terça-feira, 31 de agosto de 2010

Atlético x Goiás: pior visitante e defesa x pior mandante e ataque. Quem leva a melhor?


Time de Luxemburgo ainda não venceu fora de casa no Brasileirão
Atlético, que ainda não ganhou nenhum jogo no campo adversário, enfrenta nesta quarta-feira o Goiás, que só venceu em casa uma vez


Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:31/08/2010 14:21


O confronto desta quarta-feira entre Goiás e Atlético, no Serra Dourada, colocará frente a frente, além de clubes que lutam desesperadamente para deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o time com pior aproveitamento como visitante e de defesa mais vazada contra a equipe de pior rendimento como mandante e dono do ataque menos positivo da competição, passadas 17 rodadas.
O Atlético fez oito jogos fora de casa no Brasileirão. Não venceu nenhum. Arrancou dois empates e sofreu seis derrotas. Os dois pontos somados significam um rendimento de apenas 8,33% dos pontos como visitante.
Jogando em Goiânia, o Goiás fez oito partidas. Venceu apenas uma vez (2 a 1 no São Paulo, pela sexta rodada), com três empates e quatro derrotas. O aproveitamento como mandante é de 25%.
Além disso, o Galo é dono da defesa mais vazada do campeonato, com 30 gols sofridos. Já o Goiás detém o ataque que menos balançou as redes na competição, com 14 gols, ao lado de Flamengo e Ceará.
Esses decepcionantes números contribuíram diretamente para que mineiros e goianos figurem há várias rodadas na zona de rebaixamento. O Atlético está há oito seguidas entre os quatro últimos. No momento, é o 18º colocado, com 14 pontos ganhos em 17 jogos disputados. Festejado pela torcida em sua chegada, o técnico Vanderlei Luxemburgo começa a ser questionado. Porém, tanto ele quanto a diretoria mantêm firme a posição de continuidade do trabalho.
Já o Goiás amarga esse indesejado grupo há seis rodadas seguidas. O time é o lanterna do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos. Se no Atlético o discurso é de apoio ao treinador, na equipe goiana a reação à campanha foi outra. Na sexta-feira passada, Emerson Leão foi demitido. Nesta segunda-feira, a diretoria do Goiás anunciou o ex-jogador Jorginho, auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira na Copa da África do Sul, como novo comandante.

Contra Goiás, Atlético pode ter 8ª formação de ataque no Brasileiro


Obina deve formar ataque com Berola
Daniela Mineiro - Portal Uai

Publicação:31/08/2010 16:45

Em 17 rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro, o ataque do Atlético já mudou sete vezes e caminha para a oitava formação no jogo desta quarta-feira, contra o Goiás. Na manhã desta terça, o técnico Vanderlei Luxemburgo orientou um coletivo na Cidade do Galo e escalou o ataque com Obina e Neto Berola. Barrado da equipe titular, Diego Tardelli participou normalmente do coletivo entre os reservas. Horas depois, foi vetado pelo departamento médico.
Se mantiver a formação usada no treino desta terça para o jogo contra o Goiás, será a primeira vez em que os dois atletas vão começar uma partida juntos. O único jogo em que Obina e Berola jogaram juntos foi na vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio Prudente, no Ipatingão. Na ocasião, os dois entraram no decorrer da partida.
Nos confrontos com Guarani e Santos, Neto Berola começou como titular e foi substituído justamente por Obina. Com o veto de Diego Tardelli, a outra opção para o setor, para o jogo desta quarta, é Ricardo Bueno.
Obina, que estava no departamento médico e desfalcou o Atlético nos dois últimos jogos, garantiu que está 100% e pronto para voltar à equipe. “Fiquei trabalhando para voltar bem à equipe titular, estou feliz e não quero fugir da responsabilidade de fazer os gols e ajudar o Atlético. Não queria ficar esperando melhorar para entrar quando a fase estivesse boa. Quero jogar mesmo nos momentos difíceis”.
Na antepenúltima colocação, o Atlético encara o lanterna do campeonato. Para sair com os três pontos e conquistar a primeira vitória fora de casa no Brasileiro, Neto Berola pediu dedicação de todos os atletas. “Tem que se dedicar ao máximo. Jogo fora de casa, será difícil como está sendo todo jogo. Vamos buscar o resultado o tempo todo porque precisamos da vitória”.
Formações do ataque ao longo do Brasileiro:
Muriqui e Tardelli – sete jogos
Tardelli e Neto Berola – quatro jogos
Diego Souza e Tardelli – dois jogos
Neto Berola, Tardelli e Ricardo Bueno – um jogo
Neto Berola e Ricardo Bueno – um jogo
Daniel Carvalho e Tardelli – um jogo
Tardelli e Obina – um jogo

Mendez fica fora de relação para realizar trabalho especial com fisioterapeuta


Mendez está fora da partida com Goiás
Daniela Mineiro - Portal Uai

Publicação:31/08/2010 14:03


O técnico Vanderlei Luxemburgo relacionou 19 atletas para a partida contra o Goiás, nesta quarta-feira, no Serra Dourada. A ausência na lista foi o meia equatoriano Edison Mendez, titular na derrota para o Palmeiras, no último domingo, no estádio Ipatingão.
Luxemburgo já havia adiantado que o meia não viajaria com o elenco: "O Filé (Nilton Petroni, fisioterapeuta) acha melhor não levá-lo para que possa fazer um trabalho diferente para ver se ele melhora a condição na parte fisioterápica".
Apesar de já estarem liberados do departamento médico, o zagueiro Jairo Campos e o lateral-esquerdo Leandro não foram relacionados para a partida. Eles ficarão em Belo Horizonte aprimorando a parte física. Com isso, o jovem Eron deve ser, novamente, o titular da equipe na lateral esquerda.
O atacante Obina, que desfalcou o time nas duas últimas partidas por causa da uma pancada na canela, está relacionado e treinou entre os titulares, na vaga de Diego Tardelli, nesta terça-feira.
Confira os jogadores relacionados para o duelo contra o lanterna Goiás:
Goleiros: Aranha, Fábio Costa e Renan Ribeiro
Laterais: Diego Macedo, Rafael Cruz e Eron
Zagueiros: Réver, Werley, Lima e Cáceres
Volantes: Fabiano, Rafael Jataí e Serginho
Meias: Diego Souza, Jackson e Ricardinho
Atacantes: Neto Berola, Ricardo Bueno e Obina
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Diego Tardelli, Diego Souza e Ricardinho treinaram como reservas nesta terça-feira


Tardelli (foto), Diego Souza e Ricardinho podem ficar no banco nesta quarta-feira
Leandro Mattos - Portal Uai

Marcelo Jordy - TV Alterosa

Publicação:31/08/2010 11:47

O técnico Vanderlei Luxemburgo comandou na manhã desta terça-feira o último treino da equipe alvinegra antes da partida contra o Goiás, nesta quarta-feira, às 21h, no estádio Serra Dourada e deixou um mistério no ar. Durante o coletivo, o treinador escalou Diego Tardelli, Diego Souza e Ricardinho atuando contra a defesa e o time considerados titulares. Os três atletas não vestiram coletes e compuseram a equipe reserva durante a atividade.
A decisão pode ter duas leituras: a de que os três jogadores estão, realmente, fora do time contra o Goiás, ou a de que o treinamento foi realizado dessa forma para que os três titulares absolutos, até então, fossem mais exigidos, já que são responsáveis pela criação e pelas finalizações do time.
O fato é que o time titular do coletivo contou com Fábio Costa; Rafael Cruz, Réver, Werley e Eron; Rafael Jataí, Fabiano, Serginho e Jackson; Neto Berola e Obina.
Se essa escalação se confirmar nos vestiários do Serra Dourada, será a primeira vez que Diego Tardelli ficará no banco, desde que chegou ao clube.
O time reserva foi: Aranha; Cáceres, Lima e Sidimar; Diego Macedo, Joebson, Ricardinho, Diego Souza e Nikão; Diego Tardelli e Ricardo Bueno.
Após o coletivo, o elenco atleticano também treinou cobranças de faltas.

Torcida organizada reativa 'Disque Denúncia' contra 'baladeiros'

Portal Uai
Publicação:31/08/2010 13:22

Maior torcida organizada do Atlético, a Galoucura anunciou que reativou o ‘Disque Denúncia’ para vigiar a vida noturna dos jogadores do clube.
“Pedimos a todos os atleticanos que encontrem jogadores na balada que nos liguem, batam fotos, enfim CHEGOU A HORA DA MASSA TAMBÉM PARTICIPAR DESTA CAMPANHA, sabemos de vários torcedores que são amigos de copo de jogadores mas não denunciam, chegou a hora, ou você é amigo de baladeiro ou atleticano”, diz o comunicado.
“O Disque Denúncia é totalmente pacífico, nossa intenção é divulgar e mostrar à imprensa e à torcida quem é jogador profissional e quem é baladeiro, palavras que jamais podem ser sinônimos”.
O técnico Vanderlei Luxemburgo e a diretoria do Galo foram poupados pela torcida organizada. “A Diretoria do Clube e Comissão Técnica têm o apoio total e irrestrito de toda a Galoucura”.
Passadas 17 rodadas do Campeonato Brasileiro, o Atlético é o antepenúltimo colocado, com apenas 14 pontos.

Até os experientes lamentam

Ludymilla Sá - Estado de Minas

Publicação:31/08/2010 07:00

Já são nove rodadas na zona de rebaixamento (oito seguidas) e o amargo sabor de 11 derrotas em 17 partidas do Campeonato Brasileiro. Depois do tropeço diante do Palmeiras, domingo, em pleno Ipatingão, o Galo se tornou a equipe que mais perdeu na competição. A situação não é das mais fáceis. O time de Vanderlei Luxemburgo não consegue engrenar, e muito menos se explicar. Agora, tentará se reabilitar diante do desesperado Goiás, amanhã, às 21h, no Serra Dourada, em Goiânia, para onde viajou ontem à noite.
Em tese, o rival seria presa fácil para o Galo, pois é o lanterna. Mas é justamente essa situação que torna o confronto mais complicado. O time esmeraldino, distante somente um ponto do alvinegro, ganhou sangue novo com a contratação do técnico Jorginho, ex-auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira, para a vaga de Emerson Leão, demitido.
Para piorar, o Galo não depende mais das próprias forças para sair da zona de rebaixamento. Mesmo se vencer, terá de torcer por tropeços de Prudente, Grêmio e Atlético-GO. Um dos mais experientes do time, o armador Ricardinho admite nunca ter passado por situação tão difícil.
“Na nossa carreira, no futebol, sempre vivemos uma situação nova e eu realmente nunca tinha passado por isso. Mas serve para crescermos, serve como experiência para sairmos dessa situação. Então, independentemente de ser o mais experiente, precisamos de tranquilidade para trabalharmos muito porque o que fizemos até aqui não foi o suficiente.”
Para Ricardinho, o momento é difícil, mas não se deve apontar culpados. “A gente não pode, quando o momento é de dificuldade como este, direcionar as coisas, porque quando conquistamos o título, todos quiseram saborear, todos comemoraram. Então, todos nós somos responsáveis por essa situação. Fomos nós, atletas, quem colocamos o Atlético nessa situação e somos nós quem temos de tira-lo.”
VANTAGEM Historicamente, o Galo leva vantagem em confrontos com o Goiás. Em 32 partidas em Brasileiros, o alvinegro venceu 15, perdeu nove e empatou oito. No geral, é um pouco mais equilibrado. Em 46 jogos, triunfou 18 vezes, empatou 14 e perdeu os outros 14. Para acumular mais um resultado positivo contra os goianos, os atleticanos precisam de tranqüilidade, justamente o que tem lhes faltado na competição, segundo o zagueiro Réver.
“Está faltando tranquilidade, tanto na parte defensiva quanto na ofensiva. Contra o Palmeiras, tivemos a chance de matar o jogo e não o fizemos. Eles tiveram dois contra-ataques em erros nossos e definiram. Temos agora de buscar esses pontos fora de casa, porque deixamos a chance de vencer em casa passar”, lamenta o defensor.

