sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Conmebol: Inter é melhor do ano, e São Paulo lidera ranking brasileiro 31/12/2010 18h41 - Atualizado em 31/12/2010 19h00



Internacional: líder do ranking 2010 da Conmebol
(Foto: Reuters)
Título da Libertadores põe Colorado no topo da lista geral, mas levando em conta competições continentais desde 1960, Tricolor é o melhor do país
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Campeão da Taça Libertadores deste ano, o Internacional terminou 2010 como líder do ranking de clubes desta temporada da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), com 68 pontos, sendo 40 pela conquista do título e mais dois por cada uma das 14 partidas disputadas. Mas na lista por países, que contabiliza as competições organizadas ou chanceladas pela entidade desde 1960, o São Paulo continua disparado na frente, agora com 822 pontos, resultado direto das três Libertadores e dos três Mundiais de Clubes que conquistou (1992, 1993 e 2005).
Na lista do ano, o segundo colocado foi o argentino Independiente, campeão da Copa Sul-Americana, com 45 pontos. Em terceiro, vem a LDU, do Equador, graças à conquista da Recopa, com 32 pontos. Depois do Inter, as melhores colocações é são as do Cruzeiro e do São Paulo, ambos em quinto, com 24 pontos cada. Ainda aparecem na relação Flamengo (11º), Goiás (13º), Corinthians (14º), Palmeiras (27º), Atlético-MG e Avaí (36º) e Grêmio, Grêmio Prudente, Santos e Vitória (54º).
Em relação aos melhores brasileiros desde 1960, a única mudança entre os 20 primeiros é a troca de posições entre Goiás (que passou de 16º para 15º) e o Guarani. O Cruzeiro continua em segundo, com 645 pontos. Grêmio, Santos, Flamengo, Palmeiras, Inter, Vasco, Corinthians e Atlético-MG completam o Top 10 brasileiro.
Ranking 2010 (21 primeiros)
1º Internacional - 72 pontos
2º Independiente (ARG) - 45
3º LDU (EQU) - 32
4º Universidad de Chile (CHI) - 28
5º Cruzeiro - 24
5º Libertad (PAR) - 24
5º São Paulo - 24
8º Estudiantes de La Plata (ARG) - 24
9º Banfield (ARG) - 24
9º Emelec (EQU) - 24
11º Flamengo - 20
12º Vélez Sarsfield (ARG) - 20
13º Goiás - 20
14º Alianza Lima (PER) - 16
14º Corinthians - 16
14º Juan Aurich (PER) - 16
14º Nacional (URU) - 16
14º Once Caldas (COL) - 16
14º Racing Club (ARG) - 16
14º Universidad Católica (CHI) - 16
14º Universitario (PER) - 16
Ranking brasileiro desde 1960 (20 primeiros)
1º São Paulo - 822 pontos
2º Cruzeiro - 645
3º Grêmio - 517
4º Santos - 494
5º Flamengo - 474
6º Palmeiras - 467
7º Internacional - 413
8º Vasco - 287
9º Corinthians - 286
10º Atlético-MG - 195
11º Botafogo - 115
12º Fluminense - 106
13º Atlético-PR - 88
14º São Caetano - 82
15º Goiás - 68
16º Guarani - 50
17º Coritiba - 32
18º Paraná - 32
19º Bahía - 28
20º Sport - 28
Veja o critério de pontos adotado pelo Conmebol:
Competição Pontos por partida disputada Pontos pelo título
Taça Libertadores 2 40
Mundial de Clubes 2 40
Copa Intercontinental - 40
Copa Sul-Americana 2 25
Copas Merconorte / Mercosul 2 25
Supercopa João Havelange 2 25
Recopa Sul-Americana - 20
Copa Suruga - 20
Copa Comebol 1 20
Copa Master de Supercopa 1 15
Copa Master de Copa Conmebol 1 15
Copa de Ouro Nociás Leoz 1 15
Copa Interamericana - 15
Supercopa de Campeões Intercontinentais 1 10/10*
Copa Ganhadores de Copa 1 -10

Atlético-MG encerra última semana de 2010 sem anunciar novos reforços 31/12/2010 12h27 - Atualizado em 31/12/2010 12h28



Dirigentes devem apresentar reforços na terça que vem
(Foto: Bruno Cantini / Site oficial do Atlético-MG)
Expectativa é que novidades sejam divulgadas somente a partir de terça-feira
Por GLOBOESPORTE.COM
Belo Horizonte
Depois de contratar seis reforços e anunciá-los em sequência, o Atlético-MG passou a última semana de 2010 em branco. A única novidade foi a liberação de dois volantes: Alê, que vai para o Atlético-PR, e Jataí, emprestado ao Bahia.
A assessoria de imprensa do Atlético-MG informa que nenhuma novidade deverá ser apresentada até a próxima terça-feira, quando o presidente Alexandre Kalil volta a Belo Horizonte após as festividades de final de ano - ele embarcou, antes do Natal, para a Síria, onde tem familiares. E tem sido ele o porta-voz do clube em todos os anúncios de contratações até agora.
De acordo com as contas do diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, ainda faltam mais três contratações para fechar o elenco para 2011: um goleiro, um lateral-esquerdo e um zagueiro. O goleiro já está contratado, mas ainda não foi anunciado.
Apesar das especulações cada vez mais fortes, Eduardo Maluf não quis confirmar se Giovanni, que jogou o Campeonato Brasileiro pelo Grêmio Prudente, é o goleiro contratado. E também não garantiu que Leonardo Silva, que não renovou com o Cruzeiro, seja o zagueiro que o clube alvinegro busca.

Para ter um 2011 de glórias, Atlético olha para ver o que deu errado em 2010



Jobson é um dos seis reforços já anunciados pelo Atlético para 2011

Principais erros da temporada passada são apontados pelo diretor de futebol do Galo
Victor Martins - Superesportes
Publicação:31/12/2010 18:12
Atualização:31/12/2010 18:21
O Atlético abriu a temporada de 2010 como um dos grandes favoritos ao título do Brasileirão. Depois da boa campanha no Brasileirão de 2009, quando chegou a sonhar com o título, o time começou o ano sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e com o atacante Diego Tardelli, artilheiro do Brasil, mantido no elenco.
Mas depois da conquista do Campeonato Mineiro, muita coisa mudou no Atlético. Principalmente no elenco. Jogadores importantes deixaram o clube, enquanto muitos outros estavam chegando. Alguns deles, caso dos meias Méndez e Daniel Carvalho, vieram machucados.
O resultado todos sabem. O Atlético ficou longe de brigar na parte de cima da competição, como chegou a ser visto como um virtual rebaixado. Achegada de Dorival Júnior evitou o pior. Para não passar por sufoco novamente e brigar na parte de cima da tabela, o Alvinegro vai usar o ano que passou como exemplo.
“A gente tem que ter humildade de saber que tivemos erros no ano de 2010. Um dos erros graves foi montar uma equipe com a competição em andamento. Isso é extremamente perigoso e a chance de dar certo é muito menor que a chance de dar errado. Montamos um time no meio da competição, com jogadores que estavam há algum tempo em outros países, jogadores que vinham de cirurgia, e esse ano não vamos fazer de jeito nenhum. Serviu de lição", disse Maluf, em entrevista exclusiva ao Superesportes.
Os seis reforços confirmados até o momento e mais dois bem encaminhados, mostram que o Atlético não quer repetir o erros. O clube já contratou o lateral-direito Patric, os volantes Toró e Richarlyson e os atacantes Wesley, Jobson e Magno Alves. Um goleiro e um volante devem ser anunciados pelo clube na terça-feira, quando o presidente Alexandre Kalil retorna de férias.
O clube ainda procura um lateral-esquerdo e a expectativa é que ele esteja na Cidade do Galo já no dia da apresentação do elenco. Além de ter 90% do elenco formado em janeiro, o Atlético também quer aproveitar a pré-temporada. Diferente de outros grandes clubes brasileiros, que vão ter pouco mais de dez dias de treinamentos, o Galo vai treinar por 25 dias até estrear no Mineiro, contra o Funorte.
“Fizemos quase que todas as contratações até agora, os jogadores vão apresentar no dia 5 de janeiro e vão fazer, talvez, a maior pré-temporada da vida deles. No período que mexo com futebol, nenhum clube vai conseguir 25 dias de treinamento de pré-temporada. Vamos conseguir com um elenco já montado dentro do perfil que o treinador pediu. Isso é um grande passo”

Elias Kalil, pai de Alexandre, deixava a presidência do Atlético há 25 anos



Eleito presidente do Atlético em 30/10/08, Alexandre beija a foto do pai, que está na sede do clube, em Lourdes

Pai do atual mandatário mantou um dos maiores times da história do Galo, conquistou o Hexa no Mineiro e iniciou a construção da Cidade do Galo, hoje um marco no clube
Victor Martins - Superesportes
Publicação:31/12/2010 17:13
Atualização:31/12/2010 17:18
O presidente Alexandre Kalil vai para o seu terceiro ano no comando do clube. Em duas temporadas completas, ele foi campeão mineiro uma vez. Mas em 1985 anos, quem dava as cartas no Galo era outro Kalil. Elias, pai de Alexandre, encerrou o mandato como presidente do Atlético em 31 de dezembro de 85, há exatos 25 anos.
Elias Kalil foi presidente do Atlético entre 1980 e 1985. Em campo ele montou uma das equipes mais lembradas da história alvinegra, que tinha João Leite, Luisinho, Toninho Cerezo, Éder Aleixo e Reinaldo, entre outros craques que vestiram o manto alvinegro nesse período. Em seis anos de mandato, Elias Kalil conquistou cinco Mineiros e foi vice-campeão brasileiro uma vez, além de ter disputado outras duas semifinais.
A Cidade do Galo, um dos orgulhos do Atlético atualmente, começou a ser construída na gestão de Elias Kalil, que comprou o terreno onde está o melhor CT do Brasil.

