Dadá e Djalma Santos durante a homenagem no estádio do MaracanãRodrigo Fonseca - Portal Uai
Ídolo da torcida do Galo, o ex-atacante Dadá Maravilha, 64 anos, agora está imortalizado na Calçada da Fama do Maracanã. Nesta terça-feira, ele colocou os pés no nobre local destinado aos grandes nomes do futebol. “Fiz quase 500 gols de cabeça. Não deveria colocar meus pés, mas a minha cabeça, ou a testa na Calçada da Fama”, brincou Dario. Outro que também deixou sua marca nesta terça foi o ex-lateral-direito Djalma Santos, 81 anos, bicampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1958 e 1962.
Mais sobre Dadá Maravilha
Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha, está marcado na memória do torcedor do Atlético. Difícil para um atleticano esquecer a jogada de Humberto Ramos pela esquerda e a cabeada certeira de Dario para as redes do Botafogo, gol que valeu ao Galo o título de campeão brasileiro em 1971 em pleno Maracanã. O Peito de Aço, um dos seus vários apelidos, chegou ao Atlético em 1968, comprado por 100 mil cruzeiros junto ao Campo Grande, do Rio de Janeiro. O começo não foi fácil. A falta de habilidade foi cobrada pela torcida. A volta por cima começou com a chegada do técnico Yustrich. A partir daí, Dario virou sinônimo de gols, e de irreverência com suas frases: “Só três coisas param no ar: o helicóptero, o beija-flor e Dadá” ou “Não me venham com a problemática que eu tenho a solucionática” ou “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”, disse o ex-atacante do Galo, segundo maior artilheiro da história do clube, com 211 gols em 290 jogos. Dadá Maravilha defendeu outros clubes como Flamengo, Sport, Internacional e Bahia. Pela Seleção Brasileira foi campeão da Copa de 1970. Atualmente é comentarista da TV Alterosa de Belo Horizonte.
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