| Estado de Minas |
A chance era de chegar à vice-liderança do Campeonato Brasileiro, a apenas quatro pontos do Palmeiras. Mas o Atlético a desperdiçou ao ser atropelado por 3 a 1 pelo Botafogo, ontem à noite, no Engenhão, no Rio, em uma atuação abaixo da crítica, principalmente no primeiro tempo. Ao menos o Galo continuou entre os que se classificam à Copa Libertadores do ano que vem, agora em quarto lugar, com os mesmos 47 pontos do Internacional, o terceiro, que tem uma vitória a mais, ajudado pelo triunfo do rival Cruzeiro sobre o quinto colocado Goiás. Os cariocas, por sua vez, venceram a segunda seguida pela primeira vez no Nacional e deixaram a zona de rebaixamento depois de oito rodadas. Agora, o time comandado por Celso Roth tentará a reabilitação no clássico contra a Raposa, segunda-feira, no Mineirão. Para esta partida, o treinador não poderá contar com o zagueiro Jorge Luiz, expulso ontem. Ele se juntará ao artilheiro Diego Tardelli, que continuará a serviço da Seleção Brasileira até o meio da semana que vem. A esperança é pelas recuperações do também atacante Éder Luís e do volante Carlos Alberto, titular da lateral direita. Como Tardelli, eles fizeram muita falta no Engenhão, principalmente os homens de frente, pois o ataque se mostrou completamente inoperante. Sem sua dupla de goleadores, Celso Roth optou por escalar apenas um atacante, Rentería, que deveria ser auxiliado pelo jovem armador Renan Oliveira. Porém, os dois não se entenderam em nenhum momento, bem como os outros setores da equipe. Massacre Assim, os donos da casa massacraram no primeiro tempo e não tiveram dificuldades para logo abrir 2 a 0. Aos 8min, Lúcio Flávio cruzou da direita, a zaga parou esperando impedimento de Jobson e Reinaldo, e André Lima, vindo de trás, dominou livre na área e, mesmo desequilibrado, tocou na saída de Carini. Quatro minutos mais tarde, Lúcio Flávio entrou driblando pelo meio da zaga, passou por Coelho, invadiu a área e, na frente de Jorge Luiz, bateu com categoria. Os botafoguenses continuaram se aproveitando da total desarticulação dos atleticanos para criar lances. E, quando o adversário conseguiu alguma coisa, eles armaram um contra-ataque, aos 32min, e fizeram o terceiro em outro chute colocado da entrada da área, desta vez de Reinaldo, que também entrou no ângulo superior esquerdo. Ainda no primeiro tempo, Celso Roth tentou dar novo ânimo ao Galo colocando o volante Renan e o armador Ricardinho nos lugares do lateral-direito Coelho e de Renan Oliveira. O principal problema do time, o ataque, porém, não foi solucionado. Se Rentería estava sozinho, seu substituto, Alessandro, continuou na mesma. O Galo até diminuiu depois que Correa converteu pênalti cometido por Léo Silva em Thiago Feltri. Mas a reação atleticana não ocorreu. Até porque Jorge Luiz recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso ao cometer falta em Jobson, no meio-campo. ARBITRAGEM DO CLÁSSICO A CBF divulgou ontem que Sálvio Spinola Fagundes Filho, da Federação Paulista de Futebol, será o árbitro no clássico entre Atlético e Cruzeiro, segunda-feira, às 16h, no Mineirão, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será a segunda vez que ele apitará o maior jogo de Minas – em 13 de julho do ano passado, ele atuou na vitória do time celeste por 2 a 1, também pelo Nacional. Roberto Braatz (PR) e Vicente Romano Neto (SP) serão os assistentes. Caberá ao representante do Paraná atuar em frente ao banco de reservas à direita das cabines de rádio e TV, que pela primeira vez em um clássico será usado pelo Galo – desde a inauguração do estádio da Pampulha o local foi reservado à Raposa. A mudança atende o regulamento geral das competições da CBF, que estabelece que o mandante tem o direito de escolher vestiário e banco que deseja ocupar. |
sábado, 10 de outubro de 2009
São três pra lá... (09/10)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário