segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tarde de estreia feliz (14/09)

Ivan Drummond - Estado de Minas

Um dos mais festejados jogadores do Atlético depois da vitória por 2 a 1 sobre o xará paranaense, o volante Correa se confessava feliz pela atuação inicial diante da torcida. “Foi a primeira vez efetivamente. É meu jogo de estreia, pois tinha de estar junto da torcida, para sentir tudo o que dizem que ela é”. Ele exaltou a personalidade alvinegra para sair de placar adverso. “Esse era um jogo de afirmação para o nosso time, pelo momento do campeonato. Saímos atrás e soubemos buscar o resultado. Mas é uma situação que incomoda, pois ocorreu pela segunda vez seguida. Não é bom que isso se torne rotina, pois, em algum momento poderemos não conseguir a virada. Temos de estar atentos a isso.” Foi também a reestreia do lateral-direito Coelho, que entrou no segundo tempo, discutiu, levou cartão amarelo e recuperou a bola que originou o gol da vitória. “Foi como sempre para o Atlético: na raça. Fico feliz, porque isso também ocorreu junto da torcida, como ela gosta. Ainda tenho de melhorar meu condicionamento, mas acredito que em breve já poderei começar jogando.” Os dois foram exemplos de superação citados pelo técnico Celso Roth. “Correa é versátil, nos deu algo mais no meio-campo. Defende, fecha bem o meio, mas também arma. Era a isso que me referia há algum tempo, quando disse que, para mudar nossa maneira de jogar, precisaríamos de algumas peças. Ele é uma delas.” Elogios também ao lateral. “A gente estava perdendo o meio-campo e precisava reparar isso. Coelho me deu a opção de ter um lateral especialista, que manteria nosso lado direito forte e permitiria deslocar Carlos Alberto para voltar a controlar o meio. Deu certo.” Depois de seu gol, Rentería correu para abraçar Roth, que justificou: “Ele foi obrigado a me abraçar. Na preleção, fiz questão de cobrar dele, na frente dos demais, pois vinha cumprindo tudo à risca, mas faltava o mais importante, o gol. Mas é um jogador que se integra rápido. Parece brasileiro”. PEDIDO Roth fez um apelo à torcida sobre as vaias a Bruno. “O torcedor não tem noção do que é estar apreensivo, o que é estar no gol do Atlético. Ele fez uma partida tecnicamente perfeita. Falhou em bolas que não resultaram em gols. E fez defesas magníficas, importantes. Gostaria de pedir paciência. É uma posição de precisão e o torcedor fica desconfiado, mas ele tem grande potencial e muito a crescer. Foi muito bem em Santo André. Só que o passado é rapidamente esquecido.”

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