quinta-feira, 10 de junho de 2010

Luxemburgo denunciado por tentativa de inscrição eleitoral fraudulenta Atualizado em 09/06/2010 17h54

Luxemburgo pode receber até voz de prisão(Foto: Globoesporte.com)
Treinador do Atlético-MG é acusado pelo Ministério Público de tentar – de forma irregular – transferir o domicílio eleitoral para Tocantins


Por Rodrigo Fuscaldi Belo Horizonte


O técnico do Atlético-MG, Vanderlei Luxemburgo, terá que se preocupar com mais um problema, além da péssima colocação do time no Campeonato Brasileiro. O comandante alvinegro terá que responder à denúncia do Ministério Público Eleitoral, que o acusa de tentar se inscrever fraudulentamente como eleitor no Tocantins.
Em 2009, Luxemburgo tentou transferir o domicílio eleitoral para Palmas, capital do Tocantins, mas o pedido foi negado em dezembro pela juíza Silvana Perfieniuk, que era titular da 29ª zona eleitoral da cidade. O treinador recorreu dessa decisão no Tribunal Regional Eleitoral, mas, em março, a decisão foi confirmada. Os magistrados entenderam que o treinador não conseguiu provar domicílio na cidade pelo período de três meses.
A partir disso, o Ministério Público denunciou o treinador no artigo 289 do Código Eleitoral. Os procuradores entenderam que o contrato de aluguel de imóvel apresentado por Luxemburgo para comprovar o domicílio em Palmas não era válido, já que não continha data nem assinatura.
O treinador do Atlético-MG responderá, portanto, por crime eleitoral. Porém, se Luxemburgo comparecer todo mês à Justiça Eleitoral de Tocantins, o processo deverá ser arquivado. Caso contrário, ele poderá até receber ordem de prisão. A decisão foi publicada nesta sexta-feira, no Diário Oficial da Justiça Eleitoral do Tocantins. Vanderlei Luxemburgo será citado por carta precatória e intimado a apresentar sua defesa em Belo Horizonte.
Luís Lombardi, assessor de imprensa do treinador, disse que Luxemburgo está no Pantanal, em viagem de férias. O assessor afirmou que não houve má fé no pedido de transferência de domicílio do comandante alvinegro. Segundo Lombardi, Luxemburgo possui imóveis e propriedades em Tocantins e acreditou que seriam suficientes perante a Justiça Eleitoral.

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