Rogério Micale deixa os juniores do Atlético para comandar o Grêmio Prudente


Rogério Micale ficou apenas dois anos no Atlético e venceu a Taça BH
Galinho vai estrear na Copa São Paulo daqui três dias, contra o Criciúma
Victor Martins - Superesportes
Publicação:31/12/2010 16:34
Atualização:31/12/2010 17:27
O time de juniores do Atlético sofre uma baixa importante perto da estreia na Copa São Paulo. O técnico Rogério Micale acertou com o Grêmio Prudente, para comandar o time profissional da equipe paulista, e não vai dirigir o Galinho na competição que começa nesta terça-feira. Nesta temporada, o Prudente vai participar do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil e da Série B do Brasileiro.
Micale chegou ao Atlético em janeiro de 2009, depois de vencer a Copa São Paulo pelo Figueirense, no ano anterior. Em dois anos de clube, ele conquistou uma Taça BH de juniores, em 2009, e foi campeão mineiro de juniores desta temporada.
Como o time alvinegro estreia na Copa São Paulo na terça-feira, contra o Criciúma, e já viaja neste domingo de manhã para São José do Rio Preto, sede do grupo I, André Figueiredo deve comandar o time na competição. Figueiredo é coordenador das categorias de base do Atlético. Além do Criciúma, na primeira fase da Copinha o Galo joga contra América-SP e Pantanal-MS.

Volante Zé Luís ressalta força do elenco alvinegro para a temporada 2011



Zé Luís elogiou os reforços contratados

Jogador elogia reforços contratados pelo clube, em especial o amigo Richarlyson
Leandro Mattos - Superesportes
Publicação:31/12/2010 14:50
Atualização:31/12/2010 15:26
De férias até a próxima quarta-feira, quando o elenco alvinegro se reapresenta ao técnico Dorival Júnior na Cidade do Galo, para o início da pré-temporada 2011, o volante Zé Luís está muito confiante para o ano que começa neste sábado. O jogador destacou as contratações que time fez até agora e prevê um time forte em campo. “A expectativa é de um ano de 2011 muito bom. O Atlético tem feito boas contratações e estou muito esperançoso de que as coisas possam acontecer de maneira positiva pra todo mundo”, disse, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Até agora, a diretoria alvinegra confirmou as contratações do lateral-direito Patric, dos volantes Toró e Richarlyson e dos atacantes Jóbson, Magno Alves e Wesley. Dentre os seis nomes, Zé Luís destacou o do amigo Richarlyson. “É um amigo. Ele me perguntou do Atlético e eu falei a verdade para ele, que o Atlético hoje é um clube que é referência no futebol brasileiro. Os jogadores é que falam, que comentam isso. Todo mundo fala muito bem do Atlético e não poderia ser diferente comigo. Falei para o Richarlyson, do time que é, do grupo que tem, da estrutura de trabalho, da seriedade da diretoria. Graças a Deus ele acabou acertando. É um grande amigo, um grande jogador e tem tudo para dar certo no Atlético”, avisou.
Os outros contratados também foram alvo dos elogios do experiente volante. “Foram escolhidos a dedo, todos por indicação do Dorival (Júnior), juntamente com a diretoria. Todos fizeram bons campeonatos nas equipes que passaram. Foram muito bem no Campeonato Brasileiro e são grandes jogadores. Eles chegam para acrescentar e muito no nosso grupo”
Menos promessas e mais ação
Questionado sobre previsões para 2011, Zé Luís preferiu falar pouco, foi cauteloso e disse que o time precisa demonstrar dentro de campo a qualidade que tem. “Não podemos ficar prometendo, pois esse ano mais prometemos do que cumprimos, mas no final, terminamos com dignidade. Então, com a base mantida e com jogadores de qualidade chegando acho que temos tudo para fazermos um 2011 diferente do que foi esse ano”.

Sem esvaziar o cofre

Mesmo sendo dos clubes que mais se reforçaram no fim de ano, Galo não quer comprometer as finanças. Portanto, alguns atletas vão sair
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:31/12/2010 07:00
O Atlético foi, entre os grandes clubes brasileiros, um dos que mais se reforçaram neste fim de ano, contratando jogadores valorizados, como os volantes Richarlyson e Toró e o atacante Jóbson. Isso, porém, não vai comprometer as finanças do clube, que tem se gabado de ser uma exceção no cenário nacional, marcado pelos atrasos de pagamentos.
Segundo o diretor de futebol Eduardo Maluf, a chegada de novos atletas vai gerar gasto extra de no máximo 5%. Mas, para isso, alguns jogadores deverão sair. Mesmo que a diretoria não fale em nomes, estariam deixando o clube os zagueiros Cáceres e Jairo Campos e o volante Edison Méndez. “Para manter a folha salarial no mesmo patamar atual alguns atletas de salários mais altos terão de nos deixar. Nossa intenção é não inflar os gastos”, declarou Maluf.
O clube já recebeu proposta do Olímpia-PAR por Cáceres, enquanto Jairo Campos poderia voltar ao Equador ou ir para algum clube europeu. Já Edison Méndez foi sondado por um clube do Catar e também teria o desejo de retornar ao futebol equatoriano.
“Se saírem dois zagueiros, vamos contratar um. Caso saia apenas um, manteremos o grupo”, observou Maluf. Questionado sobre a possibilidade de o Galo contratar Leonardo Silva, cujo vínculo com o Cruzeiro termina hoje e não será renovado, o dirigente saiu pela tangente. “Ele tem contrato com outro clube. Além disso, só vamos negociar se os zagueiros que estão aqui saírem.” Quem também deve deixar o alvinegro, contribuindo para a política de não aumentar os gastos, é o goleiro Fábio Costa. O clube, que não renovou o contrato de Aranha, anunciou o acerto com outro atleta da posição, que seria Giovanni, do Prudente, tornando a permanência do experiente atleta pouco provável.
“A princípio fica o goleiro que vem, o Renan Ribeiro e o Fábio Costa. Mas este tem um salário muito alto para estar entre os três. Vamos conversar com ele e definir, mas só depois da reapresentação (quarta-feira)”, disse Maluf, que fez questão de enaltecer a postura do goleiro. “Ele é um profissional que cumpriu e cumpre tudo à risca aqui. Quando chegar a apresentação, vamos definir o seu futuro.”
Fábio Costa foi contratado pelo Atlético no meio do ano, logo no início da pausa do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo da África do Sul, por indicação do técnico Vanderlei Luxemburgo. Na equipe mineira, o jogador não conseguiu se firmar e acabou se tornando o terceiro goleiro do grupo com a chegada de Dorival Júnior.
De volta Outras situações que serão resolvidas a partir da próxima semana são as dos jogadores que estão retornando de empréstimo, como o zagueiro Welton Felipe, que estava no Atlético-GO, o volante Giovanni e o atacante Cristiano, que estavam no Náutico, além de Raphael Aguiar, cedido ao Macaé. Eles podem ter o mesmo destino do goleiro Bruno, que jogou a Série B pelo Náutico e foi para a Ponte Preta, e do lateral Marcos Rocha, que permanecerá no América.

Maluf garante que Galo não procurou Leonardo Silva, mas não descarta zagueiro



Fora do Cruzeiro, Leonardo Silva pode entrar na mira do Atlético

Antes de buscar um novo defensor, o diretor de futebol quer negociar Cáceres e Campos. Segundo Maluf, Atlético não procura jogador que tem vínculo com outro clube
Victor Martins - Superesportes
Publicação:30/12/2010 19:52
Atualização:30/12/2010 19:56
O zagueiro Leonardo Silva vai deixar o Cruzeiro, depois de defender a equipe da Toca da Raposa por duas temporadas. O contrato do defensor acaba nesta sexta-feira e não houve um acordo para a renovação. O interesse de grandes clubes em Leonardo Silva, entre eles o Atlético, teria sido o ponto determinante para a não renovação. Entretanto, o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, deixa claro que o clube ainda não procurou o zagueiro.
Porém, Leonardo Silva não está descartado pelo Atlético. Como o Galo deve abrir mão de Cáceres e Campos, um novo zagueiro vai ser contratado para compor o grupo. Mas segundo Maluf, nenhum nome foi conversado com Dorival Júnior.
“Não é o nosso estilo de fazer (procurar jogador com contrato em vigor). Não fazemos proposta para jogador que tem vínculo com clube nenhum. A partir da hora que o Cruzeiro não interessar, pode aparecer outros clubes que interessem. Nós não interessamos enquanto o jogador tinha vínculo. Com a saída do Cáceres e do Jairo, vamos contratar um zagueiro. Não precisa ser hoje e nem amanhã. Nós temos de esperar a saída deles, aí vamos buscar um zagueiro”, disse Eduardo Maluf, em entrevista à Rádio Globo.

