético neste domingo. “O Palmeiras tem as necessidades deles, o trabalho deles. Estão trabalhando também de portão fechado para mobilização, ainda tem algum risco de queda, se bem que eu acho que, 41 pontos, vai jogar sete, oito partidas, o Palmeiras vai fazer, no mínimo, 50% dos pontos, que tem uma grande equipe, um grande treinador”, comentou.
“Vai ser jogo duro, encardido, de forte marcação, de disposição tática, física, jogo que você tem de ganhar no detalhe, e tem que ser uma equipe super equilibrada. Nós nos preparamos à semana inteira para jogar um jogo duro e difícil, como a gente imagina que vai ser”, acrescentou Cuca.
Porém, o Palmeiras vive momento ruim no Brasileirão, caiu para a zona intermediária de classificação e já passa a se preocupar com a possibilidade de rebaixamento. Fora de campo, a equipe paulista passa por crise, envolvendo torcedores e atletas, que resultou no afastamento do atacante Kléber.
Cuca afirma que o time mineiro precisa deixar de lado a situação vivida pelo Palmeiras e pensar apenas em fazer o seu papel. “A gente ainda está em situação complicada, precisamos somar ponto, a nossa situação é diferente do Palmeiras e precisamos emplacar uma sequência de vitórias”, observou.
O treinador atleticano destaca que a semana de treinos foi bem feita e o time está preparado. “Gosto de preparar o time, fazer situação de jogo, você bate tiro de meta e dá sequência é uma situação, bate escanteio e dá sequência é outra coisa. Não gosto de dar coletivo, aquela disputa entre times, gosto de preparar a equipe”, ressaltou Cuca.

Depois de rápido afastamento, presidente retoma rotina no Atlético-MG 28/10/2011 - 15h44


Alexandre Kalil, que se afastou por causa de pressão alta, voltou a acompanhar treinos e jogos
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Depois de ficar pouco mais de uma semana ausente do clube por recomendação médica devido a problemas de pressão alta, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, retornou à Cidade do Galo e acompanhou os treinos de quinta e sexta-feiras.
Como de costume, Kalil acompanhou a atividade comandada pelo técnico Cuca e chegou a conversar com o treinador depois do treino. O técnico atleticano destacou a presença do dirigente na Cidade do Galo.
“Ele está sempre presente, está aqui (na Cidade do Galo) desde nove horas hoje (sexta-feira), lógico que a gente fica mais fortalecido com ele, é importante que ele viaje, peço para ele viajar com a gente, é uma boa pessoa, que não interfere em nada, é importante a sua presença”, observou Cuca.
Alexandre Kalil retornou as suas atividades normais no último sábado, quando se juntou à delegação atleticana no Rio de Janeiro. No Engenhão, o presidente acompanhou o triunfo alvinegro sobre o Fluminense, por 2 a 0. No domingo, o dirigente estará na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, onde o Atlético enfrenta o Palmeiras, às 18h, pela 32ª rodada do Brasileirão.
Com pressão alta por causa do estresse pela situação ruim do Atlético no Brasileirão, o dirigente atleticano viajou para a Republica Dominicana, no Caribe, após a derrota sofrida para o Vasco, por 2 a 0, no Rio de Janeiro, pela 30ª rodada do Brasileiro.
Ao vencer o Fluminense, o Atlético subiu para o 16ª lugar, com 33 pontos, e deixou a zona de rebaixamento para a Série B. Para não voltar à posição incômoda, o time mineiro precisa vencer o Palmeiras, para não depender de outros resultados.

Cuca não garante Pierre contra Palmeiras e deixa assunto com diretoria do Atlético-MG28/10/2011 - 12h09

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Apesar de ter escalado Pierre em três treinos táticos realizados durante a semana, na Cidade do Galo, o técnico Cuca adota mistério quanto à escalação do volante diante do Palmeiras, domingo, às 18h, em Sete Lagoas, pela 32ª rodada do Brasileirão. O treinador disse não saber se a diretoria pagará multa contratual ao clube paulista para que o jogador possa atuar.
“Treinei os dois, os três, pois o Serginho vai ser julgado hoje (sexta-feira) pela expulsão. Isso é um assunto que vai ser decidido internamente pela diretoria, não cabe a minha alçada, eu tenho de trabalhar o time aqui”, observou Cuca.
No treino tático realizado na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Galo, Pierre iniciou a atividade novamente entre os titulares. Porém, logo depois, Cuca promoveu a entrada de Dudu Cearense na vaga do volante.
Apesar da indefinição quanto à participação de Pierre no domingo, Cuca afirma que o time está preparado para fazer um bom jogo diante do Palmeiras. “Se jogar, o Pierre está trabalhado. Se jogar o Serginho, está trabalhado, e, se for o Dudu (Cearense), está trabalhadinho”, afirmou.
Para Pierre entrar em campo, a diretoria atleticana precisará pagar multa contratual no valor de R$ 200 mil ao Palmeiras, que detém os direitos econômicos do atleta e o emprestou ao Atlético, em agosto passado, de graça, a pedido de Cuca.
No treino desta sexta-feira, Cuca mandou a campo o time formado por Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre (Dudu Cearense), Fillipe Soutto, Bernard e Daniel Carvalho; Neto Berola e André.
Porém, o treinador atleticano, adepto confesso do mistério, não confirma quem será o companheiro de André no ataque titular. Neto Berola e Magno Alves brigam por um lugar. O primeiro, treinou como titular ao longo da semana, mas não teve a escalação assegurada.
“Treinei também com o Magno (Alves), é opção que a gente tem, vamos decidir, qualquer um que entrar vai estar em boas condições, pode ser também durante a partida, não precisa ser exatamente desde o início, podemos ter um como opção de jogo, que é importante”, despistou Cuca.

Réver diz que Atlético-MG tem de manter humildade para vencer a 2ª seguida 28/10/2011 - 10h05

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Obrigado a vencer o Palmeiras, domingo, na Arena do Jacaré, para não correr o risco de voltar à zona de rebaixamento, o Atlético-MG quer repetir a fórmula adotada na vitória sobre o Fluminense por 2 a 0, no sábado passado. Para o capitão Réver, o time mineiro precisa jogar com a mesma humildade demonstrada diante do tricolor carioca.
“A gente tem de manter essa humildade que a gente teve e vem tendo nos últimos jogos. Se precisar marcar e dar carrinho, só assim vamos sair dessa situação, coisa que a gente não teve em algumas rodadas. Agora, a gente vem tendo”, observou Réver.
Para o zagueiro atleticano, a equipe tem de manter também a união para ajudar o Atlético na luta para escapar do rebaixamento. “Essa humildade de um meia ajudar um zagueiro é importante. Se fizermos isso aí, vamos escapar do rebaixamento”, afirmou.
Réver quer ver no Atlético o mesmo futebol e a mesma vontade apresentada pelo time contra o Fluminense. “Primeiramente, temos de fazer por merecer. Temos de manter o que fizemos contra o Fluminense. Acho que a simplicidade que tivemos contra o Fluminense é o ideal”, destacou.
“Além disso, temos de manter a marcação forte do Rio de Janeiro. O torcedor vai exigir, ainda mais se não conseguirmos anular o ataque do Palmeiras no início da partida. A gente vai procurar anular o ataque da equipe do Palmeiras, ocupando o espaço”, acrescentou Réver.
O zagueiro não se ilude com o momento ruim do Palmeiras e ressalta que o Atlético terá dificuldade no domingo. “Eu acho que o peso é o mesmo, independentemente de estar brigando pelo título ou não. Até porque os pontos são apenas três em qualquer situação. O Palmeiras será um jogo difícil, não vai ser fácil, como muitas pessoas andam falando por aí”, ressaltou Réver.