Tudo agora vira decisão

Como deixou escapar várias chances de sair da zona do rebaixamento, Galo se complicou e agora se vê obrigado a ter um aproveitamento de campeão se quiser evitar a temida queda

Ludymilla Sá - Estado de Minas

Publicação:31/08/2010 07:00

Depois de deixar escapar mais uma chance de sair da zona de rebaixamento, ao perder para o Palmeiras, domingo, em Ipatinga, o Galo complicou-se ainda mais no Campeonato Brasileiro. E terá, agora, de começar a fazer contas. Às vésperas do returno, precisará ter um aproveitamento de campeão para evitar a queda. Tomando como base a competição do ano passado, o Coritiba, 17º na ocasião, caiu com 45 pontos e o Fluminense, hoje líder, escapou com 46.
Em 2009, o Flamengo foi campeão com 67 pontos. Com base nesses números, o Flu, que tem 37, estaria a 30 pontos do título. Ou seja, estaria menos difícil o tricolor carioca levantar a taça do que o alvinegro mineiro evitar a queda para a Série B
Como restam 63 pontos a disputar, o Atlético, que tem somente 14, precisará somar 32 (10 vitórias e dois empates) para permanecer na elite. Pelo que apresentou até agora, o caminho atleticano será doloroso. Dos 12 próximos jogos, por exemplo, cinco serão em casa (contra São Paulo, Prudente, Vitória, Grêmio e Corinthians) e sete fora (Goiás, Vasco, Atlético-PR, Fluminense, Ceará, Atlético-GO e Internacional). Como não tem bom aproveitamento em nenhum dos dois casos, terá literalmente de suar a camisa já a partir de amanhã, às 21h, diante do lanterna, Goiás, no Serra Dourada.
O armador Diego Souza promete nova postura daqui para frente. Até porque, o Atlético não tem mais direito de errar. Se for derrotado, amanhã, trocará de lugar com o rival na tabela. “Agora só temos de pensar em jogar cada partida como se fosse uma decisão. Sabemos que se vencermos dois ou três jogos, já estaremos fora dessa situação. O objetivo no momento é virar o turno fora da zona de rebaixamento.”
Considerado a principal contratação do clube, o jogador entende as críticas que tem recebido dos torcedores. Afinal, foi eleito o craque do Campeonato Brasileiro do ano passado e não tem correspondido este ano. Mas afirma que não pretende deixar o clube.
“Esse é o meu passado. A minha história de agora eu vou construir aqui, no Atlético. E aqui não está acontecendo nada de bom. Tenho de continuar trabalhando para ajudar o time a resolver esses problemas. A gente vem jogando bem e não consegue os fazer gols. Vamos conseguir mudar essa situação já nas próximas rodadas. Não tenho o que falar. Tenho de trabalhar para vencer e crescer. Não quero sair do time. Quero estar dentro de campo nesse momento difícil para ajudar os meus companheiros e ajudar a equipe. Só saio se o professor Vanderlei (Luxemburgo, técnico) quiser.”
Os jogadores têm consciência de que o que foi feito ainda não é o suficiente. “A gente tem de se dedicar mais. Teremos jogos muito difíceis pela frente e vamos buscar o resultado o tempo todo. O time não tem mais direito de perder. Tem de ganhar”, afirma o atacante Neto Berola, que marcou o seu primeiro gol contra o Palmeiras na rodada anterior e ainda acredita em classificação para a Copa Libertadores.
ARENA DO JACARÉ O técnico Vanderlei Luxemburgo reuniu a imprensa, ontem, em Vespasiano, para avisar que a partir do returno o Atlético voltará a mandar seus jogos na Arena do Jacaré. Segundo o treinador, a falta de uma casa para o Galo é um dos motivos para a má campanha no Brasileiro.
“A torcida tem de pedir a minha saída mesmo porque tem de cobrar de quem comanda. Por isso isentei o Atlético. A administração é fantástica, o presidente Alexandre Kalil conseguiu recuperar a credibilidade do clube. A culpa é minha e dos jogadores e a cobrança nos permite crescer. Nesse momento de desconforto, quero pedir ao torcedor que compareça ao estádio e comunicar que Sete Lagoas será a nossa casa até o fim do ano. Não existe andarilho no futebol e isso nos prejudicou muito.”




31 de agosto de 2010 • Futebol Profissional • Comissão Técnica • Futebol Profissional • Galo • Futebol Profissional • Treino
Coletivo encerra preparação para o jogo contra o Goiás
No coletivo que comandou na manhã desta terça-feira, na Cidade do Galo, no último treino antes do jogo contra o Goiás, o técnico Vanderlei Luxemburgo testou uma formação com algumas mudanças em relação ao último jogo.
Válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, a penúltima do 1° turno, a partida contra a equipe esmeraldina será disputada às 21h desta quarta-feira, no Serra Dourada, em Goiânia.
A equipe do coletivo foi escalada com Fábio Costa; Rafael Cruz, Réver, Werley e Eron; Rafael Jataí, Fabiano, Serginho e Jackson; Neto Berola e Obina.
O time reserva treinou com Aranha; Cáceres, Lima e Sidimar; Diego Macedo, Joedson, Ricardinho, Diego Souza e Nikão; Diego Tardelli e Ricardo Bueno.
A delegação atleticana segue para Goiânia às 15h desta terça-feira. Luxemburgo relacionou 20 atletas para a viagem, confira:
Atletas relacionados (20):
Goleiros: Aranha, Fábio Costa, Renan Ribeiro;
Laterais: Rafael Cruz (LD), Eron (LE); Diego Macedo (LD);
Zagueiros: Cáceres, Lima, Réver, Werley;
Volantes: Fabiano, Rafael Jataí, Serginho;
Meias: Diego Souza, Jackson, Ricardinho;
Atacantes: Neto Berola, Obina, Ricardo Bueno.
31 de agosto de 2010 • Galo
Lesão tira Diego Tardelli do jogo contra o Goiás
O atacante Diego Tardelli não seguiu com a delegação atleticana para Goiânia, onde o time enfrenta o Goiás nesta quarta-feira, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o coletivo desta terça-feira, na Cidade do Galo, o jogador se queixou de dor na coxa esquerda e foi encaminhado para uma clínica da capital para realizar exame de ressonância magnética. O resultado acusou uma pequena lesão muscular.
“O Tardelli saiu do treino desta manhã e nos procurou alegando sentir dor na coxa esquerda. Após o exame de imagem constatamos um pequeno estiramento no local e vetamos sua ida para Goiânia. Ele inicia a recuperação ainda hoje na Cidade do Galo, onde ficará em tratamento intensivo juntamente com a fisioterapia”, explicou o Dr. Rodrigo Lasmar, chefe do Departamento Médico.
31 de agosto de 2010 • Galo
Infantil é campeão no Rio de Janeiro
O time infantil do Atlético se sagrou Bicampeão da Copa Amizade Brasil-Japão, no Rio de Janeiro, ao vencer o Botafogo na final por 2 a 0, na manhã desta terça-feira. O jogo foi disputado no estádio Antunes. Os gols foram marcados por Carlos e Vagner. A outra conquista atleticana no torneio aconteceu em 2000.
O volante Yago foi eleito o melhor jogador da competição. O Atlético teve, ainda, a defesa menos vazada do torneio, com apenas três gols sofridos. O artilheiro atleticano foi o atacante Carlos, com oito gols.
Na decisão desta terça-feira, o primeiro gol alvinegro foi marcado por Carlos, aos 19 minutos do segundo tempo. Aos 31 minutos, o meia Vagner fez 2 a 0 e garantiu o título.
O técnico Ricardo Resende escalou a equipe com Rodolfo; Ricardo, Rodrigo, Andrey (João Bruno) e Pedro; Yago, Juninho, Anderson (Wellington) e Vagner; Carlos (Matheus) e Zé Alberto (Mucuri).
A delegação atleticana retorna ainda nesta terça-feira para Belo Horizonte.
Confira a campanha atleticana na Copa Amizade:
1ª fase:
Atlético 4 x 0 Seleção da J-League – Gols: Carlos, Yago, Zé Alberto e Mucuri
Atlético 1 x 1 Vasco – Gol: Yago
Atlético 8 x 0 Boavista/RJ – Gols: Anderson (4), Carlos, Zé Alberto, Wellington, Andrey
Quartas-de-final
Atlético 4 x 0 Duque de Caxias – Gols: Carlos (2), Anderson, Zé Alberto
Semifinal
Atlético 4 x 2 Vasco – Gols: Carlos (3), Anderson
Final
Atlético 2 x 0 Botafogo – Gols: Carlos, Vagner

Governo vai pagar R$ 150 mil a Atlético-MG e Cruzeiro Publicada em 31/8/2010 às 8:21


DE PRIMA
O governo de Minas Gerais vai pagar R$ 150 mil a Atlético e Cruzeiro para cada jogo que realizem no estádio de Sete Lagoas. O motivo oficial, recompensar os clubes grandes pelo prejuízo causado pelo fechamento do Mineirão, não se sustenta porque os clubes não receberão nada caso mandem os jogos em Ipatinga ou Uberlândia.
Sete Lagoas é o estádio que o governo mineiro reformou para ser usado neste ano e é citada na propaganda eleitoral do PSDB mineiro. O Atlético-MG anunciou nesta segunda que jogará no local até o fim do ano.

Apesar da zona de degola, Berola diz que ainda crê em Libertadores 31/08/2010 - 09h17

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)

Apesar da situação ruim do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro, que luta contra o rebaixamento e está muito distante da zona de classificação para a Libertadores de 2011, o atacante Neto Berola segue acreditando que a equipe mineira conseguirá dar a volta por cima e terminará a competição dentro do G4. O jogador contraria pensamento do técnico Vanderlei Luxemburgo, que admitiu que a realidade atleticana é lutar para não cair.
“Primeiro temos de pensar em tirar o Galo desta situação, depois o que clarear, vamos tentar buscar. Se clarear para buscar a Libertadores vamos buscar, se clarear para o título, vamos também, ainda temos condições para isso”, afirmou Neto Berola.
Para se manter com possibilidade de conquistar uma vaga à Libertadores, o time mineiro precisará ter um returno do Brasileiro perfeito. A equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo teria de somar pelo menos mais 48 pontos, para alcançar 62 pontos, mesmo número obtido pelo rival Cruzeiro no ano passado, quando ficou com a última vaga para a competição internacional.
Faltando 21 rodadas para o final do Brasileirão, duas pelo primeiro turno e outras 19 pelo returno, com 63 pontos a serem disputados, o time mineiro poderia ser derrotado apenas mais cinco vezes, menos da metade do número de derrotas sofridas pelo Atlético até agora. O aproveitamento atleticano, que é de 27%, teria de ser de 76%, acima do rendimento do líder Fluminense, que é de 73%.
O atacante atleticano acredita que tem a fórmula para isso, vencer os jogos, o que aconteceu apenas quatro vezes nas 17 primeiras rodadas. “Time está nesta situação por culpa de nós jogadores, é se doar ao máximo, buscar as vitórias, não pode perder mais. Então, temos de buscar vencer todos os jogos para ainda sonhar com o título e com a Libertadores”, destacou Berola.
O jogador espera que a recuperação e a arrancada rumo à Libertadores aconteça na partida de quarta-feira, contra o Goiás, em Goiânia. “Temos de nos dedicar o máximo lá, vai ser um jogo difícil, fora de casa, vamos tentar o tempo todo sair com uma vitória”, finalizou Berola.