Júnior César diz que não foi procurado pelo Atlético, mas fica feliz com interesse



Lateral tem mais dois anos de contrato com o São Paulo, mas pode ser liberado

Caso Juan, que também interessa o Galo, acerte com o São Paulo, clube paulista pode liberar Júnior César. Contrato do jogador com Tricolor tem mais dois anos de duração
Victor Martins - Superesportes
Publicação:30/12/2010 19:02
Em busca de reforços para ter pelo menos 90% do grupo formado até 5 de janeiro, data que o Atlético começa a sua pré-temporada, a diretoria atleticana trabalha forte para trazer os nomes pedidos por Dorival Júnior. O diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, revelou que pelo menos mais três jogadores chegam até a próxima semana. Ele falou ainda as posições: um goleiro, um lateral-esquerdo e um volante.
Juan e Júnior César são os nomes comentados para disputar a camisa 6 do Atlético com Leandro, que renovou com o Galo por mais uma temporada. Juan fica sem contrato com o Flamengo e não vai permanecer no Rubro-Negro. Porém ele está na mira do São Paulo, que no momento aparece como o provável destino do jogador.
Caso Juan acerte com o São Paulo, Júnior César, atualmente no Tricolor, pode ficar livre para acertar com outro clube, apesar de ter mais dois anos de contrato com o clube paulista. Entretanto, Júnior César garante que ainda não foi procurado pelo Atlético.
“Eu tenho visto através da própria imprensa. Mas eu fico muito feliz pelo interesse do Atlético, que é um grande clube, que tem uma grande história. Meu empresário está chegando agora, depois do réveillon, ao Brasil. Vamos sentar e conversar. Eu tenho mais dois anos de contrato com o São Paulo, tenho de respeitar esta situação, mas fico feliz. Deve me reapresentar, e então conversar com a diretoria do São Paulo”, revelou Júnior César, em entrevista à Rádio Itatiaia.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Com Cavalieri, Rio de Janeiro puxa contratações do dia no mercado da bola 29/12/2010 - 20h41


Diego Cavalieri e Souza assinarão contrato com o Fluminense por 3 anos

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O Rio de Janeiro foi o centro das atenções no mercado da bola desta quarta-feira. Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco apresentaram novidades para a próxima temporada. O reforço que mais chamou a atenção foi Diego Cavalieri, novo atleta do atual campeão brasileiro.
O goleiro assinará contrato por três anos. O Fluminense também dá como acertada a vinda do meia Souza, que deixou o Grêmio após rusga com a diretoria gaúcha. Cavalieri e Souza assinarão os contratos na próxima semana.
Na Gávea, o goleiro Felipe fez juras de amor ao seu novo clube. O atleta espera apagar a imagem de polêmico após saída tumultuada do Corinthians. Ele assinou acordo com o Flamengo por um ano.
“Não sou santo. Tive os meus problemas, sim. Hoje sou considerado um jogador problemático, mas quero limpar essa imagem ruim e acabar com isso de uma vez por todas. Quero ser lembrado pelo o que vou fazer aqui”, afirmou Felipe.
O Flamengo esperava contar também com o reforço do zagueiro Luís Filipe, mas o Botafogo foi mais rápido e fechou acordo. O ex-atleta do Figueirense fez exames clínicos no Rio e defenderá o Botafogo por três anos.
A equipe de General Severiano também oficializou a contratação do lateral-direito Lucas, que defendeu o Figueirense.
Já o Vasco confirmou as contratações do volante Eduardo Costa, ex-Mônaco, e do atacante Misael, ex-Ceará. Os dois reforços foram adquiridos por empréstimos e serão apresentados na próxima segunda-feira, dia 3 de janeiro.
O mercado da bola aquecido no Rio de Janeiro também atraiu clubes menores do Estado. O Duque de Caxias contratou Fábio Braz, com passagens pelo Corinthians, Vasco, entre outras equipes.
Entre os grandes de São Paulo, as transações seguem quase parando. O dia foi de adeus. Criticado pela torcida corintiana em sua curta passagem pelo clube, o zagueiro Thiago Heleno rescindiu contrato.
O Cruzeiro buscou no futebol paulista uma opção de reforço. O clube apresentou o zagueiro Naldo, que estava na Ponte Preta. A equipe de Campinas, aliás, adquiriu por empréstimo o meia Renatinho, do Coritiba. O Sport apresentou o meia Elvis.
Após liberar o jogador Aranha, o Atlético-MG diz ter contratado um goleiro, mas faz suspense. Afirma que só anunciará o nome do reforço na próxima semana.
Pacotão do Asa
O Asa de Arapiraca se tornou exceção neste fim de ano pouco movimentado no mercado futebolístico. O clube pretende apresentar nesta quinta-feira pelo menos 12 novos reforços para o time. No “pacotão”, o mais conhecido é o meia Alberoni, de 26 anos, que já atuou por Vasco, Botafogo, além do futebol espanhol e italiano.

Vitorioso na base em 2010, Galo quer manter boa fase na Copa SP Juniores 30/12/2010 17h13 - Atualizado em 30/12/2010 17h13


Sidimar, um dos destaques do time júnior do Galo
(Foto: Bruno Cantini / site oficial do Atlético-MG)


E o clube mineTécnico Rogério Micale conversa com o grupo antes do
treino (Foto: Tarcisio Badaró / Globoesporte.com)iro tem tradição: já conquistou três edições da competição
Por GLOBOESPORTE.COM
Belo Horizonte
A garotada do Atlético-MG tem vários motivos para tentar levar o quarto título da Copa São Paulo para Minas Gerais. Mas entre eles, o principal estímulo pode ser a oportunidade de chamar atenção do técnico Dorival Júnior. O comandante da equipe profissional tem como característica dar atenção à base e revelar jogadores. Por isso, os jovens atleticanos querem se destacar na Copinha e mostrar serviço para o chefe.
A fama de Dorival anima os jogadores da base. Tanto que o técnico do time júnior, Rogério Micale, conta que costuma conversar com os atletas sobre a oportunidade que eles têm.
Fazendo juz a fama, o treinador do profissional aproveitou vários atletas da base neste ano, entre eles Nikão, Soutto e Diney. Além deles, o jovem Renan Ribeiro assumiu a meta atleticana e de lá não saiu mais. Por tudo isso, a Copa São Paulo torna-se uma ótima oportunidade para a garotada alvinegra.
- A gente procura passar isso, até porque eu conheço o Dorival desde a época do Figueirense e sei da característica que ele tem. Ele dá oportunidade, gosta de jogadores jovens, de subir jogadores que têm potencial. É uma oportunidade boa. E os jogadores estão cientes disso, estão buscando a todo momento um melhor condicionamento, tanto físico quanto técnico e tático. Eles estão passando pela escola da base para que, quando forem chamados, possam subir e corresponder às expectativas - observa Micale.
2010 vitorioso
O Atlético-MG teve um 2010 vitorioso na base. O time júnior foi campeão mineiro, enquanto o juvenil faturou o Future Champions. Do grupo alvinegro que viajará para São Paulo, o zagueiro Sidimar é o mais experiente. Com passagens por todas as seleções de base, ele disputará sua terceira 'Copinha'. O jogador já teve oportunidades no profissional e acredita que pode se beneficiar com isso.
- Ajuda porque a gente pode dar alguma experiência aos que não têm, que estão subindo do juvenil para o júnior. Espero que essa experiência ajude dentro de campo e que possamos fazer um bom campeonato.
Sidimar também se mostra atento aos olhares de Dorival. E espera por mais oportunidades.
- Sabemos que ele fez um trabalho bom no Santos, relevou muitos jogadores. Espero que este ano aconteça o mesmo no Atlético-MG.
Outra promessa é Leleu. O carioca de 17 anos é o principal homem de criação do meia campo alvinegro. E quer mostrar serviço em sua primeira Copa São Paulo.
- A expectativa é sempre grande. A gente vai muito esperançoso. Nós estamos confiantes para passar da primeira fase. Fazendo uma boa 'Copinha' a chance aparece. Ai é só aproveitar. O time indo bem, o treinador do profissional sempre aproveita alguns.
Estreia
O Atlético-MG estreia na próxima terça-feira, 4 de janeiro, contra o Criciúma, às 19h (de Brasilia), em São José do Rio Preto. América, de São Paulo e Pantanal, do Mato Grosso do Sul, completam o grupo.

Retrospectiva 2010: Título mineiro e fuga da degola marcam ano do Galo 30/12/2010 15h25 - Atualizado em 30/12/2010 15h25



Tardelli e Coelho carregam a taça de campeão mineiro de 2010 (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Tinha tudo para ser perfeito: o treinador que a torcida sonhava, melhor meia do Brasil de 2009. Mas o Atlético-MG, por pouco, não caiu para a Série B
Por Valeska Silva
Belo Horizonte
O sonho da torcida do Galo era ver o campeoníssimo Vanderlei Luxemburgo no comando do clube. Desejo realizado, o atleticano ainda vibrou com contratações de peso como o atacante Obina e o meia Diego Souza, eleito o melhor jogador da posição na temporada 2009. Junte neste time um zagueiro de Seleção Brasileira (Rever), um artilheiro (Tardelli) e o melhor centro de treinamentos do Brasil. Pois bem, mesmo com tudo isso, o Atlético-MG foi uma decepção no Campeonato Brasileiro e quase caiu, de novo, para a Série B.
O ano até que começou bem. Com Luxemburgo no comando, o Galo conquistou o Campeonato Mineiro. Torcida empolgada, mas o time desceu a ladeira e foi eliminado da Copa do Brasil nas quartas de final pelo Santos. Começou mal o Brasileirão e ainda deixou de lado a Copa Sul-Americana, pois precisava investir todas as forças e apostar todas as fichas da fuga do rebaixamento.
No meio disso tudo, mudou-se o treinador. Aquele, que foi carregado pela torcida quando chegou, saiu xingado.
Luxemburgo foi acusado de treinar mal o time, dedicar muito tempo a jogos de pôquer (diziam que, por isso, não marcava atividades na parte da manhã), mudar o discurso ao longo do trabalho (no início o objetivo eram títulos, depois passou para projetos a longo prazo e, por último, volta por cima) e não apostar em jogadores que os próprios torcedores já sabiam que poderiam dar certo.
Caso do goleiro Renan Ribeiro, que desbancou os titulares Fábio Costa e Aranha e ganhou uma chance como titular já na primeira partida de Dorival Júnior no comando.
Salvamento à vista
E por falar em Dorival Júnior, em apenas três meses ele escreveu seu nome na história do clube. Conseguiu livrar da Série B um time que passou 25 rodadas na zona de rebaixamento - sendo 21 seguidas. O treinador vivia um momento conturbado na carreira. Tinha sido dispensado pelo Santos depois de se desentender com a principal estrela do time paulista, o atacante Neymar.
Aceitou o desafio de pegar um time desnorteado, presa fácil para muitos adversários. Dorival Júnior chegou otimista. Não mudou o discurso em nenhum momento. Dizia que o desafio era enorme, mas que acreditava no grupo que o Atlético tinha. Apostou no psicológico dos jogadores. Levou a família em dia de concentração, encheu o vestiário com cartas de esposas, filhos, pais e mães de jogadores. E criou uma tropa de elite.
Muro de concreto, ruim de derrubar
O Brasil vivia a comoção em cima do filme "Tropa de Elite 2", que lotava as salas de cinema. Enquanto muitos falavam no capitão Nascimento, surgiu no Atlético o 'capitão' Obina. Dorival Júnior convidou para uma preleção um ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que levou ainda mais motivação para o grupo.
E a tropa de elite atleticana começou a superar adversários. No clássico com o Cruzeiro, 'capitão' Obina marcou três na goleada de 4 a 3. Em outro clássico, mais uma vitória importante: 4 a 1 em cima do Flamengo... de quem? Vanderlei Luxemburgo. Resultados que foram fundamentais na retomada de um restinho de fôlego que acabou sendo suficiente para que o Galo - forte e vingador, como diz o hino - se recuperasse das cinzas.
O atacante lembra bem dos momentos difíceis do Galo em 2010. E projeta um 2011 que vai voltar a encher de orgulho o apaixonado torcedor atleticano.
- Fechamos a temporada com chave de ouro, livrando o Atlético do rebaixamento. Não era a situação pela qual queríamos passar, mas foi bom terminar o ano com uma sequência de vitórias importantes. Foi um motivo para voltarmos com ânimo novo no ano que vem. Mas o que queríamos, mesmo, é conseguir títulos. Ano que vem o objetivo é títulos. E vamos lutar por eles, com ajuda e empenho de todos. Deixar a tristeza que passamos este ano para trás e voltar em 2011 com alegria.

