domingo, 11 de dezembro de 2011

Alexandre Kalil pede ao Ministério Público que investigue 'goleada histórica'

Presidente do Atlético não aceita insinuações de 'armação' no clássico
Redação - Superesportes
Publicação:07/12/2011 19:05
O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, quer pôr um fim nas especulações sobre o comportamento do time na goleada para o Cruzeiro por 6 a 1, domingo passado, na rodada final do Campeonato Brasileiro. O dirigente cobrou investigação do Ministério Público.
“O Ministério Público, em vez de ficar proibindo tambor e bandeira, que tome atitude, que investigue a venda do jogo, que vá fundo, que quebre sigilo telefônico de presidente de clube, de presidente de banco, de jogador, de treinador, do diabo a quatro, e descubra o que aconteceu. O Atlético está aberto”, disse Kalil, em entrevista à rádio Itatiaia. “Absolutamente (não acredita que houve compra do jogo) não, mas tem que investigar, porque é uma coisa que não para na rede social.”
Desde a noite de domingo, a histórica goleada toma conta das resenhas esportivas em Belo Horizonte. A cada dia surge uma nova teoria de “armação” para salvar o time da Toca da Raposa do rebaixamento.
Para Kalil, se o Ministério Público confirmar qualquer tipo de venda de resultado, a punição é uma só: “Quem fez isso tem de ira para a cadeia, tem que mudar para outro planeta, porque, onde ele estiver, o atleticano vai querer pegar ele.”
O dirigente vem ressaltando desde o final do jogo que não aceita ser responsabilizado pelo vexame da equipe em campo: “Honestamente, eu estou há três anos aqui assumindo tudo. Assumo qualquer derrota. Essa goleada, infelizmente, o presidente não vai pôr nas costas hora nenhuma”, disse kalil, que tratava a partida sobre o Cruzeiro como o “jogo da vida”. Se o Galo tivesse vencido, o arquirrival teria caído para a Segunda Divisão.
Além de Alexandre Kalil, o torcedor Fabiano Angélico está recolhendo assinaturas para pedir ao Ministério Público que investigue o resultado do clássico. Até o começo da tarde desta quarta-feira, das cinco mil adesões necessárias, o documento já havia conseguido 3.820.

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