Atlético-MG tem reabilitado adversários em situação de risco 31/08/2010 - 07h15


Ao perder para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, Atlético-MG reabilitou mais um adversário
Bernardo Lacerda
Em Belo Horizonte

O Atlético-MG vem se caracterizando, durante a edição atual do Campeonato Brasileiro deste ano, por reabilitar adversários que vivem momentos ruins na competição. No domingo passado, diante do Palmeiras, que vinha de derrota, por 3 a 0, para o então lanterna Atlético-GO, no Pacaembu, isso aconteceu de novo. Nesta quarta-feira, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo enfrentará Goiás, último colocado no Brasileirão.
O time goiano, que estreará Jorginho, ex-assistente de Dunga na seleção brasileira, como substituto de Emerson Leão, não vence desde junho pelo Campeonato Nacional. O último triunfo foi sobre o Flamengo, por 2 a 1, em 5 de junho, no Maracanã. Depois disso, são 10 partidas sem vitórias, nove sob o comando do então treinador Emerson Leão, que perdeu seis vezes e empatou três, a última com o interino Wlademir Araújo.
“Vamos para Goiânia na quarta-feira buscando a vitória, precisamos de uma sequência de vitórias para sair desta situação. O nosso pensamento é fugir do rebaixamento, que é o que está aparecendo para a gente”, comentou o treinador Vanderlei Luxemburgo.
Reabilitar adversários em perigo tem sido fato comum na campanha do Atlético-MG, 18º colocado, com 14 pontos, desde o início do Brasileiro. Logo na segunda rodada da competição essa situação se manifestou. Naquele jogo, em Presidente Prudente, no interior paulista, o Atlético-MG foi goleado por 4 a 0 pelo Grêmio Prudente, que vinha de um péssimo resultado na estreia: derrota por 6 a 1 para o Avaí.
Outro time ‘ajudado’ pelo Atlético-MG ainda na fase do Brasileirão disputada antes da Copa do Mundo de 2014 foi o Vitória, adversário da quarta rodada do Brasileirão. A equipe baiana somava apenas um ponto, nas três primeiras rodadas da competição, quando enfrentou o clube mineiro. O time da casa venceu, por 4 a 3, e iniciou uma pequena reação na competição.
Em 3 de junho, também antes do recesso do Brasileiro, o Atlético-MG foi derrotado pelo Grêmio, em Porto Alegre, por 2 a 1. Nos cinco jogos anteriores, o Tricolor gaúcho, que ainda faz má campanha, havia vencido apenas o Avaí, por 3 a 0, empatado dois jogos e perdido mais duas vezes. A equipe gremista respirou com o triunfo sobre o Atlético-MG naquele momento, embora não tenha conseguido embalar e, posteriormente, trocou Silas por Renato Gaúcho no cargo de técnico.
Na vitória sobre o Atlético-MG, por 3 a 0, no Engenhão, em 7 de agosto, o Botafogo confirmou sua reação. No jogo anterior o time carioca tinha derrotado o Vitória, em Salvador, por 3 a 1, encerrando jejum de oito jogos, período em que havia perdido três vezes e empatado outras cinco. Depois de passar pelo time de Vanderlei Luxemburgo, o clube botafoguense emendou mais três triunfos, até perder para o Internacional, por 1 a 0, no sábado passado.
Nas duas últimas rodadas do Brasileiro, o time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo enfrentou adversários que vivem momentos ruins na tabela de classificação e, apesar disso, não conseguiu sair vitorioso. O primeiro, foi o Flamengo, na quinta-feira, no Rio de Janeiro. A equipe da casa vivia momento ruim, jogadores do ataque não marcavam gols há cinco rodadas e, apesar disso, o placar terminou 0 a 0, em um jogo fraco tecnicamente.
Já no último domingo, foi a vez do Palmeiras conseguir se reabilitar frente ao alvinegro mineiro. Mesmo atuando em casa, no Ipatingão, o Atlético perdeu de virada para a equipe paulista, por 2 a 1. Os visitantes vinham de uma derrota na rodada anterior, para o então lanterna, no dia do aniversário do clube, por 3 a 0, dentro de casa. Além disso, a equipe comandada pelo técnico Luis Felipe Scolari não havia vencido ainda como visitante na competição nacional.
Depois do jogo de quarta-feira contra o Goiás, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo enfrentará outro adversário que vive momento ruim na competição e na tabela de classificação. O São Paulo, treinado pelo interino Gelson Baresi, vem de resultados ruins, apesar do empate com o líder Fluminense e corre risco de rebaixamento.
“O Atlético não pode mais pensar em perder, o pensamento é de vitória. Nosso planejamento foi feito para vitórias, elas não estão acontecendo, mas o time vem melhorando. Contra o Flamengo tivemos chances, mas não vencemos, somamos um ponto importante. Contra o Palmeiras, a equipe foi aguerrida, lutou, saiu à frente, mas aí foi segurar uma vantagem, para tirar esta pressão de não vencer e acabou tomando a virada”, afirmou Luxemburgo.
O atacante Neto Berola, por sua vez, destaca a dificuldade que o Atlético enfrentará contra o Goiás. “Sabemos que é um jogo difícil, agora vamos encarar como todo jogo sendo uma decisão. Vamos tentar vencer os jogos para sair desta situação, não podemos mais perder, principalmente para concorrentes diretos nesta luta que estamos tendo”, comentou.

Luxa reconhece que realidade do Atlético-MG é brigar para não cair 31/08/2010 - 07h01

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)

Reconhecendo que a realidade do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro é lutar para não ser rebaixado, o técnico Vanderlei Luxemburgo destaca que sua equipe precisará encontrar uma maneira de vencer três jogos seguidos, na reta final do primeiro turno, para escapar da zona de degola.
“Se não ganhar três, quatro rodadas, vamos cair. A nossa realidade é brigar para não cair. Se eu chegar e falar que não tem mais jeito, vão falar que sou derrotado. Então eu tenho de ganhar, mas não estamos conseguindo vencer. Acredito em três vitórias, acredito que o Atlético não vai cair porque não vai cair. Acredito que o Atlético, neste pessimismo todo, vai ter uma Sul-americana muito boa, vai brigar pelo título”, afirmou Luxemburgo.
O treinador atleticano se disse triste com o momento vivido pela equipe, mas manteve o discurso otimista de que conseguirá dar a volta por cima à frente do Atlético. “Eu só estou triste, porque o elenco que nós contratamos, que montamos, os jogadores que contratamos, não está acontecendo, em um clube que nos oferece uma condição de realizar trabalho. É impossível no futebol você ter dois laterais machucados e você ter de colocar um moleque de 18 anos”, destacou.
“O Mendez que foi contratado para jogar e chegou machucado, o Daniel Carvalho que fizemos uma grande aposta com ele, chega, é expulso e depois machuca, o Serginho que nós fazíamos uma aposta, a inatividade de um ano e meio demora um pouco mais, o Obina ninguém esperava, é muita coisa que deu errado. Vocês vão falar, você tem de dar jeito nisso e eu vou dar jeito, o Atlético vai sair deste momento para um outro momento”, acrescentou Luxemburgo.
O treinador atleticano não vê falta de motivação nos jogadores. “É muito fácil falar que falta ser aguerrido neste momento que nós perdemos o jogo. Se não tivéssemos sofrido a virada ninguém ia falar isso, pois a equipe foi determinada. Esta mesma equipe que está sendo cobrada de aguerrida, conseguir manter o resultado, não será cobrado nada do tipo. Então o momento cabe todo quanto é palavra e cabe a nós mudar isso”, destacou o treinador, referindo-se ao triunfo por 2 a 1 para o Palmeiras.
Para Luxemburgo, o momento vivido pelo Atlético e a pressão pelos resultados tem influenciado diretamente o futebol dos atletas em campo. “Sem dúvida, quando o vento está contra a bola bate na bunda e não entra. Ficou bem claro ontem, é mais emocional, pois o time foi aguerrido, foi forte, conseguiu a vantagem, a partir do momento que colocou a vantagem, foi tentar defender o resultado e ficou atrás, a equipe do Palmeiras foi para cima e conseguiu a virada”, analisou.
Segundo o treinador, o diagnóstico é que está faltando tranquilidade. “É um trabalho que vamos ter de fazer, é a confiança de alguns jogadores pelo momento que estamos vivendo. Quando está tudo bom o cara aparece para dar uma caneta, quando não está, fica com medo de tomar uma vaia”, observou.
Ele lembra que o duro momento pelo qual passa o Atlético-MG é muito diferente do que imaginava quando começou seu trabalho. “É um momento muito difícil, duro, que não era nossa proposta profissional. Não fui contratado para isso, nem a comissão técnica ou jogadores. O momento é complicado, com as pessoas questionando a torcida, criticando e cobrando”, destacou.

CBF divulga calendário de 2011 31/08/2010 18h17

Brasileirão da Série A, que vai do dia 22 de maio a 4 de dezembro, não será paralisado por conta da Copa América da Argentina, de 3 julho a 24 de julho

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
A CBF divulgou nesta terça-feira o calendário de futebol de 2011. O Campeonato Brasileiro da Série A, que vai de 22 de maio a 4 de dezembro, não será paralisado por conta da Copa América da Argentina, de 3 de julho a 24 de julho. No calendário, há 12 datas FIFA reservadas para jogos da Seleção.
A próxima temporada terá início com os campeonatos estaduais, dos dias 16 de janeiro a 15 de maio. Um mês depois tem início a Copa do Brasil, do dia 16 de fevereiro a 8 de julho. A Taça Libertadores começa em 26 de janeiro e termina em 22/06. A Série B do Brasileirão tem início no mesmo dia da Primeira Divisão, 22 de maio, e termina uma semana antes, no dia 27 de novembro.
A Série C será disputada de 17 de julho a 20 de novembro. Já a Série D vai de 18 de julho a 13 de novembro. A Copa do Brasil de Futebol Feminino será disputada de 31 de agosto a 2 de novembro.
Data Campeonato
16/01 a 15/05 Campeonatos estaduais
26/01 a 22/06 Taça Libertadores
16/02 a 08/07 Copa do Brasil
22/05 a 04/12 Série A do Campeonato Brasileiro
22/05 a 27/11 Série B do Campeonato Brasileiro
03/07 a 24/07
Copa América da Argentina
17/07 a 20/11 Série C do Campeonato Brasileiro
18/07 a 13/11 Série D do Campeonato Brasileiro
24/08 a 07/12 Copa Sul-Americana
31/08 a 02/11 Copa do Brasil de Futebol Feminino

Fabiano afirma: ‘A permanência de Vanderlei Luxemburgo dá motivação’ 31/08/2010 15h10


Fabiano volta a ser titular (Bruno Cantini/Site Oficial)
Jogador, de volta ao elenco, espera bom resultado diante do lanterna Goiás

Por GLOBOESPORTE.COM
Belo Horizonte

Para o volante Fabiano, apenas bons resultados ajudarão o Atlético-MG a deixar a incômoda zona de rebaixamento. A chance para uma reabilitação poderá vir nesta quarta-feira, em Goiânia, onde o Galo enfrentará o Goiás, lanterna da competição. Mesmo com a equipe adversária em situação igualmente incômoda, Fabiano acredita que o time não deve pensar nisso, mas sim, em conquistar três pontos sob qualquer adversário.
- Depende só de nós para irmos até Goiânia e buscarmos o resultado. Depende só de nós irmos até Goiânia e fazermos o resultado. Vamos buscar o resultado, não pela situação do Goiás, mas pela nossa. Nós, que colocamos a equipe nessa situação, temos que mudar. Nada melhor que um jogo em Goiânia para reverter essa situação. Temos que ir com postura para reverter essa situação o mais rápido possível.
A equipe goiana estreará um novo técnico, Jorginho, que entrou no lugar de Emerson Leão. Fabiano acredita que uma mudança de treinador poderá dar novo gás ao adversário. Porém, quando questionado se um novo treinador no Atlético-MG não daria um novo gás ao time, Fabiano diz que a permanência de Vanderlei Luxemburgo é fundamental.
- Eles estão com treinador novo, gente nova, dá um gás, com certeza. Aqui, nós conhecemos a história do Vanderlei. A permanência dele dá motivação. Estamos em situação de emergência, mas vamos sair dela.
Fabiano entrou na última partida, contra o Palmeiras, no lugar de Diego Souza. O jogador vinha se recuperando de uma lesão e, ao ser convocado mais uma vez por Luxemburgo, a expectativa é de se manter entre os titulares.
- Você conquista a posição no dia-a-dia. Tive um começo bom no Campeonato Mineiro, mas não mantive o mesmo ritmo e estou recebendo uma oportunidade, vamos trabalhar. Vamos voltar ao caminho das vitórias.