Atlético-MG tenta inédita 'dobradinha' de vitórias sobre times que estão à sua frente28/10/2011 - 07h01


Atlético-MG, de André, venceu o Fluminense e quer segundo triunfo sobre o Palmeiras
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Diante do Palmeiras, neste domingo, em Sete Lagoas, o Atlético-MG tentará, pela terceira vez neste Campeonato Brasileiro, duas vitórias seguidas. Nas ocasiões anteriores em que isso aconteceu o time mineiro bateu apenas equipes que disputam a zona de rebaixamento.
Caso derrote o Palmeiras neste final de semana em Sete Lagoas, em Vespasiano, o time mineiro conseguirá pela primeira vez uma dobradinha contra equipes que estão no meio, ou na frente da tabela de classificação do Brasileirão.
Curiosamente, as duas vezes em que o time mineiro venceu dois adversários consecutivos, aconteceu justamente quando o Atlético enfrentou o Atlético-PR e Avaí, respectivamente, nas duas primeiras rodadas do primeiro e do segundo turno. Ambos os times estão na zona de rebaixamento.
No último sábado, o Atlético bateu o Fluminense, por 2 a 0, no Rio de Janeiro, no Engenhão, equipe que luta para ficar no G4 do Brasileirão. Já o Palmeiras, adversário deste final de semana, está na zona intermediária, em 13º lugar, mas não vence há seis rodadas.
O zagueiro Réver destaca a importância da vitória para o Atlético. “Temos de tirar proveito de jogos como esse para que possamos abrir certa vantagem em relação aos times que estão no rebaixamento”, disse.
“Não queremos correr atrás do prejuízo. Graças a deus, estamos conseguindo reverter esse quadro mais uma vez, espero que seja possível, como foi no ano passado”, acrescentou Réver.
O atacante Neto Berola ressalta que além de conquistar uma sequência de vitórias, o Atlético precisa fazer valer o mando de campo, onde enfrentará Palmeiras e Grêmio seguidamente.
“As poucas vitórias em casa nos preocupam, mas temos de esquecer isso dentro de campo”, destacou. “Nós também tínhamos poucas vitórias fora de casa, mas vencemos o Fluminense, no Engenhão. Então, temos de esquecer isso e pensar apenas no jogo deste domingo”, complementou Neto Berola.

Irmar Ferreira e Fred Borges disputam presidência do Galo com Kalil

DE PRIMA
Publicada em 28/10/2011 às 20:28
Belo Horizonte (MG)
O Atlético-MG tem três candidatos confirmados até aqui. Alexandre Kalil tentará a eleição e Irmar Ferreira e Fred Borges vão também concorrer. Oposicionistas do clube se queixam de haver mais de uma chapa concorrendo com Kalil, pois divide os votos dos insatisfeitos. As eleições no Galo são indiretas e acontecerão em dezembro.

Palmeiras enfrenta o Atlético-Mg tentado afastar risco de rebaixamento


Galo receberá o Verdão no próximo domingo, em Sete Lagoas (Foto: Montagem)
Verdão tem 42 pontos e acredita que se salva com mais três. Galo também quer distância da zona da degola
LANCEPRESS!
Publicada em 28/10/2011 às 19:14
São Paulo (SP)
O Palmeiras visitará o Atlético-MG no próximo domingo, às 18h, na Arena do Jacaré, buscando uma vitória para afastar de vez o risco de rebaixamento. Nas contas da comissão técnica, a equipe se livra com 45 pontos. Hoje, o Verdão tem 42.
E nada melhor do que enfrentar um rival direto para se distanciar da zona do descenso. O Alviverde é o 13º colocado, enquanto o Galo é 16º, com 33 pontos. O técnico Felipão espera dificuldades no confronto.
- O Atlético, pela sua qualidade, não deveria estar nunca nessa zona de rebaixamento, mas sim no grupo intermediário. Vem fazendo um esforço grande, melhorando. Vem tendo um aproveitamento melhor, fugindo do primeiro contato com os últimos. Em casa, depois de vitória fora, é motivante para eles - disse ele.
O treinador faz mistério e não revela a escalação. Durante a semana, ele escalou a equipe com várias novidades no coletivo. As únicas certezas são as ausências de Marcos Assunção, com lesão no ombro direito, e do goleiro Marcos, ainda sem condições de atuar. Já Ricardo Bueno não jogará pois está emprestado pelo clube mineiro.
No treino da última terça, Maurício Ramos, Rivaldo, João Vitor, Tinga e Patrik treinaram nos lugares de Thiago Heleno, Gabriel Silva, Márcio Araújo, Maikon Leite e Luan, respectivamente. Felipão, porém, não confirma a equipe.
O Atlético-MG busca contra o Palmeiras iniciar uma série de vitórias no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe mineira pode alcançar a sequência de dois triunfos consecutivos, maior série do time até o momento na competição.
Para escalar a equipe, o técnico Cuca tem apenas uma dúvida. O comandante ainda não sabe se contará com Pierre, emprestado pelo Verdão. A participação do volante está condicionada ao pagamento de uma multa contratual, no valor de R$ 200 mil. A diretoria disse que só se pronunciaria momentos antes da partida. No lugar do jogador, o técnico testou Dudu Cearense.
O Galo terá importante reforço para o confronto com o time paulista. Magno Alves, recuperado de um edema na coxa esquerda, retorna, mas não será titular. Já Guilherme, Jackson e Marquinhos Cambalhota seguem fora da equipe mineira.
O treinador alvinegro espera um jogo complicado. Para ele, a forte marcação palmeirense e a força física da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari farão com que o vencedor seja conhecido apenas nos pequenos detalhes.
- Vai ser um jogo duro, encardido. Enfrentaremos uma equipe de marcação forte e muita disposição física. É um jogo, que teremos de ganhar nos detalhes. Nós nos preparamos a semana inteira para enfrentar um jogo complicado - declarou.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG X PALMEIRAS
Estádio: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Data/hora: 30/10/2011 - 18h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Marco A. Santos Pessanha (RJ)
ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre (Dudu Cearense), Fillipe Soutto, Bernard e Daniel Carvalho; Neto Berola e André. Técnico: Cuca.
PALMEIRAS: Deola, Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Gabriel Silva (Gerley); Chico, Márcio Araújo (João Vitor) e Valdivia; Maikon Leite (Patrik ou Tinga), Luan e Fernandão. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Fillipe Soutto se empolga com a torcida do Atlético-MG

Torcedores prometem empurrar a equipe na partida de domingo, às 18h, contra o Palmeiras, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
LANCEPRESS!
Publicada em 28/10/2011 às 16:47
Belo Horizonte (MG)
O fato de a torcida do Atlético-MG ter esgotado os ingressos para a partida contra o Palmeiras, no próximo domingo, às 18h, na Arena do Jacaré, empolga os jogadores. Fillipe Soutto, torcedor declarado do clube, demonstrou bastante felicidade com a oportunidade de jogar com o estádio repleto de atleticanos.
Para o volante alvinegro, no entanto, apenas o fator torcida não fará a diferença no confronto deste fim de semana. Soutto espera que os jogadores consigam corresponder dentro de campo.
- A fidelidade e o fanatismo da torcida do Atlético-MG são indiscutíveis. Quando ela resolve jogar junto, fica difícil de vencer a equipe. Mas a gente sabe que no futebol não podemos ter apenas ambiente fora de campo. Temos de fazer dentro de campo. Com o apoio da torcida, vamos ficar mais fortes para conseguir um resultado positivo.

Cuca cobra concentração do Galo contra o Palmeiras


Cuca espera um time comprometido no domingo (Foto: Gil Leonardi)
Treinador espera o apoio dos torcedores na partida de domingo
LANCEPRESS!
Publicada em 28/10/2011 às 16:06
Belo Horizonte (MG)
Um resultado negativo diante do Palmeiras, no próximo domingo, na Arena do Jacaré pode atrapalhar todo o planejamento feito pelo técnico Cuca. O treinador quer, no mínimo, manter o Atlético-MG fora da zona de rebaixamento ao término desta rodada.
Consciente da dificuldade que terá para conseguir uma manutenção fora da degola, o comandante atleticano espera um time concentrado e comprometido. Para ele, esses dois fatores podem fazer a diferença, pois colocariam a torcida ao lado do time.
- Se nós sofrermos um revés, volta tudo. Temos de ter concentração, saber que precisamos estar comprometidos. Este comprometimento nosso vai passar para a arquibancada. Não é momento ainda de fazer festa em campo. A diferença técnica no campeonato é tão pequena, que a força dos torcedores pode fazer a diferença - disse.

