Atlético-MG sofre quando fica com jogadores a mais do que os adversários 01/11/2011 - 09h30

Neto Berola (abraçado por companheiros) lamenta relaxada contra Palmeiras
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Depois de ‘quase matar do coração’ o técnico Cuca, ao sofrer um gol do Palmeiras, na vitória do Atlético-MG, por 2 a 1, no último domingo, em Sete Lagoas, o atacante Neto Berola reconhece que o time mineiro não vem conseguindo se impor contra equipes em desvantagem numérica. Para o jogador, o time atleticano sofreu um “apagão” contra o alviverde paulista.
“Aconteceu parecido com o que foi contra o Ceará, fica parecendo que acontece alguma coisa quando jogamos contra nove. Contra o Ceará a gente não conseguiu fazer gol da vitória e ontem (domingo) de novo, e ainda tomamos um gol, não precisava tomar aquele sufoco todo”, disse Neto Berola, em entrevista ao programa Arena Sportv.
Curiosamente contra o Ceará e o Palmeiras, o time mineiro encontrou dificuldades quando o adversário ficou com nove jogadores, apesar de ter obtido resultados distintos. Contra o time cearense o Atlético não saiu de um empate por 1 a 1, após começar vencendo. Já contra os paulistas, a equipe mineira ganhava por 2 a 0, levou um gol, sofreu pressão na reta final, mas conseguiu segurar o triunfo.
No intervalo do jogo entre Ceará e Palmeiras, o time mineiro passou por outra situação em que seu rival terminou o jogo com nove jogadores. Diante do Santos, a equipe mineira saiu vencendo, sofreu o empate e conseguiu a virada, quando o time paulista teve o lateral Crystian expulso. Depois, no final do confronto, Neymar levou o vermelho e mais uma vez o Atlético não conseguiu marcar gols com dois homens a mais.
Neto Berola reconhece que diante do Palmeiras, no domingo, em Sete Lagoas, o time mineiro relaxou e por isso sofreu a pressão. “Depois do segundo gol nosso time deu uma relaxada, tomamos sufoco no final e quase matamos o Cuca do coração”, destacou.
“Foi um apagão, achamos que o jogo já estava ganho, o Palmeiras foi para cima, conseguiu o gol, então tivemos um apagão mesmo”, reconheceu Neto Berola, que marcou o primeiro gol atleticano. “A gente conseguiu fazer um gol logo no primeiro tempo, isso foi importante, a gente sabia que precisava sair na frente e conseguimos”, complementou.