Time de Luxa já é o terceiro pior da História do Atlético-MG Publicada em 30/8/2010 às 22:52


Desempenho deste ano está próximo ao do time rebaixado em 2005. Técnico diz que permanece


Victor Martins
BELO HORIZONTE
O presidente Alexandre Kalil não mediu esforços e montou o time mais caro da história recente do Atlético-MG. A principal meta era quebrar o jejum de 39 anos sem o título do Campeonato Brasileiro. Mas passadas 17 rodadas a situação do time é bem diferente.
Com apenas 14 pontos, a equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo tem o terceiro pior desempenho de uma equipe atleticana no história da competição nacional. O Galo de 2010 só supera os times de 1993 (pior campanha e o time se manteve na Primeira Divisão porque não havia rebaixamento dos grandes) e 2005 (ano do rebaixamento alvinegro).
Passadas 17 rodadas em 2010, o time atual tem mais derrotas do que tinha a equipe comandada por Tite, em 2005, após 17 jogos. São 11 a 10. Aliás, foi após a 17ª rodada que Tite caiu.
– Tem hora que tem de mudar. Aí todos pensam que o Luxa vai pedir demissão. Não tem nada disso. Estava abatido após a derrota e vim
falar que o Atlético está passando por um momento difícil, que não era nossa proposta profissional. O momento é complicado e todos es-
tão questionando. Só vim afirmar e confirmar que o meu projeto está de pé – afirmou o treinador.
A possibilidade de voltar à Segunda Divisão parecia improvável algumas rodadas atrás. Mas faltando 21 jogos para o final do Brasileirão, o medo de voltar à Série B já toma conta dos atleticanos. Porém Luxemburgo volta a afirmar que o Atlético não vai cair. A tarefa não será das mais fáceis, afinal de contas o Atlético terá de ter um aproveitamento de campeão a partir de agora, para chegar aos 46 pontos, número que garante a permanência na Série A. Vale lembrar que o aproveitamento até o momento é de apenas 27%.
Mas será possível o terceiro pior time do Atlético na história do Brasileiro evitar o rebaixamento? Luxa fala de quem cobrar.
– Todos nós temos de dar resposta. Claro que vão cobrar mais do Luxemburgo, do Tardelli, do Diego Souza, pois são os grandes nomes. O projeto 2011 seria jogar a Libertadores, mas, no momento, o que o torcedor atleticano mais deseja para o ano que vem é continuar na Primeira Divisão - afirmou o técnico.

Luxemburgo: bronca e trabalho para evitar o descenso Publicada em 30/8/2010 às 20:41


Para Luxemburgo, só o trabalho pode tirar o Atlético-MG da zona do rebaixamento (Crédito: Gil Leonardi)

Técnico do Atlético-MG sequer comentou sobre a possibilidade de deixar o clube

LANCEPRESS!

No início desta tarde, o Atlético-MG avisou à imprensa que o técnico Vanderlei Luxemburgo daria uma entrevista coletiva antes do treinamento, sendo que o treinador fala somente às sextas-feiras.
O pensamento sobre um possível pedido de demissão do técnico tomou conta da Cidade do Galo, mas não foi o que aconteceu. Muito pelo contrário. Luxemburgo se mostrou empolgado com mais um dia de treinador e sobrou para os seus jogadores.
O treinador deu uma bronca nos atleticanos antes do treinamento e logo em seguida foi para o campo.
– Não vim para falar que está tudo bem, mas, sim, que está tudo ruim. Cabe ao grupo e à comissão reverter essa situação. O Atlético não merece estar nessa situação. Todos têm de cobrar agora. Eu vou reverter essa situação. Falo eu pois o Atlético não tem nada a ver com isso. Eu consigo ver coisas boas. Cinco vitórias e conseguimos uma coisa bonita na competição. Peço ao torcedor que vá ao estádio e cobre muito – explicou o técnico, que ainda afirmou que os jogadores do Galo não vão se omitr, quando forem requisitados.
– Não tem jogador que vai sumir agora. Todos darão entrevistas e ninguém vai fugir – disse o treinador, a mesmo tempo chamando a responsabilidade de todos.
Porém o trabalho vai ter de ser muito mais fora do campo do que dentro. Como nas próximas semanas o Atlético-MG tem jogos aos domingos e quartas, sobram poucos dias para treinamentos mais puxados na Cidade do Galo.

Aproveitamento de pênaltis despenca após fim da paradinha Publicada em 30/8/2010 às 15:07


Arte de Allex Ximenes sobre fotos de Tom Dib e LC Moreira/Lancepress
Aproveitamento de pênaltis despenca após fim da paradinha

Depois de 1º de junho, 49% dos pênaltis foram desperdiçados no Campeonato Brasileiro. Nesta rodada, goleiros defenderam todas



Na rodada deste fim de semana do Campeonato Brasileiro, Neymar (Santos), Ricardo Xavier (Guarani) e Washington (Fluminense) viram os goleiros Harlei, Marcelo Lomba e Rogério Ceni defenderem suas cobranças, respectivamente. Aproveitamento de 0% na rodada. Mas o que mais chama a atenção é que, depois da proibição da paradinha pela Fifa - que entrou em vigor no dia 1º de junho -, o rendimento nas cobranças de pênalti despencou consideravelmente.
Até a quinta rodada do Campeonato Brasileiro, quando a paradinha era permitida, foram 20 cobranças assinaladas. Os atacantes converteram 16 - um aproveitamento de 80% -, com três defesas dos goleiros e uma cobrança para fora, do santista Neymar (que usou a paradinha na ocasião). Depois da proibição, foram 35 penalidades e apenas 18 gols - aproveitamento de só 51%.
Nesta fase, os goleiros se destacaram. Eles defenderam 13 pênaltis - o que representa 37% das cobranças. Foram ainda duas cobranças no travessão, uma na trave e uma para fora. O arqueiro que mais se destacou foi Victor, do Grêmio e da Seleção Brasileira: pegou três penalidades. Geovanni, do Grêmio Prudente, Rogério Ceni, do São Paulo, e Fábio, do Cruzeiro, defenderam duas cada.
O jogador que mais perdeu pênaltis no Brasileirão foi justamente o maior usuário da paradinha: o jovem Neymar, do Santos, já perdeu três cobranças - sendo uma para fora e duas em que o goleiro adversário defendeu. Chicão, do Corinthians, e Paulo César, do Grêmio Prudente, desperdiçaram duas cada.
O desperdício de pênaltis se concentra em São Paulo. Corinthians, Santos e Grêmio Prudente perderam três cobranças cada um. O Timão já perdeu com Chicão e Bruno César e está à procura de um cobrador - Ronaldo e Roberto Carlos já fizeram gol desta maneira neste Brasileirão, um cada.
O Santos foi quem teve mais pênaltis a seu favor (sete), aproveitando a habilidade e a velocidade de seus Meninos da Vila. Por outro lado, o Grêmio até aqui não teve nenhuma penalidade para bater. No quesito aproveitamento/quantidade, o Flamengo é o melhor, com quatro acertos em quatro tentativas, seguido pelo Inter, que acertou as três que teve.
OS PÊNALTIS NO BRASILEIRÃO-2010:
Antes da paradinha Depois da paradinha
16 gols
3 defesas
1 para fora 18 gols
13 defesas
1 para fora
3 na trave
O APROVEITAMENTO POR CLUBE:
Flamengo - 4 certos (100%)
Internacional - 3 certos (100%)
Cruzeiro - 2 certos (100%)
Atlético-MG - 1 certo (100%)
Atlético-PR - 1 certo (100%)
Vitória - 1 certo (100%)
Atlético-GO - 4 certos / 1 errado (80%)
Guarani - 3 certos / 1 errado (75%)
Botafogo - 2 certos / 1 errado (66%)
Vasco - 2 certos / 1 errado (66%) Santos - 4 certos / 3 errados (57%)
Ceará - 1 certo / 1 errado (50%)
Goiás - 1 certo / 1 errado (50%)
Corinthians - 2 certos / 3 errados (40%)
Avaí - 1 certo / 2 errados (33%)
Palmeiras - 1 certo / 2 errados (33%)
Grêmio Prudente - 1 certo / 3 errados (25%)
Fluminense - 1 errado (0%)
São Paulo - 1 errado (0%)
Grêmio - Não teve pênaltis

Briga pela ponta esquenta na 'rodada dos empates' Publicada em 30/8/2010 às 8:10


Iarley comemora gol: Corinthians diminui diferença para o líder (Foto: Eduardo Viana)

Cinco jogos terminam em igualdade e só Palmeiras ganha como visitante; Timão se aproxima do Flu


LANCEPRESS!

A 17ª rodada do Brasileirão teve duas características marcantes: empates e mandantes se dando bem. Dos dez jogos, cinco terminaram em igualdade. E só o Palmeiras venceu como visitante, a primeira do time fora de São Paulo, no Nacional. Jornada que foi péssima para os clubes cariocas, que não venceram nenhum duelo.
A briga pela liderança ganhou mais um capítulo. Depois de abrir cinco pontos na rodada do meio de semana, o Fluminense apenas empatou em 2 a 2 com o São Paulo, com show de Rogério Ceni, no Maracanã, e viu a diferença para o Corinthians cair para três .
- Eu fico triste por ser um dos responsáveis pelo empate e triste ainda mais pois poderíamos ser líderes com uma diferença ainda maior - afirmou o atacante Washington, que perdeu pênalti defendido por Ceni, que ainda fez um gol na partida.
E o Timão aproveitou... Em tarde de festa, já que este foi o último jogo antes de o clube completar cem anos (dia 1º de setembro), o Alvinegro bateu o Vitória por 2 a 1 para o Vitória, no Pacaembu, em partida que marcou a volta de Ronaldo após mais de três meses longe do gramado .
- É... Temos de começar lentamente, vou me recuperar aos poucos. Estou contente pela volta, ainda mais porque a equipe conseguiu os três pontos - afirmou o Fenômeno, que jogou 62 minutos para delírio da Fiel torcida.
Quem ainda sonha com o título é o torcedor do Santos. Apesar dos dez pontos de diferença para o Flu, o time vem embalado no Brasileirão. No sábado bateu o lanterna Goiás por 2 a 0, na primeira partida sem o meia Paulo Henrique Ganso, que operou o joelho esquerdo e só voltará a jogar em 2011 .
- Estamos vivos, com apetite de buscar, a distância é grande, mas quando estamos no campeonato vamos trazer dificuldades para maioria daqueles que estão na ponta. Temos um jogo a menos, fizemos dois jogos a mais fora de casa, esses dados são importantes - afirmou o técnico Dorival Júnior, que também admitiu que pode "poupar" Neymar das cobranças de pênaltis, já que a Joias perdeu três pênaltis dos últimos cinco que bateu.
Outro time na luta é o Internacional. No Beira Rio, o Colorado bateu o Botafogo por 1 a 0 e chegou ao quarto lugar do Brasileirão . Mesmo com a derrota, o Fogão continua na zona de classificação da Libertadores, também com 27 pontos.
Se a briga pelo título parece polarizada, as vagas pela Libertadores serão muito disputadas. Com Santos e Inter já garantidos, Botafogo e Cruzeiro seriam os outros dois times garantidos. A Raposa ficou no empate em 1 a 1 com o Vasco, em São Januário, e está com 25 pontos .
A diferença entre o Cruzeiro e o Vitória, 14º colocado e que atualmente estaria fora até da zona da Copa Sul-Americana, é de apenas quatro pontos.
Com os empates de Ceará (2 a 2 com o Grêmio Prudente, em casa), Vasco, Atlético-PR (1 a 1 com o Grêmio, na Arena da Baixada) e Avaí (2 a 2 com o Atlético-GO, no Serra Dourada ) e as derrotas de Flamengo (2 a 1 para o Guarani, no Brinco de Ouro) e Vitória, o Palmeiras subiu para a nona posição com 23 pontos, somente dois atrás do Cruzeiro.
No duelo entre Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari, dois dos melhores técnicos do Brasil, o atleticano viu seu time abrir o placar no Ipatingão, mas a alegria não durou muito: com gols de Marcos Assunção e Kleber, o Verdão conseguiu a virada que deixa o Galo ainda mais afundado na zona do rebaixamento .
O Flamengo, assim como os outros rivais do estado, também não venceu. E o pior, levou a virada do Guarani, por 2 a 1, nos últimos minutos da partida no Estádio Brinco de Ouro. Silas, confirmado como o novo técnico do time neste domingo, viu a partida da tribuna e não deve ter gostado nada do que viu...
Quem também tem o que lamentar é o gremista. A má fase do time parece mesmo não ter fim: ficou no 1 a 1 com o Furacão e fica mais uma rodada na zona do rebaixamento .