Tardelli vence amistoso em Santa Catarina contra time de Dorival Jr. 30/12/2010 08h41 - Atualizado em 30/12/2010 08h41



Dorival Júnior conversa com ex-comandados Keirrison e Zé Love antes da pelada (Foto: Marcelo Silva)
André Santos, Keirrison, Zé Love, Edno e artistas também participaram do Jogo das Estrelas promovido pelo atacante do Galo, no litoral catarinense
Por Marcelo Silva
Camboriú, SC
Se o Estádio Roberto Santos Garcia, em Camboriú (SC), comportasse 60 mil pessoas, número de habitantes da cidade, não é de se duvidar que o Jogo das Estrelas organizado pelo atacante do Atlético-MG, Diego Tardelli, tivesse lotação máxima. Mas como o espaço é pequeno, 2.500 espectadores marcaram presença na quarta-feira à noite para ver um amistoso recheado de craques do futebol e da música na pequena cidade, vizinha à badalada Balneário Camboriú, onde o atacante do Galo passa férias.
Assim como ano passado, Tardelli saiu de campo com a vitória. Mas dessa vez foi suada, de virada. Com jogadores como Carlos Alberto (Goiás), Edno (Corinthians) e Renan (Avaí), e o cantor Michel Teló, do hit ‘Fugidinha’, o time do anfitrião da festa, que teve o tetracampeão mundial Márcio Santos como técnico, venceu o jogo por 6 a 4. O time vencedor também teve o ex-jogador Catê, campeão mundial com o São Paulo em 1992.
Mesmo sendo o organizador do evento, Diego Tardelli evitou a imprensa. Pelo menos dentro de campo ele mostrou o que sabe. Fez dois gols, o primeiro deixando o goleiro adversário sentado no chão. Edno, duas vezes, Juninho, irmão de Tardelli, e Thiago Rockembach, catarinense que joga na Alemanha, completaram o marcador para o time de verde.
No lado derrotado, o técnico Dorival Jr., que escalado na linha não jogou, teve à disposição seus ex-comandados de Santos, Keirrison e Zé Eduardo, os laterais Rafinha (Genoa-ITA) e André Santos (Fenerbahçe-TUR), Rudnei (ex-Avaí), Tadeu (Palmeiras) e o músico Pinha, do grupo Exaltasamba.
- É sempre bom voltar a Santa Catarina, rever o pessoal. A gente fica feliz com o incentivo da cidade. Jogo beneficente é sempre bom. Temos que agradecer ao Diego Tardelli, que nos convidou - disse o lateral-esquerdo da Seleção, André Santos, que curte “mini-férias” no Brasil. Ele volta à Europa em janeiro.
O ex-jogador do Corinthians e Keirrison protagonizaram o lance mais aplaudido da partida, quando o lateral rolou para o atacante santista abrir o marcador. Detalhe: a jogada ensaiada aconteceu na cobrança de pênalti. O goleiro Renan ficou sem reação, e nem reclamou com o árbitro do jogo, o paranaense Héber Roberto Lopes. Além de Keirrison, André Santos, Rudnei e Thiago Silva, jogador local, marcaram para o time branco.
- Isso aqui é bom porque a gente dá umas corridas, se movimenta. Sempre é bom. Ainda mais sendo num jogo beneficente, que ajuda muitas pessoas - disse Keirrison. Foram arrecadados 3.700 kg de alimento não perecível.
Parceiro de K9 no Santos, o irreverente Zé Eduardo foi quem mais tentou firulas, talvez por estar acostumado com o que vê de Neymar nos treinos. O atacante disse que o jogo foi bom para treinar um pouco com Keirrison, mas sem se esquecer da estrela do time.
- A gente já vai treinando um pouquinho, mas tem o homem lá na Seleção, né? Tem que respeitar - comentou Zé Love, que pediu para jogar com um microfone na mão para narrar o jogo, sem ser atendido.
Rafinha, do Genoa-ITA, aproveita folga para... treinar
Assim como André Santos, quem também aproveitou para vir ao Brasil e curtir as festas de final de ano foi o lateral-direito Rafinha, revelado pelo Coritiba, com passagens pela Seleção, atualmente na Itália. Mas ao mesmo tempo em que curte uma folga, o jogador usa o tempo livre para manter a forma.
- Estou aproveitando para treinar, porque já tem jogo dia 6 pelo Campeonato Italiano (contra o Lazio), então tem que correr. Estou há uma semana de férias, tenho que aproveitar para suar um pouquinho - falou o jogador.
André Santos quer, mas não volta para o Timão agora
O volante Cristian, campeão do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil como titular do Corinthians em 2009, já declarou que gostaria de voltar ao time do Parque São Jorge para a disputa da Libertadores da América em 2011, mesmo sendo difícil ser liberado pelo Fenerbahçe, da Turquia. Seu ex-companheiro de Timão, o lateral André Santos se encontra na mesma situação.
- Lógico que vontade a gente tem de jogar e ganhar uma Libertadores pelo Corinthians. Já temos Copa do Brasil, alguns Brasileiros e Paulistas, mas ao saber que a Libertadores é um sonho do torcedor corintiano, não posso falar que não tenho vontade. Mas no momento é um pouco difícil, por estar lá na Turquia, na metade do campeonato - declarou o jogador.

Maluf diz que o 'Galo 2011' está equilibrado em todos os setores



Maluf aposta na força do elenco do Galo

Diretor de futebol alvinegro analisa elenco do clube para a próxima temporada
Leandro Mattos - Superesportes
Publicação:30/12/2010 14:38
Atualização:30/12/2010 14:54
Depois de confirmar a contratação de seis reforços para a temporada 2011 e afirmar que o clube ainda vai trazer pelo menos mais dois atletas para o elenco de Dorival Júnior, o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, fez uma análise do grupo atleticano. Até agora, o Galo confirmou as vindas do lateral-direito Patric, dos volantes Toró e Richarlyson e dos atacantes Jóbson, Magno Alves e Wesley.
Maluf frisou que é preciso deixar clara a posição de cada jogador contratado, para que a torcida perceba o equilíbrio do elenco que irá se apresentar ao treinador na próxima quarta-feira, na Cidade do Galo. "Tem o Jóbson, Tardelli, Obina, o Neto Berola e Ricardo Bueno (para o ataque). Wesley é meia-atacante. Tem de deixar bem especificado em qual posição o jogador joga. O Magno Alves é um atacante que também joga de meia. Estamos montando um grupo forte, que, em cada setor, vai ter cinco jogadores de nível bom", avisou.
Goleiro e volante
Além dos seis nomes já confirmados, o Atlético deve anunciar ainda, nos próximos dias, a contratação do goleiro Giovanni, de 23 anos, que atuou pelo Grêmio Prudente no Brasileirão 2010, e do volante Rafael Carioca, de 21 anos, que pertence ao Spartak, de Moscou. A lateral-esquerda também pode ganhar um novo nome. Juan, do Flamengo, e Júnior César, do São Paulo, seriam os alvos da diretoria para reforçar o setor.

2009: Atlético volta a brigar na parte de cima, mas termina o ano com ressaca



Depois de 12 clássicos sem vitória, Galo bate o rival por 3 a 0, no Brasileiro



Ninguém no Brasil fez mais gols que Diego Tardelli em 2009: foram 42



Atlético voltava a brigar pelo título do Brasileirão depois de muito tempo na parte de baixo

