'É o resultado de campo que vai trazer essa calma', disse o treinador
Para treinador, Atlético precisa, primeiro, controlar a ansiedade
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:11/08/2011 01:18
Atualização:11/08/2011 01:40
A estreia não foi positiva. Em casa, o Atlético perdeu por 2 a 1 para o Botafogo, pela Sul-Americana. Mas apesar do resultado, o novo técnico do Galo, Cuca, substituto de Dorival Júnior, deixou o estádio Ipatingão com esperança de reação do time na temporada.
“Não podemos jogar fora a luta que o pessoal teve. A torcida tem toda a razão em reclamar, mas ninguém se poupou de lutar no campo de jogo. Isso é prenuncio de vergonha na cara. Para mim, isso é sinal que as coisas vão mudar”, disse Cuca.
Além da difícil missão na Sul-Americana - o Atlético precisa vencer o jogo de volta contra o Botafogo por pelo menos dois gols de diferença ou por um, desde que marque três ou mais -, o time passa por dificuldades no Campeonato Brasileiro, lutando para se afastar da zona de rebaixamento.
Para mudar esse quadro, Cuca já detectou o que o emocional do time precisa ser controlado: “O que eu mais senti, na verdade, é uma ansiedade muito grande. No futebol, pressionados como eles estão, o natural não sai natural. Isso não tem remédio. É o resultado de campo que vai trazer essa calma.”
Na derrota para o Botafogo, o Atlético criou mais chances, porém, não teve competência para balançar as redes. “Os caras estão sentidos, têm brio e vergonha na cara. Não fizeram um jogo ruim. O Atlético chutou 15 vezes no gol e eles quatro ou cinco. Você teve predomínio em todos os setores, menos no emocional, na calma para fazer o gol, coisa que o Botafogo teve”, disse Cuca. “Perdemos gols incríveis. Se você está num momento bom, essas bolas entram”, acrescentou.
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