Fluminense perde status de melhor campanha e se iguala ao Timão 2005 30/08/2010 21h00


Goiás, de Júnior, perdeu a sua décima partida em
17 jogos diante do Santos (Foto: Ag. Estado)

Muricy e Adilson tem vantagem quase no meio do
Brasileiro (Foto: Reprodução / Globoesporte.com)
Time carioca e Corinthians seguem isolados na parte de cima da tabela, respectivamente a dez e sete pontos do Santos, terceiro colocado

Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

O Fluminense até a rodada passada tinha um recorde na era dos pontos corridos: o de melhor aproveitamento após as primeiras 16 partidas, com incríveis 75% dos pontos disputados. Mas o empate com o São Paulo por 2 a 2 fez o time carioca perder o status: a equipe agora tem campanha idêntica ao do Corinthians em 2005, na 17ª rodada, com 37 pontos e 72,55%.
Porém, apesar de tropeçar não ser exatamente uma boa notícia, os números ainda deixam o time das Laranjeiras em situação confortável. A equipe tem três pontos à frente do vice-líder, o próprio Corinthians. Além disso, é bom lembrar, o Timão foi campeão em 2005.
Outro dado importante é que Flu e Corinthians têm, atualmente, a maior vantagem em relação ao terceiro colocado. Enquanto a equipe carioca abriu dez pontos para o Santos, o Corinthians tem sete de vantagem para o rival da Baixada. Porém, vale lembrar que o Peixe tem um jogo a menos, justamente o confronto com o Internacional, quarto colocado também com 27 pontos. Até então, a maior margem havia acontecido em 2007, quando São Paulo e Botafogo abriram sete e cinco pontos, respectivamente, sobre o Vasco, que ocupava o terceiro lugar na 17ª rodada.
Para finalizar a comparação na parte de cima da tabela de classificação, dos integrantes do G-4 na 17ª rodada, 62,5% conseguiram classificação para a Taça Libertadores da América, contando com o Paraná, que terminou em quinto lugar em 2006. Como o Internacional, que havia conquistado o troféu continental, ficou em segundo, abriu uma vaga no G-4. No momento, a quinta e até a sexta posições estão garantindo o acesso ao torneio sul-americano, já que Inter, atual campeão da Libertadores, e Santos, vencedor da Copa do Brasil, estão respectivamente em quarto e terceiro lugares, transformando o G-4 em G-6.
QUADRO COMPARATIVO - Após 17 rodadas
2010 2009 2008 2007 2006
1º Fluminense -37 Palmeiras - 35 Grêmio - 35 São Paulo - 34 São Paulo - 34
2º Corinthians - 34 Goiás - 32 Cruzeiro - 33 Botafogo -32 Internacional - 32
3º Santos - 27 Internacional - 31 Palmeiras - 31 Vasco - 27 Santos - 31
4º Internacional - 27 Atlético-MG - 31 São Paulo - 30 Goiás - 26 Paraná - 28
Campeão ? Flamengo - 26 (7º) São Paulo São Paulo São Paulo
Infeliz coincidência entre o Goiás e os rebaixados dos últimos anos
Na zona do desespero do Brasileirão, o Goiás vai precisar de um feito inédito para escapar do rebaixamento. Afinal, o lanterna da competição após 17 rodadas sempre terminou na Série B no ano seguinte. Além disso, de 2006 para cá, o último colocado neste momento terminou exatamente nesta posição ao fim da competição. Para aumentar ainda mais o drama e a dificuldade da missão esmeraldina, a sua campanha é idêntica à do Sport, em 2009, e à do Ipatinga, em 2008.
No entanto, de uma forma geral, os integrantes do Z-4 podem manter a esperança de se salvar do descenso. Das equipes que estavam nas quatro últimas posições após 17 rodadas disputadas, 50% conseguiram permanecer na elite do futebol brasileiro ao fim do Campeonato Brasileiro. Dois exemplos, por sinal, devem ajudar a colocar os times nas posições intermediárias em alerta. Tanto o São Caetano em 2006 quanto o Figueirense em 2008 tinham aproveitamento de 47,06% na 17ª rodada e caíram ao fim do torneio. Esse número é superior ao do atual oitavo colocado, o Avaí, que conquistou 45,1% dos pontos disputados.
2010 2009 2008 2007 2006
16º Prudente - 16 Santo André - 18 Náutico - 18 Fluminense - 22 Atlético-PR - 18
17º Grêmio - 16 Coritiba - 16 Atlético-PR - 17 Atlético-PR - 19 Botafogo - 18
18º Atlético-MG - 14 Náutico - 15 Santos - 17 Náutico - 17 Fortaleza - 17
19º Atlético-GO - 14 Fluminense - 14 Fluminense - 13 Juventude - 15 Corinthians - 16
20º Goiás - 13 Sport - 13 Ipatinga - 13 América-RN - 10 Santa Cruz - 16
Rebaixados ? Coritiba,
Santo André, Náutico e
Sport Figueirense,
Vasco,
Portuguesa e Ipatinga Corinthians, Juventude,
Paraná e América-RN Ponte Preta, Fortaleza,
São Caetano e Santa Cruz

Armandão com sotaque castelhano: D'Alessandro é novo líder do ranking 30/08/2010 08h57


Seleção da 17ª Rodada do Brasileirão apresenta novo líder do Troféu (Foto: globoesporte.com)
Jogador do Internacional tem outra boa atuação e assume a ponta do Troféu Armando Nogueira. Sete jogadores mais o técnico levaram nota 7

Por GLOBOESPORTE.COM
São Paulo
O Troféu Armando Nogueira, pelo menos até o fim da próxima rodada do Brasileirão, terá sotaque castelhano. Com mais uma ótima atuação, o meio-campista argentino D'Alessandro levou nota 7,5 no confronto do Internacional contra o Botafogo e assumiu a liderança no ranking geral da premiação. A vantagem do camisa 10 colorado é que ele disputou poucos jogos - e foi bem em praticamente todos. Foram apenas sete, que, na média, deram ao meia a nota parcial de 6,71.
No Troféu, as notas de todos os jogos são atribuídas pelos especialistas do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM.
A fase de D'Alessandro é mesmo iluminada. Além da nova liderança, ele acabou de ser campeão da Taça Libertadores pelo Inter e foi convocado para defender a seleção argentina no amistoso com a Espanha, em 7 de setembro.
- Eu sempre trabalhei para voltar à seleção. O mais importante é defender a camisa do meu país, a Argentina. A convocação chega em um momento especial da minha carreira no Inter. Não é por ter ganho a Libertadores que fui chamado, mas por um trabalho de tempo, do meu esforço desde que cheguei ao Inter. Eu sempre tento fazer o meu melhor - afirmou D'Alessandro.
Na cola dele, estão o goleiro Fábio, do Cruzeiro (6,62), o atacante Emerson, do Fluminense (6,58) e o meia corintiano Bruno César, ex-líder e que caiu para a quarta posição depois da uma atuação ais do que discreta contra o Vitória. Ele tem média 6,50.
Elias, de novo, com a nota mais alta
Não é só D'Alessandro que vive um momento especial no Campeonato Brasileiro. O meia Elias, do Atlético-GO, realmente deslanchou. Depois de um jogo épico contra o Palmeiras, no qual fez os três gols da vitória por 3 a 0, o jogador fez mais dois diante do Avaí. Desta vez, não conseguiu dar mais três pontos ao Dragão, mas pelo menos brilhou no empate por 2 a 2. Ele ganhou nota 8,5.
Do lado do Avaí, um jogador também fez dois gols e entrou na seleção: o atacante Vandinho. Com nota 8, ele é o representante da equipe catarinense no time ideal desta rodada. Sem Caio e Roberto, o Leão dependeu muito dele para conseguir arrancar um pontinho em Goiânia, no Serra Dourada.
No ataque, quem faz companhia à dupla é Iarley. O atacante do Corinthians tem melhorado com a sequência de jogos dada a ele por Adilson Batista. Com um belo gol de cabeça diante do Vitória, o baixinho levou 7,5 e sobressaiu na equipe mesmo com a presença de Ronaldo, que retornava ao Timão após mais de 100 dias parado.
Seleção 'nota 7'
Excluindo-se os quatro já citados acima, o time do Troféu Armando Nogueira é quase todo nota 7. Seis jogadores mais o técnico Celso Roth, do Internacional, receberam esse conceito na 16ª rodada. O comandante do Colorado foi o escolhido depois de conseguir manter o foco do time no Campeonato Brasileiro, mesmo com o título da Libertadores.
A defesa inteira levou a mesma nota, exceção feita a um nome. No gol, o são-paulino Rogério Ceni teve excelente atuação diante do líder Fluminense, fazendo um golaço de falta e defendendo um pênalti cobrado por Washington. Graças ao camisa 1, que ficou com a nota 8, o Tricolor saiu do Maracanã com um empate por 2 a 2.
A zaga é formada por Aílson, do Guarani, e Jean, do Flamengo. Cada um marcou um gol no duelo direto entre as duas equipes, no Brinco de Ouro. Nas laterais, o corintiano Roberto Carlos pela esquerda e o flamenguista Léo Moura pela direita.
O início do meio-de-campo tem mais dois atletas "nota 7": os volantes Marcos Assunção, do Palmeiras, e Paulinho, do Corinthians. Ambos marcaram nas vitórias de suas equipes, contra Atlético-MG e Vitória, respectivamente.

Rodada #17: Palmeiras pega elevador, e Timão anda sem 'sair do lugar' 30/08/2010 07h00

Verdão pula para nono lugar, a dois pontos do G-4. Corinthians reduz para três pontos distância do líder Flu