Victor Martins - Superesportes
Publicação:30/12/2010 08:00
Atualização:30/12/2010 08:44
A temporada 2009 começa com muita expectativa no Atlético. O primeiro de Alexandre Kalil como presidente do Galo. Com passagens de sucesso no clube, no período em que foi diretor de futebol, ele chegava carregando a esperança da torcida, que sofreu bastante ao longo da década. A primeira providência, ainda em 2008, foi contratar o técnico Emerson Leão.
Em campo, Kalil prometia um novo estilo de contratações. Segundo ele, as barcas não chegariam mais ao clube. Com ele, seria um “iatezinho”. Dentro desta política, ele trouxe reforços importantes, como o pentacampeão Júnior e o atacante Diego Tardelli. Depois de muito tempo o Atlético comprava um jogador relevante. O clube gastou cerca de R$ 2,4 milhões para buscar o atacante no Flamengo.
Com duas semanas de trabalho o Atlético estreava em 2009, numa competição amistosa, no Uruguai. Derrotado pelo Cruzeiro na semifinal, o Galo venceu o Peñarol na disputa do terceiro lugar. Então começou o Estadual e o Galo, apenas de nova derrota para o Cruzeiro, terminou a primeira fase na liderança. Fato que não ocorria desde 2004.
A mudança na administração do clube refletia em campo. O Atlético era um clube diferente e o time estava mais confiante. Porém, numa semana desastrosa, o Alvinegro voltou a ser goleado pelo maior rival, novamente na final do Estadual: outro 5 a 0. Três dias depois, pela Copa do Brasil, derrota por 3 a 0 para o Vitória, em Salvador.
Foi então que Kalil surpreendeu e trocou Leão por Celso Roth. Parte da torcida reclamou, já que a primeira passagem do treinador ficou associada aos títulos do Cruzeiro em 2003. O bom trabalho de Roth foi abafado pelo espetacular ano celeste. Porém, agora a situação era outra. A estreia foi diante do Vitória, com uma grande vantagem.
Mas o Atlético mostrou força e conseguiu fazer 3 a 0 no Rubro-Negro. A classificação, porém, parou no goleiro Viáfara. No último minuto ele defendeu uma bola de Diego Tardelli e pegou o pênalti batido por Leandro Almeida. Assim, o Atlético voltava suas atenções exclusivamente no Brasileiro.
A semana inteira de trabalho parecem que fizeram bem ao Galo. Logo o time era o líder da competição e sempre com o apoio da torcida, que lotava o estádio a cada rodada. Foram oito rodadas na liderança, o suficiente para trazer de volta a confiança dos torcedores. Depois de muitos anos o Galo estava no Brasileirão para ser campeão, não apenas para participar.
O ano parecia ideal para os torcedores. Além de ter o time na parte de cima da classificação, o atleticano vibrou muito com o título do Estudiantes na Libertadores, conquistado sobre o Cruzeiro, no Mineirão. No dia seguinte, contra o São Paulo, mais de 50 mil festejaram a derrota do rival e o triunfo sobre o Tricolor.
Confiante no trabalho de Celso Roth e na capacidade do time chegar ao título, Alexandre Kalil reforçou o contestado elenco atleticano. Chegaram o goleiro Carini, titular do Uruguai em Copa do Mundo, o meia Ricardinho, campeão do Mundo com a Seleção, e o atacante Rentería, alvo de gigantes brasileiros.
Mas diferente do que se esperava, o time caiu de rendimento no segundo turno. Na Copa Sul-Americana, cheio de reservas, foi eliminado para o Goiás, depois de empates em 1 a 1. A derrota foi nos pênaltis. Mas mesmo com a campanha irregular no segundo turno, o Atlético chegou nas rodadas finais com chances de título.
Entretanto, tinha um Flamengo no caminho. Assim como nos anos 80, a equipe carioca atrapalhou a vida do Galo. Numa partida que era considerada uma final, o Flamengo venceu por 3 a 1, no Mineirão. Os mais de 60 mil pagantes deixaram o estádio com a certeza que ali tinha ido embora o título.
Restava ao Atlético uma vaga na Libertadores. Bastava vencer duas das quatro partidas. Mas nem isso o time conseguiu. Mais quatro derrotas e um final de campeonato triste, bem longe do que a torcida esperava. Apesar de tudo, estava de volta o Atlético, aquele brigador, e com time para brigar por títulos.
O atacante Diego Tardelli marcou 42 gols, foi o artilheiro do futebol brasileiro na temporada. Ele faturou também as artilharias do Campeonato Mineiro e do Campeonato Brasileiro. Mas a ressaca pelo ano era enorme, ainda mais pelo fato do Cruzeiro ter conseguido a vaga na Libertadores, mesmo estando 17 pontos atrás do Atlético.
Para curar a ressaca, Alexandre Kalil mandou Celso Roth embora e contratou Vanderlei Luxemburgo. Estava chegando o ano que a torcida do Atlético tanto esperava.

Só falta a esquerda

Como tem apenas um lateral canhoto, Galo tenta trazer Juan, que não renovará contrato com o Flamengo, ou, se ele for para o São Paulo, contratar Júnior César, do tricolor paulista
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:30/12/2010 07:00
Atualização:30/12/2010 12:30
Com seis reforços confirmados e dois engatilhados, o Atlético está perto de fechar o ciclo de contratações para a temporada 2011. Segundo os planos traçados, o clube precisa apenas de um lateral-esquerdo para ter o grupo completo para iniciar os trabalhos visando conquistas no novo ano que se avizinha – a reapresentação está marcada para quarta-feira à tarde, na Cidade do Galo.
Já estão acertados os contratos do lateral-direito Patric, dos volantes Toró e Richarlyson e dos atacantes Jóbson, Magno Alves e Wesley. O clube também anunciou acerto com um goleiro, cujo nome é mantido em sigilo, mas que seria Giovanni, de 23 anos, que disputou o Campeonato Brasileiro pelo Prudente. E está muito perto de oficializar a chegada do volante Rafael Carioca, de 21, faltando apenas a autorização do Spartak, de Moscou, para o empréstimo por um ano.
A solução para a lateral esquerda alvinegra passa pelo São Paulo. O nome que mais interessa ao Galo é o de Juan, de 28 anos, cujo contrato com o Flamengo se encerra agora. Porém, ele já teria conversas mais adiantadas com o tricolor do Morumbi, que, no caso de acerto com o ex-rubro-negro, aceitaria liberar Júnior César, que fará 29 anos em 2011, para o clube mineiro.
Revelado pelo Fluminense e com passagens por Santos Laguna-MEX e Botafogo, Júnior César foi submetido a cirurgia para corrigir ruptura no tendão calcâneo esquerdo (tendão de aquiles), em setembro. A previsão era que ele só voltasse a treinar com bola em fevereiro, mas, ao ser submetido a exames médicos para a pré-temporada, antecipados pelo tricolor para o início do mês, surpreendeu os médicos ao obter “ótimos resultados nos exercícios físicos”, segundo publicou o clube em seu site oficial. Como de praxe, a diretoria atleticana não confirma a negociação.
A chegada de um novo lateral-esquerdo se faz necessária depois que o Atlético anunciou que não renovaria o contrato de Fernandinho. Com isso, o grupo alvinegro conta atualmente apenas com Leandro, pois o júnior Eron está em litígio com o clube.
Outra opção do técnico Dorival Júnior é deslocar Richarlyson para o setor. O jogador atuou várias vezes no lado esquerdo da defesa defendendo o São Paulo, inclusive depois da contusão de Júnior César. A partir de então, ele passou a revezar no setor com outro jogador improvisado, o armador Jorge Wagner.
O Atlético, além de contratar, pode negociar alguns de seus atletas. Afinal, os zagueiros Cáceres e Jairo Campos e o volante Edison Méndez, que não tiveram muitas chances com Dorival Júnior, já manifestaram interesse em deixar o clube.
FESTA EM SETE LAGOAS
Mesmo que o grupo ainda não esteja definido, a intenção da diretoria do Galo é apresentar os jogadores que vão defender o clube em 2011 em 26 de janeiro, em amistoso contra o Newell’s Old Boys, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Os argentinos contam com atletas conhecidos dos brasileiros, como o zagueiro Schiavi, que defendeu o Grêmio. Detalhes da partida, como o preço dos ingressos, deverão ser definidos na primeira quinzena de janeiro.
Também a partir da próxima semana deverão ser intensificadas as negociações quanto ao patrocínio das mangas das camisas dos jogadores. O contrato com uma rede varejista se encerra amanhã e o clube deseja reajustar os valores.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Toró entra no clima do Galo e veste preto e branco na festa da filha 29/12/2010 15h43 - Atualizado em 29/12/2010 15h43



Toró aproveitou a festa de aniversário de dois anos da filha Manuella para mostrar nas roupas que manteve o preto, mas trocou o vermelho pelo branco. Depois de deixar o Flamengo e acertar com o Atlético-MG, o volante celebra a fase alvinegra: "Já estou no espírito do Atlético-MG. O projeto é muito bom e me sinto confiante porque o Dorival pediu a minha contratação. Espero conquistar no Galo tantas taças quanto no Flamengo (cinco em cinco anos)", disse. Na foto, Toró aparece ao lado da pequena Manu e da esposa Luana.
(Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
Contratado a pedido de Dorival, volante está empolgado com novo clube
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Diretor de futebol garante que o Atlético não vai vender seus principais jogadores



Caso não seja vendido, Diego Tardelli vai completar a terceira temporada no Atlético

Victor Martins - Superesportes
Publicação:29/12/2010 19:14
Atualização:29/12/2010 19:22
Com a meta de uma grande conquista em 2011, o Atlético rechaça a possibilidade de negociar seus principais jogadores. Diego Tardelli vai para a terceira temporada no clube, apesar de pretendido por muitas equipes da Europa. O mesmo vale para os selecionáveis Diego Souza e Réver, que não vão deixar o clube.
Como o Atlético passar por um momento financeiro bastante estável, o clube visa montar o elenco e não desfazer de ninguém. A meta é dar a Dorival Júnior o grupo mais forte possível, já que o Atlético tem pela frente o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil, a Copa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro.
"Estamos montando uma equipe para disputar quatro competições. Vamos ter três goleiros, cinco laterais, cinco meias, cinco atacantes. Dentro da montagem nossa, não vai sair ninguém", enfatizou Eduardo Maluf, o diretor de futebol do Atlético, em entrevista exclusiva ao Superesportes.
É claro que uma grande proposta não em como ser descartada. Por isso, diferente de anos anteriores, quando era obrigado a vender jogadores para pagar as contas do mês seguinte, o Atlético vai se dar ao luxo de segurar os ídolos e abrir mão de muito dinheiro.
"Claro que se chegar uma proposta boa para qualquer jogador, o Atlético vai vender. Agora, se não tiver proposta, esses jogadores fazem parte da montagem de um grande time que a gente quer fazer", finalizou o dirigente atleticano.

