
Réver garante que não houve entrega
Redação - Superesportes
Publicação:05/12/2011 19:11
Atualização:05/12/2011 19:24
Depois da goleada sofrida pelo Atlético para o Cruzeiro, por 6 a 1, nesse domingo, muitos torcedores chegaram a questionar se o jogo foi vendido. O Galo já estava garantido na Série A e a equipe celeste, se perdesse, poderia ser rebaixada à Segunda Divisão. A apatia dos atleticanos em campo, que perdiam praticamente todas as divididas, aumentou ainda mais a dúvida da torcida. Mas o zagueiro Réver garantiu que não tem a menor possibilidade de armação em clássico.
“Seria impossível entregar um clássico. A partida foi muito abaixo mesmo. Não fizemos uma bela partida e mérito do Cruzeiro que se encontrou no último jogo e fez um belo jogo, conquistando uma grande vitória em cima da gente. Ninguém entregou. O torcedor está chateado, magoado, falando muitas coisas, a gente não tira o direito deles de falar, mas ninguém vendeu o jogo”, disse o zagueiro em entrevista à Rádio Itatiaia.
Sobre a declaração do presidente Alexandre Kalil de que vai cancelar o bicho de R$ 1 milhão prometido por salvar o time do rebaixamento, Réver preferiu não polemizar. “A gente entende o presidente, sentimento que ele deve estar, assim como nós, jogadores, e os torcedores. A gente é profissional, a vida continua. Temos que demonstrar que somos fortes.”
O defensor só não aceita ameaças a sua família. “A gente tem um meio de comunicação com o torcedor, somos muito contestados. Coisas de torcedor, que às vezes está de cabeça quente, fala e magoa as pessoas. O problema é que ofendem pessoas que não tem nada a ver. Se quiser me ofender, pode me ofender, falar o que quiser de mim. Mas agredir família fica difícil. Quem entra em campo sou eu não minha família. A gente fica chateado com isso, mas faz parte do meu trabalho. Vou procurar enfrentar da melhor maneira possível e absolver o quanto antes para dar continuidade no Atlético.”
Ciente de que futebol é muito dinâmico, Réver já mira a temporada 2012. “Futebol tem que ter retorno. A partir do momento que você não tem retorno, você vai ser contestado. Há uma semana éramos os melhores jogadores para os torcedores. No outro final de semana a gente tem o clássico, perde de goleada e ninguém mais presta. No futebol, as coisas acontecem muito rápido. A gente tem que saber lidar com isso, enfrentar esses problemas de frente para darmos continuidade ao trabalho, procurar fazer o melhor ano que vem para dar alegria ao torcedor que está chateado”.
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