Por GLOBOESPORTE.COM
São Paulo

O elevador do Campeonato Brasileiro trabalhou um bocado na rodada #17, disputada este fim de semana. Como o líder Fluminense e o vice Corinthians estavam tão na frente que ninguém poderia alcançá-los, as mudanças de posição mais importantes aconteceram no meio da tabela. Quatro times subiram a ladeira da classificação, mas outros quatro pegaram o bonde na descida. O Palmeiras foi a equipe que se deu melhor. Com a vitória de virada sobre o Atlético-MG por 2 a 1, foi do 13º para o nono andar do Brasileirão. Parece pouco, mas em um campeonato equilibrado o triunfo fez com que o Alviverde, com 23 pontos, ficasse a dois do G-6 - nada mais do que o G-4 ampliado, pois Santos e Inter, já na Libertadores, estão respectivamente em terceiro e quarto lugar, como veremos mais abaixo.
Números da rodada
Média de gols: 2,8 (28 GOLS)
Cartões amarelos: 56
Cartões vermelhos: 1
Já o Galo só não foi para o fundo do poço com a derrota em Ipatinga porque o Goiás perdeu e o Prudente empatou. Mas em 18º lugar e com apenas 14 pontos, o time se atola cada vez mais no Z-4. E ainda teve que aturar a tirada de onda de Kleber, autor do gol do triunfo alviverde.
- Mais uma vitória, né? Fico feliz por ganhar deles, e agora pelo Palmeiras - disse o atacante ao lembrar seus tempos de Cruzeiro, quando jamais perdeu para o rival.
Mas quem tirou onda mesmo foi Rogério Ceni. Ele fez um gol e ainda pegou o pênalti de Washington no empate por 2 a 2 de São Paulo e Fluminense no Maracanã. Entretanto, as façanhas do arqueiro, que marcou pela 90ª vez na carreira, tiveram gostinho de despedida, segundo o próprio.
- Fico feliz por este gol no Maracanã, pois não devo mais atuar aqui. Na próxima Copa eu não devo mais estar jogando - disse o camisa 1, lembrando que o estádio ficará fechado para reforma e que quando reabrir, provavelmente em 2013, suas chuteiras já deverão estar penduradas no vestiário do Morumbi.
Mas se o elevador do clube paulista não saiu do lugar ao somar apenas um pontinho e permanecer no 15º andar, o resultado serviu para dar moral a um time em crise e sem saber se Sérgio Baresi é técnico interino ou não. Com 19 pontos, o time tem apenas três a mais que o Grêmio, primeiro condômino do Z-4 - e que também estacionou.
E teve torcedor do São Paulo com saudade do treinador do Fluminense. Muricy Ramalho, tricampeão nacional pelo clube do Morumbi, visitou o vestiário são-paulino após o jogo. O técnico pegou a ponte aérea e trocou de Tricolor, mas os 37 pontos e o aproveitamento de 72,5% mostram que seu bom desempenho migrou da Barra Funda para as Laranjeiras.
Fico feliz por este gol no Maracanã, pois não devo mais atuar aqui"Rogério Ceni
Já o Corinthians não passou do segundo andar, mas não dá para dizer que ficou parado. O time venceu o Vitória por 2 a 1 e, com 34 pontos, diminuiu de cinco para três a distância para o Flu. Mas, no retorno de peso de Ronaldo, a outra grande notícia para os alvinegros foi a divulgação das imagens do Fielzão, o futuro estádio corintiano que provavelmente terá a honra de receber o jogo de abertura da Copa 2014.
Mas a rodada #17 não teve só elevador, não. O Flamengo viveu as emoções de uma vertiginosa montanha-russa. No entanto, os cariocas com certeza não curtiram a brincadeira. O time vencia o Guarani, em Campinas, até os 46 minutos da etapa final. Com direito a pênalti defendido por Marcelo Lomba. O resultado deixaria a equipe com 24 pontos, em oitavo e a um ponto do tal G-6. Mas o carrinho rubro-negro começou sua descida quando Ailson aproveitou um córner e empatou. Cinquenta segundos depois, aos 47, o estreante Reinaldo arriscou de fora da área, a bola bateu em Jean e entrou. Melhor para o Bugre que saltou três posições na gangorra da classificação: de 14º para 11º, com 23 pontos. O Urubu, por sua vez, teve o dissabor de perder o rumo e despencar de 10º para 13º.
Quem desceu muitos degraus nessa partida foi Val Baiano. O atacante rubro-negro perdeu dois gols feitos e parece ter desperdiçado todas suas chances de subir de cotação com a torcida do Fla. Para piorar a tragicomédia do atual campeão brasileiro, o técnico interino Toninho Barroso foi sincero como não se deve ser ao ser perguntado o que iria passar a Silas, que assumirá o comando da equipe.
- Essa questão de passar alguma informação para o Silas é complicada. Vinha trabalhando nas categorias de base e não estava acompanhando o time. Só via os comentários pela TV e é difícil deixar algo para ele - disse, após o vexame rubro-negro.
Além de Palmeiras e Guarani, Santos e Internacional completam o grupo dos que subiram, com uma posição cada. O Inter venceu o Botafogo por 1 a 0, gol de Leandro Damião, e já está em quarto lugar com 27 pontos. Mas, como é o atual campeão da Taça Libertadores, está classificado para a próxima edição. Assim como o Peixe, que superou o Goiás por 2 a 0, garantido no torneio continental por ter conquistado a Copa do Brasil. Porém, em terceiro lugar com os mesmos 27 pontos, mas melhor saldo de gols, o Alvinegro Praiano alimenta a mesma ambição que o Colorado: decolar ainda mais no Brasileiro e lutar pelo título. E um confronto direto pode ser decisivo, já que a partida entre as equipes no primeiro turno foi adiada para o dia 13 de outubro. Se houver um vencedor, esse teoricamente reduzirá sua distância para o líder Fluminense a sete pontos.
São esses dois times, aliás, que fazem do G-4 um G-6. Melhor para Botafogo e Cruzeiro, que tropeçaram e não se machucaram. O time carioca, derrotado pelo próprio Inter, caiu de quarto para quinto com 27 pontos. Já a Raposa jogou bem, mas ficou no 1 a 1 com o Vasco, em São Januário, e permanece em sexto com 25 pontos.
A rodada, aliás, não foi mesmo boa para os cariocas. Dos quatro times que experimentaram as sensações da queda na tabela, três são do Rio. Além de Fla e Bota, como dito acima, o Vasco também perdeu uma posiçãozinha. O empate com o Cruzeiro deixou o time da Colina em décimo com 23 pontos. O último time a sofrer na classificação foi o Vitória, descendo de 11º para 14º, com 23 pontos, ao perder para o Corinthians por 2 a 1.
30/08/2010 07h00 - Atualizado em 30/08/2010 14h33

Rodada #17: Palmeiras pega elevador, e Timão anda sem 'sair do lugar'
Verdão pula para nono lugar, a dois pontos do G-4. Corinthians reduz para três pontos distância do líder Flu
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O elevador do Campeonato Brasileiro trabalhou um bocado na rodada #17, disputada este fim de semana. Como o líder Fluminense e o vice Corinthians estavam tão na frente que ninguém poderia alcançá-los, as mudanças de posição mais importantes aconteceram no meio da tabela. Quatro times subiram a ladeira da classificação, mas outros quatro pegaram o bonde na descida. O Palmeiras foi a equipe que se deu melhor. Com a vitória de virada sobre o Atlético-MG por 2 a 1, foi do 13º para o nono andar do Brasileirão. Parece pouco, mas em um campeonato equilibrado o triunfo fez com que o Alviverde, com 23 pontos, ficasse a dois do G-6 - nada mais do que o G-4 ampliado, pois Santos e Inter, já na Libertadores, estão respectivamente em terceiro e quarto lugar, como veremos mais abaixo.

Confira a tabela atualizada do Campeonato Brasileiro

Números da rodada
Média de gols: 2,8 (28 GOLS)
Cartões amarelos: 56
Cartões vermelhos: 1Já o Galo só não foi para o fundo do poço com a derrota em Ipatinga porque o Goiás perdeu e o Prudente empatou. Mas em 18º lugar e com apenas 14 pontos, o time se atola cada vez mais no Z-4. E ainda teve que aturar a tirada de onda de Kleber, autor do gol do triunfo alviverde.

- Mais uma vitória, né? Fico feliz por ganhar deles, e agora pelo Palmeiras - disse o atacante ao lembrar seus tempos de Cruzeiro, quando jamais perdeu para o rival.

Mas quem tirou onda mesmo foi Rogério Ceni. Ele fez um gol e ainda pegou o pênalti de Washington no empate por 2 a 2 de São Paulo e Fluminense no Maracanã. Entretanto, as façanhas do arqueiro, que marcou pela 90ª vez na carreira, tiveram gostinho de despedida, segundo o próprio.

Fico feliz por este gol no Maracanã, pois não devo mais atuar aqui"Rogério Ceni- Fico feliz por este gol no Maracanã, pois não devo mais atuar aqui. Na próxima Copa eu não devo mais estar jogando - disse o camisa 1, lembrando que o estádio ficará fechado para reforma e que quando reabrir, provavelmente em 2013, suas chuteiras já deverão estar penduradas no vestiário do Morumbi.

Mas se o elevador do clube paulista não saiu do lugar ao somar apenas um pontinho e permanecer no 15º andar, o resultado serviu para dar moral a um time em crise e sem saber se Sérgio Baresi é técnico interino ou não. Com 19 pontos, o time tem apenas três a mais que o Grêmio, primeiro condômino do Z-4 - e que também estacionou.

E teve torcedor do São Paulo com saudade do treinador do Fluminense. Muricy Ramalho, tricampeão nacional pelo clube do Morumbi, visitou o vestiário são-paulino após o jogo. O técnico pegou a ponte aérea e trocou de Tricolor, mas os 37 pontos e o aproveitamento de 72,5% mostram que seu bom desempenho migrou da Barra Funda para as Laranjeiras.

Já o Corinthians não passou do segundo andar, mas não dá para dizer que ficou parado. O time venceu o Vitória por 2 a 1 e, com 34 pontos, diminuiu de cinco para três a distância para o Flu. Mas, no retorno de peso de Ronaldo, a outra grande notícia para os alvinegros foi a divulgação das imagens do Fielzão, o futuro estádio corintiano que provavelmente terá a honra de receber o jogo de abertura da Copa 2014.

Mas a rodada #17 não teve só elevador, não. O Flamengo viveu as emoções de uma vertiginosa montanha-russa. No entanto, os cariocas com certeza não curtiram a brincadeira. O time vencia o Guarani, em Campinas, até os 46 minutos da etapa final. Com direito a pênalti defendido por Marcelo Lomba. O resultado deixaria a equipe com 24 pontos, em oitavo e a um ponto do tal G-6. Mas o carrinho rubro-negro começou sua descida quando Ailson aproveitou um córner e empatou. Cinquenta segundos depois, aos 47, o estreante Reinaldo arriscou de fora da área, a bola bateu em Jean e entrou. Melhor para o Bugre que saltou três posições na gangorra da classificação: de 14º para 11º, com 23 pontos. O Urubu, por sua vez, teve o dissabor de perder o rumo e despencar de 10º para 13º.
Quem desceu muitos degraus nessa partida foi Val Baiano. O atacante rubro-negro perdeu dois gols feitos e parece ter desperdiçado todas suas chances de subir de cotação com a torcida do Fla. Para piorar a tragicomédia do atual campeão brasileiro, o técnico interino Toninho Barroso foi sincero como não se deve ser ao ser perguntado o que iria passar a Silas, que assumirá o comando da equipe.
Vinha trabalhando nas categorias de base e não estava acompanhando o time"Toninho Barroso
Mas as quedas não se limitaram ao aspecto coletivo. No individual, três jogadores viram suas cotações baixarem ao desperdiçar pênaltis. Neymar errou a quinta cobrança no ano(assista ao vídeo), enquanto o bugrino Ricardo Xavier falhou diante de Lomba. Mas como os dois times ganharam, só quem pode lamentar mesmo é o torcedor do Flu. Washington não confiou em Ceni e jogou fora a vitória. Quem explica o truque usado para defender o penal é o próprio camisa 1 são-paulino.
- Gosto muito do Washington. Até bem pouco tempo, ele treinava com a gente. É um jogador que tem duas batidas: no canto direito no alto, que é forte, e rasteiro no canto esquerdo. Provoquei-o dizendo que ia no canto forte. Ele mudou, eu mudei, e fui feliz - disse Ceni.
Mas nem tudo foi tristeza para os atacantes. Numa rodada com 28 gols, houve também que subisse, mas na artilharia. Elias, do Atlético-GO, marcou duas vezes no 2 a 2 com o Avaí, e agora é o segundo goleador da competição. Com sete gols, está a um do corintiano Bruno César. Isso porque até o fim de semana passado Elias tinha balançado a rede apenas duas vezes, até que desencantou ao fazer três na quinta-feira, no triunfo que azedou o aniversário de 96 anos do Palmeiras.
Mudanças na tabela
Subiram
Times
Posições Times Posições
Santos 4º para 3º Palmeiras 13º para 9º
Internacional 5º para 4º Guarani 14º para 11º
Permanceram na posição
Times // // // // //
Fluminense - líder Cruzeiro - 6º Avaí - 8º São Paulo - 15º Grêmio - 17º Atlético-GO - 19º
Corinthians - vice-líder Ceará - 7º Atlético-PR - 12º Prudente - 16º Atlético-MG - 18º Goiás - 20º
Caíram
Times
Botafogo - 4º para 5º Flamengo - 10º para 13º //
Vasco - 9º para 10º Vitória - 11º para 14º //
SELEÇÃO
Rogério Ceni (São Paulo) - 8,0, Léo Moura (Flamengo) - 7,0, Jean (Flamengo) - 7,0, Aílson (Guarani) - 7,0 e Roberto Carlos (Corinthians) - 7,0; Paulinho (Corinthians) - 7,0, Marcos Assunção (Palmeiras) - 7,0, Elias (Atlético-GO) - 8,5 e D'Alessandro (Internacional) - 7,5; Vandinho (Avaí) - 8,0 e Iarley (Corinthians) - 7,5. Técnico: Celso Roth (Internacional) - 7,0
SELEBABA
Fernando Henrique (Fluminense), Rafael Cruz (Atlético-MG), André Luis (Fluminense), Renato Silva (São Paulo) e Junior César (São Paulo); Fábio Rochemback (Grêmio), Rodrigo Souto (São Paulo), Edison Mendez (Atlético-MG) e Renato (Vitória); Washington (Fluminense) e Otacílio Neto (Goiás). Técnico: Vanderlei Luxemburgo (Atlético-MG)
O MELHOR (E O PIOR) DA RODADA #17
Gol mais perdido da rodada: Val Baiano, do Flamengo, conseguiu algo quase inacreditável. O atacante, que luta contra a falta de gols, teve a grande chance de se redimir com a torcida neste domingo, contra o Guarani, mas chutou a oportunidade, literalmente, para fora. E de canela... O time ainda saiu derrotado no estádio Brinco de Ouro por 2 a 1.
Muralha da rodada: Além de ser responsável pelo começo da reação do São Paulo no jogo contra do Fluminense, marcando o primeiro gol da equipe no Maracanã, o goleiro Rogério Ceni ainda foi capaz de defender um pênalti de Washington e ajudar o Tricolor paulista a sair do Rio de Janeiro com um empate diante do líder do Campeonato Brasileiro.
Golaço da rodada: A vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Goiás, no Pacaembu, começou com um lance espetacular do atacante Zé Eduardo. O jogador aproveitou um cruzamento de Madson na área e pegou de voleio para abrir o placar do jogo. Mesmo com a saída de Robinho e André, o Peixe mostra que tem um substituto que pode manter a média de gols bonitos da equipe.
Mico da rodada: A 17ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2010 ficará marcada para o zagueiro Anderson, do Ceará. O jogador foi responsável por uma falha incrível na partida contra o Grêmio Prudente. Ao tentar cortar uma bola lançada na área, ele se atrapalhou todo e deixou o adversário chegar na frente e finalizar para o gol. O goleiro Diego não pode fazer nada no lance e lamentou.
Sarrafo da rodada: Otacílio Neto, do Goiás, foi responsável por uma cena curiosa no jogo contra o Santos no Pacaembu. O jogador fez uma falta tão dura em Neymar que deixou o atacante do time paulista sem calção em campo.
Drible da rodada: O drible mais bonito da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro aconteceu na partida entre Guarani e Flamengo, no Brinco de Ouro, em Campinas. O rubro-negro Renato Abreu apronctou para cima de Rodrigo Heffner. Além de um balão, o meia ainda deu uma caneta no adversário na mesma jogada.

