quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Assédio do Galo infla pedida de Celso Roth Publicada em 10/12/2008 às 15:05

Se não baixar a pedida, Roth não ficará no Grêmio em 2009 (Crédito: Ricardo Rimoli)
Técnico teria pedido quase o dobro do que o Grêmio ofereceu


LANCEPRESS!
O assédio do Atlético-MG inchou o poder de barganha de Celso Roth em sua negociação para renovar contrato com o Grêmio. Ele orientou seu agente, Jorge Machado, a fincar pé num salário “de técnico de ponta”, segundo a definição do próprio Machado. E sua pretensão está emperrando as conversas, iniciadas oficialmente segunda-feira.
- Se eles tivessem concordado com nossa proposta, acho que já teriam respondido – disse nesta quarta-feira o vice-presidente de futebol do Grêmio, André Krieger, com uma ponta de pessimismo.
Na terça-feira, em entrevista para a Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, confirmou o interesse em Roth, com quem já trabalhou, e garantiu que seu clube tem condições de bancar a pedida do técnico.
Em conversas de bastidores no Olímpico, pessoas com acesso à negociação comentam que a diferença entre a oferta do Grêmio e a de Roth é de mais de R$ 100 mil. O clube teria oferecido R$ 120 mil e o técnico pedido R$ 230 mil.
Krieger, é claro, não revela os valores das propostas, mas afirma que o clube não subirá a sua.
- Nós e o Celso usamos de transparência. Disse a ele que não somos de oferecer lá embaixo e ir subindo. A nossa proposta foi definitiva – afirmou.
O dirigente admitiu que já existe plano B:
- Estamos trabalhando nomes alternativos. Um clube como o Grêmio não pode ser pego de surpresa numa situação dessas.

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