"Para quem quer ser campeão, não é feio ficar marcando"
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:15/07/2011 08:42
Atualização:14/07/2011 18:24
Nas três goleadas sofridas no Campeonato Brasileiro, que deixaram o Atlético à beira de uma crise, a passividade na marcação irritou a torcida e o técnico Dorival Júnior. A retomada da agressividade no combate foi fundamental para a reação do time, na vitória por 2 a 0 sobre o América. Agora, o Galo busca afirmação. Neste sábado, às 21h, na Vila Belmiro, a equipe encara o Santos. Para ficar mais próximo dos três pontos, o Alvinegro sabe que não pode voltar com a postura mais relaxada em campo.
O meia Daniel Carvalho ressalta que a marcação foi decisiva no confronto contra o América: “Acho que temos quer ter a mesma postura que tivemos contra o América. Ser agressivo na marcação, tentar roubar a bola o mais rápido possível e ter controle e posse de bola. Se começar a roubar a bola e marcar como foi contra o América, vai facilitar um pouco”, disse.
Para ele, na partida passada, ficou evidente a mudança de postura dos jogadores: “Foi diferente. Deu para perceber que a atitude na marcação foi outra. O maior exemplo foi não ter tomado gol. O Obina, o primeiro homem lá na frente, ajudou na marcação.”
As estatísticas comprovam. No triunfo sobre o América, o número de desarmes do Atlético foi 17. Já nas goleadas sofridas para Flamengo (4 a 1), Internacional (4 a 0) e Ceará (3 a 0) as roubadas de bola do Galo foram nove, cinco e nove, respectivamente.
Para Daniel Carvalho, cada vez mais a marcação é decisiva no futebol. Ele se espelha no exemplo do São Paulo, tricampeão brasileiro em 2006, 2007 e 2008: “Hoje em dia, para quem quer ser campeão, não é feio ficar marcando. Já citamos algumas vezes que o São Paulo ganhou título brasileiro ganhando de 1 a 0, 2 a 1. Se a gente ganhar de 1 a 0, são três pontos, e essa é a nossa intenção.”
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