Atlético deve abrir a temporada 2011 com amistoso internacional na Arena



Newell's esteve na Libertadores de 2010, mas caiu na primeira fase

Newell's Old Boys e Galo devem jogar em 26 de janeiro, em Sete Lagoas
Victor Martins - Superesportes
Publicação:29/12/2010 18:46
Atualização:29/12/2010 18:51
O Atlético já tem data para fazer o primeiro jogo de 2011. O Galo vai abrir a temporada em um amistoso internacional, contra o Newell's Old Boys, da Argentina, em 26 de janeiro, na Arena do Jacaré. A partida foi confirmada por Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético. O jogo vai ser promovido por uma empresa.
“Nós recebemos uma carta do Newell's Old Boys, que vem ao Brasil. Vamos oficializar o jogo no início de janeiro. Vamos fazer um jogo de apresentação de elenco, uma festa, diferente do que sempre foi feito, para que seja o primeiro jogo da temporada, com o elenco todo definido”, disse Eduardo Maluf, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Caso a partida seja mesmo confirmada, vai ser o primeiro duelo entre Atlético e Newell's Old Boys. Porém, o Galo tem história contra o maior rival do Newell's, o Rosário Central. Galo e Rosário disputaram o título da Copa Conmebol de 1995 e o Alvinegro perdeu o troféu depois de vencer o primeiro jogo por 4 a 0. Na Argentina, o Rosário venceu por 4 a 0 e confirmou o título na disputa de pênaltis.


Sem Mineirão e em má fase, Atlético-MG foi o mais afetado nas finanças

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.
GESTÃO
Com arenas em obras, times deixam de lucrar em 2010
O Campeonato Brasileiro de 2010 ficará marcado como o primeiro a ter sofrido as consequências de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014. O torneio em si permaneceu intacto, mas, devido à necessidade de interditar grandes estádios para reformá-los, cinco tradicionais clubes tiveram de se adaptar, e essa situação custou dinheiro.
A diferença entre o montante lucrado foi sentida da maneira mais expressiva entre Flamengo e Fluminense. Ambas as equipes do Rio de Janeiro tiveram de deixar o Maracanã e partir para Engenhão e Raulino de Oliveira. Ainda conseguiram usar a casa antiga durante boa parte do primeiro turno, mas viram o lucro despencar sem a arena.
Em Minas Gerais, Atlético-MG e Cruzeiro tiveram de deixar o Mineirão para migrar para Parque do Sabiá, Arena do Jacaré e Ipatingão. O primeiro, em especial, sofreu os efeitos da proximidade à zona de rebaixamento nas bilheterias e teve dificuldade para atrair boas cifras. O Palmeiras, por fim, deixou o Palestra Itália e rumou para o Pacaembu.
Flamengo
O Flamengo, em má fase durante o torneio, atingiu média de R$ 167 mil durante as partidas que realizou no Maracanã durante o primeiro turno, com pico de R$ 589 mil no lucro - valor efetivamente embolsado, já descontadas as despesas e eventuais penhoras. No Engenhão, a média foi de R$ 105 mil, e no Raulino de Oliveira, R$ 49 mil.
Fluminense
O Fluminense, ao conquistar o terceiro título nacional da própria história, viu o lucro atingido com o Engenhão subir gradativamente, conforme o desempenho da equipe melhorava e a taça se aproximava. A média na nova casa foi de R$ 168 mil; no Maracanã, média de R$ 199 mil; e no Raulino de Oliveira, com apenas um jogo, R$ 64 mil.
Atlético-MG
Com presença constante na zona de rebaixamento à Série B, o Atlético-MG foi o clube que sentiu mais falta da capacidade e da localização do Mineirão. Apesar de se redimir levemente ao fim do torneio, quando finalmente escapou do descenso, a média de lucro no Mineirão (R$ 178 mil) esteve distante de Ipatingão (R$ 14 mil) e Arena do Jacaré (R$ 36 mil).
Cruzeiro
Impulsionado pela boa fase no futebol, com chances de conquista do título até as últimas rodadas da competição, o Cruzeiro conseguiu desenvolver ações de relacionamento com torcedores das cidades que visitou e amenizou as perdas. A média de lucro no Mineirão (R$ 50 mil) foi superada no Ipatingão (R$ 112 mil), no Parque do Sabiá (R$ 109 mil) e na Arena do Jacaré (R$ 101 mil).
Palmeiras
O Palmeiras, que fechou o Palestra Itália para reconstruí-lo totalmente, oscilou durante todo o campeonato nos montantes arrecadados. No Pacaembu, obteve pico de R$ 378 mil embolsados, mas também amargou ao lucrar R$ 58 mil, por exemplo, na despedida. A Arena Barueri tampouco pôde atrair o montante comum da arena original.

Atlético-MG fecha 1 ano sem marketing, e Cruzeiro cresce



Clubes mineiros divergem a respeito de estrutura administrativa
RODRIGO CAPELO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP
Em 29/12/10 as 10:16
Ao contrário do que se podia prever no fim do Campeonato Mineiro, após o Atlético-MG conquistar o 40º título da própria história e ver o rival Cruzeiro ser eliminado pelo Ipatinga nas semifinais, o clube celeste, cada vez mais estruturado, superou a equipe alvinegra, única entre os times mais tradicionais do país a não possuir sequer departamento de marketing, dentro e fora de campo.
O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, extinguiu a área de marketing ainda em 2009, sob o argumento de que a diretoria de marketing havia demandado cerca de R$ 3 milhões e não havia criado nenhum negócio consistente. Um ano depois, o time enfrenta as dificuldades de centralizar decisões no mandatário e carece de ações para amenizar a má fase no futebol.
Um dos principais desafios entre os mineiros foi superar o fechamento do estádio do Mineirão, em obras devido à Copa do Mundo de 2014, e migrar para outras arenas. Enquanto o Cruzeiro, ao criar ações de relacionamento com torcedores, lucrou cerca de R$ 1,9 milhão nas bilheterias, o Atlético-MG embolsou R$ 1,1 milhão, 5º pior desempenho do país nesse quesito.
Procurado pela reportagem da Máquina do Esporte, o Atlético-MG se recusou a fazer balanço sobre o primeiro ano completo sem um departamento de marketing ativo. Recentemente, o presidente Alexandre Kalil chegou a afirmar que "marketing no futebol é coisa para vigarista" e reafirmou que é capaz de fazer marketing sem profissionais contratados para a função.
"O clube que não possuir um departamento de marketing, feito por profissionais, está fadado a sumir", sentencia José Cocco, diretor da J.Cocco Sportainment, agência especializada em marketing esportivo. "Se o marketing está gerando mais custos que receitas, está sendo mal feito, mal utilizado, mal administrado", opina.
O Cruzeiro, por sua vez, optou pelo caminho contrário e possui diretores comercial e de marketing distintos, de forma que o primeiro se dedique ao fechamento de novos negócios e o segundo, a ações de marketing ligadas à torcida. Atualmente, ainda conta com o auxílio da agência Serápis Bey Sports para captar recursos por meio de patrocínios.
"Quem acha que marketing serve apenas para trazer dinheiro está muito enganado", define Valdinei Fujarra, diretor da Fujarra Marketing Esportivo. De acordo com o profissional, além de servir para conseguir novas fontes de receita, o departamento tem como função criar meios de comunicação com o cliente, ou, nesse caso, o torcedor.
Os resultados da falta de atividade em termos de marketing no Atlético-MG podem ser sentidos, em última instância, nos resultados no futebol. O Cruzeiro, forte candidato ao título nacional até as últimas rodadas e classificado para a Copa Santander Libertadores de 2011, deve anunciar renovações com patrocinadores na próxima segunda-feira (3).

Apesar de se reforçar, Atlético-MG aposta na base formada em 2010 29/12/2010 - 07h05



Zagueiro Werley diz que a manutenção da base e a chegada de reforços deixarão grupo forte em 2011

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Um dos clubes que mais contrataram reforços até o momento, o Atlético-MG aposta, também, na base do time que encerrou a temporada 2010. Embora a equipe mineira tenha brigado contra o rebaixamento na maior parte do Campeonato Brasileiro, o discurso dos atletas sempre foi de que o grupo era forte.
“O Atlético está fazendo uma coisa que há muito tempo não faz, que é importante, que é manter uma base do último ano. Hoje o Atlético tem um time formado já, tem um plantel muito bom e, com a chegada desses grandes jogadores que o atlético contratou, o grupo só tem a ganhar”, observou, recentemente, o zagueiro Werley, em entrevista a Rádio Itatiaia.
O Atlético fez campanha ruim no Brasileirão sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Com a chegada de Dorival Júnior, o time reagiu e conseguiu afastar o risco de rebaixamento na penúltima rodada, ao vencer o Goiás por 3 a 1. “Ele (Dorival) chegou e deu bastante confiança para o grupo”, afirmou Werley.
O presidente atleticano, Alexandre Kalil, disse, recentemente, que as “estrelas” da equipe já estão no atual grupo alvinegro, que conta com nomes de expressão, como os meias Diego Souza, Daniel Carvalho e Ricardinho, os atacantes Diego Tardelli e Obina e o zagueiro Réver, atualmente da seleção brasileira.
Além das “estrelas”, o Atlético aposta em base formada pelo goleiro Renan Ribeiro, destaque na reta final do Brasileirão, o próprio Werley, o lateral-esquerdo Leandro, que renovou contrato, os volantes Serginho e Zé Luís e o meia Renan Oliveira. Todos foram bem aproveitados por Dorival Júnior na reação da equipe no Campeonato Brasileiro.
A pedido de Dorival Júnior, o clube foi às compras e confirmou seis contratações até o momento: os volantes Richarlyson, ex-São Paulo, e Toró, ex-Flamengo, os atacantes Jobson, cedido pelo Botafogo, e Magno Alves, que estava no Ceará, o lateral-direito Patric, ex-Avaí, e o meia-atacante Wesley, que defendeu o Grêmio Prudente no Brasileirão. Mais três reforços devem chegar: um goleiro, um lateral-esquerdo e outro volante.
Outros jogadores deixarão o clube. O goleiro Aranha, que já acertou com o Santos, o lateral-esquerdo Fernandinho e o volante Fabiano não terão os contratos renovados. Os volantes Alê e Rafael Jataí está se transferindo para Atlético-PR e Bahia, respectivamente.