Triguinho é peça crucial no sistema defensivo do Atlético


Triguinho joga como um terceiro zagueiro no esquema do técnico Cuca (Foto: Bruno Cantini/Site Oficial do Atlético-MG)
Triguinho faz a função de um terceiro zagueiro no esquema de Cuca. Lateral é utilizado para neutralizar os ataques dos rivais
LANCEPRESS!
Publicada em 28/10/2011 às 08:00
Belo Horizonte (MG)
Após a chegada do técnico Cuca, o Atlético adquiriu consistência defensiva e começou a priorizar a marcação em seus jogos. O lateral-esquerdo Triguinho, contratado a pedido do comandante, é peça importante para esse novo esquema de jogo do Alvinegro.
Como lateral, Triguinho deveria conter as investidas dos times adversários e também chegar ao ataque para apoiar. O atleta, no entanto, não tem muita liberdade ofensiva e se posiciona como um terceiro zagueiro pelo lado esquerdo da retaguarda atleticana.
Companheiro de Triguinho no sistema defensivo, Réver faz elogios ao lateral. Para ele, a entrada do atleta dá segurança à zaga.
– É um jogador que entrou na lateral esquerda e foi muito bem. Ele nos dá um pouco mais de segurança na retaguarda. Às vezes, o Triguinho até faz um papel de zagueiro. Mas acho que a melhora da defesa foi em um todo. É mérito do treinador, que o contratou. Mas o mais importante é que ele vem ajudando o Atlético – disse o zagueiro Réver.
Triguinho, inclusive, já esteve incumbido de marcar o grande craque do futebol brasileiro na atualidade. No duelo contra o Santos, ele foi um dos jogadores que teve de conter Neymar. A missão foi bem-sucedida e o Galo deixou a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, com os três pontos.
No próximo domingo, no duelo contra o Palmeiras, o lateral-esquerdo terá a missão de neutralizar os atacantes do time comandado por Luiz Felipe Scolari, que marcou apenas 11 gols no returno do Brasileirão e, depois das confusões de Kleber, não conseguiu se encontrar.
COM A PALAVRA: Paulo Roberto Prestes (Lateral esquerdo do Galo na década de 1990)
Eu vejo o Triguinho como um jogador de muita importância ao time, sobretudo na parte defensiva. Ele tem atuado como se fosse um terceiro zagueiro, não sobe muito ao ataque e, por isso, tem sido fundamental nesse segundo turno do Brasileirão. É muito experiente, rodado, tem toda a confiança do Cuca e está indo bem. E mesmo apesar da idade avançada para os padrões, tem mostrado boas condições físicas, está inteiro. Me surpreendeu a entrada dele no time, porque o Triguinho não vinha jogando no Coritiba. Ele estava lesionado, sem ritmo de jogo e ainda tinha o risco de sentir a lesão. É algo que está acontecendo com o Guilherme e o Marquinhos Cambalhota, que não conseguem ter uma sequência de jogos. Com o Triguinho aconteceu ao contrário. Ele tem uma série boa de jogos e não tem machucado. Isso demonstra que ele é bem regular e está ajudando o time.

'A gente tem que fazer por merecer', ressalta Réver antes de partida decisiva

Redação - Superesportes
Publicação:28/10/2011 19:35
Restando sete rodadas, o Atlético busca mais 10 pontos para sair do sufoco e garantir a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Depois de derrotar o Fluminense na partida passada, o Galo deixou a zona de rebaixamento. Neste domingo, contra o Palmeiras, na Arena do Jacaré, o time busca novo triunfo para seguir fora do Z-4.
“A gente tem que fazer por merecer. Nada vai cair do céu. Temos que manter o que fizemos contra o Fluminense, simplicidade e respeito à equipe deles sem nos omitirmos”, disse o zagueiro Réver.
A Arena do Jacaré vai estar lotada. Cerca de 17 mil ingressos foram vendidos antecipadamente: “O torcedor vai exigir, ainda mais se não anularmos o Palmeiras. Temos que ser uma equipe consistente para não sofrer gol”, destacou o defensor.

Armador Daniel Carvalho alerta: 'Voltar para a zona agora seria um risco'


Daniel Carvalho: sem direito a tropeço
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:28/10/2011 18:29
Atualização:28/10/2011 18:47
Na rodada passada, o Atlético avançou na briga contra o rebaixamento, ao vencer o Fluminense e deixar a ‘zona da degola’. O time ganhou tranquilidade para as sete partidas restantes, mas não pode relaxar. A concentração tem de ser máxima para evitar um passo atrás, destacou o armador Daniel Carvalho.
“Voltar para a zona agora seria um risco. Os jogos vão diminuindo. Vamos enfrentar times que disputam vaga na Libertadores e título, caso do Corinthians. Temos um jogo importante contra o Palmeiras”, disse.
O Atlético soma 33 pontos, um a mais que o Ceará, time que abre a zona de rebaixamento. Dos 21 pontos ainda em disputa no Brasileirão, o Galo precisa ganhar 10.
A matemática é leveda em consideração pelo técnico Cuca, mas ele prefere pensar jogo a jogo. O foco é o Palmeiras, em busca dos pontos que manterão o Atlético num clima mais tranquilo para trabalhar:
“Se você sofre o revés, volta tudo. Temos que ter concentração, saber que temos que estar comprometidos. Isso vai para a arquibancada também. Ainda não é o momento de fazermos festa no campo. É hora de trabalhar. A qualidade técnica do campeonato é tão igual que a diferença pode vir da arquibancada. O torcedor tem de incentivar e saber passar o momento ruim do jogo”, disse o treinador.

Cuca espera muitos obstáculos contra o Palmeiras, que vive ambiente conturbado


Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:28/10/2011 17:48
Atualização:28/10/2011 18:03
Com pequenas chances de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras é o adversário do Atlético neste domingo na Arena do Jacaré. Além de pouco aspirar na competição, os paulistas vivem um momento conturbado, com jogador agredido por torcedor, atleta afastado do grupo. Apesar disso, o técnico Cuca acredita que o Galo não terá facilidades para buscar mais três pontos na briga contra o rebaixamento.
“Você não pode descaracterizar uma equipe como o Palmeiras e um treinador como o Felipão. Num tem jogo contra time do Felipão que não seja encrenca. Vai ser jogo duro, difícil, de forte marcação e disposição tática e física. É jogo que você tem que ganhar no detalhe”, ressaltou Cuca.
O treinador lembra que, no Brasileirão do ano passado, quando dirigia o Cruzeiro, encarou o Palmeiras de Felipão em situação semelhante:
“Eu e os jogadores estamos nos preparando para um jogo dificílimo. Ano passado, dirigindo o Cruzeiro, falavam que não valia nada e ganhamos do Palmeiras aos 47 minutos, num jogo encardido até o final”, disse.
Cuca destaca que o Atlético tem de lutar ao máximo pela vitória, que manterá o time fora da zona de rebaixamento: “O Palmeiras tem a necessidade dele, está trabalhando de portão fechado, ainda tem algum risco de queda, mas acho que não cai. Nós temos que fazer um jogo decisivo, porque nossa situação está muito mais complicada que a deles.”

Denúncia contra Serginho é rejeitada e volante está liberado para jogar

Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:28/10/2011 17:04
Atualização:28/10/2011 17:11
O volante Serginho está à disposição do técnico Cuca para o jogo deste domingo contra o Palmeiras. No julgamento do atleta, na tarde desta sexta-feira, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a denúncia contra o jogador foi rejeitada pelos auditores.
Segundo o advogado do Atlético, Lucas Ottoni, a denúncia do procurador continha imperfeições técnicas. Além disso, de acordo com Ottoni, os auditores analisam a jogada e concluíram que não se tratava de lance para condenação.
Serginho foi julgado pela expulsão contra o Flamengo, dia 21 de setembro. Ele foi incurso no artigo 250 (prática de ato desleal) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Se fosse condenado, o volante poderia pegar até três partidas de suspensão.