Diego Souza promete dar a volta por cima: 'Não vai demorar não'

Ailton do Vale - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 20:32

Eleito o craque do Campeonato Brasileiro na temporada passada, Diego Souza chegou ao Atlético carregado pela torcida, que compareceu em peso no aeroporto. Porém, em campo, o jogador ainda não correspondeu. Considerado a principal contratação do Galo para o Brasielirão, o meia já começa a ser questionado por parte da torcida. Ele reconhece a má fase e garante que dará a volta por cima.
"Fico, sem dúvida nenhuma, um pouco chateado pela situação que a gente vem vivendo. Mas eu tenho total confiança no meu trabalho, sei que eu consigo dar essa volta por cima. Não vai demorar não. Vou dar essa volta por cima junto com meus companheiros", afirmou Diego Souza.
Antes de ser transferido ao Atlético, o armador ficou cerca de dois meses longe dos gramados em função de uma saída conturbada do Palmeiras, seu último clube. Mesmo com a perda de ritmo de jogo, Diego acredita que não pode dar desculpas perante essa situação. O atleta está consciente de seu potencial para absorver as criticas que tem sofrido pela torcida.
“Eu cheguei faz pouco tempo de dois meses parado. E isso atrapalha bastante, porque você pega um campeonato que já começou, mas não posso ter desculpas. As criticas vão acontecer e eu estou disposto a absorver tudo. Estou bastante tranqüilo, pois eu sei do meu potencial”.

Depois de Kalil, Luxemburgo também reúne jogadores para cobranças

Ailton do Vale - Portal Uai

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 20:09

Na semana passada, o presidente Alexandre Kalil esteve na Cidade do Galo para cobrar explicações do elenco sobre a decepcionante campanha do time no Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, um dia depois de mais uma derrota, foi a vez de Vanderlei Luxemburgo reunir o elenco. Por cerca de 30 minutos, na academia do CT, o treinador fez duras cobranças.
“Se você fala mais grosso, não quer dizer que você está matando alguém. È mais no quesito emocional”, explicou Luxemburgo o tom da conversa. “Se o jogador não está conseguindo render, é porque tem alguma coisa. E eu não pouparei meus jogadores”, disse.
Responsável pela montagem do elenco, Vanderlei Luxemburgo assumiu a maior parcela de culpa pelo momento ruim do time, mas fez uma ressalva:
“Eu sou o maior responsável, com 70%, mas eu quero que o meu jogador seja cobrado pelo torcedor pela não produtividade, por não conseguimos reagir. Cabe a todos nós assumir essa responsabilidade nesse momento”, disse. “Não quero ver jogador ir para saia de mamãe e se esconder da entrevista. Todos vão ter que vir aqui dar entrevista”.

Prestigiado pela diretoria, Luxemburgo reafirma: 'Não saio do Atlético'

Ailton do Vale - Portal Uai

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 19:41

A convocação de uma entrevista coletiva para esta segunda-feira, a pedido de Vanderlei Luxemburgo, fez torcedores do Atlético especularem sobre o futuro treinador no clube, por causa da pífia campanha do time no Campeonato Brasileiro. Quem pensou em anúncio de demissão, se enganou. Luxemburgo, que tem total apoio do presidente Alexandre Kalil, reafirmou que não vai abandonar seu projeto no Galo.
“Eu só vim confirmar que o meu projeto, apesar de algumas pessoas questionarem, vai continuar. Eu não saio do Atlético, a não ser que o Atlético decida diferente. Meu projeto é que o Galo tenha grandes conquistas. Minha passagem pelo Corinthians teve cinco derrotas seguidas. No Cruzeiro, a Máfia Azul me criticava. No Palmeiras, a Mancha Verde também pedia minha saída. E eu acho que tem que cobrar mesmo. A culpa é minha e dos jogadores”, disse o técnico, que isentou a diretoria.
Contratado no final do ano passado, Vanderlei Luxemburgo chegou ao Atlético com alto índice de aprovação do torcedor. Conquistou o Campeonato Mineiro e iniciou um processo de reformulação do elenco visando o Campeonato Brasileiro. Trouxe reforços como o goleiro Fábio Costa, o zagueiros Réver, os meias Diego Souza e Edison Mendez e o atacante Daniel Carvalho. Passadas 17 rodadas, o Galo está na zona de rebaixamento, com apenas 14 pontos.
“Eu não vou fugir dessa responsabilidade e não vou pedir demissão por causa disso. Eu, como comandante, vou reverter a situação e fazer o Atlético um clube vencedor e de primeira linha para ganhar os campeonatos. O Atlético não vai cair”, assegura Luxemburgo.

Atlético define Arena do Jacaré como sua casa até o final do ano

Ailton do Vale - Portal Uai

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 18:47

Depois de fazer três jogos no Ipatingão, o Atlético definiu a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, como seu estádio para o restante da temporada. Segundo o técnico Vanderlei Luxemburgo, a falta de uma ‘casa’ é um dos fatores que têm prejudicado o time no Campeonato Brasileiro.
“Nós temos que definir uma casa. Você não pode ser cigano e andarilho no futebol. Eu entendo que você tem que ter uma casa para ter respeito. Você na minha casa não entra e pega a cerveja sem minha permissão. E os adversários chegam aqui e fazem o que querem. Eu e Kalil (Alexandre, presidente do clube) tivemos uma reunião e Sete Lagoas vai ser nossa casa até o fim do ano. Nós identificamos isso como um problema e vai ser feito isso”, disse Luxemburgo.
Com o fechamento do Mineirão e do Independência, que estão em obras, os times da capital tiveram de transferir seus jogos para o interior de Minas. Remodelada, a Arena do Jacaré, ainda em obras, foi a primeira opção dos clubes. Depois de fazer três jogos (uma vitória e duas derrotas), o Atlético, alegando preocupação com o gramado, transferiu quatro partidas para o Ipatingão. Já disputou três (duas vitórias e uma derrota). A quarta será neste domingo contra o São Paulo.

Jairo, Leandro e Obina são liberados do departamento médico

Ailton do Vale - Portal Uai

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 17:30

Três jogadores deixaram o departamento médico do Atlético nesta segunda-feira: o zagueiro Jairo Campos, o lateral-esquerdo Leandro e o atacante Obina.
Jairo Campos se recuperou de estiramento grau um na coxa direita. Já Leandro está livre de estiramento grau um na coxa esquerda. Obina ficou fora das duas últimas partidas por causa de uma pancada na canela esquerda.
Seguem no departamento médico o atacante Daniel Carvalho, que sofreu lesão no ligamento do joelho esquerdo, o volante Zé Luís, que foi submetido a cirurgia para correção de um fragmento de cartilagem solto no joelho direito, e o lateral-esquerdo Fernandinho, que sofreu estiramento grau dois na coxa esquerda.

João Pedro assina com o Palermo; Galo recebe 2,45 milhões de euros


Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 16:36

A assessoria de imprensa do meia João Pedro confirmou que o jogador esteve no final de semana na Itália e assinou contrato com o Palermo por cinco temporadas. Ele irá vestir a camisa 7 do clube.
O Atlético vendeu 70% dos direitos econômicos do jogador por 2,45 milhões de euros (R$ 5,46). O time mineiro permanece com 30% dos direitos, sendo que, em uma transação futura, o Galo tem de receber pelo menos 2 milhões de euros. Toda a negociação foi intermediada pela Traffic Talentos e a KGM Sports.
João Pedro, que retorna ao Brasil nesta terça-feira, está ansioso para jogar no futebol europeu:
“Estou muito feliz com o acerto. Todo jogador sonha em jogar na Europa e comigo não é diferente, ainda mais para jogar no futebol italiano, que é um dos melhores do mundo. Minha saída foi até antes do que eu esperava, pois fiquei pouco tempo no profissional do Atlético. Mas no futebol a gente tem que aproveitar as oportunidades. Espero então que eu possa mostrar meu bom futebol no Palermo”, disse o jogador, em nota enviada por sua assessoria de imprensa.
Promovido ao profissional do Atlético este ano, João Pedro, 18 anos, defendeu a camisa alvinegra em apenas 15 partidas.

Diante de resultados negativos, Ricardinho acredita que elenco precisa trabalhar mais


Ricardinho cobra mais trabalho do grupo
Daniela Mineiro - Portal Uai

Publicação:30/08/2010 12:22

Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a 11ª na competição, os jogadores do Atlético reconhecem que a situação está ficando cada vez mais delicada. Já são oito rodadas seguidas na zona de rebaixamento. O meia Ricardinho, um dos mais experientes da equipe, ressaltou que o trabalho que está sendo feito não é o suficiente para resolver o problema do Galo. Ele acredita que o grupo precisa se empenhar mais para tirar o time da zona da degola.
"No futebol, a gente sempre vive uma situação nova. Nunca tinha vivido isso. Serve como experiência para a gente crescer e sair dessa situação. Independentemente de experiência, temos que ter tranquilidade e trabalhar muito, porque o que estamos fazendo, ou fizemos até aqui, não está sendo suficiente. Temos que trabalhar mais para sair dessa situação", disse.
Nesse domingo, o Atlético começou vencendo a partida contra o Palmeiras, mas acabou sofrendo a virada e saiu derrotado por 2 a 1. Questionado sobre a instabilidade da equipe durante o jogo, Ricardinho afirmou que não tem mais como se explicar. A resposta tem que ser dada dentro de campo. "Eu não tenho mais nada para colocar, porque todas as vezes a gente sempre coloca alguma coisa, que estamos evoluindo. E o torcedor vai a campo, nos apoia, acompanha nosso time, é um torcedor participativo. A gente só tem que trabalhar e tirar o Atlético dessa situação. A gente se desculpa com o torcedor, porque o Atlético não merece estar nesse momento".
Além de amargar na 18ª colação, o time tem também a pior defesa do Brasileirão. São 30 gols sofridos em 17 jogos. Para Ricardinho, todo o time é culpado pelo alto número de gols sofridos, não somente a defesa. "Esse momento não é de culpar a defesa, meio-campo, ataque, é um todo. Quando nós ganhamos, fomos campeões, todos saboreamos os momentos de glória. Quando é um momento de dificuldade, temos que procurar crescer, aprender e sair o mais rápido possível".

