Zagueiro, que substitui Leonardo Silva diante do Figueirense, está tranquilo. Afinal, com ele ao lado de Réver, Galo venceu sete dos 11 jogos oficiais
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:10/11/2011 07:00
Os últimos bons resultados trouxeram a tranquilidade que havia muito tempo era desejada no Atlético, ainda que a equipe não tenha se salvado matematicamente do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Assim, mesmo com a ausência de titulares importantes, como o zagueiro Leonardo Silva e o atacante Neto Berola, e diante de um adversário que vem de cinco vitórias consecutivas, a confiança é total para encarar o Figueirense, sábado, às 19h, em Florianópolis, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Além da subida na tabela, contribui para essa calmaria o fato de o grupo estar se mostrando qualificado, com jogadores rendendo tudo que podem ou próximo disso. Até por isso, o técnico Cuca já confirmou quem entra: o zagueiro Werley e o volante Richarlyson, que atuará avançado pela esquerda.
Se do meio para a frente ainda é uma incógnita se a mudança funcionará, na zaga a entrada de Werley é tão natural que ele é quase considerado um “12º jogador” da equipe. Além da identificação com o clube, onde se formou e se tornou profissional em 2007, pesam a favor de “Lelão”, como é chamado por amigos e companheiros, o bom retrospecto quando atua ao lado de Réver, como ocorrerá mais uma vez no sábado. Em 11 jogos oficiais nesta temporada com os dois como titulares, o Galo obteve sete vitórias, um empate e três derrotas, com aproveitamento de 66,6% dos pontos. Nessas ocasiões, foram 29 gols marcados pelo alvinegro e 16 sofridos.
Porém, agora Werley entra em campo com a missão de manter o Atlético como a melhor defesa do segundo turno. Em 14 jogos, foram apenas 11 gols sofridos.
“Estamos animados pelo bom momento, por essas três vitórias seguidas, que nos deram muita confiança. Vou atuar mais uma vez ao lado do Réver e tomara que a gente faça uma grande partida, com o Atlético saindo vitorioso”, afirmou o zagueiro, de 23 anos.
Segundo ele, a melhora defensiva é fruto do trabalho de todos, assim como todo mundo era responsável quando a retaguarda alvinegra figurava entre as mais vazadas. “Basicamente são os mesmos jogadores, só que houve a manutenção de uma base e, com cada um conhecendo melhor o companheiro, facilita.”
Mas o conjunto é justamente o ponto mais forte do Figueirense, o que já é de conhecimento dos atleticanos. Eles garantem estar prontos para encarar os catarinenses, inclusive com atenção especial às investidas pelos lados do campo.
TÁTICA Justamente por isso, Cuca decidiu apostar em Richarlyson para substituir o velocista Neto Berola. O treinador quer o volante atuando aberto pela ponta esquerda, segurando o lateral-direito Bruno. Com isso, Bernard será deslocado para a direita, com a missão de explorar as investidas de Hélder, que vai substituir o suspenso Juninho.
No treino de ontem, o técnico pôde contar com o volante Pierre, que havia sido poupado na terça-feira devido a dores musculares, assim como o atacante reserva Marquinhos Cambalhota. Durante a movimentação, o volante deu lugar a Serginho, enquanto o atacante substituiu o armador Daniel Carvalho. Nenhum dos dois, porém, deverá ser problema para o jogo de sábado.
Hoje, o grupo treina pela manhã e embarca para Florianópolis à tarde. Amanhã cedo, faz a última atividade antes da partida, no Estádio da Ressacada, que pertence ao Avaí.
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