Renan Ribeiro reconquista confiança e enaltece trabalho do novo preparador


Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:28/10/2011 15:16
Atualização:28/10/2011 15:29
Titular do profissional do Atlético há pouco mais de um ano, Renan Ribeiro viveu altos e baixos no clube. Promovido para a equipe principal no final da temporada passada, em um momento delicado em que o time brigava para não ser rebaixado, o jovem goleiro mostrou ter personalidade e foi fundamental para a permanência do Galo na elite do futebol brasileiro.
Este ano, começou a temporada em alta. Mas, com o passar dos jogos, começou a ser visto com desconfiança pelo torcedor e acabou perdendo a titularidade para Giovanni. Problemas pessoais podem ter afetado o desempenho de Renan em campo. No final de setembro, o goleiro perdeu a irmã, que lutava contra um câncer há dois anos.
Superado o momento difícil, Renan voltou a ficar em alta no Atlético. Em 10 jogos em que atuou no returno do Brasileirão, o goleiro sofreu sete gols. Uma média de 0,7 por partida. O bom desempenho coincide com a troca de preparador de goleiros. Em meados de agosto, Barbirotto foi demitido e William de Castro, que era o treinador de Renan na base, assumiu a equipe. O camisa 30 afirmou que recuperou a confiança com a chegada de William.
“Este ano está sendo um ano de muito aprendizado. Aprendi muito com erros e acertos. Só tenho a agradecer ao Dorival, que foi ele que me deu oportunidade de jogar. Agradecer ao Cuca de ter chegado e me dado confiança novamente. E ao William que chegou e me ajudou a reconquistar a confiança que sempre tive. É continuar esse trabalho para ajudar o Atlético.”
Apesar de não ir bem com Barbirotto no comando, Renan Ribeiro nunca questionou o trabalho do preparador. Nesta sexta-feira, ele explicou que não conseguiu se adaptar ao estilo de treinamento do ex-treinador de goleiros e reconhece a melhora no rendimento com William.
“Assim como ano passado tinha o Oscar Rodriguez, esse ano tinha o Barbirotto e agora o William. O atleta tem que se adaptar e não consegui me adaptar ao trabalho do Barbirotto. Estou adaptado ao do William, que sempre trabalhei com ele.”

Dudu Cearense fica com vaga de Pierre no penúltimo treino antes do jogo


Dudu treinou como titular do meio campo
No ataque, mais uma vez, Neto Berola treinou ao lado de André
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:28/10/2011 10:41
Atualização:28/10/2011 17:05
O time do Atlético parecia estar definido para enfrentar o Palmeiras, neste domingo, às 18 horas, na Arena do Jacaré. Pierre, que só pode enfrentar o Palmeiras se o Atlético pagar uma multa de R$ 200 mil, tinha presença praticamente confirmada na equipe. Isso porque o volante atuou entre os titulares nos treinamentos de quarta e quinta-feira.
Nesta sexta-feira, porém, o técnico Cuca adotou o mistério. Quando a imprensa teve acesso ao CT, o time realizava um trabalho coletivo com Dudu Cearense no meio-campo, no lugar de Pierre, que não ficou nem entre os reservas. Ele participou apenas de um futevôlei no canto do campo.
De acordo com a assessoria do Atlético, o time fez um trabalho tático antes da chegada da imprensa e Pierre treinou entre os titulares. Como a diretoria não confirmou se vai ou não pagar a multa para ele jogar, a definição só sairá minutos antes da partida.
Após o treino, Cuca falou sobre o assunto e manteve o mistério. "Eu treinei os dois. Os três, na verdade, pois tem o Serginho. Todos os três estão trabalhados. É um assunto (o pagamento da multa para que Pierre possa encarar o Palmeiras) que vai ser decidido internamente, por parte da diretoria. Foge da minha alçada, que é trabalhar o time aqui e colocar o que de melhor a gente tem. Se jogar o Pierre, está trabalhado, se for o Serginho, está trabalhado, e se jogar o Dudu, também está bem trabalhadinho", destacou o técnico.
Nesta sexta-feira, o treinador escalou a equipe com: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Fillipe Soutto, Dudu Cearense, Daniel Carvalho e Bernard; André e Neto Berola.
Os reservas foram: Giovanni; Gilberto, Werley, Lima e Eron; Serginho, Richarlyson, Renan Oliveira e Wesley; Magno Alves e Jonatas Obina.

Torcida faz a parte dela e vai lotar a Arena. Agora é com o time de Cuca

Cuca e a equipe que deve jogar no domingo apoiada por mais de 16 mil pessoas
Torcedores compraram mais de 90% dos ingressos
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:28/10/2011 08:50
Atualização:28/10/2011 10:34
O chamado foi feito. O torcedor não decepcionou e comprou, até o final da tarde de quinta-feira, 16.766 ingressos, dos 18 mil disponibilizados para o jogo deste domingo, contra o Palmeiras, na Arena do Jacaré. Agora, é com o time, que precisa vencer os paulistas para seguir fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Restando apenas sete rodadas, o Galo precisa somar mais 10 pontos para afastar o risco de queda, objetivo que restou à equipe depois de péssima campanha no primeiro turno do Brasileiro.
“A gente fica muito feliz de saber que o torcedor está do nosso lado neste momento tão difícil. Tem muitos torcedores que desacreditaram, mas tem o guerreiro que não desiste nunca. Vamos procurar fazer nosso melhor para dar alegria ao torcedor que tem sofrido muito. Para o Atlético, é muito pouco falar que vamos fazer o torcedor feliz nos afastando da zona de rebaixamento. Mas, infelizmente, nosso momento é esse”, disse o zagueiro Réver.
Depois do Palmeiras, o Galo terá outro compromisso em casa, contra o Grêmio. Uma grande chance de deixar a zona da degola distante. Mas a sequência como mandante é tratada com cautela. A concentração é toda no Palmeiras.
O time quer evitar que se repita a frustração da última série de partidas que o Atlético teve na Arena do Jacaré. Apesar de ter vencido o Santos (2 a 0), o Alvinegro não passou de empates com Ceará (1 a 1) e América (0 a 0).
“Esses tropeços serviram de lição. Queríamos ganhar pelo menos dois dos três jogos em casa. Temos que pensar só no Palmeiras, para depois olharmos para o Grêmio. Tem de ir um degrau de cada vez”, disse o atacante André.