Atletas latinos servem como opção de reforço para equipes brasileiras 29/12/2010 06h57 - Atualizado em 29/12/2010 10h54



Grazzini: jogador do All Boys é dono do próprio
passe (Foto: Divulgação / Site Oficial do All Boys)


Macnelly Torres, de 26 anos, é boa opção para
vestir a camisa 10 (Foto: agência Getty Images)


Felipe Seymour (de azul) disputa a bola com jogador do Chivas: jovem de 23 anos levou prêmio da Associação Nacional de Futebol do Chile em 2010 (Foto: agência EFE)


Gabriel Mercado (à esquerda) comemora gol do
Estudiantes sobre o River (Foto: agência Reuters)


Sebastián Coates (à direita): atleta de 20 anos pode
ser um bom reforço para times do Brasil (Foto: AP)


Juan Pablo Carrizo: goleiro do River Plate visitou o Brasil em 2010 e pode ser seduzido por uma boa proposta (Foto: agência Getty Images)
Sucesso de argentinos em 2010 motiva clubes a olharem para o mercado sul-americano. Transferência pode gerar maior visibilidade para jogadores
Por Almyr Netto
Rio de Janeiro
Todo fim de temporada é assim, enquanto os jogadores saem de férias, os dirigentes correm atrás de reforços para o ano seguinte. As equipes sofrem baixas e na tentativa de compensá-las, os clubes buscam atletas de qualidade para integrar o elenco. No entanto, as tentativas, muitas vezes, acabam esbarrando nas dificuldades financeiras e, para driblar os problemas nos cofres, os times apostam em promessas que custem pouco e possam se valorizar durante a temporada. Atento às diversas opções no continente, o Flamengo, por exemplo, vai contar com o reforço do meia argentino Darío Bottinelli, que estava emprestado pelo Atlas-MEX ao Universidad Católica.
Nos últimos anos alguns clubes têm investido no mercado latino. Não é raro encontrar atletas esbanjando sotaque na coletivas de imprensa, e, por vezes, encontrando no futebol brasileiro o espaço que sempre buscaram na carreira. Não é preciso olhar muito além para perceber que algumas destas apostas têm trazido resultados positivos. É o caso de jogadores como D’ Alessandro (Internacional), Montillo (Cruzeiro) e Dario Conca (Fluminense), que brilharam no Nacional de 2010, sendo, inclusive, indicados a prêmios no troféu Craque do Brasileirão.
Para vestir a camisa número 1
Entre os bons goleiros que atuam na América Latina, alguns nomes se destacam e servem de opção para os clubes que buscam um novo camisa 1 para 2011. Apontado pela crítica argentina como um dos melhores arqueiros do Apertura, Sebastian Peratta vive excelente momento e, apesar de seus 34 anos, é um dos principais nomes do Newell’s Old Boys. O jogador pode ser uma alternativa, já que a idade começa a pesar no valor de seu passe. Além disso, para resolver questões financeiras, seu clube parece disposto a negociar alguns atletas.
Se os cofres da equipe permitirem, outra opção é o também argentino Juan Pablo Carrizo. Mais valioso que Peratta, o atleta, de 26 anos, pertence ao Lazio e teve suas atuações pelo River Plate em 2010 elogiadas pela imprensa local. Por ter passado suas últimas férias no Brasil, Carrizo poderia ser seduzido por uma boa proposta, apesar de ter contrato com o time argentino até o meio de 2011.
A contratação do goleiro Hilário Navarro do Independiente também pode sair em conta. Campeão da Copa Sul-Americana deste ano, o argentino tem 30 anos e calcula-se que seu preço seja bem mais baixo do que o de Peratta e Carrizo. Tendo passado boa parte da carreira no futebol paraguaio, Navarro chegou a receber proposta da federação de futebol do país para se naturalizar e vestir o uniforme da seleção.
Uruguaios podem fechar a defesa
Na zaga opções não faltam e há rumores de que equipes do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas já observam alguns sul-americanos. Uma boa alternativa seria Mauricio Victorino, de 28 anos. Com passagem pela seleção uruguaia na Copa da África, o atleta do Universidad de Chile foi premiado pela Associação Nacional de Futebol do país pela atuação na temporada. Com a regularidade mostrada em campo ao longo do ano, o zagueiro chegou a uma valorização de quase 100% em 2010.
Outro nome que pode interessar para reforçar a defesa dos brasileiros é o do também uruguaio, Sebastián Coates do Nacional. Aos 20 anos, o atleta tem no currículo dois campeonatos nacionais e pode receber proposta do Lazio nos próximos dias. Por isso, é bom os clubes interessados correrem contra o tempo para tentar trazê-lo ao Brasil. A negociação pode esbarrar na forte concorrência, já que diversos times brasileiros estariam de olho em Coates, e no valor de sua multa rescisória, estipulada em US$ 8 milhões (R$ 14 milhões). Por outro lado o presidente do Nacional, Ricardo Alarcon, revelou estar aberto a propostas.
Alas se destacaram na temporada argentina
Ainda no setor defensivo dois bons laterais podem ser apontados como “viáveis” para jogar na terra de Pelé. Na direita, um argentino de 23 anos tem sido cada vez mais comentado pela imprensa latina. As atuações de Gabriel Mercado com a camisa do Estudiantes levaram o time à conquista do Apertura, que chegou ao título com a defesa menos vazada. Foram somente oito gols sofridos em 19 partidas. O atleta, que também atua como zagueiro, conquistou um Mundial Sub-20 pela seleção "hermana" e depois chegou à equipe principal do país. O jogador parece estar disponível para mudar de ares, no entanto, é bom que os dirigentes se apressem, já que o Benfica demonstrou interesse em contratá-lo.
Pela ala esquerda um paraguaio, também com passagem pela seleção de seu país, surge como opção. Marcelo Estigarribia atua pelo Newell’s Old Boys da argentina, tem 23 anos e pertence ao time francês Lê Mans. O lateral, que também joga como volante, tem como característica a boa saída de bola e não raro surpreende seus adversários com chutes fortes de fora da área. Embora o preço de Estigarribia seja “salgado”, seu empresário Pedro Aldave admite que uma boa proposta pode encantar o jogador
Empresa brasileira tem 90% de passe de volante argentino
Para proteger a defesa, no meio-campo, dois jovens talentos podem servir como reforço: Felipe Seymour e Leandro Chaparro. O primeiro tem 23 anos, é chileno e atua no Universidad de Chile. É considerado um dos melhores volantes da América do Sul e foi premiado este ano pela Associação Nacional de Futebol do país onde joga. O custo de Seymour é calculado em cerca de 3 milhões de reais. Já Chaparro é um garoto de 19 anos, argentino e joga no San Lorenzo. A contratação do jogador poderia ser facilitada pelo fato da Traffic Sports (empresa de gerenciamento de carreira do Brasil) ser dona de 90% de seu passe.
Camisa 10
No setor de criação o colombiano Macnelly Torres, de 26 anos, surge como uma boa alternativa. Tendo jogado pela seleção de seu país, o meia do chileno Colo Colo é pretendido pelo Universitário do Peru, mas nada está concuído. Seu empresário Pablo Ceijas declarou recentemente que o jogador pretende mudar de equipe em 2011. Além de Macnelly, o argentino Damián Díaz, de 24 anos, pode suprir a falta de um meia de armação. Habilidoso e veloz, o jogador do Colón Santa Fé está emprestado pelo Boca Juniors, mas o clube pode negociá-lo dependo da proposta.
Bola na rede
Se o problema for falta de gols, o mercado sul-americano oferece diversos bons atletas como o venezuelano Angel Chourio, que defende o clube Real Esppor, de sua terra natal. O atacante de 25 anos atuou nove vezes pela seleção de seu país, marcando cinco gols ao todo. Devido às boas exibições vem se valorizando com o tempo, mas pode usar o futebol brasileiro como vitrine para o mercado europeu. Além de Chourio, o argentino Sebastián Grazzini pode aceitar trocar o All Boys por uma equipe daqui. Aos 29 anos, o jogador, que é meia de origem, mas também pode atuar com perfeição no ataque, recusou se transferir para o futebol dos Estados Unidos recentemente. Dono do próprio passe, Grazzini pode optar por continuar na América Latina na próxima temporada caso alguma proposta lhe agrade.
Se o futebol sul-americano pode trazer boas surpresas para os gramados do Brasil, é bom que os times brasileiros se apressem, já que o poderoso mercado europeu aproveita a janela para levar os craques latinos. E como a concorrência com equipes do Velho Continente é quase desleal, a busca por atletas sul-americanos deve ser cautelosa, sobretudo pelo fato do regulamento brasileiro proibir a utilização de mais de três estrangeiros simultaneamente nas partidas. Certo é que os gramados brasileiros sempre estarão à disposição dos “gringos” bons de bola para que o futebol jogado no país pentacampeão do mundo continue sendo um dos mais empolgantes do planeta.
GOLEIROS
NOME
IDADE
NACIONALIDADE
CLUBE
Sebastian Peratta 34 anos argentina Newell’s Old Boys-ARG
Juan Pablo Carrizo 26 anos argentina River Plate-ARG
Hilário Navarro 30 anos argentina Independiente-ARG
ZAGUEIROS
Mauricio Victorino 28 anos uruguaia Universidad de Chile-CHI
Sebastián Coates 20 anos uruguaia Nacional-URU
LATERAIS
Gabriel Mercado 23 anos argentina Estudiantes-ARG
Marcelo Estigarribia 23 anos paraguaia Newell’s Old Boys-ARG
VOLANTES
Felipe Seymour 23 anos chilena Universidad do Chile-CHI
Leandro Chaparro 19 anos argentina San Lorenzo-ARG
MEIAS DE ARMAÇÃO
Macnelly Torres 26 anos colombiana Colo Colo-CHI
Damián Díaz 24 anos argentina Colón Santa Fé-ARG
ATACANTES
Angel Chourio 25 anos venezuelana Real Esppor-VEN
Sebastián Grazzini 29 anos argentina All Boys-ARG

