quarta-feira, 18 de maio de 2011

Meia-atacante Daniel Carvalho pede oportunidade em jogo para ser avaliado


Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:17/05/2011 14:14
Atualização:17/05/2011 14:37
Desde que chegou ao Atlético, em maio do ano passado, Daniel Carvalho não conseguiu uma sequência no time. As seguidas lesões atrapalharam os planos do meia-atacante, que sempre lutou por um espaço na equipe titular. Agora, recuperado de uma artroscopia no ombro esquerdo, o atleta já se sente bem fisicamente, está à disposição do técnico Dorival Júnior, mas não entra em campo. Na decisão do Campeonato Mineiro, no último domingo, o jogador sequer ficou no banco de reservas.
Daniel Carvalho destacou que, no jogo, a postura do atleta é diferente do treinamento. Por conta disso, pede uma chance para mostrar, em campo, suas qualidades. “Sei que cobram de mim no treinamento, tudo bem. Tem que cobrar. Vou treinar de um jeito e no jogo é diferente. No treino a gente segura mais, não divide, e no jogo não é assim. Tem que ter cobrança, mas dentro do jogo, em uma partida, não somente no treinamento. Hoje eu não jogo pelo que faço no treinamento, mas cobrança de jogo é uma e de treinamento é outra.”
Por diversas vezes, Dorival já disse que Daniel Carvalho não está tendo oportunidade, pois ainda não atingiu o ponto ideal. Fisicamente, o atleta garante que está muito bem. O problema, para o meia-atacante, é a marcação.
“O Dorival exige de mim na marcação e sei que tenho essa dificuldade. Hoje os meias do Atlético, Renan Oliveira e Giovanni, são jogadores mais marcadores do que eu. Talvez é nisso que levam vantagem, porque atacam e defendem mais. Tenho dificuldade, mas isso eu vou conseguir superar através de jogo e ritmo de jogo. No treinamento a gente tenta melhorar, mas vai ser no jogo que vai dar para ver se vou contribuir na marcação. O que me deixa atrás hoje é realmente a marcação.”
Questionado se pensa em deixar o Atlético, Daniel Carvalho garantiu que não. Seu objetivo é mostrar que tem potencial para ser titular do Galo. “Importante é fazer e ser feliz. Tivemos exemplo do Diego Souza, que não estava feliz e pediu para sair. Eu não estou feliz por um lado, porque não fui útil nessa reta final. Mas, por outro, estou feliz, adaptado em Belo Horizonte, feliz no Atlético, tem uma estrutura boa. Profissionalmente estou muito feliz. Mas a gente não joga e fica chateado, decepcionado. A partir do momento que a comissão técnica e o presidente acharem que não estou dando resultado, vai depender deles. Se depender de mim, vou brigar e mostrar que posso ser titular.”

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