A mescla que dá equilíbrio

Quando mais luta para fugir do descenso, Galo parece ter encontrado a formação ideal. Praticamente metade do time é de jogadores experientes e a outra metade, de jovens
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:28/10/2011 08:47
Técnico do Atlético desde 8 de agosto, quando substituiu Dorival Júnior, Cuca demorou um pouco, mas há cerca de um mês parece ter encontrado a formação ideal para a equipe. Depois da contratação de jogadores indicados por ele, como o volante Pierre e os laterais Triguinho e Carlos César, o Galo se mostrou mais organizado e, mesmo nas partidas em que não conseguiu vencer, encarou os adversários, salvo o jogo com o Vasco, quando teve muitos desfalques.
Para atingir o atual estágio, que deixa a torcida bastante esperançosa de que o alvinegro escapará do rebaixamento, ele encontrou o equilíbrio entre juventude e experiência. Para um goleiro jovem, Renan Ribeiro, uma zaga experiente, com Leonardo Silva e Réver. Se um lateral é novo, caso de Carlos César, o outro, Triguinho, é rodado. Um volante, Fillipe Soutto, é garoto. O outro, Pierre, é vivido. O mesmo ocorre entre os dois armadores, Bernard e Daniel Carvalho, e os dois atacantes, André e Magno Alves. Nem mesmo a possível entrada de Neto Berola, que ainda é jovem, no lugar do experiente Magnata tira esse acerto.
Segundo os próprios atletas, essa mescla tem sido fundamental. E ela só está dando certo porque todos pensam apenas no bem do Atlético, cumprindo as determinações do treinador.
É o caso de Bernard, de apenas 19 anos e promovido nesta temporada aos profissionais. “Tento fazer o que o Cuca me pede, e até um pouco mais. Tento também mostrar aos companheiros que podem me passar a bola que vou dar sequência à jogada”, declara.
Mais novo do grupo, ele procura prestar atenção nos conselhos dos mais experientes. Um deles é Daniel Carvalho, para quem a mais nova revelação atleticana tem qualidade, mas precisa aprender a finalizar melhor para se tornar um atleta completo. “O Bernard precisa ter um pouco mais de vontade de fazer gol, ser mais objetivo”, argumenta o armador.
O jovem concorda e procura manter os ouvidos abertos. “Não só o Daniel (Carvalho) que fala comigo. Todos chegam e dão conselhos para eu melhorar, como faz o Réver. Fico feliz, pois, eles estão me dando força e, se fazem isso, é porque tenho potencial para melhorar”, diz Bernard, humilde.
Artilheiro da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro defendendo o Democrata-SL, com 14gols, ele ainda busca o primeiro gol como profissional. Por isso, aprimorar as finalizações é fundamental. “Também tenho de me concentrar um pouco mais. Converso com todos para evoluir a cada dia e marcar esse gol logo.”
OFENSIVO Na maior parte das partidas sob o comando de Cuca, Bernard atuou como quarto homem de meio-campo, explorando o lado esquerdo e se transformando, em alguns momentos, em terceiro atacante. Mas, se o treinador optar pela formação que testou em treino tático, ontem, na Cidade do Galo, vai jogar mais avançado, quase como um ponta esquerda, com André centralizado no meio e Neto Berola caindo pela direita.
Independentemente da escalação, a ordem é manter a concentração e, principalmente, a humildade. “Temos um time muito rápido e, pela nossa situação, precisamos buscar a vitória. Temos de ser ofensivos, mas organizados, com os homens de frente voltando para marcar os laterais. Tem de ser assim”, declara Bernard.
O ADVERSÁRIO
Ambiente conturbado
A crise no Palmeiras parece não ter fim. Não bastassem os problemas de relacionamento com o atacante Kléber, liberado para procurar outro clube, e a contusão de jogadores como o volante Marcos Assunção, afastado do jogo de domingo, às 18h, na Arena do Jacaré, esta semana foi a vez do armador Valdívia conturbar o ambiente. Fotos suas beijando uma mulher foram publicadas por um jornal carioca e ele acusou o fotógrafo de extorsão, além de pedir desculpas à família. Garantiu que só pensa em ajudar o Verdão a se recuperar no Brasileiro. “Se eu saísse agora, estaria traindo meus princípios. Quando tive a oportunidade de sair (em setembro, quando recebeu proposta do Al Saad, do Catar), falei que não iria. Não vou embora até que o torcedor peça ou que a diretoria me mande”, afirmou o chileno, que, apesar da polêmica, deve continuar como capitão diante do Galo.
28 de outubro de 2011 • Futebol Base
Base volta a campo pelo Estadual
As categorias de base do Atlético entram em campo neste sábado, em jogos válidos pelo Campeonato Mineiro. O time júnior jogará contra o Itaúna, às 16h, na Cidade do Galo, pela sexta rodada do hexagonal.
Líderes do hexagonal, as equipes juvenil e infantil jogarão em Capim Branco, pela segunda rodada desta fase final da competição. O infantil enfrentará o Gol Brasil, às 9h, e o juvenil terá como adversário o Boa Esperança, às 10h30.
28 de outubro de 2011 • Futebol Profissional • Agenda • Atletas • Futebol Profissional • Comissão Técnica • Futebol Profissional • Competições • Futebol Profissional • Galo • Futebol Profissional • Jogos • Futebol Profissional • Treino
Cuca comanda o penúltimo treino antes do jogo contra o Palmeiras
O técnico Cuca comandou um trabalho tático na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Galo, no penúltimo treinamento antes do jogo contra o Palmeiras, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será disputada às 18h deste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Neste sábado, as atividades serão às 10h.

Legado à prova: arenas pouco usadas custam até R$ 150 milhões por jogo 27/10/2011 09h05 - Atualizado em 27/10/2011 15h40


O Beira-Rio, cuja reforma está parada há 4 meses,
tem matagal crescendo ao redor da arquibancada.
O Inter continua usando estádio (Foto: Futura Press)

O projeto da Arena da Amazônia deve ter esse aspecto. Gastos são de R$ 533,3 milhões (Foto: Divulgação)