Atlético negocia renovação com Ricardo Eletro e tem outras empresas interessadas



Galo pode ter um novo patrocinador na manga da camisa em 2011

Topper e BMG continuam na camisa do clube. Falta definição das mangas da camisa
Victor Martins - Superesportes
Publicação:29/12/2010 16:44
Atualização:29/12/2010 17:15
O Atlético negocia para aumentar o valor que arrecada com o patrocínio nas mangas da camisa. Atualmente dona do posto, a Ricardo Eletro tem contrato com o clube até a sexta-feira. Mas o interesse pela renovação existe, tanto que as duas partes já conversam para isso. Porém, a empresa mineira vai ter alguns concorrentes.
A montadora Fiat, que tem uma fábrica em Betim, aparece como uma segunda opção. A empresa italiana já esteve na camisa do Atlético em outras oportunidades. A última delas foi em 2008, quando era a patrocinador principal do clube no ano do centenário.
O Atlético, porém, não confirma a negociação com a Fiat. Entretanto, o clube informa que a Ricardo Eletro negocia a renovação e que outras empresas já demonstraram interesse “O contrato da Ricardo Eletro acaba agora no final do ano e tem o interesse da renovação. Assim como existem outras empresas interessadas”, declarou Domênico Bhering, assessor de comunicação do Atlético.
A única dúvida na camisa do ano que vem está no patrocinador para as mangas da camisa, já que o contrato com o Banco BMG, patrocinador principal do clube, vai até dezembro de 2011. A Topper continua confeccionando as camisas do Atlético. O novo modelo, aliás, deve ser lançamento somente para o Campeonato Brasileiro.
O clube não revela os valores de cada patrocinador, mas de acordo com o orçamento de 2011, aprovado pelo Conselho Deliberativo, o Atlético espera arrecadar pelo menos R$ 20.100.000,00 com os patrocinadores. Valor que pode aumentar, de acordo com a venda de camisas.

Perto de confirmar acerto, Rafael Carioca vai se tornar o mais caro do elenco



Depois de passagem apagada pelo Vasco, Rafael chega indicado por Dorival

Apesar de chegar no clube que tem vários jogadores de Seleção, nenhum deles foi vendido tão caro como foi o volante, quando trocou o Grêmio pelo Spartak Moscou
Victor Martins - Superesportes
Publicação:29/12/2010 16:28
Atualização:29/12/2010 16:36
O volante Rafael Carioca ainda não foi confirmado como o oitavo reforço do Atlético para 2011. O clube mineiro espera apenas uma autorização do Spartak Moskou, dono dos direitos do jogador, para formalizar o empréstimo de um ano. Entre Galo e Rafael já está tudo acertado. Assim que for integrado ao elenco, Rafael Carioca vai se tornar o jogador mais caro do Atlético
Embora seja volante e o clube não tenha de gastar no empréstimo do jogador, com exceção dos salários, nenhum outro atual atleta alvinegro esteve numa negociação com tanto dinheiro, como esteve Carioca. Vendido pelo Grêmio em janeiro de 2009, aos Spartak, o clube gaúcho recebeu oito milhões de euros, o que rendeu R$25,8 milhões, na época.
Rafael Carioca está longe de ter o prestígio que tem os atleticanos Diego Souza e Diego Tardelli, convocados para a Seleção Brasileira recentemente. Também chamado por Mano Menezes, o zagueiro Réver é outro atleticano que tem status de craque, além de todo o carisma do atacante Obina. Mas juntos, em suas transações mais caras, eles não dão um Rafael Carioca.
Principal jogador do Atlético, o atacante Diego Tardelli saiu praticamente de graça se comparado aos valores que o clube russo gastou com Rafael Carioca. Para contar com o camisa 9, o Galo gastou certa de $% 2,4 milhões por metade dos direitos federativos do atleta, o que dá apenas 10% do valor gasto pelo Spartak.
Até então, o posto de jogador mais caro do Atlético era do zagueiro Réver. Também vendido pelo Grêmio, mas ao Wolfsburg da Alemanha, o jogador custou R$ 11 milhões aos alemães, em janeiro de 2010. Diego Souza custou R$ 9,6 milhões ao Palmeiras, quando adquirido ao Benfica-POR.
Já Obina aparece com uma quantia bem mais modesta do que a dos companheiros de clube. Para comprar o atacante, há um ano, o Galo desembolsou aproximadamente R$ 1,7 milhão, por metade dos direitos federativos do atleta e com ajuda de parceiros.

2008: Festa do centenário somente fora de campo, pois dentro dele...


Kalil nos braços da Massa no dia da eleição para presidente do Atlético


Renan Oliveira fez sua melhor partida pelo Atlético contra o Flamengo



Amistoso com Peñarol teve grande festa da torcida para comemorar os 100 do Atlético

Victor Martins - Superesportes
Publicação:29/12/2010 08:00
Atualização:29/12/2010 10:38
O Atlético abriu o centenário com fogos de artifício na tradicional festa do clube Labareda, às 0h25, já que o aniversário do Galo é em 25 de março. Mas a festa só fora de campo. A expectativa da torcida pela formação de um grande time estava cada dia mais distante. O técnico Emerson Leão não teve o contrato renovado e Ziza Valadares apostou em Geninho.
O novo treinador caiu como uma bomba, já que desde a sua saída, em janeiro de 2003, ele estava numa lista negra dos atleticanos. Os reforços também não agradavam. O clube apostava numa série de desconhecidos e o grande nome até então era o de Marques, começando a sua terceira passagem pelo Galo.
O argentino Gallardo apareceu como o presente do centenário. A confirmação da negociação animou os atleticanos e o ex-jogador Valdo, que fazia a ligação entre Atlético e o jogador, declarou que o meia estava 98% acertado com o Atlético. Mas o acordo não ocorreu e a torcida só aumentava a pressão sobre o presidente Ziza Valadares.
A campanha no Mineiro não era dos melhores. Terminar a fase na primeira colocação já não fazia mais parte dos planos atleticanos. A derrota para o Guarani, em casa, na última rodada, deixou a situação ainda pior. O Galo terminou em terceiro, atrás de Cruzeiro e Tupi, respectivamente. A estreia na Copa do Brasil foi fácil, contra o desconhecido Palmas-TO e goleada por 7 a 0. Mas na fase seguinte um susto, diante do Nacional-AM do atacante Garanha.
Se em campo o time não era grande coisa, fora dele a torcida fazia festa. A camisa do Atlético e as bandeiras nos prédios e casas de atleticanos eram itens indispensáveis. A “festa da virada”, na porta da sede de Lourdes, foi animada pelos torcedores e o clube entrou apenas com a queima de fogos. O amistoso com o Peñarol, do Uruguai, no dia 26 de março, fechou as comemorações. O veterano Petkovic foi anunciado como o grande presente pelos 100 anos.
O Galo classificou e apresentou aos torcedores o jovem Renan Oliveira. O meia aparecia como a grande revelação do Atlético na década. Dono de um toque de bola refinado e uma ótima visão de jogo, as primeiras partidas com a camisa do Atlético encantaram. O gol de letra diante do Tupi, na semifinal do Mineiro, encantou o país.
Ano do centenário e final do Mineiro com o Cruzeiro. Parecia o presente ideal para o torcedor atleticano. Mas o sonho virou pesadelo. O Cruzeiro descontou os 4 a 0 do ano anterior e com sobre. A goleada sofrida na decisão do Estadual, por 5 a 0, para o maior rival, era sem dúvida o maior vexame que o clube podia ter ao completar 100 anos.
Restava Copa do Brasil, Sul-Americana e Campeonato Brasileiro. Mas seriam fracassos atrás de fracasso. Na Copa do Brasil, mais uma vez o adversário era o Botafogo. Depois de um novo 0 a 0 no Mineirão, eliminação no Engenhão. Agora, porém, sem o que reclamar de arbitragem.
Eliminado na Copa do Brasil e humilhado na final do Mineiro, Geninho caiu e deu lugar a Alexandre Gallo. Capitão do bicampeonato Mineiro, em 99 e 2000, ele estava de volta ao clube com a missão de fazer uma campanha digna no Brasileirão. Mas Gallo insistiu no erro de janeiro, em trazer jogadores fracos. Chegaram Elton, Jael e César Prates, por exemplo. O resultado não podia ser outro.
O Atlético fazia campanha ruim e Alexandre Gallo caiu ainda no primeiro turno, depois de uma nova goleada humilhante, desta vez para o Vasco, por 6 a 1, em São Januário. A crise dentro de campo se alastrou para os bastidores do clube. Salários atrasados, brigas entre diretores, renúncias de todos os vice-presidentes, até a renúncia do presidente Ziza Valadares.
No ano do centenário o Atlético estava sem comando, sem rumo, sem salários e com uma campanha assustadora no Brasileirão. A Copa Sul-Americana, também contra o Botafogo, se tornou um detalhe. O Galo foi derrotado duas vezes, sendo goleado por 5 a 2 no Mineirão. A meta era não ser rebaixado no ano do centenário.
Marcelo Oliveira, mais uma vez, era o encarregado de comandar o time. Com ajuda dos garotos da base e de alguns jogadores experientes, ele conseguiu fazer uma campanha regular. Manteve o time na 12ª posição por 13 das 19 rodadas do segundo turno. De quebra, ainda revelou o volante Serginho. A vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, que brigava contra o título, num Maracanã lotado, foi o ponto alto de um centenário de decepções dentro de campo.
Fora dele, o Atlético parece ter dado um passo importante para a reconstrução do clube. Com a saída de Ziza Valadares e todos os presidentes, uma nova eleição foi convocada. Alexandre Kalil venceu, chegou com a aprovação da torcida, e terminou o ano com o estádio cheio. Mostrando que a partir de 2009 o Galo seria diferente.
Confira, nesta quinta, a retrospectiva de 2009 no Superesportes