domingo, 7 de agosto de 2011

Derrota não tira ânimo alvinegro

Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:01/08/2011 07:00
Atualização:01/08/2011 10:30
A derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, na noite de sábado, em São Paulo, ainda dói no Atlético. Afinal, a equipe se apresentou relativamente bem, mas não conseguiu impedir o triunfo palmeirense, somando ao menos um ponto com um empate, que seria o resultado mais justo pelo que as duas equipes apresentaram no gramado do Canindé.
Além de jogar um pouco melhor que em outras partidas, se mostrando mais organizado, o erro do árbitro Sandro Meira Ricci (DF) no lance que originou o segundo gol da equipe paulista contribuiu para que a derrota tivesse resultado ainda mais amargo. Os atleticanos reclamam de falta em Leonardo Silva, que não conseguiu, assim, cortar a bola.
“Foi uma falta mais do que clara, uma falta absurda até, ele na frente do lance não marca, se acomoda e não consegue agradar nem a gregos nem a troianos. Essa é uma sequência que já vem de muito tempo. O senhor Sandro Ricci tem que dar uma reciclada, uma repensada na carreira, porque ele está interferindo diretamente no resultado da maioria das partidas que apita”, argumentou o técnico Dorival Júnior, bastante chateado. “O jogo estava igual até o momento em que o árbitro desequilibrou a partida. Estão errando muito e sempre contra o Atlético, nunca a nosso favor. Estão nos tirando pontos importantes. Foi assim contra o Bahia, contra o Vasco foi um absurdo. Mas ninguém fala nada.”
De qualquer forma, ele gostou do que viu e elogiou a postura de seus comandados. “É importante que a equipe tenha resgatado o espírito de luta, a vibração. Estamos tentando nos reencontrar e tenho certeza de que vamos retomar o caminho.”
Os jogadores também ressaltaram a postura do time diante do Palmeiras. “A equipe lutou muito e correu bastante, mas faltou o algo a mais. Vamos trabalhar para no próximo jogo conseguir a vitória. Foi um jogo bom e a equipe vem crescendo de produção. Faltou mais cuidado na defesa. Vamos trabalhar mais para sairmos vencedores já no próximo compromisso”, disse o lateral-esquerdo Eron.
Já o atacante Neto Berola, que entrou na metade final do segundo tempo, reclamou das desatenções na defesa. “O time não pode tomar três gols como nós tomamos. Nosso time tinha o domínio do jogo no segundo tempo. Fica difícil reverter assim. Sempre sair atrás é difícil. Agora é esfriar a cabeça e trabalhar porque temos um jogo ainda mais difícil na quarta-feira”, afirmou ele, referindo-se à partida contra o Grêmio, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
DE VOLTA Para o próximo jogo, o treinador atleticano terá o retorno dos volantes Dudu Cearense e Toró, que cumpriram suspensão diante do Verdão. Ele não confirmou, porém, se pretende manter os três zagueiros usados no sábado.
Um dos problemas do esquema foi a falta de criatividade no meio-campo, que teve apenas Caio como armador. “É natural que, no 3-5-2, a transição e a posse de bola fiquem um pouco prejudicadas. Mas acho que a equipe até se sentiu confortável, jogou em igualdade de condições com o adversário”, argumentou o treinador.
Ele ainda justificou o fato de ter barrado o até então capitão Réver: “O Werley e o Lima entraram muito bem, o Leonardo vinha num momento um pouco melhor que o Réver e eu tive que fazer a opção”.
Ontem, o treinador comandou treino no CT do São Paulo, onde o grupo volta a treinar na manhã de hoje. O embarque para Porto Alegre está marcado para as 15h24. Amanhã cedo, no CT Pedra Branca, na capital gaúcha, haverá o último treino antes do confronto com o Grêmio.

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