Obras da Arena Pantanal tem foco no meio ambiente (Foto: Edson Rodrigues / Assessoria Secopa)
Cuiabá e Manaus reforçam propostas para evitar que Pantanal e Amazônia não virem 'elefantes brancos'. Outras sedes já têm seus locatários definidos
Por André Casado
Rio de Janeiro
Entre Copa das Confederações e Copa do Mundo, serão 80 partidas de nível internacional disputadas pelo Brasil entre 2013 e 2014. Mas, apesar da expectativa de grandes públicos e alto retorno financeiro, quatro estádios já sabem que receberão apenas quatro desses duelos - e todos da primeira fase do Mundial. A Seleção Brasileira não sobrevoará essas regiões, e a tendência é que times como Espanha, Alemanha e Argentina também não. Portanto, é difícil não se preocupar com o que será feito com arenas como as de Cuiabá e de Manaus quando a onda do evento passar. Numa conta simples, os gastos podem chegar a até R$ 150 milhões por jogo abrigado. Mas os responsáveis locais têm seus planos para evitar.prejuízos.
Confira na tabela abaixo a relação custo/benefício de cada jogo da Copa nos estádios:
CIDADES-SEDE NÚMERO DE JOGOS VALOR TOTAL ESTIMADO R$ POR JOGO EM 2014
Cuiabá 4 R$ 596,7 milhões R$ 149,175 milhões
Manaus 4 R$ 533,3 milhões R$ 133,325 milhões
Natal 4 R$ 400 milhões R$ 100 milhões
Curitiba 4 R$ 220 milhões R$ 55 milhões
Recife 5 R$ 494,2 milhões R$ 98,840 milhões
Porto Alegre 5 R$ 290 milhões R$ 58 milhões
São Paulo 6 R$ 820 milhões R$ 136,6 milhões
*Belo Horizonte 6 R$ 684,1 milhões R$ 114 milhões
Salvador 6 R$ 591,7 milhões R$ 98,666 milhões
*Fortaleza 6 R$ 486 milhões R$ 81 milhões
*Rio de Janeiro 7 R$ 859,9 milhões R$ 122,8 milhões
*Brasília 7 R$ 671,2 milhões R$ 95,885 milhões
(*) As quatro sedes destacadas vão receber de três a cinco jogos da Copa das Confederações, o que atenua a diferença na relação entre gastos e utilização dos estádios neste nível de competiçã
As duas capitais citadas não têm clubes com projeção nacional nem tampouco tradição de lotar estádios com frequência. Por isso, no Mato Grosso, o projeto desenhado sob o olhar das autoridades é provisório. O público verá um palco multiuso durante a competição, com o anel completo e capacidade para 43 mil torcedores. Logo depois, se assim definir a empresa que vencer uma licitação em 2013, as arquibancadas atrás dos gols podem ser desmontadas e utilizadas em outra praça do estado, o que reduziria a Arena Pantanal para 25 mil lugares, barateando a manutenção.
- É o único projeto entre as 12 sedes, me parece, que possui esse detalhe. O estádio vai servir em definitivo ou não para outras cidades-pólo. É sustentável, mais inteligente. Trata-se de um evento atípico a este governo, por isso não há espaço para correr riscos. E o mais importante: a arena é só o passo para recebermos a Copa. O legado em visibilidade, turismo e infraestrutura que ficará para Cuiabá é marcante. Não há preocupação ou sequer conta em valores. O investimento de R$ 440 milhões (R$ 596,7 milhões, segundo balanço do governo, que considera os acessos ao local) já está sendo recuperado - avisa Eder Moraes, secretário-executivo de Cuiabá 2014.
Além disso, serão injetados aproximadamente R$ 1,2 bilhão em mobilidade urbana, com a introdução do VLT, que está em fase final de aprovação do projeto e tem previsão de entrega para 18 meses a partir do começo das obras. Isso sem contar os 11 hoteis e as rodovias que ligam áreas da região que anda não contam com tal estrutura.
- A melhora geral será de 1000%. Estamos muito orgulhosos de Cuiabá - afirmou Marcelo de Oliveira, engenheiro do projeto, que ainda destacou a possibilidade de serem erguidos shoppings, cinemas e restaurantes no estádio, pois "há espaço de sobra".
A Arena Pantanal ficará no lugar do antigo Verdão, o José Fragelli, construído em 1970 e que já não recebia, nem de longe, as 50 mil pessoas de sua capacidade original. O palco estava condenado pela defesa civil e, desperdiçando rios de dinheiro, havia virado alvo fácil de invasões para consumo de drogas e, segundo relatos, até antro de prostituição.
Manaus: realismo desde o princípio e palco do Peladão
Diante das dificuldades oriundas da distância e da posição geográfica, entre outros aspectos relativos à política, Manaus vê nos quatro jogos confirmados na Copa um objetivo cumprido. A intenção agora é tornar a região Norte mais visitada não somente por aqueles que desejam conhecer a Amazônia, mas também pelos que buscam investimentos em sua forte zona franca. Quanto ao estádio, os cuidados que têm sido tomados são os de fazer valer, imediatamente após a conclusão do trabalho, a natureza multiuso do local. Para isso, o coordenador do comitê, Miguel Capobiango, esclarece como fazer.
A arena é só o passo para recebermos a Copa. O legado em visibilidade, turismo e infraestrutura que ficará para Cuiabá é que é marcante. Não há preocupação ou sequer uma conta em valores. O investimento de R$ 440 milhões (R$ 596,7 milhões, segundo balanço do governo) já está sendo recuperado "Eder Moraes, secretário de Cuiabá 2014- Está longe de ser só futebol o que teremos aqui. Há ideias de shows, de colocar a cidade na rota dos grandes eventos mesmo, tudo isso impulsionado pelo que as seleções que estiverem aqui vão divulgar. Nossos camarotes são móveis e vão virar centros de convenções internos, salas de reunião, ateliê de exposições... Carecíamos disso nessa área de Manaus. A questão do valor por jogo é simplória, ele não foi construído com o intuito de investimento. Se pegarmos o número de vezes em que o nome da cidade vai ser divulgado, só em publicidade o retorno será maior do que os R$ 533,3 milhões - indica o dirigente.
A Arena da Amazônia, no entanto, terá capacidade para 44 mil, e assim se manterá. Ainda que os projetos deem certo, fica a dúvida sobre se o estádio encherá com regularidade, para compensar sua manutenção. Atualmente, a média do Campeonato Amazonense não passa de dois mil torcedores por rodada. Na visão de Capobiango, isso é culpa dos clubes e terá de ser resolvido.
- Depende de um profissionalismo maior na gerência dos clubes. É um desafio resgatar a credibilidade, e isso está sendo visto com a secretaria de esportes. Será preciso aproveitar o potencial esportivamente também. Claro que sonhamos com um Fla x Flu, por exemplo. Vasco, Corinthians, São Paulo, todos esses têm torcidas enormes aqui, e vamos tentar viabilizar as vindas. Mas lembro que o "Peladão", o maior torneio de peladas do Brasil, promovido por uma rede de comunicação, reúne até 50 mil pessoas por jogo e é uma opção - destacou.
O Brasil também sediará a Copa América 2015, mas é muito provável que o centro da competição fique entre as cidades já escolhidas para protagonizar os eventos anteriores.
Curitiba e Natal: outros relegados já têm uso certo
Punidos pelo atraso em seus trabalhos, por disputas financeiras ou burocráticas, as sedes de Curitiba e Natal poderiam ter um desfecho melhor na Copa 2014, mas terão de se contentar com o status de coadjuvantes. No caso da Arena das Dunas, aliás, o temor de que o estádio sequer fique 100% pronto a tempo é grande. Já a Arena da Baixada não precisa de muito mais do que retoques, uma vez que já se consolidou como uma das mais modernas da América Latina. Mas só deu partida à reforma há menos de três semanas, o que nNo entanto, os gastos de R$ 400 milhões de um e R$ 220 milhões do outro, já têm destino certo após o Mundial. Na capital nordestina, o estádio substitui o Machadão e verá partidas constantes de ABC e, principalmente, América-RN, que costumam levar bons públicos. No Paraná, por sua vez, o Atlético-PR controla e manda seus compromissos na Baixada e se beneficiará com as modernizações. O clube, inclusive, dividirá os gastos com iniciativa privada e pública.
Recife e Porto Alegre vão assistir a apenas cinco duelos - incluindo um das oitavas de final. Mas também olharam para o futuro. Enquanto a Arena Pernambuco, erguida em São Lourenço da Mata, município vizinho a Recife, será arrendada oficialmente pelo Náutico - distribuindo os R$ 494,2 milhões gastos -, o Beira-Rio já é do Internacional.ão agradou à Fifa.
Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Fortaleza receberão seis jogos, e já têm Bahia, Cruzeiro/Atlético-MG, Corinthians e Ceará/Fortaleza, respectivamente, para, em tese, garantir o lucro posterior à medida que os palcos puderem ser novamente utilizados, além da renda gerada por quartas e semis, que seguramente terão presença de seleções de porte e garantirão alta rotação em turismo.
Brasília e Rio de Janeiro, por fim, viram ser marcadas nada menos do que sete partidas, além da Copa das Confederações - que Mineirão e Castelão também têm. Com o Maracanã, cuja volta é muito esperada, não há preocupação. Já o badalado Estádio Nacional vai trabalhar para não ser esquecido, ainda que cada jogo, só da Copa, ofereça gasto de "apenas" R$ 97 milhões, relação custo/benefício bem mais interessante que a maioria.

Bernard aprova esquema de jogo altamente ofensivo do Atlético-MG27/10/2011 08h35 - Atualizado em 27/10/2011 08h35

Meia gosta de formação em que atua com outro meia e mais dois atacantes
Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte
O Atlético-MG deve repetir a formação com o quarteto ofensivo, que o técnico Cuca tanto gosta, na partida do fim de semana, contra o Palmeiras. Bernard e Daniel Carvalho pelo meio e André e Magno Alves mais à frente. Para o jovem meia Bernard, o time tem vocação de ataque, mas não se esquece da marcação e das precauções defensivas.
- Nosso time é muito rápido, mas na situação em que estamos, precisamos do resultado. Mas vamos jogar bem organizados. O time é forte, ofensivo, só que os dois atacantes voltam para marcar os laterais, então a gente toma muitos cuidados para não tomar contra-ataques nem dar oportunidades para o adversário atacar.
O meia afirma que a semana de trabalho está sendo mais tranquila do que as outras, já que o time, depois de sete rodadas seguidas, deixou a zona de rebaixamento do Brasileirão. Bernard, entretanto, diz que o sinal de alerta no clube ainda está ligado e que todo cuidado é pouco para não voltar ao Z4.
- Saindo da zona de rebaixamento, dá um alívio maior. Mas, perto dela, nossa situação ainda é desconfortável. Estamos cientes de que precisamos pontuar mais, não ficar somente em mais três ou quatro vitórias e tentar o máximo que pudermos nestas sete partidas. A situação está desconfortável no momento, mas tiramos um peso a mais, que era estar dentro da zona de rebaixamento.
Atlético-MG e Palmeiras se enfrentam domingo, às 18h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Atlético-MG investe alto em reforços, mas jogadores 'baratos' é que têm se destacado 27/10/2011 - 07h00


