Cuca gostou da atuação do time no 1º tempo e destacou queda na etapa final
Treinador reclamou da falta de critério do árbitro Paulo César Oliveira
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:22/09/2011 00:45
Atualização:22/09/2011 01:11
Apesar de triste por não conquistado a vitória, o técnico Cuca gostou da atuação do time do Atlético no empate em 1 a 1 com o Flamengo, nessa quarta-feira, na Arena do Jacaré. O treinador enalteceu, principalmente, a atuação da equipe no primeiro tempo
“Hoje era um jogo para ganhar. Primeiro tempo foi muito bom. Foi um primeiro tempo excepcional, com bola na trave. Foi um jogo bem jogado pelos lados do campo. No segundo tempo, caiu um pouco em virtude da entrega total do primeiro, onde podíamos ter feito um ou dois gols, que fez falta no final. A equipe se doou muito em campo.”
Cuca destacou que a equipe caiu de rendimento justamente depois de abrir o placar, aos três minutos do segundo tempo, com Daniel Carvalho de falta. “Nós erramos, por incrível que pareça, depois do gol feito. Automático que o adversário vá se postar mais na frente, porque no primeiro tempo o Flamengo estava bem atrás. Quando tomaram o gol, saíram para o tudo ou nada e ali que tínhamos que ter força para fazer o segundo gol. Não fizemos e, num lance em que não tiramos a bola do adversário e apenas cercamos, o Ronaldinho marcou.”
Críticas à arbitragem
Cuca deixou o jogo insatisfeito com a atuação da arbitragem de Paulo César Oliveira. O treinador lamentou a falta de critério do árbitro, principalmente na não expulsão de Ronaldinho Gaúcho depois de dar um carrinho por trás em Pierre, aos 25 minutos do segundo tempo. No final, o Galo acabou tendo Serginho expulso.
“Ficamos com um a menos, na minha opinião, erroneamente. A gente não pode dar um amarelo para o Serginho, porque o Ronaldinho chutou uma bola nele e ser o mesmo peso para um carrinho por trás igual o Pierre levou do Ronaldinho. Se isso tiver certo, então está tudo errado. Aquilo é lance para cartão vermelho. O Paulo César tinha que aplicar a regra, não tem que ter peso de camisa, de quem é o nome. Fez o lance, tem que tomar o cartão vermelho. No final, acabo com um jogador a menos, porque ele aplica a regra de forma a ser correto. Um prejuízo enorme que a gente tem.”
Na rodada anterior, Paulo César Oliveira também apitou o jogo entre Galo e Atlético-GO. E o Alvinegro teve um gol legal mal anulado. Fato que gerou mais insatisfação no treinador atleticano. “Em Goiânia, foi a mesma coisa. Um gol legítimo que não foi dado. Aí três dias e o mesmo árbitro vem apitar e os mesmos erros. Agora, não em um lance direto, mas em diversos lances. Uma falta não marcada no Daniel na risca da área, que quase gera um contra-ataque e gol do adversário. São coisas pequenas, mas que no final interferem muito”.
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