Frustração a cada rodada

Ludymilla Sá - Estado de Minas

Publicação:30/08/2010 07:00

Ipatinga – O técnico Vanderlei Luxemburgo, que no início do jogo, teve um encontro de cavalheiros com o treinador adversário, Luiz Felipe Scolari, ouviu, no fim, o que não esperava de uma torcida que o recebeu de braços abertos quando em sua chegada ao Galo. Revoltados, muitos torcedores exigiam a sua saída e exibiam cédulas, chamando os jogadores de mercenários. Afinal, a cada rodada do Campeonato Brasileiro fica uma certeza: o Atlético é um time instável. E, desta vez, nem a massa ajudou. Ela até fez a sua parte, comprou todos os ingresso e compareceu em peso ao Ipatingão. Mas outra vez voltou para casa frustrada com mais uma derrota do Galo – a 11ª na competição –, desta vez para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, ontem, no Vale do Aço.
O resultado manteve o Galo na zona de rebaixamento. Se vencesse, deixaria a incômoda posição, beneficiado pelo empate do Prudente com o Ceará (2 a 2), em Fortaleza. Agora, terá de reagir fora de casa, contra o também desesperado Goiás, quarta-feira, no Serra Dourada. O Verdão jogará contra o líder, Fluminense.
“Perdemos para nós mesmos”, admitiu o atacante Diego Tardelli, que não conseguiu jogar o que sabe diante do time paulista, logo após o confronto. De fato. O Galo até tocou com habilidade, explorando as laterais do campo, sobretudo, e levou perigo. Por outro lado, seus erros foram fatais, colocando mais uma vez à prova a sua já tão criticada defesa.
No começo, o alvinegro perdeu uma grande chance de marcar primeiro e, de certa forma, ter mais tranquilidade na partida. Neto Berola arrancou pela direita, driblou Danilo, invadiu a área e soltou uma bomba no travessão. A bola sobrou para Ricardinho, que chutou rasteiro para fora, para desespero dos atleticanos na arquibancada do Ipatingão. Em lance parecido, o mesmo Berola arrancou pela ponta direita, tentou o cruzamento, mas foi desarmado por Pierre. Depois disso, o único lance de perigo foi em chute de longe de Rafael Jataí. Marcos, bem posicionado, desviou a bola para escanteio.
Faltou ao time de Vanderlei Luxemburgo um pouco mais de objetividade e tranquilidade, principalmente no primeiro tempo. O Galo foi até superior e mais agressivo do que a equipe de Luiz Felipe Scolari, mas foi se envolvendo nos próprios erros e o adversário gostou disso. Acreditou que seria possível marcar na puxada dos contra-ataques com Valdívia e Kléber. Além das oportunidades em cobranças de faltas e escanteios.
FALHAS CRUCIAIS O Palmeiras voltou do vestiário com uma proposta de jogo diferente. Marcou individualmente e dificultou as ações atleticanas. Ainda assim, o alvinegro achou o tão esperado gol. Serginho, que entrou no lugar de Méndez, ainda sem ritmo, lançou para Berola em profundidade na ponta direita e o atacante chutou por cobertura na saída de Marcos. Teve outras tantas oportunidades, como uma de Serginho, que entrou livre e não teve competência para concluir. E, para piorar, errou duas vezes e entregou o jogo para o rival.
Na primeira, Réver viu Kléber fazer boa jogada pela ponta esquerda, driblar Rafael Cruz e tocar para Luan chutar forte, rasteiro de fora da área. Fábio Costa, no meio do gol, espalmou para frente e Marcos Assunção aproveitou para empatar. E em mais uma falha individual, desta vez de Rafael Jataí no meio, Kléber, outra vez, iniciou o contra-ataque, recebeu na área e tocou de perna esquerda na saída de Fábio Costa para definir mais um tropeço atleticano e aumentar o sofrimento da massa, que não teve outra opção que não fosse protestar.

Frustração a cada rodada

Ludymilla Sá - Estado de Minas

Publicação:30/08/2010 07:00

Ipatinga – O técnico Vanderlei Luxemburgo, que no início do jogo, teve um encontro de cavalheiros com o treinador adversário, Luiz Felipe Scolari, ouviu, no fim, o que não esperava de uma torcida que o recebeu de braços abertos quando em sua chegada ao Galo. Revoltados, muitos torcedores exigiam a sua saída e exibiam cédulas, chamando os jogadores de mercenários. Afinal, a cada rodada do Campeonato Brasileiro fica uma certeza: o Atlético é um time instável. E, desta vez, nem a massa ajudou. Ela até fez a sua parte, comprou todos os ingresso e compareceu em peso ao Ipatingão. Mas outra vez voltou para casa frustrada com mais uma derrota do Galo – a 11ª na competição –, desta vez para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, ontem, no Vale do Aço.
O resultado manteve o Galo na zona de rebaixamento. Se vencesse, deixaria a incômoda posição, beneficiado pelo empate do Prudente com o Ceará (2 a 2), em Fortaleza. Agora, terá de reagir fora de casa, contra o também desesperado Goiás, quarta-feira, no Serra Dourada. O Verdão jogará contra o líder, Fluminense.
“Perdemos para nós mesmos”, admitiu o atacante Diego Tardelli, que não conseguiu jogar o que sabe diante do time paulista, logo após o confronto. De fato. O Galo até tocou com habilidade, explorando as laterais do campo, sobretudo, e levou perigo. Por outro lado, seus erros foram fatais, colocando mais uma vez à prova a sua já tão criticada defesa.
No começo, o alvinegro perdeu uma grande chance de marcar primeiro e, de certa forma, ter mais tranquilidade na partida. Neto Berola arrancou pela direita, driblou Danilo, invadiu a área e soltou uma bomba no travessão. A bola sobrou para Ricardinho, que chutou rasteiro para fora, para desespero dos atleticanos na arquibancada do Ipatingão. Em lance parecido, o mesmo Berola arrancou pela ponta direita, tentou o cruzamento, mas foi desarmado por Pierre. Depois disso, o único lance de perigo foi em chute de longe de Rafael Jataí. Marcos, bem posicionado, desviou a bola para escanteio.
Faltou ao time de Vanderlei Luxemburgo um pouco mais de objetividade e tranquilidade, principalmente no primeiro tempo. O Galo foi até superior e mais agressivo do que a equipe de Luiz Felipe Scolari, mas foi se envolvendo nos próprios erros e o adversário gostou disso. Acreditou que seria possível marcar na puxada dos contra-ataques com Valdívia e Kléber. Além das oportunidades em cobranças de faltas e escanteios.
FALHAS CRUCIAIS O Palmeiras voltou do vestiário com uma proposta de jogo diferente. Marcou individualmente e dificultou as ações atleticanas. Ainda assim, o alvinegro achou o tão esperado gol. Serginho, que entrou no lugar de Méndez, ainda sem ritmo, lançou para Berola em profundidade na ponta direita e o atacante chutou por cobertura na saída de Marcos. Teve outras tantas oportunidades, como uma de Serginho, que entrou livre e não teve competência para concluir. E, para piorar, errou duas vezes e entregou o jogo para o rival.
Na primeira, Réver viu Kléber fazer boa jogada pela ponta esquerda, driblar Rafael Cruz e tocar para Luan chutar forte, rasteiro de fora da área. Fábio Costa, no meio do gol, espalmou para frente e Marcos Assunção aproveitou para empatar. E em mais uma falha individual, desta vez de Rafael Jataí no meio, Kléber, outra vez, iniciou o contra-ataque, recebeu na área e tocou de perna esquerda na saída de Fábio Costa para definir mais um tropeço atleticano e aumentar o sofrimento da massa, que não teve outra opção que não fosse protestar.

Frustração a cada rodada

Ludymilla Sá - Estado de Minas

Publicação:30/08/2010 07:00

Ipatinga – O técnico Vanderlei Luxemburgo, que no início do jogo, teve um encontro de cavalheiros com o treinador adversário, Luiz Felipe Scolari, ouviu, no fim, o que não esperava de uma torcida que o recebeu de braços abertos quando em sua chegada ao Galo. Revoltados, muitos torcedores exigiam a sua saída e exibiam cédulas, chamando os jogadores de mercenários. Afinal, a cada rodada do Campeonato Brasileiro fica uma certeza: o Atlético é um time instável. E, desta vez, nem a massa ajudou. Ela até fez a sua parte, comprou todos os ingresso e compareceu em peso ao Ipatingão. Mas outra vez voltou para casa frustrada com mais uma derrota do Galo – a 11ª na competição –, desta vez para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, ontem, no Vale do Aço.
O resultado manteve o Galo na zona de rebaixamento. Se vencesse, deixaria a incômoda posição, beneficiado pelo empate do Prudente com o Ceará (2 a 2), em Fortaleza. Agora, terá de reagir fora de casa, contra o também desesperado Goiás, quarta-feira, no Serra Dourada. O Verdão jogará contra o líder, Fluminense.
“Perdemos para nós mesmos”, admitiu o atacante Diego Tardelli, que não conseguiu jogar o que sabe diante do time paulista, logo após o confronto. De fato. O Galo até tocou com habilidade, explorando as laterais do campo, sobretudo, e levou perigo. Por outro lado, seus erros foram fatais, colocando mais uma vez à prova a sua já tão criticada defesa.
No começo, o alvinegro perdeu uma grande chance de marcar primeiro e, de certa forma, ter mais tranquilidade na partida. Neto Berola arrancou pela direita, driblou Danilo, invadiu a área e soltou uma bomba no travessão. A bola sobrou para Ricardinho, que chutou rasteiro para fora, para desespero dos atleticanos na arquibancada do Ipatingão. Em lance parecido, o mesmo Berola arrancou pela ponta direita, tentou o cruzamento, mas foi desarmado por Pierre. Depois disso, o único lance de perigo foi em chute de longe de Rafael Jataí. Marcos, bem posicionado, desviou a bola para escanteio.
Faltou ao time de Vanderlei Luxemburgo um pouco mais de objetividade e tranquilidade, principalmente no primeiro tempo. O Galo foi até superior e mais agressivo do que a equipe de Luiz Felipe Scolari, mas foi se envolvendo nos próprios erros e o adversário gostou disso. Acreditou que seria possível marcar na puxada dos contra-ataques com Valdívia e Kléber. Além das oportunidades em cobranças de faltas e escanteios.
FALHAS CRUCIAIS O Palmeiras voltou do vestiário com uma proposta de jogo diferente. Marcou individualmente e dificultou as ações atleticanas. Ainda assim, o alvinegro achou o tão esperado gol. Serginho, que entrou no lugar de Méndez, ainda sem ritmo, lançou para Berola em profundidade na ponta direita e o atacante chutou por cobertura na saída de Marcos. Teve outras tantas oportunidades, como uma de Serginho, que entrou livre e não teve competência para concluir. E, para piorar, errou duas vezes e entregou o jogo para o rival.
Na primeira, Réver viu Kléber fazer boa jogada pela ponta esquerda, driblar Rafael Cruz e tocar para Luan chutar forte, rasteiro de fora da área. Fábio Costa, no meio do gol, espalmou para frente e Marcos Assunção aproveitou para empatar. E em mais uma falha individual, desta vez de Rafael Jataí no meio, Kléber, outra vez, iniciou o contra-ataque, recebeu na área e tocou de perna esquerda na saída de Fábio Costa para definir mais um tropeço atleticano e aumentar o sofrimento da massa, que não teve outra opção que não fosse protestar.