O lateral Carlos César é exemplo de jogador de baixo custo que se firmou no Atlético
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
A diretoria do Atlético-MG, ao longo deste ano, fez grandes investimentos, na contratação de jogadores badalados, alguns deles que estavam fora do país. Porém, sem o retorno esperado dessas apostas, a torcida atleticana vê, na reta final do Brasileiro, atletas que chegaram com muito menos “pompa” assumirem papel de destaque na luta contra o rebaixamento.
Após a chegada do técnico Cuca, em lugar de Dorival Júnior, o Atlético fez contratações menos badaladas: o lateral-esquerdo Triguinho, o lateral-direito Carlos César, volante Pierre e o meia Didira. Com exceção do último, os novos contratados se tornaram titulares e, juntamente com duas revelações da base, o meia Bernard e o volante Fillipe Soutto, dão esperança aos torcedores de acreditarem na permanência na Série A.
Para o lateral-direito Carlos César, que disputava a Série B pelo Boa Esporte, o motivo de alguns jogadores mais conhecidos não terem dado resultado é pela adaptação ao time. “Às vezes você faz contratação grande e não dá resultado e o jogador não adapta aqui e vai adaptar em outro lugar”, disse. “Mas o Atlético procura contratar os melhores jogadores possíveis. Graças a Deus quem está chegando agora está fazendo bom trabalho, como eu, ajudando e espero que a gente possa evoluir ainda mais”, acrescentou.
Carlos César reconhece que foi encarado com desconfiança em sua chegada ao Atlético. “Sabia que ia ser muito difícil, mas queria chegar e mostrar serviço logo pela situação que a gente se encontrava. Eu cheguei, fui bem e espero conseguir cada vez mais meu espaço”, destacou. Já Bernard, revelado na base e que se firmou como titular, valoriza a ajuda dos mais experientes do elenco, como Daniel Carvalho e Magno Alves. “Eles passam coisas para a gente, eles sabem do que eu preciso melhorar, como a finalização, e me ajudam a adaptar melhor ao time”, ressaltou.
Esta temporada começou como o Atlético-MG reformulando o seu elenco, investindo, entre outros, nos volantes Richarlyson e Toró, e no atacante Jóbson. Enquanto se reforçava, o time perdia três jogadores importantes e que agradavam à torcida: Diego Souza, Obina e Diego Tardelli, que se transferiram para outros clubes.
A diretoria foi atrás de novos e badalados reforços, como os atacantes Guilherme e André e o volante Dudu Cearense. Por Guilherme, revelado pelo rival Cruzeiro, o Atlético pagou 6 milhões de euros, com ajuda de parceiros, para repatriar o jogador que estava no Dínamo de Kiev. O jogador chegou no dia do aniversário de 103 anos do clube mineiro, apresentado como presente ao torcedor.
Posteriormente, o presidente Alexandre Kalil foi atrás do também atacante, André, que se destacou no Santos em 2010, emprestado pelo Dínamo de Kiev e tem contrato com o Atlético até a metade de 2012. O clube adquiriu 20% dos direitos do jogador por 2,2 milhões de euros. Se comprar os 80% restantes, o Alvinegro fará um contrato de quatro anos com o atacante.
Outro reforço que chegou com status de solução e bastante badalado pela diretoria foi o volante Dudu Cearense. Anunciado para a vaga de Zé Luís, dispensado por indisciplina, o jogador foi apresentado pelo diretor de futebol Eduardo Maluf como exemplo a ser seguido nas contratações atleticanas, pelos inúmeros títulos conquistados em seus anos na Europa.
Já Richarlyson, dos primeiros a serem contratados, chegou ao time mineiro com o currículo recheado, com conquistas do Campeonato Brasileiro e Libertadores pelo São Paulo. Contratado em janeiro, o jogador foi um dos principais reforços da pré-temporada, juntamente com Jóbson, que veio do Botafogo e que deixou o clube pouco tempo depois.
Os principais reforços não deram o retorno esperado. Além de pouco atuarem durante todo o ano, convivendo com lesões, ou sendo barrados pelos técnicos, os jogadores quando estiveram em campo não mostraram futebol que valesse o alto valor pago.
Os dois atacantes, por exemplo, que chegaram com a missão de substituir Obina e Diego Tardelli, poucos gols marcaram. Em 16 partidas com a camisa atleticana, sendo 11 como titular, André marcou quatro gols. Já Guilherme, contratado em março e que sofreu três lesões musculares, mais ficou no departamento médico, realizando apenas 15 jogos e balançando as redes duas vezes apenas.
No meio de campo, Dudu Cearense, que demorou a se readaptar ao futebol brasileiro, atuou 13 vezes e fez três gols. Richarlyson, que chegou a atuar como zagueiro, lateral-esquerdo e volante, fez 37 partidas, marcou um gol, mas nunca caiu no agrado do torcedor atleticano. Na reta final do Brasileirão, depois de algumas expulsões, o jogador perdeu espaço e vem amargando a reserva, entrando geralmente no segundo tempo dos jogos.

BNDES assina empréstimo para obras do Mineirão


Mineirão está com suas obras bem adiantadas (Foto: Gil Leonardi/Secom-MG)
Valor liberado é de R$ 400 milhões e foi firmado entre o Banco e a empresa Minas Arena, que cuida da reforma do estádio
LANCEPRESS!
Publicada em 27/10/2011 às 17:41
Belo Horizonte (MG)
Bem adiantado nas obras de reforma visando à Copa do Mundo de 2014, o Mineirão recebeu, nesta quinta-feira, uma boa notícia. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BDNES) e o consórcio Minas Arena Gestão de Instalações Esportivas S.A. assinaram um contrato de financiamento para cobrir gastos da reforma do estádio da Pampulha. O valor estipulado pelo acordo chega aos R$ 400 milhões.
Formado por três empresas de engenharia (Construcap, HAP e Egesa), o consórcio ficará encarregado de todas as reforças e pela operação do estádio ao longo de 27 anos. A reforma do Mineirão está sendo feita através de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o governo de Minas Gerais e o consórcio composto pelas três empresas de engenharia.
O contrato da Minas Arena com o BNDES foi resguardado por fortes garantias apresentadas pela empresa. Foi preciso assegurar cerca de 130% do valor total do financiamento. A taxa de risco a ser paga pela Minas Arena não foi divulgada, mas varia entre 1% e 3,75%.
Segundo a Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo (SECOPA-MG), a assinatura do contrato explicita a toda a confiança depositada em cima da sede mineira.
- Para o Governo de Minas, o resultado desse contrato vem de um processo que demonstra confiança do BNDES na reforma do Mineirão – explicou a assessoria de imprensa da SECOPA-MG, em contato com o LANCE!NET.
O Mineirão é, sabidamente, o estádio com as obras mais avançadas para a Copa do Mundo. O palco do futebol mineiro abrigará seis partidas do Mundial, entre elas uma semifinal, e também será usado na Copa das Confederações, em 2013.
- O segredo do sucesso da modernização do Mineirão está na eficiência do seu planejamento e sua gestão, que vão trazer para a sociedade um estádio bonito, moderno, a um custo excelente e dentro do prazo estipulado – finalizou o comunicado da SECOPA-MG.

Cuca conseguiu definir uma base no Atlético-MG



Cuca precisou de apenas dois meses para definir a equipe do Atlético-MG (Foto: Gil Leonardi)
Treinador do Galo encontrou um time, considerado titular, mas que ainda necessita de alguns ajustes para brilhar
Thiago Fernandes
Publicada em 27/10/2011 às 08:00
Belo Horizonte (MG)
Sob a batuta do técnico Cuca, o Atlético atingiu feitos que não alcançava há um bom tempo no Campeonato Brasileiro. Entre eles, o treinador, que chegou ao clube em agosto, conseguiu dar padrão de jogo à equipe mineira e definir quem são os seus titulares.
Os antecessores do atual comandante, Emerson Leão, Celso Roth, Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior, respectivamente, tiveram dificuldades para encontrar um time. O que mais se aproximou desta definição foi Roth, em 2009. O treinador, no entanto, ganhou novas peças no decorrer da temporada e acabou se perdendo quando precisou escolher seus titulares.
Antes de escalar a equipe considerada titular, Cuca precisou testar bastante. O treinador, inclusive, variou a tática. A definição aconteceu apenas quando ele efetuou contratações pontuais. Carlos César, Triguinho e Pierre, reforços indicados pela comissão técnica, tornaram-se peças fundamentais no esquema tático do Alvinegro.
Titular desde a chegada do técnico Cuca à Cidade do Galo, o garoto Bernard enaltece a base montada pelo comandante. O meia-atacante ainda acredita que o treinador alvinegro poderá ajustar os pontos fracos da equipe em semanas como a atual, em que o Galo não tem jogos pelo Brasileirão.
– É importante o time ter sequência de jogos. Com esses dias para trabalhar, vai dar para aperfeiçoar um pouco mais o conjunto. O professor Cuca pôde achar uma boa base e deu uma sequência a ela. Por isso, estamos jogando bem há vários jogos. Felizmente, ganhamos no último domingo e saímos da zona de rebaixamento – explicou o atleta de apenas 19 anos.
A equipe montada por Cuca já rendeu alguns frutos no campeonato. O jovem, no entanto, espera que esse time consiga render ainda mais na sequência do Brasileirão.
– Espero que este time, que o professor Cuca montou, possa ter uma sequência de vitórias nesta reta final de Campeonato Brasileiro para que, finalmente, nos afastemos de qualquer probabilidade de rebaixamento à Série B – finalizou o meia-atacante do Alvinegro.
Se, por um lado, o técnico Cuca tem uma base pronta, por outro, há uma dificuldade em encontrar os seus titulares no setor ofensivo.
Vários jogadores já foram testados no ataque. Entre eles, Wesley, Mancini, Neto Berola, Magno Alves, André, Guilherme e Marquinhos Cambalhota. O treinador, porém, se decidiu por apenas um jogador. Magno Alves é escolha constante do comandante alvinegro.
O problema é justamente o companheiro de Magnata na linha de frente. A dúvida do treinador é entre Neto Berola e André. Ambos tiveram chances, mas nem o próprio Cuca sabe qual será sua escolha.

27 de outubro de 2011 • Futebol Profissional • Agenda • Atletas • Futebol Profissional • Comissão Técnica • Futebol Profissional • Competições • Futebol Profissional • Galo • Futebol Profissional • Jogos • Futebol Profissional • Treino
Cuca comanda novo trabalho tático
Em mais uma etapa da preparação para o jogo contra o Palmeiras, pela 32ª rodada do Brasileirão, o técnico Cuca comandou um trabalho tático na tarde desta quinta-feira, na Cidade do Galo.
Todos os atletas que estão à disposição do treinador participaram da atividade. Nesta sexta-feira, às 9h30, o grupo alvinegro fará o penúltimo treinamento antes do confronto


27 de outubro de 2011 • Atletas • Futebol Profissional • Competições • Futebol Profissional • Galo • Futebol Profissional • Jogos
Jogadores esperam retribuir apoio da Massa
A Massa já deu o seu recado esgotando, em pouco mais de um dia, os ingressos de Cadeira para o jogo deste domingo, contra o Palmeiras, em Sete Lagoas. Agora, os jogadores esperam retribuir o apoio da torcida fazendo um grande jogo na Arena do Jacaré e mantendo a ascensão atleticana no Brasileirão.
“Nosso pensamento é de fazer um grande jogo. A gente espera ter o apoio do torcedor durante os 90 minutos e fazer o nosso papel. Independente de jogar bem ou mal, a gente tem que sair com o resultado. Nessa reta final, o mais importante é conquistar os três pontos, respeitando o Palmeiras, mas necessitamos muito dessa vitória”, comenta Daniel Carvalho.
O atacante Magno Alves também vive a expectativa de ajudar o Galo a vencer o time paulista.
“Estamos bem concentrados, sabendo a importância desse jogo difícil dentro de casa, contra uma equipe de tradição. A torcida vai nos empurrar a todo o momento e a gente espera fazer a nossa parte para tentar conquistar os três pontos de qualquer maneira”, disse o atacante.

Melhor defesa do returno é mérito total de Cuca, diz zagueiro Réver

Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:27/10/2011 20:27
Se no primeiro turno a defesa do Atlético era muito questionada, tendo sofrido 38 gols em 15 jogos, no returno a história é completamente diferente. Passadas 12 partidas, o time sofreu apenas 10 gols e é o dono da melhor defesa da segunda metade do Brasileirão.
Para o zagueiro Réver, o mérito pelo bom rendimento defensivo da equipe deve ser dado ao técnico Cuca. “Isso tudo é fruto do trabalho e vem surtindo efeito. Mérito do treinador que conseguiu fazer com que o setor defensivo parasse de sofrer gol e tem conseguindo ter essa chegada ao ataque, colaborando com o time. Mérito todo para o Cuca pelo trabalho dele.”
Réver destacou que o time melhorou a partir do momento que começou a jogar com humildade, com cada jogador ajudando o outro. Atacante marcando e zagueiro atacando. “Não é só o setor defensivo que melhorou. Nosso ataque tem marcado muito e isso facilita. Temos que agradecer também aos atacantes que tem ajudado na marcação. Essa humildade de um ajudar o outro é fundamental para o momento que vivemos hoje.”
O zagueiro alvinegro ressaltou ainda a entrada do volante Pierre e do lateral-esquerdo Triguinho no time. “O Triguinho é um jogador que entrou e vem cumprindo bem sua função na lateral esquerda, dando mais segurança ainda, fazendo com que o lado direito possa jogar mais. Às vezes ele faz um zagueiro. A melhora é num todo. A entrada do Pierre também. Mérito do treinador com os jogadores que estão comprando a ideia dele.”
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Titular ou trunfo na etapa final, Neto Berola promete 'gás total' pelo Atlético


Atacante pode ser titular neste domingo contra o Palmeiras
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:27/10/2011 19:34
Atualização:27/10/2011 19:42
No Atlético desde maio de 2010, Neto Berola ganhou no time a fama de ‘jogador de segundo tempo’, por entrar no decorrer das partidas e dar bastante trabalho aos adversários. Em 69 jogos pelo Galo, ele foi titular apenas 22 vezes. Neste domingo, pode ganhar a 23ª chance. Berola treinou entre os titulares e deve formar o ataque ao lado de André.
Independentemente de começar jogando ou não, o atacante mira o objetivo do Atlético na reta final do Campeonato Brasileiro: somar pontos necessários para afastar o risco de rebaixamento.
“Estou preparado para jogar de titular ou entrar no segundo tempo”, disse Neto Berola, ressaltando que não se acomoda no banco de reservas: “Venho sempre tentando me firmar. Dou meu melhor sempre querendo ser titular. Às vezes, é opção dele (treinador) eu ficar no banco, mas entro tentando dar meu melhor.”
Das 69 partidas do jogador pelo Galo, 39 foram este ano, sendo titular em nove. Com 11 gols, Berola é o vice-artilheiro da equipe na temporada. Além disso, deu cinco assistências para os companheiros balançarem as redes.
Ao lado de André, Neto Berola iniciou três partidas, todas no começo do returno. O Atlético venceu o xará paranaense (1 a 0) e o Avaí (2 a 0) e perdeu para o São Paulo (2 a 1).
Com os treinamentos da semana, ele espera ter acertado o posicionamento, caso sejam novamente escalados juntos: “Estamos bem encaixados, com o André pelo meio, eu numa ponta e o Bernard na outra”, disse.